Stan Lee - Café com Filme

O Vingador Tóxico | Trailer oficial e sinopse

O jovem Melvin Junko (Mark Torgl), um faxineiro bocó e atrapalhado, é constantemente desprezado e humilhado pelos freqüentadores de uma academia de ginástica da cidade de Tromaville. Quando o bullying passa dos limites, Melvin acaba caindo em um tanque de lixo químico, terrivelmente desfigurado, ele reemerge como o poderoso Vingador Tóxico. A partir daí, ele começa a perseguir gangues e bandidos da cidade.

Shrek Para Sempre: O Capítulo Final | Trailer dublado e sinopse

 Tudo começou com um adorável ogro... que era amigo de um burro tagarela... que resgatou uma bela princesa, num original conto de fadas que revolucionou todos os filmes animados daí por diante. Agora, depois de uma década hilariante, Shrek chega a seu ponto máximo com SHREK PARA SEMPRE, o ultimo capítulo perfeito para este fenômeno que quebrou todos os recordes.

Com saudade do tempo em que era um verdadeiro ogro, Shrek assina um contrato enfeitiçado com Rumpelstiltskin e... puf!  Em um instante, tudo e todos se transformam. De repente Burro não se lembra de seu melhor amigo, Fiona agora é uma valente princesa guerreira e Gato de Botas é só um gato gordo! Juntos, eles precisam reverter o contrato em apenas 24 horas, para salvar Tão Tão Distante e restaurar seus dias felizes para sempre.

Crítica do filme A Babá | Sanguinera, jump scare e muitas risadas

É só uma produtora mencionar que a Bella Thorne está pensando em fazer um filme que a galera já vai à loucura. E parece que a estrela teen trocou de vez os hits adolescentes pelos suspenses e terrorzinhos, ainda que sempre com essa pegada jovem que tanto conquista especialmente os fãs da geração Z.

Depois de “Amityville: O Despertar” e de “Fica Comigo”, agora é a vez de “A Babá”, mais um original Netflix que estreou em plena sexta-feira 13.

O longa-metragem dirigido por McG (Joseph McGinty Nichol) tem um roteiro mucho loco escrito pelo Brian Duffield (A Série Divergente: Insurgente). Nele, mais uma vez, Bella não é protagonista. Quem conduz a cena toda é Samara Weaving, que interpreta Bee, a babá quase perfeita de Cole (Judah Lewis).

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Acontece que Cole já está bem grandinho pra ter uma babá, e é totalmente zoado por isso e por outras coisas na escola. De um jeito divertido e cheio de um humor nada bem comportado, “A Babá” trata desde bullying e conflitos pré-adolescentes até cultos satânicos.

Quando Cole decide ver o que a babá faz depois que o coloca para dormir, ele descobre algo bem mais perturbador do que ela se pegando no sofá com o namorado. Acontece que Bee aproveita as noites na casa de Cole pra performar rituais satânicos com seus amigos, para fazer seus pactos com o diabo. Quem nunca, não é mesmo?

Uma boa dose de clichês

Terror adolescente costuma ter uma série de elementos altamente questionáveis do ponto de vista politicamente correto, mas que estão sempre ali. O garoto do time de futebol, malhadão e burro como uma pedra, o negão que é o primeiro a morrer, a cheerleader gostosa que faz par com o fratboy, o nerd cheio de espinhas e virgem que não sabe o que fazer quando a gostosa dá em cima dele.

Com direito até a um longuíssimo beijo entre Bella e Samara feito certamente pra deixar a molecada animada na frente do computador, o filme explora tambem esse lado sedutor entre puberdade e descoberda da sensualidade

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Apesar de ter seu núcleo central focado em Cole, todos esses clichês estão ali escancarados no filme, mas com o único propósito de tirar um sarro federal com a galera que usa esses recursos a sério.

De um jeito escrachado e mergulhado em tanto sangue que o diretor parece ter feito estágio com o Tarantino, “A Babá” é um meio termo entre o "Pânico" e o "Todo Mundo em Pânico". Transitando de um jeito divertidíssimo entre a comédia e terror, com até mesmo uns toques de gore, o filme é puro escracho.

O riso é essencial na construção do filme, que se utiliza também de uma boa trilha sonora e de uma construção de imagens que lembra muito o seriado que é a grande moda do momento, Stranger Things.

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O mérito disso é do olhar infantil oferecido pelo protagonista, que, consegue encarar com um assustador bom humor e bastante coragem (lembrando que estamos falando de um menino que morre de medo dos colegas da escola) os psicopatas adoradores satânicos que se infiltram em sua casa à noite. Estamos aí correndo de uma moça demoníaca que está nos perseguindo com uma espingarda, prontinha pra me matar e usar nosso sangue em um ritual, mas faz uma pausa aí que eu quero fazer uma piada. 

Os cenários e os jogos de luz, bem como a cabulosa neblina que cerca a casa do menino (sentido, cadê?), também contribuem pra essa sensação de que você está dando uma passadinha no mundo invertido. Mas, claro, embora tenha essas questões que remetem à série, sua história vai em uma direção completamente diferente, então não espere exatamente uma cópia.

Verossimilhança é algo que tambeém não se pode pedir desse filme, mas vejam, eu não estou dizendo que isso é ruim. A dica é abraçar a galhofa e se divertir ao som dos tiros e facadas! “A Babá” é uma ótima pedida para uma sexta-feira 13 de outubro, ou qualquer outro dia, desde que você esteja disposto a levar a sangueira na esportiva.

Crítica do filme Logan Lucky: Roubo em Família | Vários picaretas e um segredo

O mundo capitalista não é fácil, ainda mais com tanta gente milionária esfregando o luxo na cara dos menos abastados. Viver uma vida simples é ainda mais difícil, afinal todo mês os boletos batem na nossa porta e na nossa cara.

Assim, se você é pobre, só tem duas escolhas: trabalhar duro ou bolar um plano para ficar rico. Pegar no pesado não é para qualquer um, ainda mais quando você é azarado e não consegue manter o emprego.

Este é mais ou menos o caso da família Logan, que parece sofrer com uma maldição. Jimmy (Channing Tatum) e Clyde (Adam Driver) são dois irmãos que sabem bem como é essa vida de gaiteiro e bolam um plano para dar a volta por cima. A ideia genial? Explodir um cofre durante um importante evento de corrida da NASCAR.

É claro que essa não é uma tarefa para uma dupla de caipiras, então eles decidem solicitar a ajuda da irmã Mellie (Riley Keough), de um bandido com expertise no assunto, Joe Bang (Daniel Craig), e de seus irmãos-comparsas, Fish (Jack Quaid) e Sam (Brian Gleeson). O plano é genial, mas as chances de “dar ruim” são grandes.

No melhor estilo “Xis Homens e Um Segredo”, o diretor Steven Soderbergh volta com tudo às telonas com “Logan Lucky” e mostra mais uma vez que manja tudo de assaltos mirabolantes com bons toques de ação e diversão. Pegue seu café e vamos dar uma volta num possante enquanto falamos dessa obra cheia de entretenimento.

Uma gangue que vai dar o que falar...

Filmes de roubo a bancos ficaram tão populares que dá para se dizer que existe até um gênero só para estes títulos. Nesse sentido, “Logan Lucky” não deve ter grandes surpresas em relação a filmes como “Atração Perigosa”, “Swordfish” e outros parecidos que têm um mesmo rumo: uma série de ações inesperadas, truques na manga e o objetivo final: muita grana.

É claro que existe espaço para inúmeros roteiros, ainda mais com tantos casos reais que dão base para muitos longa-metragens. Então, qual a grande sacada para que este filme seja tão divertido ainda que aposte numa fórmula já desgastada? Bom, nem sempre dá para reinventar a roda, mas a verdade é que existe inúmeras formas de apresentá-la.

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A grande sacada são os personagens principais, que vão na contramão de muitos criminosos. Eles não têm nada de elegância como os “Onze Homens” e não são pura adrenalina como os “Caçadores de Emoção”. O segredo? Eles são caipiras, simples, desengonçados, azarados e talvez até “meio burrinhos”. As chances estão contra eles e aí é que está a graça da coisa.

Na verdade, se você não for o maior defensor do sistema capitalista e não for o cara mais religioso que luta com todas as forças contra crimes, não tem como não torcer pra um bando de pé rapado se dar bem numa situação tão adversa — quer dizer, pelo menos nos filmes é massa torcer pelo time dos vacilões.

E como deixar tudo ainda melhor? Colocando atores que tão surfando na onda do sucesso para interpretar essa gangue. Você pode até achar o Adam Driver feioso, pode não curtir os papéis genéricos do Chaning Tatum ou pode estar cansado já do charmoso Daniel Craig como James Bond, mas não dá pra negar que os cara são foda (the guys are fuck)!

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Aí, pra fechar o pacote, entra em cena beldades como Riley Keough, Katie Holmes, Katherine Waterston e Hilary Swank. Só que, novamente na contramão, não tem nada de apelação ou agarração desnecessária. As moças tão aqui pra fazer a coisa acontecer e desempenham tão legal quanto os caras. Só vitória e muito assalto!

A simplicidade é a chave do sucesso

O roteiro aqui (assinado pela desconhecida — e talvez inexistente — Rebecca Blunt) é uma peça fundamental para fazer um filme dar certo, porém, muitas vezes, são os detalhes que deixam a história ainda mais funcional e divertida. Não se trata apenas de personagens azarados, mas de toda uma situação simples e cômica. Temos uma região humilde, situações rotineiras e um plano cheio de furos e incertezas.

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Pois é, a ideia mirabolante de Jimmy é uma lista cheio de inconvenientes que podem levá-los para a cadeia, numa série de opções do tipo “merda acontece”. O desenvolvimento da história fica ainda mais hilário com a magnitude do plano, afinal estamos falando de um roubo em plena luz do dia.

Tudo fica ainda mais engraçado quando os protagonistas revelam suas personalidades, defeitos e humores pouco comuns. Um personagem é manco, outro é maneta, outro está preso e dois são bem ruim das ideias. E antes que você pense que o filme fica fazendo pouco caso de minorias, pode parar por aí, pois as situações são montadas para dificultar ainda mais a missão e mostrar o lado difícil de seguir esse lado criminoso.

A situação da NASCAR, os carros envenenados, a cadeia com segurança reforçada e outros pormenores — como a trilha sonora muito animada — são importantes, mas boa parte do brilhantismo aqui é do diretor. Soderbergh usa e abusa de muitos jogos de câmera, de boas cenas de ação e de uma forma animada para contar a história.

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E paralelamente a todo esse esquema do roubo, o filme ainda tem espaço para desenvolver a história de Jimmy, principalmente seu relacionamento com sua filha, a pequena Sadie (Farrah Mackenzie). Aqui, o filme pega os mais desprevenidos com um toque de fofura e o lado humano do bandido que só quer melhor para sua filha.

No fim das contas, “Logan Lucky: Roubo em Família” é um filmão que abraça de tudo um pouco e diverte de muitas formas. Uma ótima opção para quem curte ação descompromissada e quer dar umas risadas no cinema.

Perseguição: A Estrada da Morte | Trailer oficial e sinopse

São férias de verão e o calouro de faculdade Lewis Thomas (Paul Walker) está pronto para embarcar numa viagem de carro pelos Estados Unidos com a garota dos seus sonhos, Venna (Leelee Sobieski). Mas os seus planos românticos se alteram quando ele resgata o seu irmão mais velho, Fuller (Steve Zahn).

Conhecido por causar problemas, Fuller acaba envolvendo Lewis numa brincadeira com um motorista solitário de caminhão através do rádio Px, CB (Citizens Band Radio, equipamento de comunicação de curta e longa distância muito utilizado por motoristas de todo mundo em estradas durante a década de 70 e 80). O motorista, uma força aterrorizante e invisível conhecido apenas pelo nome de "Rusty Nail", quer rir por último... e se vingar.