Kylie Rogers - Café com Filme

Beau tem Medo | Trailer legendado e sinopse

Com o falecimento inesperado de sua mãe, Beau (Joaquin Phoenix), um homem bondoso, mas também um bocado ansioso, confronta seus medos mais sombrios ao embarcar em uma jornada de volta para casa, onde poderá rever sua mãe, que outrora foi unma pessoa controladora. Está na hora de Beau visitar seu passado.

A Boneca do Mal (2014) | Trailer legendado e sinopse

Quando Allyson Simon se separa de seu marido, Jonathan, e se muda com Claire, sua filha de nove anos, para uma velha mansão no interior, descobre que seu corretor de imóveis não lhe contou sobre o assassinato brutal de uma família que aconteceu na casa há cinco anos. Quando Allyson e, depois, Jonathan descobrem horrorizados que uma boneca perversa feita na América do Sul foi deixada para trás (a mesma boneca da criança de dez anos que matou a própria família) e que essa boneca acaba possuindo Claire e a transformando em uma entidade assassina, nem Allyson nem Jonathan conseguem mais reconhecer a garotinha de outrora.

Skin - À Flor da Pele | Trailer oficial e sinopse

Bryon Widner (Jamie Bell) é um jovem homem que foi criado por skinheads notórios na comunidade de supremacia branca. Decidido em mudar sua vida, ele vira as costas para todo o ódio e a violência que foi ensinado, com a ajuda de um ativista de direitos negros.

Entre no clima da Páscoa | Filmes que respiram espiritualidade e religião

Em 2016, o longa-metragem brasileiro “Os Dez Mandamentos - O Filme” conquistou o posto de maior bilheteria da história do cinema nacional, com mais de 11 milhões de ingressos vendidos. Em 2015, o filme “Quarto de Guerra”, dirigido pelo pastor Alex Kendrick, foi um estouro, faturando mais de nove milhões de dólares e liderando as bilheterias norte-americanas.

Estes são apenas dois exemplos de um nicho do cinema que nunca decepciona no quesito faturamento – o dos filmes que se situam entre o religioso e o espiritual, especialmente focados em públicos cristãos.

O mercado dos filmes gospel ou com pegada religiosa se tornou tão lucrativo que até o Nicholas Cage quis tirar uma casquinha com a participação no longa “O Apocalipse”.

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A mais nova promessa nesse sentido é o longa-metragem “A Cabana", que acaba de entrar em cartaz e já vem lotando salas. Se você ainda não teve a oportunidade de conferir este título, que acaba de ser lançado, aproveite o clima de reflexão dessa Páscoa para curtir outros filmes do gênero gospel – ou similares – que já estão disponíveis já tem um tempo e que a gente listou aqui. Ah, e não deixe de conferir também a crítica do filme “A Cabana”, aqui no Café com Filme!

A Virada

Por Carlos Augusto Ferraro

"A Virada" é o primeiro filme da Sherwood Pictures, a produtora de filmes do ministério da Igreja Batista de Sherwood, e ajudou a estabelecer o tom e qualidade das películas sucessoras do estúdio.

A empresa utiliza, em sua maioria, voluntários em suas produções e no filme "A Virada" (Flywheel) não é diferente, sendo que o carismático Alex Kendrick - o pastor associado de mídia da igreja - age à frente e atrás das câmeras, assumindo o papel principal do filme, além de assinar a direção e roteiro.

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Realizado com apenas 20 mil dólares, dinheiro este oriundo exclusivamente de doações, A Virada acompanha a história de “redenção” do desonesto vendedor de carros usados, Jan Austin, cuja personalidade parece ser tão degradada quanto os veículos que ele tenta empurrar para os clientes. Seu comportamento manipulador não se restringe ao pátio da sua concessionária e sua própria família não o reconhece mais.

Quando Austin parece ter atingido o fundo do poço, com o casamento em crise e afundado em dívidas, ele finalmente aceita a mensagem de Deus e resolve parar com suas atitudes desonestas e se arrepende de suas transgressões passadas. Independente do revestimento religioso do filme, "A Virada" é um bom drama que mostra a jornada de redenção de um homem.

No entanto o grande trunfo do filme foi o de estabelecer uma base sólida para a fundação e futuro crescimento da Sherwood Pictures, um estúdio independente que, a cada produção consegue aumentar seu orçamento e faturamento.

"A Virada" custou apenas 20 mil, e arrecadou mais de 37 mil, lucro que financiou o desenvolvimento de "Desafiando Gigantes" e outros filmes que gradativamente aumentam as expectativas do estúdio, culminando na mais recente produção, "Quarto de Guerra" (2015) que teve orçamento de 3 milhões e embolsou mais de 73 milhões nas bilheterias.

Desafiando gigantes

Por Nicole Lopes

Há momentos em nossa vida que tudo parece ir por água abaixo. A vontade de desistir aumenta e o sentimento de medo e a falta de confiança tornam-se companheiros do nosso dia a dia. E aí, o que fazer? Pensando em responder essa pergunta, o filme “Desafiando Gigantes” de Alex Kendrick conta a história de um time de futebol americano que nunca chegou ao título, ou pelo menos por enquanto.

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Há seis anos atuando como técnico do Shiloh Eagles, Grant Taylor, interpretado por Alex Kendrick, ainda não levou à sua equipe para final, os pais não confiam mais em seu trabalho e problemas em sua vida pessoal levam o treinador a desistir de tudo, pelo menos por um momento. 

Sem esperança e abalado psicologicamente, Grant Taylor se depara com seus fantasmas, ou como ele define, gigantes do medo e do fracasso, que só estão esperando para esmagá-lo. Até que uma mensagem de um visitante muda o seu destino e do seu time. O recado do filme é claro: “Não desista quando você pode ir mais longe”.

Milagres do Paraíso

Por Lu Belin

Não fosse o nome, “Milagres do Paraíso” passaria muito bem despercebido como apenas um drama comum, na maior parte do tempo. Mas, não se engane, trata-se de um filme com uma mensagem muito clara: não deixe sua fé se perder no caminho das pedras. Apesar das dificuldades, Deus vai encontrar uma forma de fazer tudo ficar bem de novo.

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Ao menos é essa a interpretação da família Beam, que inspirou o roteiro dessa produção assinada pela diretora Patricia Riggen e protagonizada por Jennifer Garner e Martin Henderson. O filme traz no elenco ainda Kylie Rogers e Queen Latifah, entre outras atrizes talentosas, e conta a história da pequena Anna, que aos 10 anos de idade apresenta sintomas de uma doença rara e incurável.

Vai ser preciso muita fé e muita garra e perseverança dois pra continuarem firmes em busca de uma cura para a filha, enquanto os limites da própria fé em Deus são desafiados. Um filme extremamente emocionante, recomendado para qualquer público, independente da sua crença.

Veja a crítica do filme "Milagres do Paraíso"!

O Céu é de Verdade

Por Fábio Jordão

Todd Burpo é famoso por sua fé, uma vez que ele é o pastor de uma igreja em sua cidade. Apesar de confiar bastante em Deus, ele tem este princípio questionado quando seu filho Colton passa por uma experiência inusitada. O que é tão inacreditável? Basicamente, o menino relata ter visto o paraíso.

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Nesta história incrível sobre crença, o garotinho conta em detalhes sobre sua jornada e revela muitas coisas que ele, sendo apenas uma criança, jamais teria como saber. Essa situação improvável leva Todd e sua família a questionar tudo que tem acontecido em suas vidas.

Apesar da pegada gospel, “O Céu É de Verdade” não é um filme que tenta pregar o cristianismo a todo custo. É um filme sobre religião que mostra ideias da doutrina, mas ele não força a barra na mensagem de conversão. Uma bonita obra, talvez um pouco longa em seu roteiro, porém com lições para pensarmos sobre a sinceridade de nossas crianças.

Confira a critica do filme "O Céu é de Verdade"!

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Crítica de Beleza Oculta | Certifique-se de não perder a beleza desse filme

Volta e meia sai no cinema um daqueles filmes sem grandes pretensões. Uma entre tantas produções que se concentra em contar uma história bonitinha e que se usa de um bom elenco para se vender.

Em tempos de grandes empreendimentos com vistas à estatueta do Oscar, marcados por longas-metragens ambiciosos, com roteiros complexos e peixes grandes em todas as esferas - direção, roteiro, atuação -, "Beleza Oculta" chega para dar um alívio nas superexigências que nos fazemos ao sentar na poltrona do cinema.

A premissa é bastante comum ao gênero de drama: Howard (Will Smith), um publicitário novaiorquino, é um superdestaque na sua área, com uma carreira promissora, até que passa por um acontecimento pra lá de traumático - a perda de uma filha.

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Seus sócios Whit (Edward Norton), Claire (Kate Winslet) e Simon (Michael Peña) o acompanham durante todo este doloroso processo e veem, desolados, seu amigo e colega traçando uma trajetória declinante até o fundo do poço. Até que decidem - ou se veem obrigados - a fazer algo a respeito.

Tempo, Morte, Amor

Criativos que são - como um filme que se passa no universo publicitário, não poderia ser diferente -, Whit, Claire e Simon não poupam esforços tentando contribuir com a recuperação de Howard e é assim que nasce a solução perfeita. Eles recordam três pontos base que sempre fundamentaram a filosofia de vida de Howard e resolvem materializá-los: o Tempo, a Morte e o Amor.

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Para dar vida a tais abstrações, contratam três atores. Raffi (Jacob Latimore) é o "Tempo", Brigitte (Helen Mirren), a "Morte", enquanto Amy (Keira Knightley), interpreta o "Amor".

Sem dúvida, todo esse time de peso - que traz ainda Naomie Harris na bagagem - é o grande trunfo de "Beleza Oculta". Para atores veteranos e extremamente capazes, interpretar papéis mais simples e sem grandes firulas talvez seja melzinho na chupeta. Por isso, todos tiram de letra suas atuações nessa história.

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Destaque, claro, para Will Smith, que já nos provou que é um grande ator há bastante tempo e que vem construindo um legado de bons filmes, coroado com "Um Homem Entre Gigantes", que (injustamente, na minha opinião) também ficou de fora do Oscar.

Feijão com arroz do bom

Dirigido por David Frankell (O Diabo Veste Prada, Marley & Eu), e com roteiro de Allan Loeb (Coincidências do Amor), "Beleza Oculta" é aquilo que costumamos chamar de um filme redondinho.

Uma bela e comovente história contada de um jeito bem interessante - a dose certa de bom humor e a quantidade adequada de drama -, com pouquíssimos furos de roteiro e muita profundidade.

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O bom aproveitamento da trilha sonora consegue levar o público às lágrimas - o que, convenhamos, não é exatamente algo difícil quando a gente está falando de uma história de  um pai lidando com a morte da filha pequena.

Mas o filme parece seguir à risca a fórmula do drama bem feitinho, com sons lentos ou ausência de trilha nas horas em que devemos nos emocionar, e tons mais acelerados e animados quando o ritmo precisa ser apressado ou quando somos convidados a olhar com bom humor para a tragédia toda.

Por conta de tudo isso, "Beleza Oculta" é, no fim, nada surpreendente nem genial.

Um lembrete do quanto tudo pode desmoronar em um instante e ao mais leve toque, como um castelo de dominós.

Como passatempo, é uma boa pedida, mas é como o que comentei lá no comecinho do texto: aquela película de transição entre grandes trabalhos de artistas de renome, mas que não necessariamente precisa ser uma obra de arte.

Bom o suficiente para lotar as salas de cinema e engordar os cofres dos diretores e pra botar pra fora aquelas lágrimas quando procuramos um belo e triste filme pra ver.

Beleza Oculta | Trailer legendado e sinopse

Um acontecimento trágico coloca um executivo de publicidade de Nova York (Will Smith) em uma espiral descendente de eventos de depressão, tragédia, tendências românticas e esperança. Durante essas situações, ele encontra três pessoas misteriosas (Keira Knightley, Jacob Latimore, Helen Mirren) que o encorajam a esquecer o passado enquanto seus amigos tentam ajudá-lo a voltar ao normal com a sua vida.