Os filmes de heróis são assunto de muita polêmica, isso porque há muita divergência entre o que as pessoas acompanham nos quadrinhos e o que é mostrado na telona. A verdade é que são mídias muito distintas e os responsáveis pelas adaptações podem pisar muito na bola na hora de tomar algumas decisões.

Isso já aconteceu tanto com filmes da DC quanto da Marvel, mas quem é fã do gênero sabe bem que a turma por trás dos filmes do Batman e companhia tem dado uns tropeços constantes nos últimos anos. Depois dos longas do Lanterna Verde, Batman vs Superman e Esquadrão Suicida, a Warner parece ter acertado em suas mais recentes obras: Mulher Maravilha e Liga da Justiça.

Só que nem tudo é preto no branco e há muitas mancadas ainda que mostram que a DC pode estar seguindo um caminho errado ao tentar seguir um caminho muito similar ao da Marvel. Sim, os fãs têm parte de culpa, já que muita gente vem atormentado na interwebs para ver mais piadas e colorido nos filmes. O resultado é o que vemos no filme do time de heróis, que acaba errando em outras partes e exagerando em alguns casos.

Enfim, para comentar um pouco de toda a bagunça do universo DC nos cinemas e dar detalhes sobre o filme da Liga, a equipe do Café com Filme se reuniu na sala dos super amigos para falar umas boas verdades. Você que já viu o filme não pode perder este episódio que tá cheio de comentários ácidos e piadas boas. Então, dá o play!

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Ivan, 30, acaba de sair da cadeia depois de oito anos preso. Ele agora está de volta à sua casa, de volta ao convívio de sua esposa e de sua filha de seis anos, que ele mal conhece. É uma chance de retomar a vida. No entanto, Ivan está no regime semiaberto.

Uma tornozeleira eletrônica o proíbe de fazer qualquer trajeto que não seja de casa para o trabalho, do trabalho para casa. À noite, ele não pode sair. O tédio se desfaz apenas na presença de Neto. Ivan se reconhece no amigo mais novo. Ele ainda é atraído pelas festas e pelas aventuras da cidade, mas agora ele é vigiado dia e noite pelo GPS da polícia.

Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), agora responsável por uma escola particular ao norte da Califórnia e com um novo nome, deve enfrentar seu passado quando o serial killer impiedoso conhecido como Michael Myers, que a perseguiu em outros tempos, retorna depois de 20 anos para acertar as contas. Todavia, ela também deve tomar muito cuidado para que o assassino não coloque as mãos em seu filho.

O filme conta a história de Kaihoro, uma cidade pacata, que de uma hora para outra teve toda a sua população misteriosamente desaparecida. A explicação para o fenômeno não demora a surgir: houve uma invasão alienígenas, que após tomarem a forma humana, saem à caçada da carne de suas vítimas para abastecer uma rede intergaláctica de fast-food. Entre sustos, sangue, decapitações e muito canibalismo, prepare os seus olhos e o seu estômago para uma aventura rumo à escatologia total.

Ely tem 17 anos, está no ensino médio e trabalha num pet shop no bairro da Boca em Buenos Aires. Ao descobrir que está grávida, seu mundo interno colapsa. Ela tem que tomar uma decisão que mudará sua vida para sempre.

Todo dia é a mesma coisa. Tree acorda, ouve musiquinha de aniversário, sai correndo para a aula, cruza com o professor safado, encontra as amigas fúteis, se sente igual um lixo, vai para a festinha, é perseguida por um assassino com uma máscara ridícula, morre.

Este é basicamente o resumo dos noventa e poucos minutos de “A Morte Te Dá Parabéns”, um filme que você talvez já tenha visto nos cinemas neste ano com o nome de “Antes Que Eu Vá” e que talvez lembre bastante a ideia de “Feitiço do Tempo”.

A premissa é mesma: um dia repetitivo com novas chances para tomar as decisões corretas. Todavia, diferente desses filmes citados, neste terror adolescente — estrelado pela não-tão-conhecida Jessica Rothe — temos uma situação mais bizarra: a morte no dia do aniversário.

Fora isso, a gente tem a adição de um elemento surpresa: um assassino — tão desengonçado quanto o Ghost Face, de “Pânico” — com algum motivo para matar a protagonista. Assim, este filme dirigido por Christopher Landon (que você já conhece de “Como Sobreviver a Um Ataque Zumbi”) mistura um pouco de cada coisa pra dar uns sustos. Se vale a pena? Mais ou menos.

Sério, agora já deu de palhaçada, né?

Bom, se você viu o trailer de “A Morte Te Dá Parabéns”, você já pode dizer que viu quase metade do filme, já que boa parte da trama é reciclagem de um mesmo trecho. Conforme eu comentei no começo do texto, a história se apoia sobre os mesmos fatos e finaliza o ciclo com uma morte.

Sim, este é o principal argumento do filme, então é óbvio que ele vai se repetir várias vezes. Todavia, o problema é a forma como se dá a construção dos fatos. Devido ao conceito mais teen da história, as situações apresentadas são bem cansativas. Assim, com uma montagem preguiçosa e uma trilha sonora irritante, o filme estressa a plateia após três ou quatro mortes.

Então, com alguns minutos de filmes, já fica bem claro que “A Morte Te Dá Parabéns” parece um “Facada” genérico e cheio de clichês. Tudo bem, ele não promete ser nada muito diferente disso, mas a falta de atenção aos detalhes acaba sendo fatal no desenvolvimento do script. No todo, o roteiro de Scott Lobdell se mostra cheio de furos e pouco criativo.

É claro que para entrar na pira de “faça a coisa certa e arrume seu dia”, o filme conta com uma protagonista bem xarope. Ela faz parte dessa receita teen e infelizmente é necessária para amarrar as pontas bem incoerentes da história, só que ainda é difícil aturar a mocinha com suas excentricidades. Na soma, todo esse pacote é bem desgastante para o público.

Toma facada no bucho!

Apesar de tantas mancadas, o filme eventualmente entrega algumas surpresas, principalmente no que diz respeito à identidade do assassino — que é algo que a gente fica matutando desde o primeiro óbito. Uma pena que isso acaba acontecendo muito tarde, quando o espectador já está mais cansado do que a protagonista de tanto repeteco.

É bom ver que o assassino é bem motivado e, mesmo levando uns tombos, se empenha para matar a protagonista várias vezes e de todas as formas. É legal que muitas dessas cenas são angustiantes, ainda mais quando a pobre coitada da Tree fica encurralada e só aguarda a terrível e fatídica morte do dia.

Para tantos acidentes, facadas e desventuras, o filme se apoia muito sobre os efeitos especiais, que até são bem convincentes. O principal segredo está sempre no fim do dia, quando a morte vem e apresenta alguma cena nova. É nessa hora que o filme deixa de ser um mero título de terror e tenta mostrar alguns truques novos. Até que dá certo em determinadas partes.

Então, se a tua pira é um terror com um assassino cheio de vontade para fazer maldade e com mortes surpreendentes, pode ser que “A Morte Te Dá Parabéns” seja o pedaço de bolo ideal. Agora, se você quer uma parada mais ousada e menos teen, aí pode pular esse lançamento, pois ele é bem repetitivo.