Stan Lee - Café com Filme

Eden | Trailer legendado e sinopse

Na década de 90, a música eletrônica francesa se desenvolve em um ritmo acelerado. Na excitante vida noturna de Paris, Paul dá seus primeiros passos como DJ. Com seu melhor amigo, ele cria um duo chamado "Cheers", e eles rapidamente encontram seu público. Eles são rapidamente envolvidos em um eufórico e curto rumo a fama e Paul, cego por sua paixão, esquece de sua própria vida.

Eden refaz os passos do “French touch”, de 1992 a hoje, uma geração que ainda goza de grande sucesso internacional graças a DJs como Daft Punk, Dimitri From Paris e Cassius ...

Crítica do filme Livre | Ir longe para encontrar a si mesmo

Incursões no meio da natureza selvagem (ou nem tanto) têm o poder de causar uma série de reflexões em quem as realiza. Seja para alcançar paz de espírito, expiar algum momento ruim da vida ou apenas para experimentar o contato com o natural — ou tudo isso junto —, o fato é que os resultados podem ser bem positivos.

Em “Livre”, o que vemos é uma adaptação de uma história real de Cheryl Strayed (Reese Witherspoon), que resolve fazer a Trilha do Pacífico, que cruza a pé os EUA ao longo de toda costa do oceano Pacífico. A jornada vem como tentativa de “pagar os pecados” após a então jovem mulher passar por uma série de problemas em sua vida. A somatória de coisas erradas em sua vida a joga em uma espiral autodestrutiva que quase dá fim à sua vida e a todas as suas relações.

Além de uma fotografia excelente, esbanjando paisagens da costa oeste dos EUA, o grande destaque da película está na atuação impecável de Witherspoon, mais famosa por atuar em comédias. O resultado geral é uma obra reflexiva e muito bem realizada também do ponto de vista técnico.

Em busca de um eu melhor

A jornada de Strayed é o fio condutor de todo o filme, que já começa com ela em certa altura da trilha, com os pés feridos e perdendo um pé de seu par de botas. Aos poucos, a história apresenta diversos fatos ao espectador, sempre em doses homeopáticas, digamos assim, intercalando presente e passado com bastante competência.

Esse tipo de montagem, que mistura tempos cronológicos diferentes dentro do filme, correm o risco de se perder e deixar a história confusa ou mesmo cansativa. Entretanto, não é o caso de “Livre”, baseado no livro de Strayed, roteirizado por  Nick Hornby (“Alta Fidelidade”) e muito bem dirigido e montado por Jean-Marc Vallée (“Clube de Compras Dallas”).

Livre

Assim como em “Clube de Compras Dallas”, Vallée volta a trabalhar com uma espécie de incursão para dentro da alma humana. Se no filme que consagrou Matthew McConaughey o diretor deu vida a um homem que se refez diante de AIDS, em “Livre”, a protagonista passa por um processo de desconstrução e reconstrução semelhante, porém por outros motivos.

Reese Witherspoon está, provavelmente, em uma de suas melhores atuações — e não se espantem se pintar uma indicação ao Oscar. Ela leva ao extremo a experiência que beira o extrassensorial de Strayed diante das inúmeras coisas com as quais ela cruza: perigos, medos, belezas naturais, pessoas legais e uma espécie de animalização da transformação pela qual ela passou.

O roteiro consegue transparecer perfeitamente as sensações da protagonista, da angústia de ver sua vida escorrendo pelos dedos sem saber ao certo o momento quando isso começou ao êxtase final, aquele suspiro profundo que parece reconectar corpo e alma. O conjunto entre uma ótima atuação, excelente direção e montagem impecável criam um clima perfeito para a reflexão vivida no filme.

Homem-Formiga | Novo trailer legendado e sinopse

A próxima evolução do Universo Cinemático Marvel traz um fundador dos Vingadores para a telona pela primeira vez com Homem-Formiga (Ant-Man) dos Estúdios Marvel. Armado com a surpreendente habilidade de encolher em tamanho, mas aumentar sua força, o ladrão mestre Scott Lang deve aceitar seu herói interior e ajudar seu mentor, o Dr. Hank Pym, a proteger o segredo por trás de seu especular traje de Homem-Formiga de uma nova geração de grandes ameaças. Enfrentando obstáculos que parecem ser insuperáveis, Pym e Lang precisam planejar e levar a cabo um roubo que salvará o mundo.

Homem-Formiga (Ant-Man) da Marvel é estrelado por Paul Rudd como Scott Lang, apelido Homem-Formiga; Evangeline Lilly como Hope Van Dyne; Corey Stoll como Darren Cross, apelido Yellowjacket; Bobby Cannavale como Paxton; Michael Peña como Luis; Judy Greer como Maggie; Tip “Ti” Harris como Dave; David Dastmalchian como Kurt; Wood Harris como Gale; Jordi Mollà como Castillo; e Michael Douglas como Hank Pym.

Peyton Reed dirige Homem-Formiga (Ant-Man) da Marvel com produção de Kevin Feige, e Louis D’Esposito, Alan Fine, Victoria Alonso, Michael Grillo, Edgar Wright e Stan Lee como produtores executivos. Homem-Formiga (Ant-Man) da Marvel é uma aventura com muita tensão que será lançada em 16 de julho de 2015.

Crítica do filme Operação Big Hero | Mais Disney do que Marvel por enquanto

Embora não me considere entusiasta dos filmes de super-herói, faço parte do grupo dos desconfiados quanto à união da Disney com a Marvel. Por isso acho óbvio reconhecer que o grande desafio de "Operação Big Hero" é ser a primeira animação que resulta dessa mistura. 

A estreia está prevista para o próximo dia 25 de dezembro (há até um videozinho especial de natal) e o trailer é fantástico, pois seleciona as mais divertidas cenas protagonizadas por um herói totalmente deslocado dos padrões idealizados pelas HQs. O próprio Stan Lee comenta a oportunidade de trabalhar com os estúdios Disney, da qual se declarou fã desde a infância.

Essa comédia de ação e aventura conta a história do inteligente Hiro Hamada, de apenas 13 anos. Com a idade de quem sofre os sintomas típicos da puberdade, somados a indiferença e a falta de motivação, o menino é viciado em projetar robôs para lutas clandestinas. Mas após ser flagrado pela polícia em uma dessas competições, seu irmão o convence de que existem atividades mais promissoras para se dedicar e o convida para trabalhar num laboratório onde são fabricadas incríveis tecnologias.

Entre elas o simpático Baymax, um robô que poderia ser colchão de ar, um puff ou sei lá, um balão qualquer! Aparentemente tudo menos um valentão preparado para fazer justiça e enfrentar perigosos vilões. Além do carisma e o perfil atrapalhado, sua vocação é cuidar da saúde das pessoas e cumprir os objetivos terapêuticos para os quais foi programado desde o princípio.

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Todo tipo de enfermidade foi catalogada e inserida num chip que guia seu funcionamento. Com uma rápida escaneada sobre o corpo do paciente, Baymax faz o diagnóstico, sugere medicamentos e hábitos para uma vida saudável. Seu jeito atencioso é cativante, de modo que identificamos nele tudo aquilo que um bom médico deveria ser. Exceto quando a bateria chega ao fim prejudicando seu funcionamento e provocando sintomas de embriaguez, na passagem que considero a mais cômica do filme.

Chamo a atenção para como o robô é tratado como um simples robô, pois a ideia não foi elaborar um sistema com inteligência artificial e sentimentos. Portanto, todo o afeto que os personagens sentem por ele está direcionado àquilo que Tadashi, o irmão de Hiro, programou e deixou para o mundo.

História simples, porém mal contada...

A trama se desenvolve, os vilões aparecem e junto com eles vêm as tragédias. Exatamente nesse quesito que o filme deixa a desejar: a história é de fácil compreensão, mas se arrasta em diálogos ruins e é contada de modo forçosamente melodramático. Senti até uma frustração com o desperdício das características dos personagens, que teriam condições de serem melhor exploradas se o ritmo do enredo fosse tratado com cuidado.

Ainda assim, o filme consegue divertir com cenas repletas de ação e que me trouxeram expectativa quanto a possibilidade de controlar esse elenco em algum jogo multiplayer para consoles de última geração. Terreno fértil também para o lucro das fábricas de brinquedos.

Outro ponto negativo são as dublagens brasileiras reproduzindo falas péssimas em vozes forçadas que soam sempre inadequadas. É como se ao agradar o público infantil fosse necessária certa dose de idiotização e o apresentador Marcos Mion, assim como os atores Robson Nunes e Fiorella Mattheis são alguns dos famosos encarregados dessa tarefa. Mas não acredito que o resultado péssimo tenha relação somente com o talento dessas pessoas, já que o problema se repete em outras animações e o recente Boxtrolls é exemplo disso.

 

Ao Infinito e Além: Disney/Pixar anuncia Toy Story 4 para 2017

Quase duas décadas depois que o Estúdio Pixar Animation criou o primeiro longa-metragem de animação gráfica Toy Story, o estúdio revelou ter planos para Toy Story 4 da Disney•Pixar, uma aventura que leva o público de volta ao mundo dos personagens marcantes do estúdio.

John Lasseter, diretor do original Toy Story e de Toy Story 2, será o diretor do filme, que abre um novo capítulo na vida de Woody, Buzz Lightyear e da turma de Toy Story. A história foi criada por Lasseter, Andrew Stanton, Pete Docter e Lee Unkrich, os contadores de história que são a força por trás dos três filmes Toy Story.

“Nós adoramos esses personagens; eles são como se fossem da família para nós”, diz Lasseter. “Nós não queremos fazer nada com eles que não esteja à altura ou supere o que já foi feito. Toy Story 3 terminou a história de Woody e Buzz com Andy de forma tão perfeita que, por muito tempo, nós nem sequer falamos sobre fazer outro filme Toy Story. Mas quando Andrew, Pete, Lee e eu tivemos essa nova ideia, eu não consegui mais parar de pensar nisso. Foi muito empolgante para mim, eu sabia que tínhamos que fazer este filme — e eu queria dirigi-lo.”

A equipe de redatores composta por Rashida Jones e Will McCormack (Celeste e Jesse Para Sempre) entrou para o projeto e o veterano da Pixar Galyn Susman (Toy Story DE TERROR, da ABC e Toy Story that Time Forgot) é o produtor.

O filme será lançado em  2017.

Ex_Machina: as máquinas também querem sobreviver [veja o trailer]

Em ficções nas quais robôs são os vilões, sempre rola muita pancadaria pelo simples fato de que essas máquinas são mais resistentes e fortes do que os humanos. Contudo, a produção “Ex_Machina” está por vir e parece ser bastante diferente daquilo que estamos acostumados a ver sobre robôs nos cinemas.

De acordo com o trailer que você pode conferir logo acima, dois engenheiros brilhantes estão instalados em um laboratório remoto e de alta tecnologia – e que, para ajudar no climão de medo e suspense, é isolado no meio de uma mata, é claro. Lá, eles estão desenvolvendo um robô com um cérebro artificial altamente avançado.

Por conta dessa tecnologia, a robô (sim, ela aparentemente é uma mulher) começa a simular sentimentos, inclusive flertando com um de seus criadores. A treta começa quando uma nova máquina, ainda mais desenvolvida, começa a ser produzida. A partir daí, a primeira versão começa uma batalha emocional e física para sobreviver e não ser descartada!

A produção conta com Alex Garland como roteirista e também com os atores Dohmnall Gleeson, Alicia Vikander, Sonoya Mizuno e Oscar Isaac. A história chega aos cinemas em breve e promete ser um terror psicológico de qualidade.