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Crítica do filme X-Men: Apocalipse | Sem medo de enfrentar o mundo

Os filmes dos X-Men no cinema já viraram uma verdadeira novela e o público, muitas vezes, ficou dividido com algumas das histórias apresentadas na telona — ainda mais com algumas decisões polêmicas que colocaram o futuro da série em risco.

Felizmente, a Fox conseguiu recuperar a moral com os títulos “Primeira Classe” e “Dias de Um Futuro Esquecido” — principalmente com a viagem temporal do último longa-metragem—, o que deixou muitos céticos esperançosos quanto ao desfecho dessa nova trilogia.

Para garantir o bom andamento da coisa, Bryan Singer (lembrando que ele dirigiu os dois primeiros filmes lá no começo dos anos 2000) toma as rédeas novamente e tenta levar a história para uma conclusão épica, com direito a um embate com um dos principais vilões da franquia: o Apocalipse.

Pois é, apelação é a palavra de ordem no novo capítulo. Sem saber como vai ser a reação do público, a Fox resolveu chegar com os dois pés no peito e soltar todos os especiais do chefão num filme só para não ter erro. Sinceramente, eu acho que deu bem certo.

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Assim, para quem curte ação e embalou legal no título anterior, “X-Men: Apocalipse” chega como uma conclusão espetacular, com muita ação e unindo várias pontas soltas. Para os fãs dos quadrinhos, talvez alguns excessos acabem diminuindo a empolgação. Bora falar mais desse filme que tem poderes de causar discussões.

Trama amarrada, mas enrolada

Se você acompanhou as notícias e trailers do filme, na certa já deve manjar um mínimo da história (até porque o teaser no final do filme anterior já tinha dado essa dica). O filme começa lá no Egito Antigo, quando somos introduzidos ao primeiro — e mais poderoso — mutante: Apocalipse.

Esse cara azulado acumulou poderes ao longo dos anos, tanto que ele acabou se tornando imortal e invencível. Só que, depois de um sono de beleza de milhares de anos, o cara acordou boladão com a palhaçada que tá rolando na Terra (e com razão, né?).

A parte bacana no desenvolvimento da trama de “X-Men: Apocalipse” é que ela consegue agregar uma tonelada de informações sem criar elos forçados ou sem deixar pontas soltas. Toda essa história do Apocalipse é contada em detalhes e, aos poucos, o filme tenta convencer a plateia sobre os planos do personagem.

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Paralelamente, o longa tenta juntar as pontas com o que sobrou no fim de “Dias de Um Futuro Esquecido” e apresentar alguns mutantes já conhecidos. De fato, a introdução de tantos personagens faz o filme virar uma grande salada mista, só que isso se faz necessário, principalmente se a gente pensar no vilão em questão.

Apesar de apresentar argumentos para a presença dos personagens, o filme acaba exagerando na dose, principalmente com o Wolverine de volta aos holofotes. Às vezes, dá a impressão que tem cena que está ali para encher linguiça. O resultado é um longa-metragem compridão, que pode saturar pelo excesso de coisas. Contudo, não dá pra negar que teve vários mutantes que ficaram legais, como o Noturno e a nova Sansa Jean Grey.

Sobrou poder, faltou dinheiro

Bom, se a história acerta em boa parte, a execução talvez peque em alguns pontos. Veja bem, o filme se sustenta muito nos efeitos especiais, até porque a gente tá falando de mutantes que usam poderes insanos. Até aí, nada de extraordinário, porque isso já é terreno comum na franquia. Só que, o Apocalipse chega pintando e bordando na telona, o que deixou as coisas meio exageradas.

Antes mesmo de conferir o filme nas telonas, eu já tinha a impressão de que a maquiagem do Apocalipse não estava lá essas coisas. No cinema, o cara fica amedrontador, até porque ele é gigante e tem muitos poderes assustadores, mas a aparência azulada de Blue man ainda não convenceu legal. Sabe aquela coisa de “tá ok, mas poderia ficar melhor”? Então...

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Tudo bem, do jeito que ficou, o filme já mostra muita ação e, pelo menos, exploraram muitas das habilidades do vilão. Só que dava para ficar ainda mais interessante se ele não ficasse tão parecido com um cosplay. Usar efeitos adicionais para fazer o personagem voar e realmente tomar conta da tela é o tipo de ousadia que faltou aqui.

Felizmente, o que falta de um lado, acaba sobrando de outro. A ação do filme é frenética em várias partes, os mutantes estão liberando seus poderes constantemente e, na moral, o Mercúrio arrasa novamente. É o tipo de coisa que deu certo e tem que continuar, porque isso dá um diferencial bacana para a película.

Bom, é isso aí, o novo filme dos X-Men vai dividir opiniões, mas felizmente a Fox enfrentou o mundo com ousadia e fechou legal a trilogia. Não é um filme perfeito, não é o melhor filme dos X-Men, mas é divertido. Se duvidar, a Fox consegue alinhar mais sequências, até porque um filme desses tem o poder de fazer chover dinheiro. Veja no cinema pra ficar empolgadaço!

Café com Filme convida: Pré de Heróis da Galáxia: Ratchet & Clank em Curitiba

Ratchet and Clank conta a história de dois heróis improváveis​​, que lutam para impedir um alienígena vil chamado Presidente Drek de destruir todos os planetas na galáxia Solana. Ratchet é o último de sua espécie - uma 'Lombax' que cresceu sozinho um planeta retrógrado sem uma própria família. Clank é um robô com mais cérebro do que músculos.

Quando os dois se deparam com uma perigosa arma capaz de destruir planetas inteiros, eles devem juntar forças com uma equipe de heróis coloridos chamada de "The Galactic Rangers" para salvar a galáxia. Ao longo do caminho, eles vão aprender sobre heroísmo, amizade e a importância de descobrir a própria identidade.

O Café com Filme tem o prazer de convidar você para conferir a sessão exclusiva de pré-estreia do filme "Heróis da Galáxia: Ratchet & Clank", que vai acontecer neste sábado (30/04), às 10h30, no UCI Cinemas do Shopping Estação, em Curitiba/PR.

Para ver o filme no cinema antes de todo mundo, preencha o formulário abaixo das 09h até as 12h do dia 29/04:

Atenção: a promoção é limitada a cota de 7 pares de convites e cada pessoa pode realizar apenas um cadastro (não sendo possível obter convites para terceiros). Não serão aceitos cadastros realizados fora do período estipulado acima. Os contemplados serão comunicados via email. Ao preencher o formulário acima, você concorda com o Regulamento de participação em Pré-Estreias.

Yorimatã | Trailer original e sinopse

Yorimatã conta a história de Luhli e Lucina, duas cantoras, compositoras e multiinstrumentistas que fizeram mais de 800 composições e se tornaram parte fundamental da história da música brasileira. 

Megapix apresenta Especial com filmes inspirados em Reality Shows

No Brasil, eles já vieram relacionados à música, à culinária, à vida na fazenda e aos desafios de viver no limite. Isso sem falar nos mais clássicos Big Brother Brasil e Casa dos Artistas. Apesar da qualidade questionável, não dá pra negar que os reality shows invadiram a programação televisiva brasileira – mas não só a nossa, claro – e esse é um caminho sem volta. 

Esse gênero de produção televisiva se consagrou de tal forma que já inspirou até alguns filmes para o cinema. O Megapix reuniu alguns desses longas e preparou um "Especial Reality Shows", que vai ao ar nessa terça-feira (22). A partir das 20h45, serão exibidos em sequência: "Inatividade Paranormal", "Poder sem Limites" e "Jogos Vorazes: Em Chamas".

O filme que abre a programação, às 20h45, é Inatividade Paranormal. Dos mesmos produtores de "Todo Mundo em Pânico", o longa conta a história de um casal que se muda para uma casa assombrada por um espírito que adora pregar peças. Para resolver esse problema, eles contam com a ajuda especializada de médiuns e caça-fantasmas, o que fará com que todos passem por situações inusitadas e hilárias, sempre gravadas em vídeo.

Logo depois, às 22h30, vai ao ar Poder sem Limites. Três garotos desenvolvem superpoderes depois de expostos a uma misteriosa pedra que encontram em um buraco. No começo, eles usam suas habilidades para pregar peças nos outros, de forma inofensiva, sempre filmando as pegadinhas. Mas as situações ficam mais sérias, e eles têm que lidar com a responsabilidade que vem com os poderes.

Poder sem Limites

Para fechar, à 0h10, tem Jogos Vorazes: Em Chamas. Segundo volume da trilogia baseada nos romances de Suzanne Collins, a saga continua a história de Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence). Depois de ganhar os Jogos Vorazes, Katniss e Peeta (Josh Hutcherson) enfrentam represálias da Capital, já que suas atitudes no reality incitaram rebeliões em diversos distritos. Agora, eles terão que participar de uma edição especial do jogo, o Massacre Quaternário, com regras ainda mais perigosas.

“Carol” é eleito melhor filme LGBT de todos os tempos

O longa "Carol", do diretor Todd Haynes, foi eleito pelo Instituto Britânico de Cinema (British Film Institute – BFI) como o primeiro da lista dos 30 melhores filmes LGBT de todos os tempos. Indicado a cinco estatuetas do Oscar em 2016 – Fotografia, Figurino, Atriz, Atriz Coadjuvante e Trilha Sonora –, Carol foi o favorito de cem diretores, críticos, roteiristas e produtores de cinema do Reino Unido. 

A lista foi preparada em comemoração ao aniversário de 30 anos do BRF Flare, o festival de cinema LGBT de Londres, levando em consideração uma série de critérios. Ao todo, são contemplados na seleção 84 anos de cinema e 12 países – incluindo produções tailandesas, japonesas, suecas, espanholas, entre outras nacionalidades. 

“Carol”, o grande vencedor, conta a história da jovem e tímida Therese Belivet (Rooney Mara) e da elegante Carol Aird (Cate Blanchett), que se conhecem e se aproximam cada vez mais até desenvolver um romance que não era exatamente bem-visto na década de 50, época em que o filme se ambienta – ainda que na moderna e descolada New York. 

De acordo com os participantes da votação, "Carol" faz uma bela adaptação do livro homônimo e apresenta um desenvolvimento sensível e pouco clichê de um romance lésbico. O longa é também elogiado pelo público LGBT por contar a história de duas personagens lésbicas sem fetichizá-las, como acontece frequentemente em películas com esta temática. 

Além do filme dirigido por Haynes, também figuram na lista alguns títulos bastante conhecidos dentro e fora da comunide LGBT, como é o caso de "Azul é a cor mais quente", "Brokeback Mountain", "Paris is Burning", entre outros.

Confira a lista completa dos 30 melhores filmes LGBT para o Instituto Britânico de Cinema:

 1. Carol (2015), de Todd Haynes

2. Weekend (2011), de Andrew Haigh

3. Happy Together (1997), de Wong Kar-wai

4. Brokeback Mountain (2005), de Ang Lee

5. Paris Is Burning (1990), de Jennie Livingston

6. Tropical Malady (2004), de Apichatpong Weerasethakul

7. My Beautiful Laundrette (1985), de Stephen Frears

8. All about My Mother (1999), Pedro Almodóvar

9. Un chant d’amour (1950), de Jean Genet

10. My Own Private Idaho (1991), de Gus Van Sant

11. Tangerine (2015), de Sean S. Baker

11. The Bitter Tears of Petra von Kant (1972), de Rainer Werner Fassbinder

11. Blue Is the Warmest Colour (2013), de Abdellatif Kechiche 

Azul é a cor mais quente

14. Mädchen in Uniform (1931), de  Leontine Sagan

14. Show Me Love (1998), de Lukas Moodysson

14. Orlando (1992), de Sally Potter

17. Victim (1961), de Basil Dearden

18. Je, tu, il, elle (1974), de Chantal Akerman

19. Looking for Langston (1989), de  Isaac Julien

20. Beau Travail (1999), Claire Denis

20. Beautiful Thing (1996), de Hettie MacDonald

22. Stranger by the Lake (2013), de Alain Guiraudie

22. Theorem (1968), de Pier Paolo Pasolini

22. The Watermelon Woman (1996), de Cheryl Dunye

22. Pariah (2011), de Dee Rees

22. Mulholland Dr. (2001), de David Lynch

Mulholland Dr.

27. Portrait of Jason (1967), de Shirley Clarke

27. Dog Day Afternoon (1975), de Sidney Lumet

27. Death in Venice (1971), de Luchino Visconti

27. Pink Narcissus (1971), de James Bidgood

27. Sunday Bloody Sunday (1971), de John Schlesinger

27. Tomboy (2011), de Céline Sciamma

27. Funeral Parade of Roses (1969), de Toshio Matsumoto

Mais informações sobre os 30 melhores filmes e outras produções que também receberam votos estão disponíveis no site do BFI, confira.

Vingadores: Era de Ultron quebra recordes de audiência na TV paga

O filme exibido no Telecine Premium no dia 05 de março teve a maior audiência de filmes da TV paga nos últimos dez anos, segundo um levantamento do instituto Kantar Ibope MW PNT, divulgado nesta quinta-feira (17) pela própria rede Telecine.

Vingadores: Era de Ultron, que foi também o filme mais assistido nos cinemas brasileiros em 2015, foi visto por nada mais, nada menos, do que 1,5 milhão de pessoas – daria para encher 19 vezes o estádio do Maracanã, de acordo com o Telecine!

Durante a exibição de Vingadores: Era de Ultron, o Telecine Premium foi o segundo canal mais assistido de toda a TV, incluindo os canais abertos – o que não é muito comum. 

Outro filme que alcançou altos níveis de audiência foi Velozes & Furiosos 7, exibido no Telecine Pipoca no dia 28 de fevereiro. O longa também teve um desempenho impressionante e ocupa o segundo lugar no ranking dos filmes mais vistos da TV paga em 2016. Ainda nessa lista, o Telecine levou ao ar as nove primeiras produções de maior audiência.