Nicolas Cage - Café com Filme

A Cor que Caiu do Espaço (2019) | Trailer oficial e sinopse

A família Gardner trocou a vida agitada na cidade pela calmaria do campo depois de herdar uma propriedade rural localizada perto de Arkham, Massachusetts. O patriarca Nathan (Cage), um artista sem reconhecimento, volta seus exforços para a jardinagem, mas não consegue obter os resultados desejados, mas tudo muda em uma noite quando um pequeno meteorito cai no quintal da família. A esfera roxa brilhante rapidamente se defaz em pó, mas não antes de infectar o suprimento de água local. Embora o efeito nas plantações seja abundante, a presença alienígena logo começa a ter um efeito prejudicial na família Gardner.

Instinto Predador | Trailer legendado e sinopse

 O caçador Frank Walsh (Nicolas Cage) trabalha para alguns zoológicos dos Estados Unidos e está dedicando sua vida para proteger uns animais que capturou na Floresta Amazônica. Ele embarca num navio cargueiro sem saber que está ao lado de Richard Loffler, um assassino que está sendo extraditado para os EUA em segredo, e, com isso, a viagem começa a ter problemas.

Jay and Silent Bob Reboot | Trailer legendado e sinopse

Quando Jay e Bob Calado descobrem que um reboot do filme Bluntman e Chronic será produzido, eles correm para a ChronicCon, em Hollywood, para impedi-lo! No caminho, eles encontram a antiga namorada de Jay, Justice (Shannon Elizabeth), e Jay descobre que teve uma filha a quem jamais conhecera. Esta filha obriga Jay e Bob Calado, ameaçando-os com uma faca, a levá-la, assim como suas três amigas, para Hollywood, para que elas possam ser figurantes no novo filme. Um reboot de O Império do Besteirol Contra-Ataca, longa no qual eles descobrem que um filme baseado em quadrinhos que, por sua vez, são baseados em suas vidas está sendo produzido, e correm para Hollywood para impedi-lo; Jay and Silent Bob – Reboot é cheio de remakes, reboots e sequências, sendo simultaneamente os três! Repleto de aparições de uma infinidade de personagens do passado de Askewniverse View, bem como de alguns rostos novos, mas bem familiares.

Crítica do filme Cópias - De Volta à Vida | John Wick perde a família e a moral!

Você já parou pra pensar que se não fosse a ciência a humanidade estaria fadada a uma expectativa de vida ridiculamente baixa? Sem os avanços da medicina talvez muita gente não chegaria nem aos 20 anos, afinal estaríamos a mercê de qualquer ameaça ao nosso frágil organismo. Assim, podemos dizer que o ser humano sempre deu o clássico “jeitinho” de trapacear a morte e prolongar seus dias na Terra.

Todavia, em nome de um código moral aleatório que segue os preceitos da bíblia (???), muitos avanços recentes foram freados para evitar que o ser humano pudesse “brincar de deus”. É o caso das pesquisas com células-tronco e das experiências com clonagem, que são alvo de críticas, mesmo que essas ideias pudessem salvar incontáveis vidas através de curas para doenças incuráveis.

É claro que as notícias que chegam até a gente podem não revelar toda a verdade e sempre pode ter algo acontecendo por debaixo dos panos, mas via de regra muita coisa leva décadas para acontecer de fato. Felizmente, nos filmes a coisa é bem diferente, sendo que podemos ter ficções que mostram as possibilidades de um mundo com esse tipo de avanço.

Esta é a base de “Cópias - De Volta à Vida”: um mundo com ciência avançada o suficiente para termos a possibilidade de transferir a consciência humana para robôs e também para testar uma biomedicina que desafia as leis da natureza. No centro da história, acompanhamos o neurocientista William (Keanu Reeves), que busca usar a tecnologia de sua companhia para recuperar sua família que morreu num acidente.

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A ideia não é nova, mas roteiros desse tipo costumam ter potencial. Ocorre que os resultados são desastrosos como experimentos com cobaias em um laboratório de baixo orçamento. O script preguiçoso não dá argumentos sólidos, o que abre espaço para inúmeros furos. Além disso, há diversas questões técnicas e de atuação que fazem o filme apresentar vários bugs.

Seria Keanu Reeves o novo Nicolas Cage?

Quem acompanha a carreira de Keanu Reeves sabe que o ator já teve altos e baixos, sendo que sua ficha tem títulos bem questionáveis, incluindo aí “Bata Antes de Entrar”, “47 Ronins” e “O Dia em que a Terra parou” (e isso só pra citar alguns), mas há também filmes marcantes como o icônico “Matrix”, “A Casa do Lago” e o recente “De Volta ao Jogo” (mais conhecido como John Wick para os íntimos).

Assim, com esses marcos, principalmente o mais recente “John Wick: Um Novo Dia para Matar” (e já temos o terceiro episódio, “Parabellum” quase saindo do forno), os fãs de Neo ficam ansioso a cada nova aventura do ator. Daí o porquê de haver algum burburinho para “Cópias - De Volta à Vida”, porém eu já deixo o alerta para baixar as expectativas se você é fã do gênero, porque não temos nada no nível de “Eu, Robô”.

Bom, realmente temos Keanu Reeves no filme, mas o ponto é que ele não é um ator incrível para filmes emocionantes e convenhamos que só pela sinopse já dá pra ver que não é algo fácil perder a família, já que isso realmente causa uma carga emocional. Todavia, assim como John Wick não ficou triste pela perda do cachorro (vamos dizer que ele ficou bem puto), ele também parece não ter emoções ao perder a família.

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Reeves mostra que é incrível em ser um robô, um ser tão superior que quase não consegue cair em prantos após uma tragédia. Talvez o objetivo do cara é competir com Nicolas Cage no jogo do sério... O roteiro mostra talvez uma única cena de choro e o cara fica de cabeça baixa porque ele deve ter vindo mesmo da Matrix, aí não sabe como expressar suas emoções. E é importante bater nessa tecla, pois ele leva o filme quase que sozinho, então é difícil não ficar incomodado com essa indiferença.

História inusitada que vira piada

Apesar da atuação fraca do protagonista, o filme “Cópias - De Volta à Vida” (aliás, esse subtítulo dá a impressão de uma continuação de “De Volta ao Jogo”, não?), talvez o maior problema aqui é justamente a sucessão de decisões inconsequentes do roteiro. É tanta coisa simplesmente jogada no script, que é perfeitamente normal a plateia começar a se questionar como alguém aprovou a verba pra fazer o filme.

E você pode estar achando que eu sou chato ou extou exagerando, mas eu não consigo aceitar o fato de os roteiristas empurrarem por goela abaixo uma indústria bilionária que não tem a mínima segurança para detectar roubos de equipamentos milionários (e isso só pra citar um único fato que joga os argumentos frágeis pelo ralo). Ok, o fator ficção tem lá seu valor, mas é tudo tão fácil que também fica difícil aceitar numa boa.

Aliado a esses fatos temos uma direção bem meia boca, que não faz questão nem de nos convencer nos principais atos. Ela funciona para uma ou outra cena mais básica, mas a gente espera algo bem mais grandioso para uma ficção que quer lidar com robótica e um futuro incrível.

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Fecha com chave de ouro os efeitos lá dos anos 2000, com robôs rudimentares e interfaces virtuais que já vimos similares em filmes como “Minority Report”. De novo, não é terrível, mas a somatória das mancadas deixa o resultado aquém do esperado, que é melhor esperar pra ver na Tela Quente ou na Netflix.

Talvez a única parte legal do filme é a abertura para o diálogo sobre essas tecnologias e os avanços da ciência. Enfim, eu queria dizer que “Cópias - De Volta à Vida” está entre os melhores, mas hoje é um grande não!

Crítica do filme Homem-Aranha no Aranhaverso | Quantos Aranhas existem?

Mais um filme do Homem-Aranha?”, você se pergunta. Sim, e manda mais que tá pouco! Em 2013, a Sony Pictures Entertainment anunciou seus planos para um complexo universo interconectado baseado no herói Homem-Aranha. Entre os títulos planejados estavam: “O Espetacular Homem-Aranha 3” (que nunca aconteceu), “Venom” (que foi um sucesso mas que dividiu a crítica e o público) e o “Sexteto Sinistro” (que ainda não aconteceu, embora o diretor e roteirista Drew Goddard ainda tenha interesse em embarcar no projeto).

Porém, a Sony pegou uma rota alternativa, criando uma parceria com a Marvel dois anos mais tarde para tornar o aracnídeo parte do MCU, com Tom Holland encarnando Peter Parker em “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” e em outros filmes do universo Marvel.  Mas então o que “Homem-Aranha no Aranhaverso” tem de tão especial? Com certeza a mesma fórmula de sempre: Peter Parker sendo picado pela aranha, perdendo o tio Ben e assumindo uma vida de combate ao crime. Não exatamente.

Escrito por Phil Lord e Rodney Rothman e dirigido por Bob Persichetti, Peter Ramsey e  Rothman o estúdio conseguiu criar algo incrível: uma história de origem que quebra o molde e mostra que existe sim muitos Aranhas, mas ao invés de negá-los, admitir que cada um está em um universo. É simples e genial a sua própria maneira. Ou seja, existe um Tobey Maguire Aranha, um Andrew Garfield Aranha e assim por diante, cada um em seu respectivo universo.

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A trama é focada em Miles Morales (Shemiek Moore), um jovem negro descendente de  porto-riquenhos que mora no Brooklyn e que se encontra perdido entre realidades paralelas. E como já deu pra perceber, o filme mostra universos paralelos, mas foca também em questões culturais e bem pautadas na realidade. Miles ama sua vizinhança, amigos e escola, mas seus pais Jefferson (Brian Tyree Henry) e Rio (Luna Lauren Vélez) insistem em mandá-lo para uma escola particular chamada Vision Academy, em um bairro nobre e distante de tudo que ele aprecia.

O garoto é muito inteligente e por isso seus pais querem uma educação à altura, mas apesar de conseguir se destacar nas matérias, se sente totalmente deslocado em um mundo que não é seu. Essa analogia sobre descobrir quem você é e qual seu papel no mundo, tomando toda a responsabilidade que isso acarreta é o que torna a história tão cativante. Mas é após Miles ser picado pela aranha que a coisa começa ficar doida, no melhor sentido possível!

Desde a narrativa até o visual, todo o filme é pautado nas histórias em quadrinhos, obviamente. De forma bem típica para esse tipo de filme, o Rei do Crime (Liev Schreiber) cria uma fenda no espaço-tempo com uma espécie de acelerador de partículas, ganhando acesso às infinitas Terras alternativas, e seus respectivos “Homens-Aranhas”. E por mais absurdo que isso pareça, o roteiro busca fugir um pouco do clichê “tentar conquistar o mundo” para focar em questões pessoais dos personagens, sobretudo os vilões.

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O que nos leva a Peter Parker (Jake Johnson), o homem aranha “original”. Ele aparece na vida de Miles como um mentor, para ensiná-lo sobre seus novos poderes e o que significa ser um herói. Mas logo isso é deixado de lado, já que fica claro que apesar das semelhanças aracnídeas, são as diferenças que tornam cada “Ser-Aranha” importantes para seus respectivos universos. A cada novo personagem introduzido, uma resumo de sua história é contado. Peter, já é bem mais experiente, tem problemas com sua vida pessoal e toma uma atitude derrotista perante a vida de heroísmo, inclusive descuidando da forma física. Ele vê em Miles o potencial que o levou a ser o Homem-Aranha, mas entende que será impossível ensiná-lo, já que ele deve descobrir por conta própria seus poderes e responsabilidades.

O protagonista é Miles, mas todos os outros Aranhas tem seus momentos para brilhar, especialmente nas cenas de ação. Spider-Gwen (Hailee Steinfeld) é a que tem o arco de história mais interessante, por isso mesmo será a próxima protagonista na sequência desse filme. Ela vem de uma realidade onde Gwen Stacy é picada pela aranha e Peter morre, o que faz a Mulher-Aranha se fechar e evitar fazer novas amizades desde então.

Temos ainda Spider-Man Noir (com a voz de ninguém menos que Nicolas Cage), um Aranha baseado no cinema noir e revistas pulp, com um tom mais sério e investigativo. Felizmente a animação é bem descontraída e sabe aproveitar todas as piadas possíveis a respeito de seus personagens, como o fato dele ser em preto e branco e não entender cores.

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Outro  exemplo é o famigerado Porco-Aranha ou Spider-Ham (John Mulaney), inspirado em desenhos animados como Looney Toons, jogando bigornas nos seus oponentes e retirando objetos enormes dos bolsos. Poderia destoar totalmente do filme, mas adiciona uma dose extra de humor em uma animação que já é divertidíssima.

Para completar o time, a inusitada Peni Parker (Kimiko Glenn), que tem um estilo anime, ao lado de seu leal companheiro robô SP//dr, provando que não há limites para possíveis versões alternativas do aracnídeo. Por mais que o filme conte que você já saiba previamente “o que é um Homem-Aranha”, ainda existe espaço para boas surpresas e o frescor de algo tão popular e amado sendo feito da maneira certa é um presente para os fãs de qualquer mídia em que o cabeça de teia já tenha aparecido,

Uma animação inigualável

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A cereja do bolo são as cenas de ação, toda a parte da animação se distancia do padrão que já estamos acostumados. Cada frame é uma obra de arte por si só, desde detalhes como o sentido aranha se manifestando pela primeira vez em Miles como um diálogo interno que é representado na tela como um quadro amarelo de histórias em quadrinhos até efeitos da realidade colapsando em uma mistura de 3D e 2D incrível, é visível o cuidado tomado para criação do longa.

Os fãs dos quadrinhos são ainda mais recompensados, pois a sensação é de estar segurando uma hq enquanto assiste. Retícula Benday, balões de pensamento, onomatopéias escritas e até a ilusão de que uma das cores está deslocada, algo bem comum na época das impressões de quatro cores, onde uma das chapas ficava levemente deslocada. Eu gostaria de exemplificar com imagens, mas eu juro que vale a pena ver por conta própria no filme! Infelizmente não é possível pausar a projeção no cinema, porque a vontade é de parar para apreciar os detalhes. 

Cada frame dos 117 minutos de filme teve como base uma imagem criada com computação gráfica, que em seguida foi trabalhada e sobreposta por desenhos feitos a mão. O resultado torna cada quadro único que coletivamente transmitem essa estranheza boa, se distanciando da perfeição digital que toda animação busca. Por todo o processo ser bastante trabalhoso, a Sony Pictures Imageworks juntamente com a Sony Pictures Animation precisou reinventar o método contemporâneo de animação para tornar isso viável, criando uma nova linguagem visual e reconstruindo a animação e iluminação do zero.

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A maioria dos projetos de animação levam uma semana de trabalho para animar quatro segundos de ação na tela. Em “Homem-Aranha no Aranhaverso”, foi necessário uma semana para cada segundo. A Sony está tentando patentear essa tecnologia e com certeza todo esse processo será mais automatizado ao longo dos anos, o que torna tudo ainda mais promissor.

Para complementar, a trama busca mostrar as particularidades de Miles Morales, desde seu interesse por graffiti, seu Nike desamarrado de propósito até os sons que os jovens gostam. Por essa razão, ao invés de contar apenas com músicas orquestradas, ouvimos também músicos contemporâneos como Post Malone e Swae Lee para haver uma identificação ainda maior com o protagonista e seu gosto musical. A Sony criou playlists no Youtube e você pode ouvir tanto a trilha sonora quanto as músicas clicando nos links.

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“Homem-Aranha no Aranhaverso” é inovador, irreverente e dinâmico. Repleto de piadas e homenagens a cultura pop, com um protagonista relevante e uma animação espetacular, é o tipo de filme que vale a pena virar uma franquia, diferente das outras apostas aracnídeas da Sony. O futuro é promissor, e se você já está acostumado com as cenas pós-créditos em filmes de herói, será extremamente bem recompensado. A vontade de aplaudir é grande, mas juro que não fiz isso no cinema.

Entre Mundos | Trailer legendado e sinopse

A história segue Joe, (Cage), um motorista de caminhão abatido pela memória de sua falecida esposa e filho. Ele conhece Julie (Potente), uma mulher espiritualmente talentosa que alista Joe em um esforço desesperado para encontrar a alma perdida de sua filha comatosa, Billie (Mitchell). Mas o espírito da esposa morta de Joe, Mary, se mostra mais forte, possuindo o corpo da jovem e a controlando para resolver seus negócios inacabados com os vivos.