Jack Black - Café com Filme

Crítica do filme Dois Caras Legais | Detetives, anos 70 e boas risadas

Estamos em Los Angeles, 1977. Um garoto de pijamas recolhe seu cachorro para dentro de casa e verifica se todos estão dormindo, para se esgueirar debaixo da cama de seu pai e dar uma folheada numa revista pornográfica.

Em instantes, somos surpreendidos por um carro desgovernado atravessando a sala de estar. O garoto corre para tentar entender o que aconteceu, apenas para encontrar a mesma atriz pornô da revista que ele acabou de ver. Nua, ensanguentada e com um carro carissimo em chamas, suas últimas palavras são "Gostou do meu carro, garotão"?

Essa abertura nos introduz perfeitamente a alguns dos principais temas do filme: indústria pornográfica, mortes, carros velozes, situações absurdas e mistério. “Dois Caras Legais”, é uim filme que não é exatamente sobre detetives particulares, de ação ou comédia, mas possui todos esses elementos utilizados nos momentos certos.

O roteiro foi escrito por Anthony Bagarozzi e Shane Black em 2001, esse último também responsável pela direção e que dirigiu anteriormente “Homem de Ferro 3”, além de roteiros de clássicos como a quadrilogia Máquina Mortífera.

Troca de identidades, poluição do ar, corrupção politíca e assassinatos obscuros permeiam a trama

Os “Dois Caras Legais” do título são apresentados aos poucos. A construção dos personagens é lenta, mas progressiva, até culminar na trama principal, então isso pode desagradar os mais impacientes. E eles estão longe de serem caras legais de fato.

Jackson Healey, interpretado por Russell Crowe, sempre excelente e com um esforço quase nulo para entrar em qualquer papel, agora velho e bem acima do peso ideal, o que torna o personagem ainda mais convincente. Healey é uma espécie de capanga, ganha a vida batendo com um soco inglês em qualquer um que precise de um aviso ou uma lição. Claro que ele recebe para isso, e seus clientes vão desde adolescentes com medo até pais preocupados com a segurança dos filhos.

Então somos apresentados a um detetive particular bêbado e incompetente, mas inexplicavelmente sortudo. Holland March (Ryan Gosling), que aceita procurar o marido de uma velhinha confusa, preocupada com o desaparecimento de seu marido desde seu funeral. Mesmo vendo claramente as cinzas do velho esposo sobre a lareira, ele aceita o dinheiro.

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Diversas situações inusitadas como essa são apresentadas, juntamente com locações de uma Los Angeles repleta de elementos fascinantes. Algumas dessas cenas tem um certo tom de absurdo, e mesmo assim são aceitáveis dentro do contexto geral. Certamente isso se deve ao excelente trabalho de direção e roteiro, que prende o espectador até a conclusão do mistério da trama.

Nostalgia, nudez, muito tiro e algumas risadas oportunas

Enfim, após essa introdução, a história é a seguinte: Amelia (Margaret Qualley), filha de uma funcionária do Departamento de Justiça dos Estados Unidos,  é sequestrada. Sua mãe, Judith Kuttner (Kim Basinger), decide contratar Jackson Healey (Russell Crowe) para investigar o caso.

O trabalho revela-se mais complicado do que o esperado e ele decide dividir a investigação com o atrapalhado Holland March (Ryan Gosling). Ambos descobrem que o caso e a morte da estrela pornô da cena inicial estão de alguma maneira relacionados. Eles então tentam desvendar uma conspiração chocante que atinge até os mais altos círculos do poder.

Vale destacar os outros personagens, como a filha de Holland, Holly (Angourie Rice), que além de ser uma ótima atriz mirim, tem um papel importante dentro do decorrer do caso, sendo diversas vezes uma detetive mais eficaz do que seu pai.

Kim Basinger como Judith Kuttner, quase irreconhecível, e que apesar de não ter tanto tempo em tela, ainda chama atenção pelo excelente trabalho. Poderia seguir citando cada personagem individualmente, mas o ponto é que as escolhas foram muito acertadas e todos colaboram para o conjunto da película ser atraente.

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O filme tem muitos acertos, mas está longe de ser perfeito. Todo o exagero extravagante dos anos 70 está presente, e se isso não for muito sua praia, vai te incomodar muito. A trama é interessante, mas o filme pode cansar pelo tempo de duração (1h 56min), que apesar de não ser tanto assim possui seu próprio ritmo. Além disso, cenas de nudez e armas de fogo sendo disparadas quase o tempo todo são comuns, mas são bem equilibradas com as situações inusitadas já citadas, que invariavelmente vão te fazer rir.

Rodrigo Santoro e Jack Huston vêm ao Brasil para o lançamento de “Ben-Hur”

Os atores de “Ben-Hur” Rodrigo Santoro e o britânico Jack Huston estarão em São Paulo para divulgar o filme nos dias 1 e 2 de agosto, quando participam da pré-estreia do filme e atendem a imprensa. No longa, que estreia no circuito nacional no dia 18 do mesmo mês, Santoro interpreta Jesus Cristo e Huston, o protagonista - Judah Ben-Hur.

Inspirada no livro de Lew Wallace, que já virou filme em 1959, a nova versão de “Ben-Hur” é focada na história do nobre Judah (Jack Huston). Ele é injustamente acusado de traição e sobrevive a anos de escravidão para se vingar de seu delator: o próprio irmão Messala (Toby Kebbell). Ao recuperar sua liberdade, Judah se tornar um exímio competidor de corrida de bigas e encontra a chance de enfrentar seu traidor na arena.

O filme também traz no elenco Morgan Freeman (Sheik Ilderim), Nazanin Boniadi (Esther), Sofia Black D'Elia (Tirzah), Ayelet Zurer (Naomi), Moises Arias (Gestas) e Pilou Asbæk (Pôncio Pilatos).

Confira a galeria de fotos:{gallery}Ben-Hur{/gallery}

Diretor Shane Black fala sobre protagonistas de Dois Caras Legais

A comédia policial estrelada por Russell Crowe e Ryan Gosling estreia nos cinemas brasileiros no dia 21 de julho trazendo uma estética característica dos anos 70 e com personagens inspirados na essência do cinema noir. 

Para adiantar um pouco sobre os divertidos detetives Jackson Healy (Russell Crowe) e Holland March (Ryan Gosling),  da Los Angeles dos anos 70, o diretor de "Dois Caras Legais", Shane Black (Homem de Ferro 3), falou sobre como foi a criação e desenvolvimento dos protagonistas. 

Confira a entrevista do cineasta, que além de dirigir a produção, também assina o roteiro junto ao produtor executivo do filme, Anthony Bagarozzi. 

No longa Dois Caras Legais, Crowe e Gosling descobrem conexões estranhas em um mistério que mais tarde se revela uma grande e perigosa conspiração. 

Healy (Crowe), pragmático e dono de uma estranheza particular, é contratado para encontrar Amélia (Margaret Qualley), filha desaparecida de Judith Kuttner (Kim Basinger), funcionária de alto escalão do governo norte-americano. 

No entanto, o trabalho ganha um surpreendente rumo, fazendo com que ele decida dividir a investigação com o atrapalhado e despreocupado March (Gosling), que vive a vida com a certeza de que tudo dará certo. 

Veja fotos e declarações do elenco de Jogo do Dinheiro

O próximo thriller estrelado por George Clooney e Julia Roberts estreia nessa quinta-feira (26/05) e a Sony liberou imagens desse longa que vem nos enchendo de curiosidade desde que foi anunciado. “Jogo do Dinheiro” (Money Monster) traz Clooney como Lee Gates, um apresentador de um programa da TV sobre finanças, e Julia Roberts como sua produtora, Patty.

No filme, ambos são colocados em uma situação extrema quando um investidor revoltado que perdeu tudo (Jack O'Connell) assume à força o controle do estúdio. Durante um tenso impasse transmitido para milhões de pessoas ao vivo na TV, Lee e Patty precisam trabalhar freneticamente contra o relógio para desvendar o mistério por trás de uma conspiração no centro dos atuais mercados globais dinâmicos de alta tecnologia.

Jogo do Dinheiro é o primeiro filme de maior projeção dirigido por Jodie Foster, que, como atriz, ficou conhecida por sucessos como O Silêncio dos Inocentes e O Quarto do Pânico. Como diretora, ela conduziu algumas produções menores e, recentemente, dirigiu episódios dos seriados da Netflix House of Cards e Orange is The New Black. Agora, com Jogo do Dinheiro, Jodie assume de vez seu lugar na cadeira de diretora, com uma história que quer divertir e também fazer o público pensar.

“Eu amo este filme, porque ele tem duas coisas que, às vezes, as pessoas pensam que são opostas. Uma delas é que ele é um thriller convencional que é emocionante, dinâmico, inteligente e, no entanto, ainda tem uma acessibilidade real. E por outro lado, e o que é a razão mais importante para irmos ao cinema, é que você se comove com uma história real. É incrivelmente relevante”, diz a diretora por intermédio da assessoria da Sony. 

Veja o que dizem os atores e produtores

“O mundo do dinheiro ficou fora de controle. Quando as coisas vão mal, você realmente não entende o que é que deu errado – e o cidadão comum se ferra", diz George Clooney, que estrela como o apresentador de um programa de notícias financeiras que fica cara-a-cara com um desses cidadãos comuns que está determinado a responsabilizar alguém, por qualquer meio que seja necessário.

“Jodie nunca alivia a pressão", afirma o produtor Daniel Dubiecki, que produz o filme com sua parceira, Lara Alameddine, e com Clooney e seu sócio, Grant Heslov. "Todo o filme se passa em tempo real enquanto este evento é transmitido ao vivo na televisão - é muito tenso”.

O Jogo do Dinheiro

Quem volta a contracenar com George Clooney é Julia Roberts, que interpreta Patty Fenn, a imperturbável e firme produtora de longa data do programa televisivo Jogo do Dinheiro. “Patty Fenn é uma uber produtora. Ela é polivalente como ninguém – ela é incrível", diz Foster. "Ela é quem dá as cartas no programa e fala no ouvido de Lee Gates para lhe dizer o qual é seu próximo passo. Lee Gates se tornou preguiçoso. Ele não decora suas falas. Ele diz tudo o que lhe vem à cabeça, e ela está lá para se certificar de que o programa transcorrerá sem problemas. Ela sabe como lidar com esse cara imprevisível”.

A amizade na vida real entre Roberts e Clooney contribuiu para a química na tela entre Fenn e Gates. "George Clooney e Julia Roberts se conhecem e cuidam um do outro, mutuamente, e tem numa química imediata e interessante que não teve nada a ver com o meu trabalho. Ela simplesmente existe", explica Foster. "Os dois se sentiam extremamente próximos um do outro. Eles têm essa intensidade, essa ligação e essa comunicação que é fruto dessa intimidade orgânica entre amigos”.

Produção em tempo real

Um fato curioso do filme é que alguns dos cinegrafistas do filme eram cinegrafistas de verdade na vida real. Outro, é que toda a parte que se passa no estúdio de TV foi filmada duas vezes: uma do ponto de vista das câmeras de TV, e depois novamente com as câmeras de cinema. “Nove páginas cheias de diálogos por dia”, conta Clooney. “Você filma tudo isso, e depois, filma tudo novamente para a outra câmera”.

“Toda a gravação de Jogo do Dinheiro foi inteiramente filmada em sequência cronológica, e isso representa quase a totalidade do filme”, afirma Foster. “Esses dois personagens se conhecem no primeiro dia de filmagem pela primeira vez e, à medida que cada cena subsequente se desenrola, eles mudam e sua relação evolui”.

A diretora também teve que incluir na equação toda a arte gráfica em 3D do programa Jogo do Dinheiro. “Contamos com cinco profissionais que criaram toda a arte gráfica. Nós conseguimos fazer com que tudo aquilo aparecesse na tela exatamente como ocorreria num programa de TV ao vivo”.

Curioso para saber mais sobre Jogo do Dinheiro? Confira o trailer! E não deixe de conferir as imagens que a Sony liberou, na galeria abaixo!

Capitão América: Guerra Civil | Diferenças entre os quadrinhos e o filme

Em 2006, a Marvel Comics lançou um arco que envolve os maiores personagens em um evento mundial conhecido como Guerra Civil. Buscando fugir do velho tema “mocinho batendo nos bandidos”,  essa é uma história dramática, emocional e repleta de dilemas morais que se extendem por todas as publicações da época, dividindo os heróis em dois grupos.

Nenhum dos lados está totalmente certo, pois ambos tem argumentos válidos, seguindo ideologías diferentes. As soluções não parecem tão óbvias, e você não vai vibrar porque um dos lados venceu, mas chorar porque um deles teve que perder. E todos esses elementos tornam a história muito atraente.

Dez anos depois, "Capitão América: Guerra Civil" será baseado nessa mesma premissa. Mas como toda adaptação, possui elementos diferentes dos quadrinhos em que foram inspirados. E para quem quer saber mais sobre esse evento mas não tem paciência para ler todos os quadrinhos, apontaremos as principais diferenças desse filme que promete ser tão grandioso quanto a história original.

Recapitulando...

No primeiro filme do Homem de Ferro, Tony Stark revela sua identidade ao mundo, todos sabem que Steve Rogers se tornou o Capitão América e não é mistério para ninguém que Bruce Banner é o Hulk. Além disso, personagens como Viúva Negra e Gavião Arqueiro nem mesmo usam máscara! Então podemos concluir que as identidades secretas não são tão relevantes assim. Porém, heróis como Homem-Aranha e Demolidor, contam com esse segredo para proteger pessoas que amam.

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De qualquer forma, esse provavelmente não será o foco do filme, não existirá “A Lei de Registro de Super-Humanos”, cujo objetivo nos quadrinhos é acabar com as identidades secretas. O foco do filme é o “Tratado de Sokovia”, um documento que visa controlar as atividades dos Vingadores, mediante as leis das Nações Unidas.

Capitão América é contra o Tratado, pois em “Capitão América 2 - O Soldado Invernal”, Steve vê a organização secreta que ele mais confiava (S.H.I.E.L.D) ser destruída por dentro pela HYDRA, além de querer proteger seu velho amigo Bucky “Soldado Invernal” Barnes, entendendo que ele foi apenas mais uma vítima da HYDRA.

Por outro lado, Tony Stark ainda sente-se culpado e responsável por proteger o mundo após a falha tentativa de criar Ultron para essa tarefa, e entende que deve assumir a culpa de seus atos e evitar que eventos como esse aconteçam novamente. Vamos aos detalhes e diferenças:

O Incidente Inicial

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Nos quadrinhos, tudo começa quando um grupo de jovens heróis bem secundários conhecidos como Novos Guerreiros tentam prender um vilão muito acima do nível deles, chamado Nitro. Os Novos Guerreiros descobrem o esconderijo de Nitro e sua gangue, e decidem que é uma boa ideia tentar prendê-lo enquanto gravam um reality show, porque é isso que jovens fazem.

Nitro é perseguido por um dos integrantes e acaba utilizando seus poderes e gera uma enorme explosão a partir de seu próprio corpo, que se espalha por muitos quarteirões e mata 600 pessoas, incluindo os Novos Guerreiros. A população se revolta contra os super-heróis e força o governo a monitorar e treinar pessoas com superpoderes, para evitar que brincadeiras irresponsáveis como essa se repitam.

Como os Novos Guerreiros não existem no Universo Cinematográfico da Marvel, os eventos que culminam na Guerra Civil são iniciados pelos efeitos colaterais das missões da equipe Vingadores. Após a Batalha de Nova York e a destruição da nação Sokovia (visto em Vingadores 1 e 2, respectivamente), Thaddeus Ross é responsável por apresentar o Tratado de Sokovia aos heróis, gerando a primeira divisão de opiniões.

Personagens Envolvidos

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Nas HQs, o Registro afeta praticamente o mundo todo. Todos os super-humanos, inclusive vilões, precisam escolher de que lado ficar, mesmo que não participem ativamente da Guerra, e isso é explorado com mais detalhe nas edições individuais de cada herói.

No cinema, sabemos que apesar da quantidade impressionante de personagens em um só filme, nem se compara a infinitude dos quadrinhos. Vale apontar que por motivos de direitos autorais da Fox, o Quarteto Fantástico não está presente. Reed Richards, o Senhor Fantástico, possuí um papel bem significante na história, ficando ao lado de Tony Stark o tempo todo.

Não se sabe ainda se esse papel será substituído por Bruce Banner (Hulk), mas tudo indica que ele continuará desaparecido e fará ponta no próximo filme do “Thor: Ragnarok”. Thor está em Asgard e só aparece bem mais tarde, por isso é improvável que participe do filme.

Por que o Capitão América é contra?

Na história original, os motivos são mais claros. Rogers acredita que a escolha de manter a identidade secreta é um direito que cabe ao indivíduo e não ao governo, pois cada um tem seus motivos para escondê-la. Além disso, a S.H.I.E.L.D pretende perseguir e prender aqueles que escolhem não se registrar, e esperam que o Capitão lidere essa missão.

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Como o filme segue os eventos de O Soldado Invernal, vemos Bucky Barnes retornando. Ele sofreu uma lavagem cerebral que o transformou na máquina assassina que vimos no filme anterior, mas pelo que foi revelado até agora Bucky conseguiu recuperar pelo menos parcialmente seu controle e memórias, com ajuda do seu amigo Steve. Acontece que Bucky está foragido e sendo procurado por tudo que fez. Capitão América acredita que ele não deve ser responsabilizado por suas ações, já que estava sendo controlado pela HYDRA.

Escolha o seu lado

No filme, o time antiregistro é composto por Capitão América, Falcão, Soldado Invernal, Gavião Arqueiro, Feiticeira Escarlate e Homem-Formiga. A paixão do Capitão, Sharon Carter ou Agent 13, também está junto. O time pró-registro é formado por Homem de Ferro, Máquina de Combate, Viúva Negra, Visão e o novo herói que promete roubar a cena, Pantera Negra. Não podemos esquecer do Incrível Homem Aranha, que até então está do lado do Tony Stark.

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Nos quadrinhos, os grupos são basicamente os mesmos, só que com muitos outros integrantes. Algumas diferenças são Gavião Arqueiro e Feiticeira Escarlate, que não participam ativamente da Guerra, e Visão, que está do lado do Capitão. Além disso o Pantera Negra, regente da nação Wakanda, é contra o registro nos Estados Unidos, mas mantêm-se afastado da luta.

A Lei do Registro

Na história original, a nova lei é conhecida como “A Lei de Registro de Super-Heróis”, fomentada pela ativista Miriam Sharpe, uma furiosa e amargurada mãe que perdeu seu filho no incidente com os Novos Guerreiros. Ela aponta sua raiva e tristeza para Tony Stark, que se sente solidário e responsável em evitar que algo assim aconteça por um mau uso de superpoderes, o que reforça sua decisão próregistro.

Enquanto que no filme o Registro é substituido pelo “Tratado de Sokovia”, nomeado após o incidente na nação que sediou a batalha contra Ultron ao custo de diversas vidas inocentes. Possivelmente Tony se sente responsável por isso, principalmente por Ultron ser uma criação que saiu do controle. 

Quem apoia o Tratado?

A S.H.I.E.L.D. reforça a ideia da Lei de Registro nos quadrinhos, usando a imagem e inteligência  de heróis como Homem de Ferro e Senhor Fantástico. Apesar da organização ter acabado após os eventos de O Soldado Invernal, nota-se uma organização com cara de S.H.I.E.L.D. no quartel general dos Vingadores no final do último filme.

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Porém, em Guerra Civil, o Tratado de Sokovia é feito por um grupo governamental liderado pelo General Thadeus Ross, que havia aparecido anteriormente no filme de 2008 “O Incrível Hulk”. Ele é o pai de Betty Ross, por quem Bruce Banner era apaixonado, e um dos principais responsáveis pela transformação do gigante verde.

E onde estão os vilões?

Em determinado momento da Guerra Civil original, o governo resolve contratar os piores vilões capturados (exatamente como no Esquadrão Suícida da DC) para caçar os heróis que estão resistindo ao registro. É irônico ver os vilões terem a lei ao seu lado para acabar com seus inimigos mortais, e um herói em particular sofre um ataque brutal dos supervilões, e mesmo assim eles acabam se safando.

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Tudo indica que esse momento não será retratado nas telonas, por motivos diversos. Primeiramente o filme tem apenas duas horas pra contar uma história relativamente complexa, e o Universo Cinematográfico não possui vilões suficientes para isso. Temos os grandes vilões como Loki e Thanos, enquanto os que são do mesmo nível que os heróis estão quase todos mortos, como Caveira Vermelha e Whiplash. Contudo, sabe-se que o vilão Ossos Cruzados estará no filme, e podemos contar com a presença surpresa do Barão Zemo, ambos notórios inimigos do Capitão América.

O papel do Aranha

Juntando-se recentemente aos Vingadores nas HQs, e com isso ganhando uma armadura aranha maneira de Tony Stark, Peter Parker fica do lado próregistro. Tony convence Peter a se revelar publicamente em uma conferência de empresa, em uma tentativa desesperada de mostrar que os heróis próregistro estão fazendo a coisa certa.

O problema é que Peter mantém sua identidade secreta para proteger as pessoas que ama, como sua Tia May, Mary Jane e seu emprego no Clarim. E essa revelação muda sua vida completamente (para pior, claro), e enquanto a escala dos conflitos aumenta, Peter resolve passar para o lado do Capitão América.

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Nos cinemas, os direitos de imagem do cabeça de teia são da Sony, e para o delírio dos fãs, a Marvel conseguiu um acordo para usar o Aranha no filme. Devido essa limitação, ele não deve ter um papel tão vital assim (será?). E diferente dos quadrinhos, aqui o Aranha ainda é um adolescente, enquanto no original ele está mais velho e até já casou.

A Prisão

Reed Richards é conhecido por ser uma das mentes mais brilhantes dos quadrinhos, e é dele a ideia de construir uma prisão de segurança máxima para encarcerar os supervilões e heróis não registrados. Segurança máxima é um termo apropriado, já que a prisão é feita com tecnologia ultra futurística e se localiza em outra dimensão, conhecida como Zona Negativa.

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Como já foi apontado, Reed Richards é propriedade da Fox e não faz parte do Universo Marvel nos cinemas. Por essa razão, e por buscar algo mais pautado na realidade, a prisão é uma estrutura no meio do oceano.

Onde está o Thor?

O Deus do Trovão retorna a Asgard para impedir o Ragnarok, basicamente o fim do mundo da mitologia nórdica. Em sua ausência, Homem de Ferro precisava de alguém para ser a força bruta dos próregistro. Então as mentes geniais (Tony, Hank Pym, Reed) resolvem clonar o Thor e implantá-lo em um corpo ciborgue, para poder controlá-lo.

Dá tudo muito certo, a ciência prevalece e os três estão orgulhosos pelo excelente experimento, mas esquecem de inserir coisas insignificantes em um herói com poder divino, como ética e compaixão. Então o Thor clonado acaba matando um héroi do outro time.

Felizmente, a possibilidade de algo assim aparecer nos cinemas é praticamente nula.

Personagens mortos

Nos quadrinhos, os primeiros mortos são os Novos Guerreiros. E como já citado, o clone do Thor acaba matando um Vingador chamado Golias, cujo poder é crescer até ficar gigante. Outro personagem bem importante acaba assassinado, e como isso pode ser refletido no filme não citaremos o nome. Mentira, falaremos sim: é o próprio Capitão América.

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Rumores apontam para outras mortes nas telonas, desde Máquina de Combate, que aparece bastante ferido nos trailers, até Feiticeira Escarlate. Provavelmente o Capitão América também acabe sofrendo esse destino, pois o filme é dele e o desfecho seria apropriado. Porém, não se preocupe, pois Chris Evans assinou com a Marvel para mais dois filmes, então se ele morrer, de alguma forma ele volta.

E como a Guerra acaba?

Com o desenrolar da Guerra Civil, muitos heróis acabam se aliando ao Capitão América, principalmente pelas táticas abusivas dos que são próregistro. O lado do Capitão está prestes a vencer a Guerra, quando ele percebe todo o dano causado em Nova York pelas batalhas, e acaba se rendendo pelo bem da população.

Ele então é assassinado enquanto está sob custódia da S.H.I.E.L.D. Como Homem de Ferro vence a guerra, ele se torna o diretor da S.H.I.E.L.D. e implementa juntamente com seus aliados a “Iniciativa dos 50 Estados”, que coloca uma equipe de superheróis em cada um dos 50 estados dos Estados Unidos.

Como o Universo Cinematográfico é significativamente menor do que os quadrinhos, não podemos esperar nada tão grandioso quanto isso, embora os diretores prometam algo que irá causar um impacto massivo nos filmes, ainda maior do que a S.H.I.E.L.D. sendo desmantelada. Eles dizem que os espectadores devem esperar "um final muito dramático que parecerá controverso para muitas pessoas”.

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É fácil notar que as diferenças entre as duas mídias são enormes, mas ainda podemos esperar uma história excelente. Lembrando que sabemos só o que foi mostrado nos trailers e em entrevistas, então tudo o que foi dito aqui pode mudar. Quais são suas apostas e expectativas?

Dois Caras Legais | Trailer legendado e sinopse

Na Los Angeles dos anos 70, Amelia (Margaret Qualley), filha de uma funcionária do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (Kim Basinger) é sequestrada. Ela decide contratar Jackson Healy (Russell Crowe), detetive particular violento e ex-alcoólatra, para investigar o caso. 

O trabalho revela-se mais complicado do que o esperado e ele decide dividir a investigação com o atrapalhado Holland March (Ryan Gosling). Ambos descobrem que o caso e a morte de uma estrela pornô estão, de alguma maneira, relacionados. Eles então descobrem uma conspiração chocante que atinge até os mais altos círculos do poder.