Omar Sy - Café com Filme

Crítica do filme Escape Room | A armadilha do argumento frágil

Eu não sei vocês, mas eu odeio essa moda de escape room que se instaurou no Brasil nos últimos anos.  Ok, minha experiência foi afetada negativamente por trancas mal construídas que impediram o avanço no jogo, mas isso já me bastou para eu sentir uma raiva descomunal — e quem me conhece sabe que é difícil me tirar do sério, mas eu simplesmente tenho ódio mortal de qualquer brincadeira que tente me fazer passar por burro ou incompetente. Bom, ao menos, quando eu embarquei nessa idiotice, eu não paguei nada para passar raiva, pois esta foi a única sensação que eu tive num ambiente desses.

Bom, dito isso, você já sabe que minha opinião sobre o filme “Escape Room” pode ser levemente afetada por tal situação, mas, por outro lado, eu admito que sempre gostei dos jogos virtuais (e que funcionam apropriadamente!), tentando fazer o jogador levar sua inteligência ao limite. Além disso,acho que vale mencionar que eu adoro filmes como “Jogos Mortais”, então minha expectativa para este filme estava até bem elevada quando eu vi o trailer pela primeira vez. Era um misto de empolgação com uma ideia legal, porém com um pé atrás devido aos exageros já conhecidos em filmes do tipo.

Para minha surpresa, o resultado de “Escape Room” foi bem diferente da minha única experiência com o conceito na vida real, pois além de ter desafios bem planejados, o filme trouxe níveis de emoções que a gente não espera ver em uma brincadeira. É claro que para ter essa dose extra de diversão, os jogadores no filme têm um prêmio bem considerável: 10 mil dólares. Além disso, o espectador descobre aos poucos que eles estão em momentos complicados de suas respectivas vidas, então uma oportunidade dessas pode ser a salvação — literalmente!

Basta alguns minutos na primeira sala para os personagens perceberem que não estão participando de um mero jogo, mas de um desafio que pode colocar suas vidas em risco. Apesar de não ser uma situação tão agressiva como as do Jigsaw em “Jogos Mortais”, os participantes dessa gincana correm o risco de estar nas mãos de um lunático, com a exceção de que aqui, supostamente, eles têm alguma chance. Resta saber se eles vão resolver os quebra-cabeças antes de o tempo acabar e se eles vão encontrar a saída mesmo deste local inóspito.

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Ok, Fábio, a premissa é boa, mas o resultado é legal? Bom, filmes de terror que colocam as pessoas em situação de vida ou morte tendem a ser convidativos por induzirem a plateia a imaginar como seria estar no lugar de um dos personagens, afinal sempre gostamos de testar nossos limites, isso faz parte do ser humano. Nesse sentido, os desafios propostos, os cenários impossíveis, as cenas de extremo perigo e a direção bem expressiva deixam o filme emocionante e bem apelativo, mas a fórmula repetida muitas vezes pode ser cansativa.

Tenso e intenso na mesma proporção

Se tem uma coisa que eu tenho de bater palma é para os puzzles propostos pelo filme, já que este é o primordial do longa-metragem. Sem desafios dificultosos, toda a ideia do filme cairia por água abaixo, mas os roteiristas até tiveram boas ideias nesse sentido — ainda que eu colocaria os acertos na conta de Maria Melnik (que escreveu episódios de “Deuses Americanos”), uma vez que Bragi F. Schut assinou “Caça às Bruxas”, que é um filme bem fraco.

Toda a ideia de um prédio com várias salas de desafios interconectadas, ambientes com diferentes propostas de armadilha, os jogos que usam e abusam dos cinco sentidos e até mesmo a quebra de lógica — como a cena do trailer que mostra uma sala com a gravidade alterada — fazem o filme ganhar vários pontos na gincana da inovação. E uma coisa muito boa é que, diferente de “Jogos Mortais”, a ideia em “Escape Room” não é forçar os personagens a tomarem ações extremas de amputar membros do corpo ou matar outros participantes, pois todos estão com o mesmo problema e a ação coletiva é importante.

E aqui vale pontuar que o roteiro se diferencia de outros tantos filmes de terror, pois não temos pessoas burras participando do jogo. Em outros tantos filmes, os espectadores ficam dando dicas para que os personagens evitem de cair nos mesmo clichês, algo que não acontece neste filme, pois os participantes foram escolhidos a dedo para tentar realmente ganhar o jogo. Não seria lógico colocar sujeitos estúpidos num mesmo local, pois eles não passariam da primeira sala, então a ideia de trabalho em conjunto fica ainda melhor com a presença de convidados ilustres.

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Aliado ao bom roteiro, temos uma direção impressionante de Adam Robitel (de “Sobrenatural: A Última Chave”). É de ficar impressionado como Robitel consegue fazer cenários pequenos virarem labirintos gigantes, mas ainda apertados para deixar os personagens sufocados — parece uma contradição, mas é algo possível num filme desse tipo. As brincadeiras com tantos perigos e elementos nos ambientes garantem surpresas também, pois nunca estamos esperando pelo pior, já que a câmera sempre tenta desviar nosso foco do mais importante. Uma boa ideia para nos colocar junto no jogo.

Caindo na própria armadilha

Bem-sucedido até determinado ponto, o filme “Escape Room” ganha a confiança do público durante seus quase 100 minutos de duração, sendo uma boa pedida para distrair com suas brincadeiras perigosas, que como eu disse valem a atenção da plateia e certamente fica ainda mais agradável com um pacote grande de pipoca.

Contudo, eu fico bem triste ao ver que certamente é um título que pode decepcionar no final da gincana, uma vez que o roteiro leva um tombo gigantesco. Toda a construção inteligente acaba sendo desconsiderada com a ousadia dos escritores que quiseram levar a brincadeira longe demais; e aí o filme dá a volta e fica tosco sem necessidade.

O problema de filmes que tentam ser muito espertos — e que, consequentemente, deixam brechas para argumentações esdruxulas — é que o “feitiço acaba virando contra o feiticeiro”, afinal boa parte do público já é mestre em filmes de terror, então não adianta driblar os clichês e entregar um final mais ou menos. Não é preciso eu dar detalhes aqui, porém se você quer muito ver o filme, já vá sabendo que a saída do labirinto pode dar num grande outdoor de decepção.

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Apesar dos pesares, ainda afirmo que “Escape Room” é uma boa pedida para os fãs do gênero. Não é o melhor filme do tipo “jogos mortais", mas há boas ideias aqui, que aproveitam bem as histórias dos personagens (que são interpretados por atores até competentes em boa parte do tempo) e há desafios que divertem. E certamente a experiência  com este filme é bem melhor do que a que eu tive com o jogo na vida real, então pelo menos você não vai passar raiva. Boa sorte e bom filme!

Crítica do filme Climax | Lindo Sonho Delirante

Hey, hey, que onda, que festa de arromba! Acabo de sair do cinema, após a sessão de “Climax”, e admito que o diretor argentino Gaspar Noé conseguiu me surpreender novamente. O cara tem talento para criar não apenas obras cinematográficas, mas experiências que usam a sala de cinema como um portal para outra dimensão. Pode parecer papo de drogadito, mas acompanhe o texto que você vai entender.

As criações dele não são para todos, então se você é do tipo que só gosta de “Velozes e Furiosos”, talvez as maluquices de Noé — isso até daria um nome legal para um filme — não vão fazer sua cabeça. Antes, em “LOVE”, o cineasta fez de tudo para transmitir as mais ousadas sensações sobre o amor e suas ramificações. E vou dizer viu... rendeu umas cenas incríveis e mágicas.

Em “Clímax”, eu acho que seria justo dizer que está rolando a maior festa rave nos cinemas do Brasil. Aqui, você é o convidado de camarote para a pista de dança e, parafraseando o saudosista jornalista Luiz Carlos Alborghetti, vai correr: maconha, cocaína, ecstasy, a sua filha pode ser LSD, é... lança-perfume, éter, boleta, a sua filha pode ser assassinada, o seu filho também pode ser assassinado.

Esse seria um resumo bem raso de “Climax”, mas o filme tem mais do que uma vaga ideia de uma festa com muita música eletrônica. Por trás dessa ideia, o roteiro parte da reunião de jovens dançarinos, que estão em sua última noite de ensaio antes de um espetáculo. Eles vão até uma escola vazia para treinar os passos de dança e, na sequência, fazem ali mesmo uma festa regada a bons drinks.

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O que poderia dar errada num ambiente com bebidas liberadas, danças sensuais, música no volume máximo e muita libertinagem? Infelizmente, se você leu a sinopse ou viu o trailer, você já tem ideia do rumo da história, mas isso não impede que a experiência geral seja incrivelmente proveitosa. Vale embarcar de olhos fechados e curtir essa vibe, porque o rolê só acaba quando as galinhas começam a cantar, mas até lá tem muito chão.

Festa estranha com gente esquisita

Quando eu sai da sala de cinema, ainda atônito com tudo que eu vi, fiquei pensando como essa história poderia ser contado de inúmeras formas, mas como o jeito ímpar de Gaspar Noé deixou o rumo da coisa bem inusitado. E não se trata apenas de uma abordagem diferente na direção ou de um toque mágico no roteiro, mas de toda a montagem de “Climax” que faz a gente ficar admirado com a visão do cara.

Não se trata de uma pegada inédita, mas o storytelling amparado por um pontapé do “after party” com direito aos créditos já no começo do longa-metragem (o que vem a calhar hoje em dia, já que todo o filme é composto por cenas pós-créditos) e as cenas de entrevista que mais parecem um documentário deixam as coisas bem interessantes. Só essa pequena introdução já nos basta para ter uma ideia do elenco e de como as coisas podem tomar um rumo inesperado.

A primeira cena do filme já basta para Noé se provar como um cineasta ousado, mas ele não se contenta com pouco e vai além num plano-sequência que exige não apenas a maestria no comando da lente, mas também uma atuação perfeita do elenco, que precisa estar perfeitamente sincronizado com a música, o andar da câmera e a iluminação — um passo errado e tudo deve ser recomeçado do zero. O elenco é cheio de dançarinos, mas pra quem se importa com nomes, tem a Sofia Boutella no papel principal — eu até achei desnecessário protagonista, mas funciona bem.

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Sério, é de ficar boquiaberto com a sincronia e a ousadia. Ok, parte do sucesso é da edição, mas o bruto da coisa está na gravação mesmo. E não bastasse a realização de uma cena dessas, os caras vão lá e fazem várias, para deixar a gente embasbacado. Vale mencionar que parte da hipinose se dá pelas coreografias ousadas, que são possíveis graças às dançarinas (e dançarinos) muito competentes, mas também pelo conjunto da obra. E tudo sempre mantendo o ritmo para a gente não sossegar na cadeira.

Eu não to legal, eu não aguento mais birita

É legal perceber como o rumo da história progride junto ao da direção, num claro paralelo com as noites intensas da juventude nas baladas. O resultado não poderia ser diferente do que aquilo que vemos numa discoteca, mas com proporções exageradas. Só que o mais interessante é saber que tudo isso é baseado em fatos, o que deixa a gente chocado com algumas situações apresentadas.

Tudo começa incrivelmente bem, a diversão vai aumentando progressivamente, algumas coisas começam a ficar esquisitas e, do nada, estamos no meio da noite com tudo girando. A parte divertida aqui é justamente essa visão do diretor, que não mostra a câmera como um elemento a parte, mas que tenta simular o efeito que o espectador tem nesse tipo de situação, como se fôssemos a quarta pessoa do ambiente.

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O difícil é que a plateia geralmente está sóbria quando vai ao cinema, então a experiência é um tanto incômoda e até confusa. A partir de um determinado momento, já não entendemos mais nada e só ficamos enjoados com a câmera girando. E “Climax” faz questão de ser bem provocativo, intenso e ousado, como toda boa arte.

Incessante no ritmo e ousado na câmera, Gaspar Noé se mostra um verdadeiro mago da sétima arte

Ele tem cenas fortes — mas eu fiquei até impressionado de não ter nada tão safado como em “LOVE” — e certamente vai causar desconforto, até pelos inúmeros rodopios e cores extravagantes. Enfim, não importa o quanto eu descreva, só dá para entender ao ver o resultado final. No fim da festa, esse filme se resume a um curto áudio que eu já decorei de tanto ouvir no WhatsApp:

Nós jovaga as cachaça dentro de umas outras cachaça que misturava com umas outras cachaça e tiro e diabaredo e foguete e pinga e cerveja e vodka e puta e sovaqueira, que fedia, e nós tudo louco e cigarro e droga e maconhado e carro nas valeta e Uooouuu... Aquele dia lá os boi andava de ré perto de nós, meu pai amado.

Este é um filme para ficar impressionado, animar com músicas incríveis, dar boas risadas (sim, acredite que tem bons diálogos e cenas para isso), sentir a tensão da loucura e incomodar muito. Enfim, se você é do tipo que curte 128 batimentos por minuto, que adora a vibe da noite, que não perde um bom rolê cheio de gente louca e que busca novas visões no cinema, certamente “Climax” é o filme para você.

Gintama (2017) | Trailer legendado e sinopse

Em uma era onde aliens invadiram e tomaram posse de uma Tóquio feudal, um jovem samurai recebe altas expectativas de seu povo para vencer a guerra para os humanos. Considerado a última grande esperança da Terra, ele irá até as últimas consequências para sair vitorioso. 

O Gênio e o Louco | Trailer legendado e sinopse

 A incrível história real da criação do dicionário inglês de Oxford, projeto que definiu nosso mundo. Durante anos, milhares de definições de palavras foram enviadas para análise do professor James Murray (Mel Gibson), mas um envio em específico despertou sua atenção, o do Doutor W.C. Minor (Sean Penn), que submeteu mais de dez mil definições. Quando o comitê decide honrá-lo, a verdade choca a todos: Doutor Minor encontra-se preso em um hospício para criminosos.

Crítica do filme Black Mirror: Bandersnatch | Você não tem escolha

Você provavelmente parou aqui porque estava na dúvida se devia ver o filme Bandersnatch – derivado da famosa série de episódios distópicos de Black Mirror. Talvez você nem conheça o Café com Filme, mas você já parou para pensar que todas as suas ações prévias (que você imagina ter tomado por livre e espontânea vontade) convergiram para você vir ler este texto neste exato momento?

Este tipo de questionamento é o que permeia toda a trama de Bandersnatch, mas o grande diferencial do longa-metragem polêmico (que pode durar até quase cinco horas) é um aspecto inusitado: a possibilidade de o espectador tomar decisões durante o enredo, as quais alteram a linha temporal dos personagens e, consequentemente, o final da história. É tipo um filme interativo, em que você tem o poder da decisão.

A sinopse original não fala muita coisa, dando apenas a pista de que acompanhamos um jovem programador que começa a questiona o conceito de realidade e enfrenta um desafio alucinante durante sua jornada para criar a adaptação de um livro famoso em um jogo de videogame. E, na verdade, talvez seja melhor você não saber muito além disso, pois há muitas surpresas para serem reveladas e escolhidas.

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E a pergunta que fica é: vale a pena ver esse filme do Black Mirror? A resposta é: depende. É claro que o conceito de “valer a pena” está atrelado à experiência de cada um, o que é incerto no caso de um filme pouco convencional e até experimental. Na minha opinião, “Black Mirror: Bandersnatch” alcança sucesso parcial, sendo preciso separar a produção como um todo, do conceito e também da linha temporal.

Nossa, isso não é tão Black Mirror

Primeiro de tudo, é bom ressaltar que, diferente dos episódios da série, o filme do Black Mirror não se passa no futuro, mas no passado. Assim, o roteiro como um todo não incorpora o velho jargão de “que isso é muito Black Mirror”. A história é bem simples, retratando a jornada de um programador e as respectivas tecnologias da época, então não espere grandes surpresas quanto aos rumos do enredo.

O trunfo então que caracteriza o filme é essa quebra da quarta parede, que normalmente separar o fictício do real, mas que aqui é completamente ignorada dada a proposta de interação. Pensando em filmes de longa duração, de fato, a ousadia dos produtores merece reconhecimento, já que são tantos desdobramentos, que a produção ganha nossa atenção sem precisar ir muito além de algumas poucas decisões.

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E é claro que muita gente fica impressionada com essa ideia de “controlar” o rumo da história num primeiro momento, mas a verdade é que o conceito não é exclusividade de Black Mirror. Há inúmeras outras mídias, incluindo livros, vídeos na internet (tem até canal do YouTube que já fez isso) e principalmente jogos – como “Heavy Rain” e o recente “Detroit” –, que já exploraram esse conceito de inúmeras formas e talvez até com mais audácia.

E assim como muita gente já criticou em games, o problema maior aqui possivelmente é a indecisão da obra, que para alguns não parece um jogo e para outros não parece um filme. Particularmente, eu gosto muito da ideia e acho que ela funciona muito bem em Bandersnatch, mas há algumas considerações que devem ser feitas e que justificam um certo insucesso da proposta.

Aqui, você decide – ou ao menos pensa que decide

Quando você começar a assistir a “Black Mirror: Bandersnatch”, você logo vai perceber que há poucos pontos que podem ser controlados e que as opções são bem escassas. Há determinadas partes em que seu poder de decisão será limitado à trilha sonora, o que pode ser divertido já que você pode escolher sua canção favorita, mas que, na prática, não muda absolutamente nada no enredo.

Essa ideia de inúmeros desdobramentos é bastante interessante num primeiro momento, mas o filme acaba freando o espectador em várias ocasiões, obrigando a volta para uma determinada parte e, consequentemente, uma escolha diferente. Nessas horas, a gente vê que o roteirista Charlie Brooker não foi tão ousado na proposta, mas algo que a gente pode relevar dado o alto custo da produção.

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Pois bem, fazendo as escolhas certas (ou seja, as que realmente levam a história para frente), você pode ter algumas surpresas bem legais, mas também pode ter outras decepcionantes. E eis aqui o ponto que faz o público se dividir, pois dependendo do final que você consegue para a história, sua experiência pode ser mais ou menos divertida.

De que adianta ter uma suposta liberdade de escolha se o resultado não é o que você esperava? Nesse sentido, Bandersnatch pode ser frustrante como a vida

Felizmente, eu fiz algumas escolhas bem acertadas e cheguei no final mais épico de todos, o que me deixou bastante satisfeito com a ousadia de determinadas partes do roteiro. Todavia, após chegar a um final, a Netflix dá a opção para o espectador ver outros finais alternativos, voltando para partes em que há decisões cruciais. Se você resolver embarcar nesta jornada (como eu fiz), talvez a história comece a ficar bem bagunçada e sem sentido.

Enfim, particularmente, eu vejo acertos no elenco, na trilha sonora, na direção e até mesmo no roteiro, mas a experiência inusitada inevitavelmente vai resultar em diferentes reações do público. Eu gostei da ideia e da forma como a história prosseguiu em minha jornada, mas as limitações impostas e até algumas guinadas no roteiro são fracas. Veja por sua conta e risco, mas saiba que, assim como na vida, você não tem escolha!

Pânico 2 | Trailer legendado e sinopse

Dando continuidade à franquia que é um marco na história do cinema de terror, Sidney (Neve Campbell) tenta se livrar das lembranças do massacre ocorrido, ao se mudar para Windsor e começar a faculdade de cinema. Mas quando ela pensa ter recomeçado uma vida em paz, um livro e um filme sobre os assassinatos de Woodsboro são lançados. Em seguida, uma nova onda de crimes surge com muito mais violência. A lista de vítimas continua a crescer, várias pessoas são suspeitas das mortes ocorridas, mas o alvo principal do misterioso assassino continua sendo Sidney.