Sin City é uma cidade que seduz as pessoas. Nela vivem policiais trapaceiros, mulheres sedutoras e vigilantes desesperados, com alguns estando em busca de vingança e outros em busca de redenção. Um deles é Marv (Mickey Rourke), um lutador de rua durão que sempre levou sua vida a seu modo. Após levar para casa a bela Goldie (Jaime King), ela aparece morta em sua cama. Isto faz com que Marv decida percorrer a cidade em uma jornada pessoal, em busca de vingança. Além dele há Dwight (Clive Owen), um detetive particular que tenta a todo custo deixar seus problemas para trás. Após o assassinato de um policial, Dwight se apresenta para proteger suas amigas, as damas da noite. Há também John Hartigan (Bruce Willis), o último policial honesto da cidade, que restando apenas uma hora para se aposentar se envolve na tentativa de salvar uma jovem de 11 anos das mãos do filho de um senador.
Polar é a adaptação cinematográfica da graphic novel de Víctor Santos. O maior assassino do mundo, Duncan Vizla, o Black Kaiser (Mads Mikkelsen), quer se aposentar. O problema é que seu ex-chefe acha que ele vai atrapalhar os negócios. Contra a vontade, ele terá agora que enfrentar um implacável exército de assassinos mais jovens, mais rápidos e decididos a silenciá-lo a qualquer custo.
Após seu último triunfo, o Garoto Formiga (Oscar Dietz) está muito mais popular. Agora ele tem um novo inimigo muito mais temível, um garoto novo do colégio. Um encantador que está com a intenção de separar Ida (Amalie Kruse Jensen) de Pelle, que é mais conhecido como o Garoto Formiga.
Após uma queda durante a colheita de visco, o druida Panoramix decide que é hora de garantir o futuro da aldeia antes que algo pior aconteça com ele. Acompanhado por Asterix e Obelix, ele se compromete a viajar pelo mundo gaulês em busca de um jovem druida suficientemente talentoso para transmitir o Segredo da Poção Mágica.
O pássaro Condorito mora em Pelotillehue e leva uma vida tranquila ao lado da namorada e dos amigos. Mas a calmaria chega ao fim quando alienígenas invadem a cidade planejando destruir tudo. Cabe agora a Condorito e seus amigos impedir esta ameça.
Você vai rir em A Morte de Stalin. Seja uma gargalhada espontânea, uma risada mecânica ou um sorriso nervoso, não importa bem como, mas você vai rir, e vai se arrepender. Isso mesmo, a cada risota uma admoestação. Não faço aqui uma crítica ao estilo da sátira política stalinista de Armando Iannucci, mas ao simples fato de que como o absurdo — por mais perverso que seja — é engraçado. Assim, não se surpreenda se você cascalhar em meio a um cenário de morte, tortura, opressão e outras barbaridades.
Como em “Conversa Truncada”, Iannucci destila um humor de alta acidez, com notas indigestas, servidas em cálices extremos. A política mundial sempre foi terreno fértil para humoristas e aqui temos um dos melhores do gênero.
Em A Morte de Stalin, o criador do seriado Veep, da HBO, está mais confortável do que nunca, apostando na sátira e na farsa para escancarar o quão ridículos são os paradoxos do poder, da batalha política e pior, do quão aterradoras são as peças envolvidas nesse jogo. Os temas não são confortáveis, mas Iannucci e o elenco fazem um trabalho incrível, tornando tais elementos palatáveis em um mundo intragável.
Triunfo e tragédia
Inspirado na graphic novel homônima de Fabien Nury e Thierry Robin (que possui um tom totalmente diferente), o filme mostra os momentos finais de Stalin e o embate entre seus asseclas para ver quem assumirá o controle da nação. Sem perder tempo com minúcias ideológicas, o diretor e roteirista, Armando Iannucci explora os personagens e como suas ações reais são indistinguíveis da ficção.
A Morte de Stalin é engraçado por que é horrível, e é horrível porque é engraçado. Iannucci nos entretém com as peripécias maquiavélicas de Beria, Kruschev, Molotov e Malenkov ao mesmo tempo em que nos assombra com o terror de um regime opressivo que comanda seqüestros, prisões e assassinatos de desafetos do Estado.
Por sinal, é válido ressaltar que — apesar do tempero anticomunista — Iannucci faz um belo trabalho ao não se “posicionar” sobre ideologias em si. O diretor consegue mostrar para o espectador que a história proposta poderia se passar em qualquer lugar, qualquer era e sob qualquer sistema. A impressão que se tem é a de que o uso da aristocracia burocrática soviética é pura conveniência histórica.
Conheça o novo chefe, igualzinho ao velho chefe
O elenco inteiro de A Morte de Stalin é sensacional nos mais diferentes aspectos. A representação dos grandes líderes soviéticos é caricata na medida certa para evocar seus símiles. As caracterizações do quarteto Simon Russell Beale (Lavrenti Beria), Jeffrey Tambor (Georgy Malenkov), Steve Buscemi (Nikita Khrushchev) e Michael Palin (Vyacheslav Molotov) são, sem sombra de dúvida, são os pontos altos do filme.
Destaque para Buscemi, que finalmente retorna a ação, mostrando todo seu talento e não apenas despontando em aparições relâmpago como coadjuvante desmiolando em mais uma produção de Adam Sandler. Se isso não bastasse, ainda temos Michael Palin em toda sua glória, cuja essência “monty pythonesca” parece ser um dos ingredientes principais na poção de Iannucci.
Além disso, ainda temos os incrivelmente subestimados Paul Whitehouse, Dermot Crowley e Paul Chahidi, bem como a presença marcante de Jason Isaacs, que confirma sua ótima forma em um papel que sinaliza muito bem a dicotomia entre humor e abrasividade que emerge ao longo de todo o filme. A excepcional trupe de téspios confere um dinamismo shakespeariana a toda a trama, especialmente na entrega dos diálogos.
Comédia = Tragédia + Tempo
A Morte de Stalin não é um filme acessível para todos. Mesmo quem desconhece as minúcias da Nomenklatura stalinista é capaz de entender o desejo por poder de burocratas subalternos, mas piadas advindas da construção histórica do partido e das próprias figuras soviéticas podem ficar pelo caminho.
A Morte de Stalin é uma amalgamação satírica de O Grande Ditador e Dr. Fantástico, com pitadas de 1941 - Uma Guerra Muito Louca
Ver um estadista como Khrushchev, vestindo pijamas por debaixo de um terno folgado carregando o corpo de Stalin ao lado de um Malenkov suscetível, é a essência da sátira que move o filme. No entanto, A Morte de Stalin se mostra um filme essencial para os tempos modernos por sua exposição surreal da política.