Ben Kingsley - Café com Filme

Mogli: Jon Favreau revela arte conceitual e primeira foto de bastidores

O diretor Jon Favreau (“Homem de Ferro”) revelou em seu Facebook a primeira imagem de bastidores de sua adaptação cinematográfica de “Mogli - O Menino Lobo” (“The Jungle Book” no original). O filme será uma nova versão para as telonas do livro de Rudyard Kipling, lembrando que um longa metragem de animação foi feito em 1967 contando a história do menino criado por lobos.

Nesta semana, Favreau já havia revelado a primeira imagem de arte conceitual da nova adaptação, essa que você confere no topo desta notícia.

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O longa contará apenas com um único ator real, o estreante Neel Sethi, que vai interpretar o protagonista. Os demais personagens serão criados por computação gráfica (CG) e receberão as vozes de estrelas consagradas de Hollywood. No filme, Ben Kingsley (“Êxodo: Deuses e Reis”) será a pantera negra Bagheera, Lupita Nyong’o (“12 Anos de Escravidão”) será a loba Raksha, e Christopher Walken (“Click”) será o macaco Rei Louie.

Participam ainda do projeto os atores Idris Elba (“Thor: O Mundo Sombrio”) como o tigre Shere Khan, Scarlett Johansson (“Lucy”) como a cobra Kaa e Bill Murray (“Feitiço do Tempo”) como o urso Baloo, melhor amigo de Mogli.

“The Jungle Book” tem estreia programada para o dia 9 de outubro de 2015.

Crítica do filme Êxodo: Deuses e Reis | Transformando um profeta em general

O diretor britânico Ridley Scott é conhecido por suas grandes obras de ficção científica (“Blade Runner” e “Alien”, por exemplo) e também por seus épicos de ação (como “O Gladiador” e “Robin Hood”). Desta vez, o cineasta volta à baila com o segundo gênero, transformando a passagem bíblica da libertação do povo hebreu no Egito em um grande conto de guerra e fé.

Em “Êxodo: Deuses e Reis”, sai aquela imagem tradicional que se tem de Moisés como um senhor com barba e cabelos brancos e entra a de um homem jovem e guerreiro, que foi do ceticismo à fé quase cega no Deus de Abraão, levando para a tela do cinema algumas dos feitos bíblicos mais conhecidos de todos, como as pragas do Egito e a travessia do Mar Vermelho.

Mas o embricamento entre fé e guerra não funciona tão bem nesta obra, que parece ter ficado um tanto quanto perdida sobre qual caminho seguir. Apesar de um bom uso da computação gráfica para recriar o mundo do Egito de quase 3,5 mil anos atrás e de longas sequências de ação no melhor estilo Ridley Scott, o resultado geral é de um filme mediano e nada mais do que isso.

Fé cega, faca amolada

Esse lema, título de uma música muito conhecida de Milton Nascimento, descreve bem a saga de Moisés em “Êxodo: Deuses e Reis” depois que ele toma conta de quem ele é de fato. No filme, após visitar uma pedreira onde escravos ensaiavam uma rebelião, Moisés (Christian Bale) tem uma conversa reveladora com um intelectual hebreu (Ben Kingsley) e descobre que é hebreu.

Ao sair da reunião, o incrédulo Moisés é interpelado por dois guardas e os ataca, tirando a vida de ambos. Tanto a morte dos guardas quanto a possibilidade de Moisés ser hebreu chega aos ouvidos do agora faraó Ramsés (Joel Edgerton), que assumiu o posto depois que seu pai, Seti (John Torturro), morreu. O líder egípcio então resolve exilar aquele que foi criado ao seu lado, como um irmão, e Moisés parte errante pela região até conhecer Zéfora (Maria Valverde) e se casar com ela.

Se na Bíblia tudo isso leva 80 anos para acontecer, na cronologia do filme leva pouco mais de nove anos. Agora, um pastor de ovelhas, Moisés têm a revelação dos desígnios de Deus em sua vida ao ficar soterrado em pedra  e lama após uma tempestade.

Êxodo: Deuses e Reis

Aqui está um das surpresas bastante válidas de Ridley Scott para este filme: o deus hebreu é representado como uma criança, que aparece e some repetidas vezes para Moisés, dando a tudo um ar meio Mestre dos Magos. A partir daí, Moisés retorna à pedreira do início do filme, reencontra o intelectual judeu e resolve treinar um exército para a batalha contra os egípcios, resultando, de modo geral, em uma das grandes falhas do roteiro.

Coescrito por Adam Cooper, Bill Collage e Steven Zaillian, o argumento do filme não consegue explorar a ligação afetiva de Moisés e Zéfora, algo que passaria incólume se não houvesse a tentativa de dar um toque de amor romântico no final da obra. Além disso, a ligação de Moisés com o povo hebreu também parece superficial demais, mesmo com a inclusão de um irmão e de um sobrinho biológicos na história, que simplesmente somem do mapa depois de serem apresentados ao messias hebreu.

As adaptações feitas na trama para trazer algumas das 10 Pragas do Egito à cena também deixam a trama um tanto mais bizarra — nesse ponto, destaca-se a fonte da maré que deixou vermelha a bacia do rio Nilo e as suas consequências imediatas, também pragas bíblicas, como a presença de moscas, rãs e sarnas. A trama tenta dar um ar mais “científico” a isso tudo, porém, isso foi desnecessário diante da natureza do filme e não foi capaz de eliminar a bizarrice dos acontecimentos.

Um líder político e um deus cruel

Apesar da carga espiritual óbvia de Moisés no filme, um dos pontos em que os roteiristas acertam em cheio é em deixar mais claro o papel de líder político em detrimento ao de líder religioso. No filme, o messias é um general, logo seu apelo para guerra é evidente, apesar de não ter havido nenhum grande confronto entre eles e tudo acabar se resolvendo mais na fé e no cruel senso de “justiça” do deus hebraico.

A conversa de Moisés com um de seus aliados ao final da história o coloca como politica e socialmente consciente da bomba que tem em mãos, quando ele questiona as possibilidades para o futuro. O líder lembra que, ao chegar em Canaã, os judeus serão vistos como invasores, visto que deverão tomar à força a terra de seus ocupantes. Além disso, ele reconhece a dificuldade de manter a comunhão os objetivos de todos, abrindo brecha para a necessidade de leis “divinas”. Pode-se dizer que a fé do povo hebreu em Deus e em Moisés como seu representante é explorada nesse ponto.

Fazendo um balanço geral, o pior de tudo, entretanto, é a cena em que o Mar Vermelho se fecha com Moisés e Ramsés sobrevivendo quase que intactos a um verdadeiro tsunami — coisas de Hollywood. A mais nova obra de Ridley Scott não consegue funcionar bem como saga espiritual nem como nem como um conto de feitos épicos de um homem para libertar seu povo.

A Travessia | Novo trailer legendado e sinopse

A Travessia é a história real de um jovem sonhador, Philippe Petit, e um grupo de recrutas improváveis que, juntos, alcançam o impossível: uma travessia ilegal sobre cabo no imenso vazio entre as torres do World Trade Center. Com pouco mais de coragem e ambição cega, Petit e sua desorganizada equipe superam obstáculos assustadores, traições, inúmeras situações arriscadas e todas as adversidades para vencer o sistema e executar seu plano maluco.

Fox Film do Brasil ultrapassa marca histórica de maior bilheteria do país

A Fox Film do Brasil é a distribuidora número 1 em bilheteria no país. Com o recente lançamento da animação “Festa no Céu”, a distribuidora ultrapassou a marca de 400 milhões de reais, o que representa mais de 32 milhões de ingressos vendidos, e estabeleceu um novo recorde para o mercado cinematográfico brasileiro.
 
Primeira distribuidora a ultrapassar a marca dos 400 milhões de reais de bilheteria, a Fox Film do Brasil também é a única distribuidora a superar 200 milhões em bilheteria por seis anos consecutivos (desde 2009). Em 1998, foi a primeira distribuidora de superar R$ 100 milhões de bilheteria, no ano de lançamento de Titanic. Onze anos depois, também foi a primeira a ultrapassar os R$ 200 milhões com um forte line up que contava com os sucessos Se eu Fosse Você 2 e Avatar.
 
Atualmente, cinco dos dez filmes de maior bilheteria em 2014 foram lançados pela Fox: “A Culpa é das Estrelas”, “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”, “Rio 2”, “Planeta dos Macacos: O Confronto” e “Como Treinar seu Dragão 2”.
 
O drama adolescente “A Culpa é das Estrelas” registrou a maior bilheteria da Fox Film do Brasil este ano, com mais de 6.200 milhões de público e 69.527 milhões de reais em renda. Atualmente, o filme ocupa a segunda posição no ranking nacional deste ano.

Já a animação “Rio 2” e o novo filme dos mutantes “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” têm cerca de R$ 64 milhões de renda e público de 5.200 e 4.913 milhões espectadores, respectivamente.

Em oitavo lugar no top 10 está “Planeta dos Macacos: O Confronto” com 4.100 milhões de público e mais de 55 milhões de renda. Outra animação lançada pela Fox também aparece no ranking das melhores bilheterias do ano: é “Como Treinar Seu Dragão 2”, que obteve 4.600 milhões de público e mais de 55 milhões de renda.
 
Além dos filmes listados acima, a Fox Film também lançou em 2014: “Festa no Céu”, “Garota Exemplar”, “Maze Runner – Correr ou Morrer”, “O Grande Hotel Budapeste”, “Copa de Elite”, “As Aventuras de Peabody e Sherman”, “Caçadores de Obras-primas”, “A menina que roubava livros”, entre outros.

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Há ainda grande expectativa em relação aos próximos filmes do line-up da Fox Film do Brasil. Ainda este ano, no dia 13 de novembro, estreia o filme nacional “Trinta” sobre Joãosinho Trinta. No dia 27 de novembro, a distribuidora lança o suspense argentino Sétimo, estrelado por Ricardo Darín.
 
Já, em 25 de dezembro, Fox lança nos cinemas “Êxodo: Deuses e Reis”, o aguardado épico de Ridley Scott com Christian Bale, Sigourney Weaver e Ben Kingsley no elenco.
 
Para janeiro de 2015, a Fox Film programou três grandes estreias: “Uma Noite no Museu 3” (dia 1º),  “Os Pinguins de Madagascar” (dia 15) e “Busca implacável 3” (dia 29).
 
*Todos os números referentes ao público e bilheteria são dados do Filme B.

Cinema: confira as estreias do dia 09 de outubro

A semana passou voando e cá estamos nós novamente para falar de mais filmes que vão nos alegrar nos próximos dias.

Esta quinta-feira está recheada de lançamentos, então é bem provável que tenha algum que seja do seu agrado.

Como sempre, fica a dica para você verificar a programação do seu cinema favorito, pois não são todas as salas que exibirão essa enxurrada de filmes.

A Lenda de Oz

Como você já deve saber, este domingo é o dia das crianças e claro que tem um filminho para a turminha. Não se trata de uma produção Disney, mas o filme “A Lenda de Oz” pode ser bem legal, já que é uma animação bem colorida que tem todos os ingredientes de um filme infantil.

Neste filme, Dorothy já visitou Oz e agora retorna para lá com o objetivo de deter Jester - o irmão malvado da Bruxa Má do Oeste - que está sequestrando as pessoas e deixando um rastro de escuridão por todo lugar.

O editor Thiago Moura conferiu o filme e concluiu que é uma boa programação para a criançada, mas que fica devendo para os adultos. Clique aqui para ler a crítica.

Annabelle

Outubro geralmente é considerado o mês do terror, já que tem o Dia das Bruxas logo aí, então é claro que a Warner não deixaria essa data passar em branco.

Nesta quinta, você poderá conferir um longa-metragem que conta a história de Annabelle. A boneca que tem uma cara sinistra já apareceu anteriormente no filme “Invocação do Mal”, então agora é hora de você saber como ela ficou maligna.

Nós já vimos o filme e vamos publicar a crítica em breve.

O Físico

Uma verdadeira aventura que se passa lá no século XI. O jovem aprendiz Rob Cole (Tom Payne) resolve embarcar na maior aventura de sua vida e parte para a exótica Pérsia, onde pretende encontrar e estudar com o lendário médico, cientista e filósofo Ibn Sina (Ben Kingsley).

Em busca de respostas aos seus questionamentos sobre a vida, ele descobre o poder do amor e de antigas tradições da era de ouro do mundo árabe.

O Homem Mais Procurado

O último trabalho para o cinema finalizado do ator Philip Seymour Hoffman é um suspense que acompanha a trajetória de Issa Karpov (Grigoriy Dobrygin), um muçulmano que entra clandestinamente em Hamburgo.

Além de Philip Seymor Hoffman, no elenco ainda tem Rachel McAdams, Robin Wright e Daniel Brühl. Nós também já vimos o filme antecipadamente e você pode ler nossas impressões clicando aqui.

O Inventor de Jogos

Para quem busca uma aventura mais light, este filme pode ser um prato cheio. O filme começa quando o pequeno Ivan Drago (David Mazouz) ganha um concurso de inventores de jogos por correspondência, mas será que ele realmente ganhou algo ou está sendo enganado?

Aparentemente, nem tudo é o que parece. Agora, Ivan está atrás dos muros da Companhia de Jogos Profundos, onde ele vai ter que enfrentar o jogo mais desafiante contra o malvado Morodian (Joseph Fiennes).

Trash - A Esperança Vem do Lixo

Um filme que tem atores brasileiros e americanos em seu elenco, mas que se passa aqui no Brasil. Na trama, Raphael (Rickson Tevez ), Gardo (Eduardo Luis ) e Rato (Gabriel Weinstein), que vivem num lixão, encontram um grande segredo — que estava em uma carteira — em meio aos montes de lixo.

Acontece que tem algumas pessoas que não gostaram disso. Agora, os meninos vão ter que fugir e, se preciso, lutar contra inimigos poderosos, como o policial Frederico (Selton Mello) e o político Santos (Stephan Nercessian). Eles só contam com a ajuda do pastor Juilliard (Martin Sheen) e da professora Olivia (Rooney Mara).

O editor André Cavanha foi conferir o filme e gostou muito do que viu. A crítica será publicada em breve.

Um Amor de Vizinha

Para finalizar, tem um filme para quem gosta de comédia e um bocadinho de romance. Estrelado por Michael Douglas, o filme conta a história de Oren Little, um corretor de imóveis egocêntrico recebe a missão de cuidar da neta, Sarah (Sterling Jerins).

Sem saber o que fazer com uma criança, ele pede ajuda para a vizinha Leah (Diane Keaton), uma mulher que pode acabar mudando a vida dele.

Então, qual filme você está louquinho para ver na telona?