Ewan McGregor - Café com Filme

Robôs | Trailer oficial e sinopse

Rodney Lataria é um jovem robozinho que acredita que suas invenções podem ajudar a melhorar a cidade de Robópolis. Porém, para suas ideias entrarem em ação, ele precisa encontrar o Grande Soldador e derrubar o terrível Dom Aço, com a ajuda do grupo dos enferrujados e da robô Cappy.

Crítica do filme A Bela e A Fera | Um belíssimo conto infantil

Quem não conhece a história da bonita, curiosa e peculiar Bela, a jovem camponesa que vive em um povoado francês ao lado do pai, Maurice, até que um dia tudo muda e ela se vê cativa de uma Fera assustadora?

Nesta mais recente releitura de "A Bela e a Fera", dirigida por Bill Condon, uma das mais amadas princesas Disney, Bela, é vivida pela queridíssima atriz Emma Watson (a eterna Hermione Granger).

Um dos filmes mais esperados dos últimos anos, a live action foi um verdadeiro estouro das bilheterias - que, até a metade do mês de abril, já tinha arrecadado US$ 1 bilhão. E não é para menos, já que se trata de uma produção linda e cheia de nostalgia.

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Quer saber o que esperar desse longa? Vem comigo descobrir um pouco mais sobre cada aspecto dessa história que embalou a infância de tantas crianças em todo o mundo.

Magia e encanto

O grande chamariz desta refilmagem de "A Bela e a Fera" é a presença de Emma Watson como Bela. A atriz fez todo o marketing do longa e os fãs da Hermione foram à loucura vendo ~sua ídola~ novamente interpretando uma amante incondicional de livros. E ela faz muito bem o papel, mas parece que a personagem de mocinha inocente/ princesinha indefesa confinada no castelo não combina muito bem com ela.

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É claro que ela não está de fato enclausurada, que uma das características dela é justamente se rebelar contra seu cativeiro, mas ainda assim em alguns momentos ela parece deslocada na história.

Além dela, a produção conta ainda com nomes super reconhecidos interpretando personagens secundários. Dan Stevens no lugar de Fera e Luke Evans no papel do valentão bad boy Gastão, além de Stanley Tucci, Ewan McGregor, Ian McKellen, Emma Thompson, Audra McDonald e Gugu Mbatha-Raw que fazem as vezes de objetos animados.

As narrações e dublagens estão sensacionais - vi na versão legendada e a sintonia entre os dubladores originais e os personagens é muito boa!

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Além disso, aspectos como a trilha sonora e a fotografia são excelentes. As locações de filmagens impressionam, seja dentro ou fora do castelo da fera, seja na floresta ou mesmo na casinha simples da bela.

E quando à música, bem, é um filme da Disney, né? Pode incomodar a algumas pessoas o fato de ser um musical e o longa traz várias canções longas demais e bem desnecessárias, mas tem gente que curte, não é mesmo?

Uma pira psicodélica

Se há uma capacidade inegável dos filmes da Disney, é a de pegar qualquer roteiro possível e transformar em um universo mágico e encantador. Fazer isso com contos de fadas e histórias de princesas, então, é mamão com açúcar para eles.

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E, apesar de a gente achar que esse tipo de história está ficando pra trás e que as novas gerações não vão achar nada demais em uma princesa que é aprisionada por um príncipe amargurado que, por sua vez, também está aprisionado em um corpo que não é seu... bem, o primeiro bilhão de bilheteria nos mostra que não é bem assim.

O fato é que, a cada refilmagem, a Disney se supera no que diz respeito à qualidade das imagens e à maravilhosidade dos efeitos. E este é o grande e principal ponto positivo desta versão da história.

Esqueça a Bela, esqueça, a Fera, e concentre nos objetos animados. Em um belíssimo e minucioso trabalho, atento aos detalhes e cheio de cuidado com cada peça, cada cantinho e cada objeto, os produtores do filme criam versões aprimoradas de Ms. Potts., Chip, Cogsworth e Lumière que roubam completamente a cena.

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Alegres, criativos e cheios de movimentos e expressões, estes personagens secundários são o alívio cômico e dão o tom do humor para a produção - e são os responsáveis por tornar a obra divertida também para os adultos, já que a história em si e as piadas feitas pelos personagens humanos em boa parte são menos engraçadas e mais "bobinhas".

Diversidade

A versatilidade e possibilidade de circular entre diferentes tipos de público é outra característica importante de "A Bela e a Fera", que se esforça para fazer com que as quase duas horas na cadeira do cinema não sejam um fardo para os adultos que se dispõem a ver o filme.

Para isso, utiliza alguns recursos mais maduros como, por exemplo, dar algumas pistas que nos deixam curiosos sobre alguns personagens, além de aumentar o tempo de fala entre os personagens - e reduzir um pouco a quantidade de músicas.

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O fato é que não é um filme para qualquer público, apesar de ser bastante abrangente. Ele atende muito bem aquelas pessoas que vão ao cinema em busca de alimentar a nostalgia, já que é uma releitura muito bonita de um clássico. Por isso, é também é uma excelente escolha para crianças e adolescentes o conhecerem.

No fim das contas, por ser mesmo uma história infantil e por trazer belas lições de tolerância e amor ao próximo, independente de quem seja ele, é um filme infantil, mas para a família inteira e que vale a pena conferir!

Crítica do filme T2 Trainspotting | Você é um viciado em nostalgia

Não tente retornar ao seu passado. Tudo era maior, mais colorido e intenso do que parece hoje em dia, como adulto. Mantenha sua memória vívida, mas não tente reviver aquele momento, pois vai parecer muito chato. Embora o diretor Danny Boyle tenha afirmado em entrevistas que não pretendia recriar algo tão icônico quanto o original, "T2 Trainspotting" bebe e revive o passado constantemente.

Considere os tumultuados anos 90, onde o grunge deu seu lugar a raves e música eletrônica, ao lado de diversas drogas sintéticas e toda a estética estranha que tanto amamos. Lembra de Born Slippy? É claro que sim! Mas estamos em 2017, muita coisa mudou e é nesse cenário que "T2" encontra-se.

O marcante discurso de "Choose Life" é um grande desafio que é aceito por Boyle, que sabe exatamente como retratar isso com diálogos inteligentes, imagens divertidas e cenas marcantes. Só que tudo isso já estava no primeiro filme, então sua relação com "T2" vai depender da sua identificação com o "Trainspotting" original.

Mesmas pessoas, erros diferentes

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Um dos motivos do hype por "T2" é o retorno de todo o elenco original. Ewan McGregor (Mark Renton), Jonny Lee Miller (Sick Boy/Simon), Robert Carlyle (Begbie), Ewen Bremner (Spud) e até uma breve participação de Kelly Macdonald (Diane, a colegial). É justo dizer que após 20 anos eles até que envelheceram bem, principalmente se levarmos em conta a quantidade de drogas utilizadas.

Brincadeiras a parte, a química entre os atores é tão tangível que realmente parece um reencontro de velhos amigos, exceto que o final do primeiro filme não foi exatamente amistoso. As 16 mil libras que deveriam ser repartidas igualmente entre eles foram levadas por Mark, e obviamente seus companheiros não ficaram felizes com isso.

Renton retorna para Edimburgo, encontrando Simon tentando manter um bar que não é exatamente popular na cidade, viciado em cocaína e que busca chantagear figurões da cidade com sua parceira Veronika (Anjela Nedyalkova). Begbie está preso e alimenta um ódio mortal por Renton, enquanto Spud voltou a usar heroína após uma série de desastres em sua vida pessoal. Basicamente estão todos tão perdidos na vida quanto a 20 anos atrás.

“Trainspotting” foi baseado no livro de Irvine Welsh, tendo uma sequência intitulada “Porno”, onde o foco é o vício em pornografia. Algumas ideias foram emprestadas desse material, mas no geral é uma história nova que se conecta diretamente ao primeiro filme.

Mas e as drogas?

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Bem, eles continuam usando drogas sim. Mas de forma bem menos regular e decadente, ao invés de simplesmente sair por aí ficando doidões, o foco agora é outro. E infelizmente cenas icônicas como Mark tentando resgatar um supositório no pior banheiro da Escócia ou bebês bizarros andando no teto não cabem em "T2".

Em diversas cenas, os protagonistas estão cercados de memórias e nostalgia; Simon tem diversas fotografias antigas a sua volta, Spud começa a escrever todos as aventuras quase inacreditáveis da juventude ao lado de seus amigos e Mark revisita locais e até reencena momentos do primeiro filme, enquanto Begby não conseguiu se conformar com a traição.
Todos estão presos ao passado e não conseguem amadurecer para ter uma vida melhor, em grande parte pelas memórias que os prendem.

Sendo assim, para quem não conhece o primeiro “Trainspotting”, pode parecer uma história fresca e intrigante, mas os fãs recebem essa sequência como um complemento bem-vindo as questões que ficaram no passado, além de rever os personagens queridos. Contudo, a nostalgia é o combustível.

Não tente fugir do vício, seja viciado em outra coisa

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Mesmo sem as drogas e todo o discurso velado dos anos 90, "T2" é de certa forma deprimente, mostrando que se você não fizer nada pra mudar, daqui a 20 anos vai ser tudo igual na sua vida. O primeiro filme engana ao mostrar a traição de Renton, roubando dinheiro dos amigos e fugindo em busca de uma oportunidade nova, dando esperança de que tudo pode melhorar. Mas a verdade é que a história se repete, uma nova oportunidade de traição aparece e tudo volta ao começo, as vezes pior.

Nostalgia pode prover um certo conforto, mas como Sick Boy diz para Renton, “Você é um turista em sua própria memória. Só está aqui pela nostalgia.” Isso serve muito bem para você, assistindo o mesmo filme que te marcou a vários anos atrás. O ponto é que o filme mostra que o conforto pode ser bastante prejudicial. Quem nunca parou para pensar em algum ponto da sua vida “estou fazendo algo significativo?”

Enfim, o discurso que encerra o primeiro filme da forma mais catártica possível está presente aqui, mas repaginado para nossa época. Renton proclama essas palavras durante o trailer, mas no filme é totalmente deslocado e não condiz minimamente com a filosofia de “escolha a vida”. De qualquer forma, são ótimas ideias e um ótimo filme.

Com tom de nostalgia, novo trailer de T2 Trainspotting traz cenas inéditas

O clássico dos anos 90 "Trainspotting: Sem Limites" retorna às telas do cinema com muita novidade e enredo ácido. Já se passaram 20 anos e muitas coisas mudaram. Outras, porém, continuam exatamente iguais - como mostra o novo trailer com cenas inéditas de T2 Trainspotting.

Com direção de Danny Boyle, roteiro de John Hodge e trazendo de volta o elenco original do primeiro filme, T2 Trainspotting retorna o legado com tom crítico sobre a sociedade, relacionamentos e o futuro.

Escolha a vida. Escolha facebook, twitter e instagram e torça pra que alguém se importe. Escolha procurar amores antigos, desejando que tudo fosse diferente. E escolha ver a história se repetir.

Após 20 anos, o protagonista e ex-viciado Mark Renton (Ewan McGregor) retorna ao subúrbio de Edimburgo, Escócia, o único lugar que ele consegue chamar de lar para se reconciliar com seus amigos Spud (Ewen Bremmer), Sick Boy (Jonny Lee Miller) e Begbie (Robert Carlyle), no qual ele passou a perna na trama interior. Todo o sentimento de tristeza, amor, desejo, e claro, de arrependimento e autodestruição reaparecem. 

T2 Trainspotting já estreou no Reino Unido e foi exibido no 67º festival de Internacional de Cinema de Berlim. O filme estreia dia 23 de março de 2017 no Brasil.

Anjos e Demônios | Trailer legendado e sinopse

O professor de simbologia Robert Langdon (Tom Hanks), depois de decifrar o código DaVinci, é chamado pelo Vaticano para investigar o misterioso desaparecimento de quatro cardeais. Agora, além de enfrentar a resistência da própria igreja em ajudá-lo nos detalhes de sua investigação, Langdon precisa decifrar charadas numa verdadeira corrida contra o tempo porque a sociedade secreta por trás do crime em andamento tem planos de explodir o Vaticano.