Idris Elba - Café com Filme

Os Perdedores | Trailer legendado e sinopse

Um explosivo conto de vingança, Os Perdedores apresenta os membros de um grupo das Forças Especiais americanas enviado para a floresta boliviana em uma missão de busca e eliminação. O time Clay, Jensen, Roque, Pooch e Cougar torna-se alvo de um poderoso inimigo conhecido apenas como Max.

Considerado morto, o grupo planeja vingar-se quando se une à misteriosa Aisha, uma bela agente com seus próprios planos. Trabalhando juntos, eles devem manter-se disfarçados enquanto vão ao encalço do fortemente protegido Max, um impiedoso homem que pretende começar uma guerra tecnológica em todo mundo.

O elenco de Os Perdedores inclui Jeffrey Dean Morgan (Watchmen) no papel de Clay, Zoë Saldana (Avatar, Star Trek) como Aisha, Chris Evans (O Quarteto Fantástico) como Jensen, Idris Elba (Obsessiva, RocknRolla A Grande Roubada) como Roque, Columbus Short (Poder do Ritmo e Terror na Antártida) como Pooch, Oscar Jaenada (Che A Guerrilha) como Cougar e Jason Patric (No Vale das Sombras) como Max

Depois Daquela Montanha | Trailer legendado e sinopse

Perdidos após um trágico acidente de avião, dois estranhos precisam forjar uma conexão para sobreviver aos elementos extremos de uma remota montanha coberta de neve. Quando percebem que a ajuda não está vindo, eles embarcam em uma terrível viagem através de centenas de quilômetros de deserto, empurrando um ao outro para suportar essas condições, e uma atração inesperada surge entre eles. O filme é dirigido pelo indicado ao Oscar Hany Abu-Asad e estrelado por Kate Winslet (vencedora do Oscar) e Idris Elba.

A Torre Negra | Novo trailer legendado, trailer dublado e sinopse

O grande conto do mestre Stephen King finalmente ganha vida nos cinemas. O Último Pistoleiro, Roland Deschain (Idris Elba), tem travado uma batalha sem fim com Walter O'Dim, também conhecido como o Homem de Preto (Matthew McConaughey), determinado a impedir que ele chegue até A Torre Negra. Com o destino dos mundos em jogo, o mal e o bem vão colidir em uma batalha, na qual somente Roland pode defender a Torre do Homem de Preto.

Thor: Ragnarok | Novo Trailer legendado e sinopse

E se houvessem forças desconhecidas capazes de abalar o poder dos asgardianos? Thor vive seu pior pesadelo após conhecer Hela (Cate Blanchett), que ameaça a sobrevivência de seu povo. Agora, por mais bizarro que isso pareça, o poderoso herói de longas madeixas terá de enfrentar um amigo: o poderoso Hulk.

Crítica Star Trek: Sem Fronteiras | A Jornada nas Estrelas que os fãs merecem!

O reboot de Star Trek - lá em 2009 - para os cinemas foi uma sacada genial da Paramount Pictures. A produtora acertou em cheio com a pegada mais jovial, cômica e repleta de ação, introduzindo os personagens da série clássica para uma nova geração de fãs.

A nova Jornada nas Estrelas teve ótima recepção e não por acaso a retomada da história de Khan, em "Além da Escuridão", acabou ajudando a popularizar ainda mais a saga. Com uma ótima introdução e uma equipe que se mostrou muito simpática, a nova equipe da USS Enterprise se mostrou pronta para desbravar o universo.

A divulgação de "Star Trek: Sem Fronteiras" começou há bastante tempo, mas alguns tropeços acabaram deixando os fãs bastante preocupados. Com Justin Lin no comando do terceiro filme, os fãs acreditaram que o filme seria um "Velozes e Furiosos nas Estrelas". O primeiro trailer também não ajudou com um ritmo acelerado e até destoante da proposta do título.

Felizmente, o resultado foi surpreendentemente positivo. A construção de "Star Trek - Sem Fronteiras" aproveita muito daquilo que os fãs adoravam nos episódios antigos e dá continuidade aos primeiros filmes, com ação desenfreada, novas tecnologias, efeitos visuais de outra galáxia e uma estética muito bonita.

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Na história, Kirk (Chris Pine), Spock (Zachary Quinto), Uhura (Zoe Saldana), McCoy (Karl Urban), Sulu (John Cho), Chekov (Anton Yelchin) e Scotty (Simon Pegg) retornam à Enterprise para uma difícil aventura intergaláctica. Eles são levados a locais não explorados, onde encontram um inimigo que vai colocar tudo que eles acreditam em cheque. Dê um passo adiante para entrar na Enterprise e conhecer mais desta nova jornada.

Vida longa e próspera à Jornada nas Estrelas

Com os dois filmes anteriores servindo de plano de fundo, a equipe de produção desta nova aventura teve liberdade para desenvolver melhor o universo de Star Trek, uma vez que não é mais necessário gastar muito tempo com introdução de personagens ou apresentação da missão.

Desde o começo do filme, somos levados a acompanhar todas as cenas com um nível de detalhes fantástico, algo também possível graças ao roteiro que vai direto ao ponto, focando sempre em novidades. O diretor Justin Lin trabalhou lado a lado com cada especialista para entregar um filme perfeito em todos os quesitos.

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"Sem Fronteiras" entrega tudo que queremos: várias cenas clássicas dentro da nave, muitos perigos nas missões, planetas para descobrir, novas raças para interagir, táticas especiais para resolver os problemas e, claro, tripulantes muito participativos. Cada personagem desenvolve papel fundamental para a resolução da trama.

Os atores principais estão em suas melhores performances, conseguindo pegar as principais característica dos antigos protagonistas e entregando muitas novidades para levar os fãs a apostarem suas fichas nesta nova equipe.

Algo que deixa o filme muito equilibrado também é o tom de humor, com destaque para Spock que, mesmo com sua seriedade, consegue arrancar gargalhadas com piadas bem inteligentes. As cenas com Anton Yelchin nos deixam um tanto tristes, pois o ator havia conquistado um espaço na tripulação e agora dá adeus à série. A história também consegue prestar uma bonita homenagem à Leonard Nimoy. Só acertos!

Audaciosamente indo rumo ao desconhecido

Os roteiristas e produtores de "Sem Fronteiras" tinham um grande desafio em mãos: introduzir ineditismo, uma vez que os fãs já tiveram sua dose de nostalgia nos primeiros filmes. A missão era dificultosa, pois qualquer adição à série deveria se encaixar no universo de Gene Rodenberry, sem atropelar fatos apresentados anteriormente.

Ainda que não entregue genialidade em todos os momentos, o roteiro elaborado por Doug Jung e Simon Pegg surpreende até mesmo os fãs mais aficionados, sem deixar a coerência de lado e aproveitando várias referências para levar uma história muito empolgante para a telona. As cenas espaciais dão vez para uma trama mais pé no chão, que acaba agregando bastante ao entrelaçar as várias habilidades dos persoangens.

"Sem Fronteiras" mostra que a saga não tem mais limites e o desconhecido só é algo que ainda não foi explorado

O cenário principal do novo filme também não havia sido explorado na série, o que nos leva a conhecer um lugar inusitado. A riqueza de detalhes e as explicações apresentadas convencem bastante, de modo que dão embasamento para desenvolver toda a trama do novo vilão. Neste ambiente hostil, os espectadores também são apresentados a uma nova personagem que integra a equipe com perfeição: Jaylah (Sofia Boutella).

A fotografia do filme, aliás, é um dos pontos de destaque. A escolha de um ambiente rico em detalhes para exploração e destruição ajudou muito no desenvolvimento da trama. As perseguições em terra são tão empolgantes como em grandes títulos da ação, algo que se deve também aos personagens atualizados - principalmente esse Kirk mais heróico.

As tecnologias diferenciadas dos confins do universo garantem uma infinidade de possibilidades, as quais são bem desenvolvidas para dar mais emoção à trama. Os efeitos especiais também colaboram nesse sentido, com sequências de tiroteio espacial que colocam os fãs numa guerra nunca antes vista nos episódios ou nos filmes. Tudo isso, é claro, com a ótima percepção de dentro e fora da nave, com a equipe muito sincronizada.

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Importante notar ainda que o desenrolar da história não seria o mesmo sem o capricho na trilha sonora. O responsável aqui é Michael Giacchino (que já trabalha com J.J. Abrams faz um bom tempo). O cara conseguiu pegar as músicas clássicas da série e dar uma repaginada que se encaixa adequadamente ao mistério da nova trama, sem deixar de apresentar novidades na sonoridade que casam perfeitamente com as cenas de ação.

Basicamente, o título "Sem Fronteiras" mostra que a saga não tem mais limites e o desconhecido só é algo que ainda não foi explorado. Filme mais do que recomendado para os fãs de Jornada nas Estrelas e para todo o público que adora uma boa ficção espacial.

Crítica Mogli – O Menino Lobo | Aquela história que todos amamos versão HD Remix

♫ Eu uso o necessário, somente o necessário, o extraordinário é demais ♫ 

Se tem algo mais certo do que 10+10=20 é a habilidade dos estúdios Walt Disney de adaptar contos e histórias fantásticas para dentro das telonas. Não que todas as suas obras sejam perfeitas, mas é inegável a paixão e cuidados que a casa tem quando trabalha com os grandes clássicos da literatura, ainda mais quando resolve fazer um remake de uma animação tão consagrada no coração das pessoas.

Estamos falando aqui de Mogli – O Menino Lobo, que ganhou nesse ano uma versão live-action, simultaneamente baseada na obra homônima do autor inglês Rudyard Kipling, de 1894, e inspirada na animação musical da própria Disney, de 1968. Ou seja, o dobro de responsabilidade para entregar um filme que esteja à altura tanto do livro, quanto do famigerado desenho em longa-metragem. Será que a firma do Mickey consegue o resultado esperado?

 

 

A resposta é: sim. O novo Mogli consegue captar a essência da história do menino lobo e transportá-la para um filme esbanjado de efeitos especiais, sem se perder na artificialidade dos recursos visuais. Isso cabe muito bem à direção do longa, a qual não mediu esforços (e tempo de renderização) para criar um mundo totalmente digital e hiper-realista. O processo de CGI fotorrealista, que utiliza as expressões dos atores para compor a criação das faces dos animais é extremante meticulosa, mostrando níveis avançados de produção e pós-produção. Se você gostou dos efeitos n’As Aventuras de Pi, espera só para ver o que os caras fizeram nesse aqui. É uma soma de personagens, vegetação, paisagens e luz, que beira a naturalidade. 

Muitas confusões na floresta com essa turminha do barulho 

O Livro da Selva é a história de Mogli, um garoto indiano criado por lobos. À medida que vai crescendo, o menino precisa aprender e encontrar seu lugar no mundo, interagindo e aprendendo com os diversos animais antropomórficos que vivem na floresta. Repleto de analogias e metáforas, a obra traduz diversos ensinamentos para a vida, como fraternidade, lealdade, respeito e disciplina. Não é à toa que ela foi adotada como um guia dos “Lobinhos”, estágio inicial dos Escoteiros.

Nesse filme essas lições também estão presentes, porém são contadas com a fórmula Disney de fazer blockbusters de bilheteria, explorando o emocional ideal para crianças e adultos. O roteiro novamente se distancia do teor mais sério e adulto da obra de origem (muitas vezes o livro é violento e sombrio), para focar no pipocão.   

O único ator real presente é justamente Mogli, interpretado pelo ótimo ator mirim Neel Sethi, que rodou todas as cenas dentro de estúdios, com chroma key por todos os lados. E convenhamos, não é fácil, ainda mais para um jovem de 12 anos, fazer um papel desses, em que você deve imaginar tudo que está acontecendo na cena olhando apenas para uma parede de tela azul.

 

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Todos os animais presentes são criados no computador, porém dublados só por “feras”. Idris Elba faz o vilão, o tigre Shere Khan, Scarlett Johansson dubla a cobra Kaa, Ben Kinglsey fica na voz da pantera Bagheera, Lupita Nyong’o é a loba Rakcha, Giancarlo Esposito o lobo Akela, Christopher Walken o rei dos macacos Louie, e para fechar a conta, ninguém menos que Bill Murray na voz do urso Baloo.

Ambos Elba e Murray são imponentes em seus animais, dando medo e arrancando boas risadas da audiência, respectivamente. Walken é outro destaque da dublagem. A sequência do templo dos macacos, na qual Mogli é sequestrado pelos símios, é uma das melhores, senão a melhor, passagem do filme, explorando toda a qualidade e personalidade da voz dos bichos, junto com altas confusões, fugas e bananas.

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...o extraordinário é demais ♫ 

Mesmo não seguindo afinco o roteiro de seu antecessor, O Mogli de 2016 é cheio de referências e homenagens a obra original. Planos, sequências, fotografia, piadas, e diversos outros elementos são mantidos, só que em escalas muito maiores.

Um prato cheio para todos, assim como eu, que cresceram lendo a história ou assistindo o desenho. O ápice da nostalgia se dá música mais famosa, “Somente o necessário ♫”, publicada no original inglês como “The Bare Necessities”. A única dúvida que existe para assisti-lo é se você vai querer ver legendado, escutando a voz de toda essa "alcateia" de grandes atores, ou se vai preferia a versão dublada e curtir e cantar “Somente o necessário” em português. Na dúvida, veja os dois ;)

Mogli – O Menino Lobo (2016) é um sururu na selva ao melhor estilo Disney de contar histórias. O estúdio consegue sobrepor história e emoção – seja pela qualidade do filme em si ou por meio da nostalgia dos fãs – ao uso dos efeitos digitais de todos os animais ou cenários, e dar ao espectador o que ele veio assistir no cinema: um misto de aventura e diversão, com uma história simples e bem executada dentro da sua proposta. É um entretenimento honesto para toda a família.