Michael Fassbender - Café com Filme

Alien: Covenant | Novo trailer legendado e sinopse

A tripulação da nave-colônia Covenant, ligada a um remoto planeta no lado distante da galáxia, descobre o que eles acham que é um paraíso inexplorado, mas na verdade é um mundo escuro e perigoso. Quando descobrem uma ameaça além de sua imaginação, eles devem tentar uma fuga angustiante.

Crítica do filme A Luz Entre Oceanos | Grandes atuações, mas nenhuma lágrima

Alguns filmes nos cativam tanto que é inevitável derramar umas lágrimas enquanto assistimos. Infelizmente não é esse o caso de “A Luz Entre Oceanos”. Dirigido e roteirizado por Derek Cianfrance, o filme é baseado no livro homônimo de  M. L. Stedman. E a influência literária no roteiro é bastante marcante, não que isso seja ruim, mas a impressão é que assim como em quase todos os casos de adaptação, a obra original é bem melhor.

Tom Sherbourne (Michael Fassbender), já começa o filme em profunda agonia. O ano é 1918, e ele é um soldado australiano que combateu na Primeira Guerra Mundial, servindo heroicamente em combate e sofrendo todas as consequências que lutar em uma guerra podem trazer para uma pessoa. Ver diversas pessoas morrendo, e cultivar a culpa de ter sobrevivido, fizeram dele um homem bastante retraído.

Então ele decide tornar-se um faroleiro em uma ilha isolada chamada Janus. Ele consegue o trabalho sem problemas, já que ninguém mais quer. Basta saber que o último encarregado de manter esse farol enlouqueceu e se matou pouco tempo depois. Mas esse era o tipo de isolamento e tarefa árdua que Tom buscava, além do isolamento da raça humana proporcionado pela função.

Atuações incríveis, roteiro nem tanto

Fassbender é um ator excelente em praticamente qualquer papel, mas parece se destacar com personagens sofredores. Basta que ele fique ali parado para transmitir uma dor interna, feridas que não cicatrizaram ainda. Sem dúvida, a força de ““A Luz Entre Oceanos” reside nas impecáveis atuações. Além de Fassbender, Alicia Vikander e Rachel Weisz compõem o elenco, ambas contribuindo fortemente para dar vida a essa história. Basicamente só gente linda!

De qualquer forma, o desejo de Tom não é realizado. Antes de partir para a ilha, ele conhece Isabel (Alicia Vikander), jovem, linda, esperta e cheia de vida. De alguma forma ela consegue se aproximar de Tom, e perceber que ele é um bom homem. Então por que não casar-se com ele, certo?

Após uma longa conversa e um piquenique, Tom parte para cuidar do farol, e passa a se comunicar com Isabel através de cartas, culminando então no casamento e a ida de Isabel para a ilha. E é tudo lindo durante muito tempo, várias cenas românticas, paisagens de tirar o fôlego e uma trilha sonora emocionante. Toda essa construção do amor entre os dois é importante, e ambos demonstram uma química incrível em todas as cenas. É inevitável acreditar que eles se amam de verdade, e fariam qualquer coisa pelo o outro.

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Porém, apesar de toda essa beleza e amor, Isabel sonha em ter filhos, algo que não se concretiza como esperado. Após dois filhos natimortos, eles são surpreendidos pela chegada de um barco com um homem morto e um bebê vivo. Instintivamente e agradecendo que suas preces foram atendidas, Isabel resolve criar a criança como sua, pedindo para Tom não reportar o barco encontrado.

Tom aceita, mas guarda a culpa para si durante anos, o que acaba piorando a situação. Em uma visita a cidade ele acaba descobrindo a viúva e mãe da criança que eles adotaram,  uma nobre chamada Hannah Roennfeldt (Rachel Weisz). Sendo consumido pela culpa, ele acaba entregando diversas provas de que sua filha está viva, o que acaba levando Tom a prisão, sendo suspeito de ter assassinado o marido de Hannah, além de ter mantido a criança em segredo e não ter reportado o desaparecimento.

A trama parece se isentar de todas as questões morais das escolhas, por mais que o espectador saiba os dois lados da história e as razões que levaram a isso, é difícil se importar realmente com o que está acontecendo com Isabel e Tom. Claro, o amor pela criança deveria ser o suficiente para que todos os problemas e dúvidas morais fossem resolvidas. Porém, apesar de salvar a vida do bebê, em nenhum momento eles parecem ter medido as consequências, e são retratados como vítimas.

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Enfim, apesar das excelentes atuações, fotografia incrível e trilha sonora marcante, todos os aspectos técnicos não conseguem salvar a história. Vale a pena conferir o filme sem muita expectativa, talvez em alguma noite em que nada melhor esteja passando.

A Luz Entre Oceanos | Trailer legendado e sinopse

Michael Fassbender faz Tom, o zelador de um farol, que vive com sua mulher, interpretada por Alicia Vikander, na costa Oeste da Austrália. Ao encontrarem uma bebê náufraga em um bote à deriva, decidem adotá-la. Mas à medida que ela cresce, eles descobrem as consequências de assumir uma criança como sendo sua, especialmente depois que conhecem uma mulher (Rachel Weisz), que perdeu sua bebezinha e seu marido no mar na mesma época em que Tom e Isabel adotaram sua filha.

Crítica do filme X-Men: Apocalipse | Sem medo de enfrentar o mundo

Os filmes dos X-Men no cinema já viraram uma verdadeira novela e o público, muitas vezes, ficou dividido com algumas das histórias apresentadas na telona — ainda mais com algumas decisões polêmicas que colocaram o futuro da série em risco.

Felizmente, a Fox conseguiu recuperar a moral com os títulos “Primeira Classe” e “Dias de Um Futuro Esquecido” — principalmente com a viagem temporal do último longa-metragem—, o que deixou muitos céticos esperançosos quanto ao desfecho dessa nova trilogia.

Para garantir o bom andamento da coisa, Bryan Singer (lembrando que ele dirigiu os dois primeiros filmes lá no começo dos anos 2000) toma as rédeas novamente e tenta levar a história para uma conclusão épica, com direito a um embate com um dos principais vilões da franquia: o Apocalipse.

Pois é, apelação é a palavra de ordem no novo capítulo. Sem saber como vai ser a reação do público, a Fox resolveu chegar com os dois pés no peito e soltar todos os especiais do chefão num filme só para não ter erro. Sinceramente, eu acho que deu bem certo.

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Assim, para quem curte ação e embalou legal no título anterior, “X-Men: Apocalipse” chega como uma conclusão espetacular, com muita ação e unindo várias pontas soltas. Para os fãs dos quadrinhos, talvez alguns excessos acabem diminuindo a empolgação. Bora falar mais desse filme que tem poderes de causar discussões.

Trama amarrada, mas enrolada

Se você acompanhou as notícias e trailers do filme, na certa já deve manjar um mínimo da história (até porque o teaser no final do filme anterior já tinha dado essa dica). O filme começa lá no Egito Antigo, quando somos introduzidos ao primeiro — e mais poderoso — mutante: Apocalipse.

Esse cara azulado acumulou poderes ao longo dos anos, tanto que ele acabou se tornando imortal e invencível. Só que, depois de um sono de beleza de milhares de anos, o cara acordou boladão com a palhaçada que tá rolando na Terra (e com razão, né?).

A parte bacana no desenvolvimento da trama de “X-Men: Apocalipse” é que ela consegue agregar uma tonelada de informações sem criar elos forçados ou sem deixar pontas soltas. Toda essa história do Apocalipse é contada em detalhes e, aos poucos, o filme tenta convencer a plateia sobre os planos do personagem.

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Paralelamente, o longa tenta juntar as pontas com o que sobrou no fim de “Dias de Um Futuro Esquecido” e apresentar alguns mutantes já conhecidos. De fato, a introdução de tantos personagens faz o filme virar uma grande salada mista, só que isso se faz necessário, principalmente se a gente pensar no vilão em questão.

Apesar de apresentar argumentos para a presença dos personagens, o filme acaba exagerando na dose, principalmente com o Wolverine de volta aos holofotes. Às vezes, dá a impressão que tem cena que está ali para encher linguiça. O resultado é um longa-metragem compridão, que pode saturar pelo excesso de coisas. Contudo, não dá pra negar que teve vários mutantes que ficaram legais, como o Noturno e a nova Sansa Jean Grey.

Sobrou poder, faltou dinheiro

Bom, se a história acerta em boa parte, a execução talvez peque em alguns pontos. Veja bem, o filme se sustenta muito nos efeitos especiais, até porque a gente tá falando de mutantes que usam poderes insanos. Até aí, nada de extraordinário, porque isso já é terreno comum na franquia. Só que, o Apocalipse chega pintando e bordando na telona, o que deixou as coisas meio exageradas.

Antes mesmo de conferir o filme nas telonas, eu já tinha a impressão de que a maquiagem do Apocalipse não estava lá essas coisas. No cinema, o cara fica amedrontador, até porque ele é gigante e tem muitos poderes assustadores, mas a aparência azulada de Blue man ainda não convenceu legal. Sabe aquela coisa de “tá ok, mas poderia ficar melhor”? Então...

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Tudo bem, do jeito que ficou, o filme já mostra muita ação e, pelo menos, exploraram muitas das habilidades do vilão. Só que dava para ficar ainda mais interessante se ele não ficasse tão parecido com um cosplay. Usar efeitos adicionais para fazer o personagem voar e realmente tomar conta da tela é o tipo de ousadia que faltou aqui.

Felizmente, o que falta de um lado, acaba sobrando de outro. A ação do filme é frenética em várias partes, os mutantes estão liberando seus poderes constantemente e, na moral, o Mercúrio arrasa novamente. É o tipo de coisa que deu certo e tem que continuar, porque isso dá um diferencial bacana para a película.

Bom, é isso aí, o novo filme dos X-Men vai dividir opiniões, mas felizmente a Fox enfrentou o mundo com ousadia e fechou legal a trilogia. Não é um filme perfeito, não é o melhor filme dos X-Men, mas é divertido. Se duvidar, a Fox consegue alinhar mais sequências, até porque um filme desses tem o poder de fazer chover dinheiro. Veja no cinema pra ficar empolgadaço!

Assassin's Creed | Trailer legendado e sinopse

Por meio de uma tecnologia revolucionária que destrava suas memórias genéticas, Callum Lynch (Michael Fassbender) experimenta as aventuras de seu ancestral, Aguilar, na Espanha do século XV. Callum descobre que é descendente de uma misteriosa sociedade secreta, os Assassinos, e acumula conhecimentos e habilidades incríveis para enfrentar a organização opressiva e poderosa dos Templários nos dias de hoje.

Conheça os vencedores do Oscar 2016

A cerimônia de entrega do 88º Oscar agitou Hollywood neste domingo (28/02) com uma avalanche de premiações para "Mad Max: Estrada da Fúria". O longa dirigido por George Miller levou a maior parte das categorias técnicas - Figurino, Maquiagem & Cabelo, Montagem, Mixagem de Som, Edição de Som e Design de Produção -, mas ficou pra trás nas categorias principais. 

Quem levou a estatueta de Melhor Filme, no entanto, foi o longa Spotlight, surpreendendo muita gente e deixando para trás o grande favorito "O Regresso", que faturou Melhor Fotografia, Melhor Diretor, para Alejandro G. Iñarritu, e Melhor Ator, para Leonardo Di Caprio - finalmente!  

Confira a lista completa de vencedores do Oscar 2016!

Melhor Filme

"O Regresso"

"Mad Max: Estrada da Fúria"

"A Grande Aposta"

"Ponte dos Espiões"

"Brooklyn"

"Mad Max: Estrada da Fúria"

"Perdido em Marte"

"O Quarto de Jack"

Spotlight - Melhor Filme

Melhor Diretor

Adam McKay, "A Grande Aposta"

George Miller, "Mad Max: Estrada da Fúria"

Lenny Abrahamson, "O Quarto de Jack"

Tom McCarthy, "Spotlight - Segredos Revelados"

Melhor Ator

Leonardo DiCaprio - Finalmente Melhor Ator

Bryan Cranston, "Trumbo – Lista Negra"

Eddie Redmayne, "A Garota Dinamarquesa"

Michael Fassbender, "Steve Jobs"

Matt Damon, "Perdido em Marte"

Melhor Atriz

Cate Blanchett - "Carol"

Jennifer Lawrence - "Joy: O Nome do Sucesso"

Charlotte Rampling - "45 Anos"

Saoirse Ronan - "Brooklyn"

Melhor Roteiro Original

"Ponte dos Espiões"

"Ex-Machina: Instinto Artificial"

"Divertida Mente"

"Straight Outta Comptom – A História de N.W.A."

Melhor Roteiro Adaptado

A Grande Aposta

"Brooklyn"

"Carol"

"Perdido em Marte"

"O Quarto de Jack"

Melhor Ator Coadjuvante

Christian Bale - "A Grande Aposta"

Tom Hardy - "O Regresso"

Mark Ruffalo - "Spotlight - Segredos Revelados"

Sylvester Stallone - "Creed: Nascido Para Lutar"

Melhor Atriz Coadjuvante

Jennifer Jason Leigh - "Os Oito Odiados"

Rooney Mara - "Carol"

Rachel McAdams - "Spotlight"

Kate Winslet - "Steve Jobs"

Alicia Vikander

Melhor Figurino

"Carol" - Sandy Powell

"Cinderela" - Sandy Powell

"A Garota Dinamarquesa" - Paco Delgado

"O Regresso" - Jacqueline West

Melhor Maquiagem & Cabelo

"The 100-Year-Old Man Who Climbed out the Window and Disappeared" Love Larson e Eva von Bahr

"O Regresso" Siân Grigg, Duncan Jarman e Robert Pandini

Mad Max: Estrada da Fúria - Melhor Maquiagem & Cabelo

Melhor Filme Estrangeiro

O Abraço da Serpente" (Colômbia)

"Cinco Graças" (França)

"Theeb" (Jordânia)

"A War" (Dinamarca) 

Melhor Curta-metragem

  • "Stutterer"

"Ave Maria"

"Day One"

"Everything Will Be Okay (Alles Wird Gut)"

"Shok"

Melhor Documentário Curta-metragem

  • "A Girl in the River: The Price of Forgiveness"

"Body Team 12"

"Chau, beyond the Lines"

"Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah"

"Last Day of Freedom"

Montagem

Mad Max: Estrada da Fúria - Melhor Montagem

"A Grande Aposta"

"O Regresso"

"Spotlight - Segredos Revelados"

"Star Wars - O Despertar da Força"

 

Melhor Mixagem de Som

"Ponte dos Espiões"

"Perdido em Marte"

"O Regresso"

"Star Wars - O Despertar da Força"

Melhor Edição de Som

"Perdido em Marte"

"O Regresso"

"Sicário: Terra de Ninguém"

"Star Wars - O Despertar da Força"

Melhores Efeitos Visuais

Ex-Machina

"Mad Max: Estrada da Fúria"

"Perdido em Marte"

"O Regresso"

"Star Wars - O Despertar da Força

Melhor Animação

"Anomalisa"

"O Menino e o Mundo"

"Shaun, o Carneiro"

"As Memórias de Marnie"

Melhor Curta de Animação

  • "Bear Story"

"World of Tomorrow"

"Prologue"

"We Can't Live Without Cosmos"

"Os Heróis de Sanjay"

Melhor Design de Produção

"Ponte dos Espiões"

"A Garota Dinamarquesa"

"Perdido em Marte"

"O Regresso"

Melhor Fotografia

O Regresso - Melhor Fotografia

"Carol"

"Os Oito Odiados"

"Mad Max: Estrada da Fúria"

"Sicário: Terra de Ninguém"

Melhor Documentário

"Cartel Land"

"The Look of Silence"

"O Que Aconteceu, Miss Simone?"

"Winter on Fire"

Melhor Canção Original

"Earned It", de "Cinquenta Tons de Cinza" (Abel Tesfaye/Ahmad Balshe/Jason Daheala/Stephan Moccio)

"Manta Ray", de "A Corrida contra a Extinção" (J. Ralph/Antony Hegarty)

"Simple Song #3", de "Juventude" (David Lang)

"Til It Happens To You", de "The Hunting Ground" (Diane Warren/Lady Gaga) 

Melhor Trilha Sonora

"Ponte dos Espiões" Thomas Newman

"Carol" Carter Burwell

"Sicário: Terra de Ninguém" Jóhann Jóhannsson

"Star Wars - O Despertar da Força" John Williams