Stan Lee - Café com Filme

Crítica Alice Através do Espelho | Bravura em Tempo de uma bela Aventura

Depois da primeira – e um tanto insatisfatória – visita ao “País das Maravilhas”, a Walt Disney Pictures traz Alice e seus amigos de volta às telonas na sequência “Através do Espelho”.

Após explorar o mundo no comando do navio Wonder, Alice volta para Londres, onde se depara com vários problemas com a companhia de navegação. Ela se mostra preparada para enfrentar as complicações, mas, após encontrar a borboleta Absolem, ela não pensa duas vezes e logo volta ao mundo subterrâneo.

Logo, Alice descobre que o Chapeleiro Maluco está com sérios problemas psicológicos que colocam sua saúde em risco. Para salvar o amigo, ela precisa fazer uma viagem ao passado, mas, para tanto, ela vai precisar da ajuda de um personagem inusitado: o Tempo (Sacha Baron Cohen).

Alice Através do Espelho” é mais interessante que o antecessor, ao mesmo tempo em que mantém a elegância visual. O roteiro é baseado na obra de Lewis Carroll, mas segue um rumo diferente que faz conexão com o filme antigo e permite melhor desenvolvimento dos personagens criados pelos estúdios do Mickey. A nova aventura da Alice é divertida e vale pelas lições básicas.

Lições sobre o tempo e o feminismo

A história de “Alice Através do Espelho” é bem previsível (até porque é um filme da Disney, né?), porém a simplicidade não faz o filme ser pouco interessante. Pelo contrário, novos personagens, cenários inusitados e várias cenas no desenrolar do enredo deixam a trama muito agradável e até um tanto surpreendente.

Aqui está o trunfo do filme, que, através das viagens de Alice ao passado, acerta ao reforçar algumas lições sobre como nos relacionamos com as pessoas e como o tempo é precioso. Não só isso, mas o roteiro consegue ainda entrelaçar fatos desta história com algumas coisas que foram apresentadas no primeiro longa-metragem, o que se mostra muito positivo.

Por ser um filme que ainda se passa no País das Maravilhas, você pode esperar vários conceitos simples que reforçam mensagens de amizade, amor, compaixão e todas aquelas coisas bonitas que a Disney consegue agregar numa única história. Combina bem com o enredo, pois a situação frágil do Chapeleiro serve perfeitamente para que a Alice mostre esse lado mais querido.

alice1 63885

Por sinal, a protagonista está muito melhor desenvolvida aqui, já que não é preciso perder tempo com introduções de tantos personagens, o que deixou mais espaço para a roteirista Linda Woolverton (que também escreveu o primeiro) mostrar um novo lado da menininha que já não é mais tão frágil. Alice se mostra forte, com atitude, determinada e até bem empoderada.

O filme reforça a mensagem do feminismo, fazendo Alice encarar boa parte das situações sozinha, mostrando sua independência, algo que fica bem evidente também no mundo real. A presença majoritária dela no roteiro faz o filme ganhar mais força, ainda que a personagem não se mostre tão simpática como alguns gostariam. De qualquer forma, a produção que acertou nesse ponto.

Artisticamente impecável

Se tem uma coisa que ninguém pode botar um defeito nos filmes da Alice é a parte visual. O novo filme não deixa a peteca cair e até eleva consideravelmente a exuberância no design de cada elemento. Tudo foi milimetricamente pensado para levar a experiência tridimensional ao máximo e isso sem deixar a versão padrão do filme monótona.

alice2 1fb49

Todo o cuidado nos efeitos também ajuda muito na composição das cenas de ação e do próprio enredo. Parte do capricho visual se dá pelo trabalho de Ken Ralston (que já ganhou várias estatuetas do Oscar nessa área), o qual ajudou nas incríveis composições visuais recheadas de imaginação.

E o que falar do figurino maravilhoso deste filme? Sério, Colleen Atwood (que já havia mostrado talento excepcional em Memórias de uma Gueixa) simplesmente faz a beleza dos personagens aflorar de uma forma que é de ficar embasbacado a cada nova aparição na tela. Isso se faz especialmente verdade com a Alice, o Chapeleiro e o Tempo.

Falando em personagens, o Chapeleiro se sobressai no quesito maquiagem. Com planos fechados que evidenciam bem os detalhes faciais, a produção se empenhou em levar diferentes emoções ao público através da pintura e do cabelo do jovem Cartola.

alice3 a5154

O Tempo também ganha bastante ênfase nesses dois quesitos. Contudo, o mais impressionante quanto a este personagem é a atuação de Sacha Baron Cohen. O ator se dedicou de verdade e muitas vezes rouba a atenção com seu sotaque e suas falas pontuais. A interação com outros personagens também colabora muito, principalmente com piadas hilárias que chegam bem na hora.

Particularmente, eu gostei deste filme (até mais do que o primeiro), mas muitos críticos mostraram alguma decepção pela falta de fidelidade com a história do livro, não levando em conta que temos aqui outra mídia e a necessidade da ligação com o filme anterior. Sinceramente, se você quer um filme divertido e light, minha dica é pegar a pipoca e aproveitar a magia de “Alice Através do Espelho”.

Um Corpo Que Cai | Trailer legendado e sinopse

Passado em São Francisco, James Stewart interpreta um detetive com fobia de altura contratado por um homem para seguir sua esposa com tendências suicidas (Kim Novak). Após resgatá-la de uma queda na baía da cidade, ele fica obcecado pela bela e atormentada mulher. Uma das mais arrepiantes narrativas do cinema, com muitas e fascinantes tomadas e ângulos de câmera inusitados de renomadas paisagens de São Francisco.

Universal Pictures divulga primeiro trailer oficial de ‘Jason Bourne’

Ele está de volta, mais maduro, mais forte e, pelo jeito, pra mais uma vez salvar o mundo. “Jason Bourne” estreia em 28 de Julho, mas a Universal Pictures resolveu controlar instigar a ansiedade dos fãs e liberou o primeiro trailer oficial do filme (e legendado!), que você pode conferir aqui no Café com Filme!

Assim como "A Supremacia Bourne" e "Ultimato Bourne", o novo e quinto filme da franquia também é dirigido por Paul Greengrass. De acordo com o que podemos ver no novo trailer, Jason Bourne volta com um bom fôlego pra resgatar uma história que, assim como o Jason, muita gente achava que não veria mais a cor.

Por falar em novo fôlego, que fase, hein Matt Damon? O ator vem se superando nas performances a cada ano que passa!

Para acompanhar o lançamento, Greengrass aproveitou para explicar a identificação que o público tem para com o protagonista: "Jason Bourne não é um super-herói; ele não veste uma capa ou uma máscara. Ele não é esse tipo de cara. Ele é um homem comum. Acho que quando as pessoas assistem ao Jason Bourne, elas imaginam como reagiriam nas mesmas situações e circunstâncias, e quando você o vê elaborando e executando um plano, isso é incrivelmente empolgante".

Com estreia prevista para 28 de julho nos cinemas brasileiros, “Jason Bourne” é o quinto filme da série e traz Alicia Vikander, Julia Stiles, Tommy Lee Jones e Vincent Cassel no elenco. A produção é assinada por Frank Marshall, em parceria com Jeffrey Weiner, Gregory Goodman, Ben Smith e o próprio Matt Damon.

Sete Homens e Um Destino (2016) | Novo trailer legendado e sinopse

Sete pistoleiros. Um vilarejo. Bandidos perigosos. Junte esses três ingredientes e você tem o cenário perfeito para um bom faroeste. O remake de "Sete Homens e Um Destino" conta a história de sete homens destemidos que se unem para defender as pessoas oprimidas desta cidade que vem sofrendo constantes ataques de ladrões muito perigosos.

Crítica do filme Trainspotting | Escolha ver este filme

O filme Trainspotting – Sem Limites chegou aos cinemas em fevereiro de 1996 e desde então não para de colecionar novos fãs. O clássico dirigido por Danny Boyle (Quem Quer Ser um Milionário) e inspirado no não menos ácido e insano livro de Irvine Welsh conta a história de um grupo de jovens escoceses em busca da forma mais hedonista de vida possível na capital do país, Edimburgo.

O vazio existencial da turma é preenchido por heroína, e aí já começa um dos pontos mais altos do filme. Durante toda a trama, com roteiro de John Hodge, fica evidente que esta é uma obra sobre escolhas. Os dilemas, as durezas e os enroscos da vida estão aí, mas como fugir deles? Afogando-se no consumismo desenfreado e na suposta segurança que uma vida estável traz ou se entregando aos prazeres da droga, mandando o “sucesso” às favas? Qual caminho escolher?

A direção de Boyle só não é mais impecável do que a personalidade dada aos personagens, especialmente Mark Renton (interpretado por Ewan McGregor), Daniel “Spud” Murphy (Ewen Bremner), Simon “Sick Boy” Williamson (Jonny Lee Miller) e Fracis “Franco” Begbie (Robert Carlyle). O roteiro, a direção e a atuação dos quatro consegue capturar perfeitamente o espírito de suas contrapartes literárias, servindo de combustível para sustentar a trama até o final.

Trainspotting

Diferente do livro de Welsh — que faz uma ponta no filme —, a adaptação cinematográfica acaba dando maior protagonismo para Mark Renton, o que não é problema algum. Pelo contrário, nós vemos a história pelos seus olhos, recurso que ajuda a criar um fio condutor para a trama. Mesmo assim, eventos particulares dos demais personagens são casados de forma magistral, aderindo elementos que vão resultar no grande filme que é Trainspotting.

Conjunto de obra-prima

Nem só de um bom roteiro, uma boa direção e uma boa atuação vive uma obra-prima, logo, não possível deixar de destacar que Trainspotting traz uma das trilhas sonoras mais marcantes dos anos 90, responsável por dar um fôlego na música eletrônica e ajudar a abrir caminho para o sucesso de inúmeros artistas do gênero. A insanidade do filme ganha um ritmo alucinante com a trilha sonora.

Trainspotting foi um filme de baixo orçamento, custando 1,5 milhão de libras esterlinas. O dinheiro curto, que fez com que muitas cenas fossem feitas em uma única tomada, garantiu um aspecto visual bem interessante ao filme, um aspecto meio grunge, meio punk que combina perfeitamente bem com a proposta da história, mas sem ficar tosco ou mal feito.

'Eu escolhi não escolher uma vida'

“Eu escolhi não escolher uma vida. Eu escolhi outra coisa. E o motivo? Não há motivo. Quem precisa de motivos quando se tem heroína?”, pergunta Mark Renton. Esse desprezo pelo que parece mais correto e aceitável na vida de um cidadão digno, desprezo que mora no cerne da obra (tanto no livro de Welsh quanto na adaptação de Boyle), é o ponto mais extremo da história.

É essa contraposição, aparentemente sem sentido, que faz de Trainspotting um história que perdura até hoje, 20 anos depois. Tudo isso como resposta às angústias de um mundo pós-Guerra Fria, de utopias supostamente assassinadas e de possibilidades aparentemente remotas. Nesse contexto, escolher a “vida”, como se ela fosse uma receita de bolo a ser seguida, é que parece ser um enorme desperdício.

Capitão América: Guerra Civil | Diferenças entre os quadrinhos e o filme

Em 2006, a Marvel Comics lançou um arco que envolve os maiores personagens em um evento mundial conhecido como Guerra Civil. Buscando fugir do velho tema “mocinho batendo nos bandidos”,  essa é uma história dramática, emocional e repleta de dilemas morais que se extendem por todas as publicações da época, dividindo os heróis em dois grupos.

Nenhum dos lados está totalmente certo, pois ambos tem argumentos válidos, seguindo ideologías diferentes. As soluções não parecem tão óbvias, e você não vai vibrar porque um dos lados venceu, mas chorar porque um deles teve que perder. E todos esses elementos tornam a história muito atraente.

Dez anos depois, "Capitão América: Guerra Civil" será baseado nessa mesma premissa. Mas como toda adaptação, possui elementos diferentes dos quadrinhos em que foram inspirados. E para quem quer saber mais sobre esse evento mas não tem paciência para ler todos os quadrinhos, apontaremos as principais diferenças desse filme que promete ser tão grandioso quanto a história original.

Recapitulando...

No primeiro filme do Homem de Ferro, Tony Stark revela sua identidade ao mundo, todos sabem que Steve Rogers se tornou o Capitão América e não é mistério para ninguém que Bruce Banner é o Hulk. Além disso, personagens como Viúva Negra e Gavião Arqueiro nem mesmo usam máscara! Então podemos concluir que as identidades secretas não são tão relevantes assim. Porém, heróis como Homem-Aranha e Demolidor, contam com esse segredo para proteger pessoas que amam.

civil1 88784

De qualquer forma, esse provavelmente não será o foco do filme, não existirá “A Lei de Registro de Super-Humanos”, cujo objetivo nos quadrinhos é acabar com as identidades secretas. O foco do filme é o “Tratado de Sokovia”, um documento que visa controlar as atividades dos Vingadores, mediante as leis das Nações Unidas.

Capitão América é contra o Tratado, pois em “Capitão América 2 - O Soldado Invernal”, Steve vê a organização secreta que ele mais confiava (S.H.I.E.L.D) ser destruída por dentro pela HYDRA, além de querer proteger seu velho amigo Bucky “Soldado Invernal” Barnes, entendendo que ele foi apenas mais uma vítima da HYDRA.

Por outro lado, Tony Stark ainda sente-se culpado e responsável por proteger o mundo após a falha tentativa de criar Ultron para essa tarefa, e entende que deve assumir a culpa de seus atos e evitar que eventos como esse aconteçam novamente. Vamos aos detalhes e diferenças:

O Incidente Inicial

civilwar1 71974

Nos quadrinhos, tudo começa quando um grupo de jovens heróis bem secundários conhecidos como Novos Guerreiros tentam prender um vilão muito acima do nível deles, chamado Nitro. Os Novos Guerreiros descobrem o esconderijo de Nitro e sua gangue, e decidem que é uma boa ideia tentar prendê-lo enquanto gravam um reality show, porque é isso que jovens fazem.

Nitro é perseguido por um dos integrantes e acaba utilizando seus poderes e gera uma enorme explosão a partir de seu próprio corpo, que se espalha por muitos quarteirões e mata 600 pessoas, incluindo os Novos Guerreiros. A população se revolta contra os super-heróis e força o governo a monitorar e treinar pessoas com superpoderes, para evitar que brincadeiras irresponsáveis como essa se repitam.

Como os Novos Guerreiros não existem no Universo Cinematográfico da Marvel, os eventos que culminam na Guerra Civil são iniciados pelos efeitos colaterais das missões da equipe Vingadores. Após a Batalha de Nova York e a destruição da nação Sokovia (visto em Vingadores 1 e 2, respectivamente), Thaddeus Ross é responsável por apresentar o Tratado de Sokovia aos heróis, gerando a primeira divisão de opiniões.

Personagens Envolvidos

spider ef8f9

Nas HQs, o Registro afeta praticamente o mundo todo. Todos os super-humanos, inclusive vilões, precisam escolher de que lado ficar, mesmo que não participem ativamente da Guerra, e isso é explorado com mais detalhe nas edições individuais de cada herói.

No cinema, sabemos que apesar da quantidade impressionante de personagens em um só filme, nem se compara a infinitude dos quadrinhos. Vale apontar que por motivos de direitos autorais da Fox, o Quarteto Fantástico não está presente. Reed Richards, o Senhor Fantástico, possuí um papel bem significante na história, ficando ao lado de Tony Stark o tempo todo.

Não se sabe ainda se esse papel será substituído por Bruce Banner (Hulk), mas tudo indica que ele continuará desaparecido e fará ponta no próximo filme do “Thor: Ragnarok”. Thor está em Asgard e só aparece bem mais tarde, por isso é improvável que participe do filme.

Por que o Capitão América é contra?

Na história original, os motivos são mais claros. Rogers acredita que a escolha de manter a identidade secreta é um direito que cabe ao indivíduo e não ao governo, pois cada um tem seus motivos para escondê-la. Além disso, a S.H.I.E.L.D pretende perseguir e prender aqueles que escolhem não se registrar, e esperam que o Capitão lidere essa missão.

teamcap 9a077

Como o filme segue os eventos de O Soldado Invernal, vemos Bucky Barnes retornando. Ele sofreu uma lavagem cerebral que o transformou na máquina assassina que vimos no filme anterior, mas pelo que foi revelado até agora Bucky conseguiu recuperar pelo menos parcialmente seu controle e memórias, com ajuda do seu amigo Steve. Acontece que Bucky está foragido e sendo procurado por tudo que fez. Capitão América acredita que ele não deve ser responsabilizado por suas ações, já que estava sendo controlado pela HYDRA.

Escolha o seu lado

No filme, o time antiregistro é composto por Capitão América, Falcão, Soldado Invernal, Gavião Arqueiro, Feiticeira Escarlate e Homem-Formiga. A paixão do Capitão, Sharon Carter ou Agent 13, também está junto. O time pró-registro é formado por Homem de Ferro, Máquina de Combate, Viúva Negra, Visão e o novo herói que promete roubar a cena, Pantera Negra. Não podemos esquecer do Incrível Homem Aranha, que até então está do lado do Tony Stark.

teamiron 3367e

Nos quadrinhos, os grupos são basicamente os mesmos, só que com muitos outros integrantes. Algumas diferenças são Gavião Arqueiro e Feiticeira Escarlate, que não participam ativamente da Guerra, e Visão, que está do lado do Capitão. Além disso o Pantera Negra, regente da nação Wakanda, é contra o registro nos Estados Unidos, mas mantêm-se afastado da luta.

A Lei do Registro

Na história original, a nova lei é conhecida como “A Lei de Registro de Super-Heróis”, fomentada pela ativista Miriam Sharpe, uma furiosa e amargurada mãe que perdeu seu filho no incidente com os Novos Guerreiros. Ela aponta sua raiva e tristeza para Tony Stark, que se sente solidário e responsável em evitar que algo assim aconteça por um mau uso de superpoderes, o que reforça sua decisão próregistro.

Enquanto que no filme o Registro é substituido pelo “Tratado de Sokovia”, nomeado após o incidente na nação que sediou a batalha contra Ultron ao custo de diversas vidas inocentes. Possivelmente Tony se sente responsável por isso, principalmente por Ultron ser uma criação que saiu do controle. 

Quem apoia o Tratado?

A S.H.I.E.L.D. reforça a ideia da Lei de Registro nos quadrinhos, usando a imagem e inteligência  de heróis como Homem de Ferro e Senhor Fantástico. Apesar da organização ter acabado após os eventos de O Soldado Invernal, nota-se uma organização com cara de S.H.I.E.L.D. no quartel general dos Vingadores no final do último filme.

civilwar6 1fe12

Porém, em Guerra Civil, o Tratado de Sokovia é feito por um grupo governamental liderado pelo General Thadeus Ross, que havia aparecido anteriormente no filme de 2008 “O Incrível Hulk”. Ele é o pai de Betty Ross, por quem Bruce Banner era apaixonado, e um dos principais responsáveis pela transformação do gigante verde.

E onde estão os vilões?

Em determinado momento da Guerra Civil original, o governo resolve contratar os piores vilões capturados (exatamente como no Esquadrão Suícida da DC) para caçar os heróis que estão resistindo ao registro. É irônico ver os vilões terem a lei ao seu lado para acabar com seus inimigos mortais, e um herói em particular sofre um ataque brutal dos supervilões, e mesmo assim eles acabam se safando.

crossbones b8ec4

Tudo indica que esse momento não será retratado nas telonas, por motivos diversos. Primeiramente o filme tem apenas duas horas pra contar uma história relativamente complexa, e o Universo Cinematográfico não possui vilões suficientes para isso. Temos os grandes vilões como Loki e Thanos, enquanto os que são do mesmo nível que os heróis estão quase todos mortos, como Caveira Vermelha e Whiplash. Contudo, sabe-se que o vilão Ossos Cruzados estará no filme, e podemos contar com a presença surpresa do Barão Zemo, ambos notórios inimigos do Capitão América.

O papel do Aranha

Juntando-se recentemente aos Vingadores nas HQs, e com isso ganhando uma armadura aranha maneira de Tony Stark, Peter Parker fica do lado próregistro. Tony convence Peter a se revelar publicamente em uma conferência de empresa, em uma tentativa desesperada de mostrar que os heróis próregistro estão fazendo a coisa certa.

O problema é que Peter mantém sua identidade secreta para proteger as pessoas que ama, como sua Tia May, Mary Jane e seu emprego no Clarim. E essa revelação muda sua vida completamente (para pior, claro), e enquanto a escala dos conflitos aumenta, Peter resolve passar para o lado do Capitão América.

civilwar2 c7d65

Nos cinemas, os direitos de imagem do cabeça de teia são da Sony, e para o delírio dos fãs, a Marvel conseguiu um acordo para usar o Aranha no filme. Devido essa limitação, ele não deve ter um papel tão vital assim (será?). E diferente dos quadrinhos, aqui o Aranha ainda é um adolescente, enquanto no original ele está mais velho e até já casou.

A Prisão

Reed Richards é conhecido por ser uma das mentes mais brilhantes dos quadrinhos, e é dele a ideia de construir uma prisão de segurança máxima para encarcerar os supervilões e heróis não registrados. Segurança máxima é um termo apropriado, já que a prisão é feita com tecnologia ultra futurística e se localiza em outra dimensão, conhecida como Zona Negativa.

prison 1d50d

Como já foi apontado, Reed Richards é propriedade da Fox e não faz parte do Universo Marvel nos cinemas. Por essa razão, e por buscar algo mais pautado na realidade, a prisão é uma estrutura no meio do oceano.

Onde está o Thor?

O Deus do Trovão retorna a Asgard para impedir o Ragnarok, basicamente o fim do mundo da mitologia nórdica. Em sua ausência, Homem de Ferro precisava de alguém para ser a força bruta dos próregistro. Então as mentes geniais (Tony, Hank Pym, Reed) resolvem clonar o Thor e implantá-lo em um corpo ciborgue, para poder controlá-lo.

Dá tudo muito certo, a ciência prevalece e os três estão orgulhosos pelo excelente experimento, mas esquecem de inserir coisas insignificantes em um herói com poder divino, como ética e compaixão. Então o Thor clonado acaba matando um héroi do outro time.

Felizmente, a possibilidade de algo assim aparecer nos cinemas é praticamente nula.

Personagens mortos

Nos quadrinhos, os primeiros mortos são os Novos Guerreiros. E como já citado, o clone do Thor acaba matando um Vingador chamado Golias, cujo poder é crescer até ficar gigante. Outro personagem bem importante acaba assassinado, e como isso pode ser refletido no filme não citaremos o nome. Mentira, falaremos sim: é o próprio Capitão América.

civilwar3 3c499

Rumores apontam para outras mortes nas telonas, desde Máquina de Combate, que aparece bastante ferido nos trailers, até Feiticeira Escarlate. Provavelmente o Capitão América também acabe sofrendo esse destino, pois o filme é dele e o desfecho seria apropriado. Porém, não se preocupe, pois Chris Evans assinou com a Marvel para mais dois filmes, então se ele morrer, de alguma forma ele volta.

E como a Guerra acaba?

Com o desenrolar da Guerra Civil, muitos heróis acabam se aliando ao Capitão América, principalmente pelas táticas abusivas dos que são próregistro. O lado do Capitão está prestes a vencer a Guerra, quando ele percebe todo o dano causado em Nova York pelas batalhas, e acaba se rendendo pelo bem da população.

Ele então é assassinado enquanto está sob custódia da S.H.I.E.L.D. Como Homem de Ferro vence a guerra, ele se torna o diretor da S.H.I.E.L.D. e implementa juntamente com seus aliados a “Iniciativa dos 50 Estados”, que coloca uma equipe de superheróis em cada um dos 50 estados dos Estados Unidos.

Como o Universo Cinematográfico é significativamente menor do que os quadrinhos, não podemos esperar nada tão grandioso quanto isso, embora os diretores prometam algo que irá causar um impacto massivo nos filmes, ainda maior do que a S.H.I.E.L.D. sendo desmantelada. Eles dizem que os espectadores devem esperar "um final muito dramático que parecerá controverso para muitas pessoas”.

 civilwar4 eb313

É fácil notar que as diferenças entre as duas mídias são enormes, mas ainda podemos esperar uma história excelente. Lembrando que sabemos só o que foi mostrado nos trailers e em entrevistas, então tudo o que foi dito aqui pode mudar. Quais são suas apostas e expectativas?