T.J. Miller - Café com Filme

Deadpool 2 | Novo trailer legendado e sinopse

Depois de sobreviver a um quase fatal ataque bovino, um chef de cantina desfigurado (Wade Wilson) luta para alcançar seu sonho de se tornar o bartender mais popular de Mayberry, enquanto lida com a perda do seu paladar. Conforme ele segue procurando pelo tempero da vida, além do capacitor de fluxo, Wade deve lutar contra ninjas, a yakuza e uma matilha de canídeos sexualmente agressivos, enquanto ele viaja pelo mundo e descobre a importância da família, amizade e do sabor — encontrando um novo gosto por aventuras e conquistando a cobiçada caneca de café do Melhor Amante do Mundo.

Empoderadas | Conheça filmes com protagonistas mulheres cheias de conteúdo

Todos os anos, quando chega o Dia da Mulher, é aquele festival de indicações de clássicos da sessão da tarde com infinitos filmes água com açúcar, romancinhos e longas com protagonistas pouco consistentes ou que têm toda a sua história girando em torno de um grande amor.

Não tem nada errado com histórias de amor - muito pelo contrário, a gente também gosta muito. Mas, por quê estamos tão habituados a assistir apenas filmes sobre isso quando a protagonista é mulher?

Por isso, nesse ano o Café com Filme decidiu comemorar o 08 de Março trazendo algumas dicas de filmes com pratagonistas femininas cujas histórias desviam um pouco do caminho mais comum. Aqui vão ser desde relatos da vida real até ficções e desenhos animados - filmes que mostram que é possível criar uma trama interessante, inteligente e empoderada tendo mulheres no comando.

O próprio Oscar desse ano provou isso, com indicação a longas como "Estrelas Além do Tempo" em diversas categorias, além das animações "Zootopia", que levou a estatueta, e "Moana - Um Mar de Aventuras", e dos filmes "20th Century Women", "A Chegada", "Elle", "Jackie", "Florence - Quem é Essa Mulher", entre outros.

Demais, né? Embarque nessa onda e veja nossas sugestões!

Histórias Cruzadas

Por Lu Belin

Emma Stone acaba de ganhar o Oscar de Melhor Atriz por “La La Land: Cantando Estações”, mas ela já fez papéis bem mais profundos do que o da jovem e sonhadora Mia. E um dos exemplos disso é a aspirante a jornalista e escritora Skeeter Phelan, de "Histórias Cruzadas".

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Decidida a não casar-se apenas para reproduzir um padrão social e depois de se recusar a esconder seu brilhantismo atrás de um homem só porque a sociedade diz que sim, ela rompe com um padrão social - mas não para por aí. Skeeter decide contar o lado das mulheres negras que trabalham como empregadas domésticas no Mississipi durante os anos 60 - interpretadas por Viola Davis, Octavia Spencer, Carol Sutton . Quando começam a escrever uma coluna juntas, elas constroem uma improvável amizade e abalam as regras da sociedade.

De sua inesperada aliança, surge uma incrível irmandade, criando em todas elas a coragem para transcender os limites que as definem e a conscientização de que às vezes esses limites existem para serem ultrapassados, mesmo que isso signifique fazer com que todas as pessoas da cidade encarem os novos tempos.

Uma belíssima e necessária história, que todo mundo deveria conhecer, sobre mulheres que fizeram a diferença. “Histórias Cruzadas” é baseado no romance escrito por Kathryn Stockett e foi indicado ao Oscar em quatro categorias - melhor filme, melhor atriz principal, para Viola Davis, e Melhor Atriz Coadjuvante, para Jessica Chastain e Octavia Spencer, que inclusive levou o prêmio.

Logan

Por Thiago Moura

Apesar de estar classificada como coadjuvante no filme "Logan", Dafne Keen é uma jovem de apenas 12 anos que demonstra um potencial enorme, e certamente é a alma do primeiro filme do Wolverine que é realmente bom. Ela interpreta Laura Kinney, também conhecida como X-23 e clone do próprio Wolverine. Assim como seu "pai", ela possui uma rápida regeneração, maestria em combate corpo-a-corpo, duas garras de adamantium que saem de suas mãos, além de uma garra em cada pé.

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Laura representa a esperança em um mundo devastado onde nenhum mutante nasceu há 20 anos, e apesar de Logan relutar em aceitar a conexão entre eles, acaba aceitando o papel de pai e tutor. Claro que isso soa como algo cotidiano, mas é preciso lembrar que Wolverine é basicamente um animal furioso que é perseguido o tempo todo por pessoas que querem utilizar seu poder como uma arma para benifício próprio ou governamental, e a situação não é diferente com Laura.

Os enormes olhos castanhos de Dafne Keen e sua aparente fragilidade emprestam o tom de inocência de uma criança comum para X-23, mas é inegável que existe uma certa estranheza em seu olhar, e essa estranheza fica escancarada quando ela explode em fúria e massacra diversos soldados com as próprias mãos. Ela é basicamente muda, foi criada em um laborátório que a treinou para não possuir nenhum sentimento além de raiva e ainda assim é extremamente cativante e expressiva.

Ao contrário do que se espera, Logan não é quem salva, ensina e protege Laura mas justamente o oposto. Além disso, é um ótimo exemplo de heróina para todas as meninas que gostam de super-heróis e não tem uma boa representante ainda. Se a Fox quiser passar o manto do Wolverine para alguém, estaria em excelentes mãos.

Mad Max: Estrada da Fúria

Por João Gabriel

O fortemente premiado longa dirigido por George Miller, “Mad Max: Estrada da Fúria”, é o quarto filme da franquia que acompanha a saga do personagem Max Rockatansky (anteriormente vivido por Mel Gibson, e agora interpretado por Tom Hardy). Agora, ele está situado em um deserto insano e pós-apocalíptico, onde há a falta de água e gasolina. Os suprimentos são armazenados por um líder cultista denominado Immortam Joe (vivido por Hugh Keays-Byrne), que vive com um grande exército de serviçais dentro de um caminhão tanque.

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Okay, João. Acompanhamos a trajetória de mais um cara machista por aí em um filme de bombardeio e loucura? É aí que você se engana. O longa nos apresenta uma nova personagem que rouba a cena pro restante do filme. Seu nome? Furiosa (Interpretada por Charlize Theron)! A dominadora da Estrada da Fúria, que acaba se tornando a protagonista, possuindo as cenas mais bonitas e pesadas do filme.

George Miller consegue trazer um filme abarrotado de ação de altíssimo nível unido a fortes questionamentos sociais relacionados ao gênero feminino. Além de demonstrar muita força e inteligência, Furiosa é a personagem que mais representa a determinação e a união feminina na luta por um mundo melhor e igual entre homens e mulheres. Na minha humilde opinião, esse filme deveria se chamar “Mad Max - Estrada da Furiosa”

Menina de Ouro

Por Mike Ale

Quem disse que boxe é coisa de homem? Existe uma longa linha de filmes do ‘gênero’: "Touro indomável", "Rocky, O Campeão"… Todos com personagens masculinos se enfrentando nos ringues. Isso até 2004, quando Clint Eastwood resolveu contar a história de Maggie Fitzgerald (Hilary Swank). E a protagonista não fica devendo nada pra ninguém.

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A jovem determinada já começa o filme enfrentando sua primeira luta fora dos ringues: o machismo. Frankie Dunn (Clint Eastwood), um treinador durão e boxeador aposentado não aceita treinar a entusiasta pelo simples fato dela ser uma mulher, e pelo fato da moça já ser “velha demais”. Mas a persistência e a força de vontade de Maggie fazem Frankie perceber que ele está diante de uma grande lutadora (em todos os sentidos da palavra).

No decorrer da história a gente começa a conhecer mais de Maggie, sua família difícil, seu relacionamento conturbado com a mãe, e sua gana de vencer na vida. E em todos os aspectos, a gente torce por ela.

Um grande mérito do filme é justamente as cenas de luta. Nada de amaciar só porque são mulheres no ringue. Muito pelo contrário. A crueza e ferocidade dos golpes dão o realismo bárbaro de uma luta de verdade.

As motivações de Maggie são tão simples quanto complexas, ela quer simplesmente ser reconhecida por aquilo que faz de melhor: Lutar.

E ela luta. O tempo todo. A vida toda. Como toda mulher.

O Labirinto do Fauno

Por Carlos Augusto Ferraro Miorim

Em "O Labirinto do Fauno", Guillermo del Toro apresenta a sua “versão empoderada” de um conto de fadas. Subvertendo o estilo tradicional das donzelas em perigo e princesinhas indefesas, o filme traz três personagens femininas de destaque (Ofelia, Carmen e Mercedes) que lutam contra um mundo que tenta oprimir e subjugar a sua natureza independente.

Inclusive, se você prestar atenção, o filme passa no Teste de Bechdel (que é isso mesmo, clica aqui que a Lu te explica).

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Se você acha que "O Labirinto do Fauno" é apenas um conto de fadas está na hora de rever essa pérola do cinema. Por sinal, o filme foi indicado a seis Oscars e faturou três. Correndo o risco de entregar algum spoiler não posso deixar de falar um pouco das três heroínas do filme.

Primeiro temos a pequena a Ofelia, a protagonista da história. Ela pode ser uma princesa de um mundo fantástico e pode estar em perigo - seja nas garras dos monstros que encontra em sua jornada mística ou pelas mãos do seu terrível padrasto (nada de madrasta aqui, Cinderela), o Capitão Vidal -, mas em nenhum momento ela precisa de ajuda de alguém para encontrar o seu caminho neste labirinto.

Enquanto isso, Carmen, a mãe de Ofelia, é uma mulher forte. Um olhar mais atento revela que ela não é um objeto sem vontade própria, ela está ciente de suas escolhas e principalmente de seus desejos. Ela deixa bem claro que está com o Capitão porque se sentia solitária, e aí está a beleza da leitura do filme, que em nenhum momento a julga por ser humana e ter desejos sexuais e afetivos.

Por fim temos Mercedes. A guerrilheira espiã mostra o que acontece quando você subestima uma mulher. A mente machista do Capitão Vidal impede que ele perceba a força de Mercedes. A guerrilheira não luta apenas contra um regime fascista, mas contra toda uma cultura patriarcal misógina que oprime as mulheres.

Valente

Por Fábio Jordão

Baseados em uma triste realidade, muitos filmes com mulheres empoderadas apresentam histórias de violência, em que protagonistas sofrem algum tipo de agressão ou abuso e se libertam para revidar e reivindicar sua dignidade. Apesar das ações um tanto questionáveis (alô direitos humanos!), não há como negar que é gratificante ver a retribuição na mesma moeda — até porque a canalhice impera faz tempo.

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Entre tantos títulos com essa pegada, há um longa-metragem em particular que me chama a atenção pelas dúvidas que surgem na cabeça de uma mulher após passar por um episódio um bocado traumático. Em “Valente” (não é o filme da Disney), acompanhamos a história de Erica (Jodie Foster), uma radialista que vê seu noivo ser brutalmente assassinado, situação em que ela quase também virou uma vítima fatal.

Após tal ocasião, ela descobre dentro de si uma pessoa que lhe é totalmente desconhecida. Ela vaga pela cidade à noite, armada e em busca de vingança, em conflito consigo mesma. O roteiro é bastante comum, mas ainda é necessário para relembrar dos perigos, que são estampados diariamente em jornais do mundo todo. Recomendado para quem gosta de um suspense ousado e com muita ação.

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E aí, gostou das sugestões? Tem mais alguma para acrescentar? Conta pra gente nos comentários!

Com tom de nostalgia, novo trailer de T2 Trainspotting traz cenas inéditas

O clássico dos anos 90 "Trainspotting: Sem Limites" retorna às telas do cinema com muita novidade e enredo ácido. Já se passaram 20 anos e muitas coisas mudaram. Outras, porém, continuam exatamente iguais - como mostra o novo trailer com cenas inéditas de T2 Trainspotting.

Com direção de Danny Boyle, roteiro de John Hodge e trazendo de volta o elenco original do primeiro filme, T2 Trainspotting retorna o legado com tom crítico sobre a sociedade, relacionamentos e o futuro.

Escolha a vida. Escolha facebook, twitter e instagram e torça pra que alguém se importe. Escolha procurar amores antigos, desejando que tudo fosse diferente. E escolha ver a história se repetir.

Após 20 anos, o protagonista e ex-viciado Mark Renton (Ewan McGregor) retorna ao subúrbio de Edimburgo, Escócia, o único lugar que ele consegue chamar de lar para se reconciliar com seus amigos Spud (Ewen Bremmer), Sick Boy (Jonny Lee Miller) e Begbie (Robert Carlyle), no qual ele passou a perna na trama interior. Todo o sentimento de tristeza, amor, desejo, e claro, de arrependimento e autodestruição reaparecem. 

T2 Trainspotting já estreou no Reino Unido e foi exibido no 67º festival de Internacional de Cinema de Berlim. O filme estreia dia 23 de março de 2017 no Brasil.

Crítica do filme A Lei da Noite | Nuances de um criminoso romântico

A época é de Oscar, mas hoje vamos falar de um filme que, apesar de promissor, não conseguiu uma vaga na tão cobiçada premiação.

Quem sabe, você nem sabia desta produção, porém tem um punhado de argumentos que justificam o hype e até discussões entre os cinéfilos que aguardavam mais uma grandiosa obra de Ben Affleck.

Diretor, roteirista, produtor, ator, cameraman, rapaz do café, responsável pela limpeza, estilista dos amigos, Bruce Wayne, Batman, forte, bonito e inteligente. Esses são os cargos de Affleck em “A Lei da Noite” filme que, com tantos pitacos do premiado diretor, prometia chegar na pinta do Argo, mas com uma proposta mafiosa e cheia de reviravoltas criminosas.

Quer mais? Além de Affleck em posições tão importantes, o filme ainda conta com Leonardo DiCaprio, Jennifer Todd (de “Amnésia”) e Jennifer Davisson Killoran (produtora de “O Regresso”) como produtores. Junte todas essa informações com “o esboço do filme começou faz cinco anos” e temos uma grande promessa.

A história se passa nos buliçosos anos 1920, quando a proibição da Lei Seca americana não interrompeu o fluxo de bebidas em estabelecimentos dirigidos por mafiosos.

A oportunidade de ganhar poder e dinheiro estava à disposição para qualquer homem com ambição e nervos suficientes, e Joe Coughlin (Ben Affleck), o filho do Superintendente da Polícia de Boston, há muito tempo deixou para trás sua rígida educação para sucumbir à adrenalina de ser um fora-da-lei.

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Acontece que, neste caminho perigoso, Joe cometeu uma grande cagada: traiu duplamente um poderoso chefão da máfia, ao roubar seu dinheiro e sua mulher. O romance termina em tragédia, e Joe decide se vingar. Movido por ambição, romance e traição, ele resolve se aliar a outro mafioso para dominar o contrabando de rum na cidade de Tampa.

Essa pitadinha do roteiro já vende bem, mas o trailer é a cartada final para deixar o espectador ansioso quanto a esse mundo cheio de estilo e violência. O filme dá certo, com uma pegada diversificada (similar ao que vemos no jogo Mafia) e com ousadia na produção, só que os rumos do roteiro podem ter sido um verdadeiro tiro no pé (com o perdão do trocadilho).

Criminoso convicto, mas um tanto perdido

Quem sou eu para argumentar sobre o roteiro de Ben Affleck, não é mesmo? Só vamos combinar que até gênios podem dar mancadas. Eu não li o livro que deu base para o filme (para dizer se eles têm a mesma estrutura), mas um bom roteirista deve polir sua joia até que ela esteja pronta. Não dá para misturar as mídias, um filme tem de funcionar sozinho e convencer a plateia de que tudo ali apresentado tem vida própria.

Ao que tudo indica, o que aconteceu aqui foi uma sobrecarga do senhor Affleck. Sim, ele dá conta de tudo, o filme funciona, tem bons momentos de ação, uma direção que reafirma porque o cara ganhou um Oscar, porém tem algumas decisões de roteiro que são questionáveis, a começar pela construção do personagem principal.

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Histórias triviais são comuns e bem aceitas em filmes, mas não dá para dizer que isso funciona muito bem no mundo da máfia. Somente homens cruéis se dão bem neste meio e Joe Coughlin talvez não seja bem esse tipo de cara. O resultado é que acompanhamos a história de um cara que fica em cima do muro e não decide se quer abraçar o crime ou viver um grande romance.

A história de Coughlin, na verdade, segue mais uma trilha de emoções, do que a carreira de ambição dos mafiosos. E é nessa de ficar de amorzinho para todos os lados que o roteiro se perde e não desenvolve todo o seu potencial. É claro que há espaço para contar qualquer história, mas, em “A Lei da Noite”, o protagonista parece até deslocado de seu universo.

A parte boa de mudar de foco é que o filme consegue tratar de outras importantes situações da época, incluindo a dependência química, os problemas com religiões, os extremistas, a chegada de vários imigrantes (e aqui até cabe pauta para racismo e mistura de cultura) e outros pontos muito pertinentes. Todavia, o espectador pode sentir falta de um envolvimento maior no mundo da máfia.

Uma época violenta em toda sua beleza

Se por um lado, Ben Affleck perde as estribeiras no roteiro, toda sua equipe dá o máximo para levar o espectador a uma época de glamour com direito a ambientação impecável. Joe Coughlin vive numa cidade pequena, porém há espaço de sobra para mostrar os clubes pomposos, os figurinos espetaculares e carros de luxo da época.

Nesse ponto, o roteiro um tanto disperso ajuda a mostrar os cenários e dar vez para um retrato bem fidedigno da época (não que eu tenha vivido em 1920, porém a gente tem referenciais, os quais são levados a um patamar elevado nesta obra). A fotografia caprichada é explorada de inúmeras formas, incluindo o uso de planos gerais, que dão uma visão do todo.

Entra em jogo também o excelente uso de luzes e sombras. A máfia costuma se esgueirar pelas penumbras, então nada mais óbvio do que colocar Coughlin num mundo escuro, definido por tons em sépia, em que seu chapéu recobre sua face e esconde suas tramoias. Ok, isso não dá muito certo nessa parte de manter segredos, mas funciona para criar um clima de mistério.

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Para orquestrar tudo isso, a gente tem o gênio Ben Affleck por trás das lentes. “A Lei da Noite” é um filme muito agitado, com cenas fortes, que exigem movimentação constante. Sequências de perseguição em alta velocidade, tiroteios incessantes e diálogos tensos — intensificados pela trilha sonora bastante imponente — exigem dinamismo, algo que Affleck tira de letra. O problema do filme definitivamente não está na direção.

O elenco é muito competente, ainda que apenas pareçam interpretar um filme (nada melhor do que obras que nos convencem de estar frente às verdadeiras figuras). Novamente, o roteiro pode ter alguma culpa, com um desenvolvimento fraco de personagens, que não permitem ao público dar a devida importância.

Com tom de romance excessivo, “A Lei da Noite” não passa de um filme que retrata um período turbulento, mas que não nos leva para este universo perigoso e atraente. Muito caprichado em quesitos técnicos, porém longe de ser uma obra no nível de Argo. Apesar de alguns inconvenientes, ainda é uma boa pedida para o cinema.

Han Solo é Mercenário, Patife e Herói na nova História Star Wars

Depois das aventuras de "Rogue One", a Disney dá sequência ao processo de expansão do universo Star Wars com mais um filme spin-off para incrementar as histórias de Guerra nas Estrelas. Desta vez, como muitos já sabiam, a companhia vai rodar um filmão muito aguardado: Han Solo.

A produção já havia sido anunciada, mas, agora, o passado do emblemático mercenário e do Wookiee favorito de todo mundo vai para as câmeras. A companhia informou que as filmagens começam neste mês, mas que a nova História Star Wars ainda segue sem título.

O processo de gravação do longa-metragem sobre Han Solo começou dia 20 de fevereiro nos Estúdios Pinewood, em Londres. Vale notar que o filme vai explorar as aventura da dupla antes dos eventos de "Star Wars: Uma Nova Esperança", incluindo encontros anteriores com aquele outro desonesto de uma galáxia muito, muito distante, Lando Calrissian.

Phil Lord e Christopher Miller são os diretores que copilotam o filme, com um elenco que inclui Alden Ehrenreich como Han Solo, Woody Harrelson, Emilia Clarke, Donald Glover como Lando Calrissian, Thandie Newton, e Phoebe Waller-Bridge, com Joonas Suotamo como Chewbacca.

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“Ver pessoas com tamanha inspiração do mundo todo, com vozes tão singulares, unirem-se com o propósito único de fazer arte, não é nada menos do que um milagre”, disseram Lord e Miller. “Não conseguimos pensar em nada engraçado para falar, por que nos sentimos realmente tocados, e realmente com muita sorte”.

A história Star Wars ainda sem título sobre Han Solo tem data de lançamento prevista para dia 25 de maio de 2018.

Pisa fundo, Chewie!

Cidade dos Sonhos | Trailer legendado e sinopse

Uma mulher fica amnésica após um acidente automobilístico nas curvas traiçoeiras da Mulholland Drive. Com a ajuda de uma jovem atriz cheia de energia, as duas seguem uma série de pistas pelas ruas de Los Angeles, encontrando respostas que misturam sonhos e realidade.