Meryl Streep - Café com Filme

Desventuras em Série | Trailer legendado e sinopse

Caro telespectador: Se você gosta de filmes com coelhos cantando, naves explodindo ou líderes de torcida, você realmente não deve estar a olhar para este filme. Este é um filme extremamente perturbador, o que em outras palavras significa uma desventura que envolve três órfãos engenhoso, suspense, e um ator vilão chamado Conde Olaf (Jim Carrey) em busca de sua fabulosa fortuna.

Isso inclui um incêndio muito suspeito, deliciosas massas, Jim Carrey, sanguessugas de comportamento inconveniente, uma víbora incrivelmente mortal, Meryl Streep, ea voz de um impostor chamado Jude Law. sinto-me compelido a continuar minha pesquisa sobre as vidas dos órfãos Baudelaire, mas peço-lhe que fique à vontade para sair em busca de algo menos indigesto, como como um feio arrumado.

Emily Blunt será nova Mary Poppins no cinema

Um dos maiores clássicos da fantasia e do universo dos musicais no cinema vai retornar para as telonas em breve. Mary Poppins Returns começou a ser produzido pelo Walt Disney Studios e a atriz que vai dar vida à encantadora e mágica babá Mary Poppins também foi anunciada: a norte-americana Emily Blunt (Looper, O Caçador e a Rainha do Gelo, O Diabo Veste Prada). 

Além de Blunt, também já foi confirmado no elenco o ator Lin-Manuel Miranda, que desempenhará o papel de um novo personagem, um acendedor de rua chamado Jack. 

O novo “Mary Poppins” será conduzido pela mesma equipe à frente de um dos mais recentes filmes de fantasia da Disney, o longa Caminhos da Floresta - o que não necessariamente pode ser uma boa notícia, considerando que esse não conseguiu decolar nem mesmo com um elenco digno de Meryl Streep como protagonista [A gente até falou um pouco sobre isso aqui na crítica, dá uma olhada!]. Até o diretor será o mesmo, o premiado cineasta Rob Marshall (Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas, Memórias de Uma Gueixa). 

Mary Poppins

Baseado em sete contos escritos pela autora de Mary Poppins, Pamela Lyndon Travers, o novo filme se passará durante a época da depressão financeira em Londres, mesmo período em que o original, e contará a história dos agora adultos Jane e Michael Banks, que são visitados por Mary Poppins depois de sofrer uma uma perda pessoal. Com suas incríveis habilidades mágicas e seu carisma, a babá vai ajudar a família a redescobrir a alegria que estava faltando.

O diretor Rob Marshall falou por intermédio da assessoria de imprensa da Walt Disney Studios sobre a honra e a experiência de conduzir esse filme e sobre os preparativos. "Eu estou honestamente surpreso e honrado por ter sido convidado pela Disney para levar para as telas as próximas aventuras de P.L. Travers. O icônico filme original significa muito para mim, pessoalmente, e eu estou ansioso para criar um novo e original musical que possa trazer para toda uma nova geração Mary Poppins e sua mensagem de que o encanto infantil pode ser encontrado até mesmo nos tempos mais desafiadores". 

Sobre Mary Poppins

O livro que criou Mary Poppins foi lançado por P.L.Travers em 1934 e estreou no cinema 30 anos depois, em 1964. O original foi dirigido por Robert Stevenson e estrelado por Julie Andrews e Dick Van Dyke. Foi um sucesso!

Mary Poppins

Até hoje ocupa a 6ª posição na lista dos 25 melhores musicais de todos os tempos, segundo o American Film Institute, além de ter levado cinco estatuetas do Oscar. As obras que dão continuidade à história e que basearão o novo longa –  que está previsto para estrear no Natal de 2018 – foram escritas entre 1935 e 1988.
Fica de olho no Café com Filme que a gente vai publicar novidades, trailer e sinopse assim que a Disney liberar mais informações!

Florence: Quem é Essa Mulher? | Trailer legendado e sinopse

Meryl Streep é Florence Foster na história real de uma rica herdeira novaiorquina que perseguiu seu sonho de se tornar uma grande cantora. Para ela sua voz era perfeita, mas para todos era hilariamente horrível. Seu companheiro, Bayfield (Hugh Grant), um aristocrata inglês, tenta proteger sua amada Florence longe da verdade, mas ele enfrentará o seu maior desafio quando Florence decide fazer uma apresentação no Carnegie Hall.

HBO anuncia estreias e programação de abril

Abril vai começar cheio de novidades na HBO. O canal divulgou sua grade para o próximo mês e ela está repleta de estreias para todas as preferências. O destaque vai para o documentário “A heroína em Cape Cod”, que chega à TV paga no dia 25 de abril, às 22h.

O documentário mostra como a epidemia de heroína tem devastado cidades e comunidades norte-americanas. Para retratar a situação, a produção acompanha a vida de oito jovens viciado, moradores da turística península de Cape Cod, no estado de Massachussets. A direção é do ganhador do Academy Award Steven Okazaki (Clarão/ Chva Negra: a destruição de Hiroshima e Nagasaki).

Além de “A heroína em Cape Cod”, outras grandes estreias acontecem sempre às 22h dos sábados. Confira a lista completa: 

Ricki And The Flash: De Volta Para Casa (Ricki And The Flash) estreia no dia 2 de abril. O filme conta a história de Ricki, interpretada pela atriz Meryl Streep, uma mulher na faixa dos 50 anos que deixou sua família para seguir o sonho de tornar- se uma estrela do rock. Após anos sem ver os três filhos, ela precisa voltar e ajudar a filha Julie, que passa por um momento difícil.

O Abutre (Nightcrawler) estreia no dia 9 de abril e acompanha o jovem Louis Bloom (Jake Gyllenhaal), que enfrenta dificuldade para encontrar um emprego formal. Após presenciar um acidente, ele decide entrar para o submundo do jornalismo criminal de Los Angeles. Para isso, ele deve correr atrás de crimes e acidentes chocantes, registrar tudo e vender a história para os veículos interessados.

Confirmação (Confirmation), um filme original HBO, estreia no dia 16 de abril e retrata os bastidores do cenário político de Washington (EUA) em 1991. A nomeação de Clarence Thomas (Wendell Pierce) para juiz da Suprema Corte é colocada em jogo quando Anita Hill (Kerry Washington) o acusa de assédio sexual. As audiências foram um momento crucial na cultura americana, mudando para sempre a forma como percebemos o ambiente de trabalho, igualdade e política de gênero.

Confirmation

Pixels (Pixels): os humanos sempre acreditaram em vida inteligente fora da Terra e, em busca de contato, enviaram imagens e sons sobre a cultura terrestre por meio de satélites lançados no universo. Um dia, um desses sinais foi encontrado. Disposta a conquistar o planeta, a raça alienígena resolveu criar monstros digitais inspirados em videogames clássicos dos anos 1980. Agora, apenas Sam (Adam Sandler) pode ajudar a salvar o planeta. O filme estreia no dia 23 de abril.

Golpe Duplo (Focus) estreia no dia 30 de abril e acompanha a vida do trapaceiro profissional Nicky (Will Smith) e da bela Jess (Margot Robbie), que deseja fazer parte da sua equipe como aprendiz. Logo eles se envolvem, mas Nicky põe um fim no romance. Anos mais tarde, eles voltam a se encontrar, em um arriscado e ambicioso plano. 

MAX PRIME

Um Jogo Lendário (Knights of Badassdom) estreia no dia 17 de abril, às 22 horas, e acompanha três amigos que participam de um jogo em que os integrantes interpretam personagens medievais, como cavaleiros e feiticeiros. O problema surge quando eles libertam um demônio real no campo do jogo e têm de se organizar para vencê-lo.

MAX UP

Padrinhos Ltda (The Wedding Ringer) estreia no dia 10 de abril, às 22 horas. A comédia apresenta a história de Doug Harris, um homem amável que vai se casar com a garota dos seus sonhos, porém não tem ninguém para ser seu padrinho de casamento. Desesperado com a proximidade da cerimônia, ele contrata desconhecidos para serem seus padrinhos, mas esse grupo nada convencional pode colocar tudo em risco.

MAX

Sr. Holmes (Mr. Holmes) estreia no dia 10 de abril, às 21 horas. No filme, o detetive Sherlock Holmes está aposentado e lida com demência, em consequência da idade avançada. Enquanto tenta lembrar-se do seu último caso e de uma mulher misteriosa que o assombra, ele faz amizade com um jovem, filho de sua governanta, que deseja que ele volte à ativa.

Crítica do filme As Sufragistas | As mulheres que mudaram nossas vidas

Responda rápido: quem foram as responsáveis pela implantação do voto feminino no Brasil? A menos que você seja formado em História ou seja uma feminista militante, duvido que você saiba responder a essa pergunta sem procurar no Google.

A história insiste em ignorar ou, ao menos, ofuscar as mulheres que a construíram. É por isso que filmes como “As Sufragistas” são tão importantes: para nos lembrar de quem foram essas mulheres incríveis que contribuíram tanto para o alcance dos direitos que temos hoje. 

Produzido sob a direção de Sarah Gavron e com roteiro de Abi Morgan, o longa retrata os bastidores do movimento sufragista no Reino Unido a partir da história de cinco mulheres que tiveram papeis fundamentais na militância – três delas personagens ficcionais inspirados em mulheres que participaram do movimento e duas delas reais.

As Sufragistas

A protagonista é Maud Watts (Carey Mulligan), uma trabalhadora de 24 anos que praticamente nasceu dentro da lavanderia na qual atua até que os fatos do filme comecem. É nessa mesma lavanderia que ela conhece Violet Miller (Anne Marie Duff), sua principal influência sufragista, a qual a leva até Edith Ellyn (Helena Bonham Carter, a odiada Bellatrix Lestrange, de Harry Potter).

Já inserida no movimento, ela tem acesso a duas personagens que de fato existiram: Emily Wilding Davison (interpretada por Natalie Press) e Emmeline Pankhurst (participação da Meryl Streep), nomes fundamentais para a conquista do voto feminino no Reino Unido.

Elenco de peso

Pensando em qualidade técnica e produção, o ponto alto deste longa-metragem britânico é o elenco. Com tantos nomes conhecidos e admirados internacionalmente, é até difícil de acreditar que o filme tenha ficado em cartaz por tão pouco tempo e em tão poucos cinemas por aqui. 

E nem tanto pela Carrey Mulligan, que vai muito bem como protagonista, mas não é tão conhecida. Pensando mais em Helena Bonham Carter e Meryl Streep, mesmo, que são nomes que normalmente chamam bastante a atenção. 

As Sufragistas

O ponto é que todas elas, além de Brendan Gleeson (o Olho Tonto, da saga Harry Potter), no papel do Inspetor Arthur Steed, fazem um ótimo trabalho ao dar vida para as sufragistas inglesas. 

Embora não seja excepcional neste sentido, o filme tem uma boa caracterização e figurino, é bem ambientado e retrata de maneira satisfatória os espaços onde a história se desenvolve. Não são, no entanto, os aspectos técnicos que mais se destacam nessa produção. 

O roteiro é o que mais faz “As Sufragistas” valer a pena, especialmente para quem se interessa pelas causas feministas. Abi Morgan – que, por sinal, já tem no currículo trabalhos que focam em mulheres fortes, como é o caso de "A Dama de Ferro – realiza um belo trabalho de adaptação da história real das mulheres que lutaram por direitos políticos.

“We don’t want to be law breakers, we want to be law makers”

É até um pouco estranho pensar que os fatos retratados em "As Sufragistas" aconteceram nos primeiros anos do século XX. Imaginem: há pouco mais de cem anos, as mulheres não podiam opinar politicamente. Parece algo de outro mundo, né? Pensar, por exemplo, que as mulheres que iam às ruas para lutar por direitos eram consideradas arruaceiras e dramáticas e que ser sufragistas era quase um xingamento. Soa familiar, isso, feministas?

Você pode inclusive clicar aqui e conhecer um pouco mais sobre as histórias das mulheres que inspiraram as personagens do filme "As Sufragistas" e as histórias reais de Emily Wilding Davison e Emmeline Pankhurst - que foram presas 9 e 13 vezes, respectivamente, por militarem pelo direito ao voto feminino.

O fato é que o voto feminino não caiu do céu e “As Sufragistas” consegue cativar o público ao relatar todo o sofrimento e sacrifício envolvido nessa conquista. Ao contar os fatos históricos a partir do ponto de vista de Maud Watts, o longa é quase um “sair da caverna” – um sentimento bastante familiar para tantas mulheres quando se deram conta pela primeira vez que podiam se chamar de feministas.

As Sufragistas

A protagonista não é uma militante. Maud é só uma mulher que está seguindo seu pesado caminho entre uma exaustiva jornada de trabalho de muitas horas por dia, a criação do filho e o cuidado com o marido, tudo isso ganhando uma miséria e sofrendo todo tipo de abuso e assédio até mesmo em seu ambiente de trabalho. 

Em um estalar de dedos, ela percebe o quanto tudo isso está errado e algo precisa ser feito a respeito. E quando isso acontece, não há mais como voltar atrás. Assim, contar a história a partir da perspectiva dela e não focar nas disputas legais para implementação do direito ao voto, em si, é uma das grandes sacadas de “As Sufragistas”. 

O filme sofreu diversas críticas por ignorar completamente a militância das sufragistas negras, como se a luta pelo direito ao voto feminino fosse protagonizada apenas por mulheres brancas. De fato, isso é completamente ignorado, nenhuma das mulheres do elenco é negra. Culpa da produção e também da sociedade de maneira geral, que ignora a participação negra em grande parte dos relatos históricos.  

As Sufragistas

Por falar em representação, chama a atenção também a relação com a questão de classe. Os abusos, a humilhação, o assédio, o combo jornada de trabalho enorme + salários baixos e muito injustos. Tudo isso era sofrido pelas mulheres da época – e ainda é até hoje, em tantos casos. Foram essas mulheres que foram às ruas para tentar mudar a realidade, muitas vezes sacrificando sua vida pessoal, suas famílias, e é justíssimo que elas sejam reconhecidas, não apenas de classe média e da nobreza.

Para quem é mulher e feminista, é difícil assistir a este filme e não experimentar uma sequência de sentimentos de revolta, tristeza, raiva e vontade de sair espalhando o feminismo por aí. Para quem não se envolve com o feminismo, também vale a pena ver o filme para entender um pouco mais sobre a importância que teve, e ainda tem, a luta feminista por direitos políticos para as mulheres. Por isso, "As Sufragistas" é altamente recomendado!

As mulheres no cinema | Teste de Bechdel e #FilmHerStory

Vamos fazer uma brincadeira, juntos? Sim? Então, pega na minha mão e vem comigo:

– Primeiro, pense em um filme que tenha pelo menos duas mulheres.

Pensou? Essa é fácil, né? 

– Agora, nesse filme que você escolheu, essas mulheres conversam uma com a outra?

Já ficou um pouco mais restrito, né? Aquele primeiro filme que você pensou não se aplicava? Pense em outro.

– Agora responda: Elas conversam sobre alguma coisa que não seja um homem?

Ihhhh, agora complicou, hein? 

Gif Meryl Streep no Oscar 2015

Pois é. Isso não era beeeem uma brincadeira. O nome desse desafio que você acabou de fazer é Teste de Bechdel e ele surgiu nos quadrinhos Dykes to Watch Out For [Lésbicas com quem você tem que tomar cuidado, em uma tradução bem livre], da cartunista norte-americana Alison Bechdel. As perguntas foram inspiradas na fala de uma amiga de Alison, Liz Wallace, e fazem referência a um trecho do ensaio “Um Teto Todo Seu” de Virginia Woolf, que já trazia o tema da superficialidade na representação feminina.

Originalmente, o teste estava na tirinha A regra, publicada, vejam vocês, em 1985. A peça era uma forma da artista de se manifestar contra a forma como as mulheres eram retratadas no cinema – e nas produções audiovisuais de maneira geral –, sempre em papeis coadjuvantes, superficiais e quase sempre vivendo em função de um drama que envolve um homem. 

A Regra, que deu origem ao Teste de Bechdel

Bem, se eu ainda estou escrevendo esse texto aqui hoje, é porque o cenário ainda não é o ideal, não é mesmo? Faça o teste e aplique você mesmo as três perguntinhas de Bechdel a todos os filmes que você for assistir, você vai ver porque as mulheres ainda têm muito caminho pela frente quando o assunto é igualdade de representação e de direitos.

Film Her Story

Isso não é um teste oficial com um nome legal, mas agora se faça mais uma pergunta: quantos filmes você viu que falam sobre mulheres importantes da história da humanidade? Cientistas, inventoras, ativistas, nomes que contribuíram para evolução do ser humano? E não venha me dizer que eles só não existem porque as mulheres não contribuíram!

Às vezes, a gente esquece que a história da humanidade contada nos livros ignora a participação feminina. E o cinema com frequência reflete isso. A campanha #FilmHerStory (Filme a História Dela) é uma iniciativa que nasceu justamente para criticar isso e propor uma mudança. Tudo começou em 2015 com o lançamento do trailer oficial de As Sufragistas, no mês da mulher, março. 

As Sufragistas

Além de comemorar o lançamento do filme que conta a luta das inglesas que lutaram pelo direito do voto feminino, a campanha ajuda a lembrar que existem milhares de outras mulheres ainda não tiveram suas histórias contadas nem na literatura e nem no cinema. 

É uma iniciativa que parte do público e que acompanha um movimento que vem acontecendo dentro da própria indústria cinematográfica. 

As mina pira no cinema

Manifestações discretas das mulheres em eventos cinematográficos não são novidade. Contudo, nos últimos cinco anos parece que grandes nomes de Hollywood realmente cansaram do absurdo que é o gap salarial entre atrizes e atores, produtoras e produtores, diretoras e diretores, e daí por diante, entre tantas outras injustiças. 

Embora não se declarem feministas, várias mulheres da história do cinema já colocaram a boca no trombone contra essa realidade. Quem não lembra e não se emociona com o discurso de Patricia Arquette? Vencedora do Oscar de melhor Atriz Coadjuvante em 2015, ela foi ovacionada por uma plateia ensandecida que incluía outra diva do cinema, Meryl Streep rainha suprema da categoria "não aguento mais essa palhaçada que é a desigualdade de direitos das mulheres no cinema"

O discurso de Patrícia era finalizado com a frase:

"A toda mulher que já deu à luz, toda cidadã que paga impostos, nós lutamos pelos direitos de todo mundo. É nossa vez de ter salários igualitários para todos e direitos iguais para as mulheres nos Estados Unidos"

Me arrepio só de lembrar! Veja o discurso na íntegra:

No mesmo ano, Viola Davis fez todo mundo chorar no Emmy, com seu emocionante discurso sobre mulheres negras e (falta de) oportunidades. Não vou nem fazer um recorte, porque esse merece ser visto por inteiro:

É claro, elas não foram as únicas. Emma Watson, com sua (polêmica) campanha He for She também vem chamando a atenção para a necessidade de prestarmos mais atenção sobre isso, bem como as mulheres que lançaram a hashtag #AskHerMore, rebelando-se contra a diferença no tratamento que se dá a mulheres e a homens nas entrevistas. Para as mulheres, se pergunta sobre os vestidos, sobre dicas de beleza e sobre como mantêm a forma física. Para os homens, se pergunta sobre carreira, planos, dificuldades para construir um personagem, etc.

Isso sem falar nos closes de cima a baixo no tapete vermelho, né Cate Blanchett?

Cate Blanchett pergunta: você faz isso com os caras?

Essa rebeldia das mulheres com um cinema dominado pelos homens vem se mostrando presente em todo o mundo. Aqui no Brasil, o desabafo da diretora Anna Muylaert, de Que Horas Ela Volta?, contra declarações machistas de amigos homens sobre seu trabalho também foi bastante discutido no ano passado.

Você conhece mais iniciativas nesse sentido? 

Ah, e se você conhece algum filme que passe no Teste de Bechdel que traga mulheres em papeis mais consistentes, mande pra gente! Comente neste post ou mande um email para [email protected], pois estamos trabalhando em uma lista pra compartilhar aqui no Café com Filme!