Hugh Jackman - Café com Filme

Crítica do filme Logan | Wolverine se despedindo em grande estilo

Finalmente o tão aguardado filme que todos os fãs de X-Men queriam. "Logan" é repleto de violência, palavrões e um roteiro. Indo totalmente na contramão do fiasco "Wolverine: Imortal", James Mangold se redime ao conseguir transportar para as telonas o verdadeiro espírito de um dos mutantes mais memoráveis de todos os tempos.

Essa é a última aparição de Hugh Jackman como Logan/Wolverine e dói muito saber que quando finalmente acertaram o personagem, é apenas para dizer adeus. Qualquer comparação com os filmes solos anteriores ou X-Men é injusta, pois Logan vai onde nenhum desses filmes tentou chegar.

Com elementos de road movie, faroeste, futuro pós-apocalíptico e uma narrativa cativante, é fácil esquecer que esse é um filme de super-heróis, se é que essa classificação ainda é válida. Mesmo sem saber nada sobre histórias em quadrinhos e odiar esse estilo, ainda é possível desfrutar totalmente o filme, mas essa é uma película dedicada aos fãs.

O bom e velho Logan

A primeira coisa que se nota é o sangue. A visível fragilidade do agora velho Wolverine é chocante, mas não tão chocante quanto assistir as pesadas cenas de lutas, com membros sendo decepados, decapitações e todo tipo de mutilação, exatamente como deveria ser. Porém, nada disso é gratuito, mas sim um ótimo recurso para demonstrar que o até então “Imortal” Wolverine já não é mais o mesmo.

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A história é baseada, nas devidas proporções, no arco de histórias em quadrinhos da Marvel Comics conhecido como “Velho Logan”. O ano é 2029, a Escola para Jovens Superdotados é um sonho que ficou no passado, pois restam pouquíssimos mutantes no mundo e há muito tempo ninguém com o gene X nasce. Além disso, a água tornou-se escassa e o mundo agora é praticamente um deserto.

Nesse cenário desanimador, Logan (Hugh Jackman) trabalha como motorista de limusine, mantendo em seus cuidados o Professor Charles Xavier (Patrick Stewart), que agora sofre de demência e convulsões. Vivendo em condições bem precárias, contam também com a ajuda do mutante albino Caliban (Stephen Merchant), cuja habilidade de rastrear mutantes é uma fraca esperança nesse mundo dizimado. Charles sofre os efeitos da idade avançada, e precisa de medicação constante para evitar que tenha convulsões, ao mesmo tempo que suprime seu poder de telepata.

A chegada de uma menina aparentemente muda chamada Laura (Dafne Keen) complica um pouco mais a vida de Logan, por ser parecida até demais com o famoso Wolverine. Laura é sem dúvida um dos pontos altos do filme, mesmo aparentando ser apenas mais uma menina esquisita, é fácil se sentir cativado por ela. Sem spoilers, ela detona tanto quanto Wolverine, e estamos falando de um filme com classificação indicativa de 18 anos, então pode esperar MUITO sangue.

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Mesmo relutando em aceitar sua conexão com Laura, Logan parte em uma viagem junto com Xavier para levar a garota até um lugar seguro. Enquanto isso Donald Pierce (Boyd Holbrook), um ciborgue contratado por uma organização chamada Transigen, está no rastro de Laura e possui um bando de capangas preparados para isso.

Uma despedida digna

Sem dúvida essa é o melhor filme, com uma adaptação fiel e que promete agradar até os fãs mais chatos. Mas é claro que o filme está longe de ser perfeito. Logan consegue mostrar o Wolverine que todos os fãs sempre quiseram, apesar de não usar o famoso uniforme amarelo, algo que seria totalmente descabido no tom maduro que o filme se propõe. A forma como Logan se comporta, seu egoísmo e fúria descontrolada são as bases do personagem, e tudo isso está presente da melhor forma possível.

Os elogios se extendem ao Professor X, cuja figura paterna e sabedoria servem extremamente bem a história e Laura, 
que rouba a cena em todos os momentos, mesmo sem falar nada. Esse parece realmente o começo de uma carreira brilhante para Dafne Keen, e ouse dizer que se o manto do Wolverine precisar ser passado para alguém, estaria em ótimas mãos.

Entretanto, é preciso apontar que os vilões continuam sem graça. Mesmo que Will Boyd Holbrook tenha dado um charme especial a Donald Pierce, não existe uma preocupação real a essa ameaça, apenas um mero contra-tempo, mesmo com a adição de um personagem surpresa para dificultar tudo, a solução para isso estava presente desde os primeiros momentos.

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Nada disso diminiu a glória do primeiro e último filme bom do Wolverine. Sem dúvida essa é a melhor adaptação até agora, e a velha briga entre bandidos e mocinhos é ofuscada para dar lugar a uma excelente jornada. Esperamos que o alto nível seja mantido daqui pra frente, agora que os estúdios finalmente entenderam como agradar os fãs. Por fim, vale comentar que não há uma cena pós-crédito, algo que virou tradição em filmes de super-heróis. Apenas mais uma forma de dizer adeus ao canadense mais ranzinza de todos os tempos, então aproveite!

‘Eu nunca vou deixar de ser o Logan’ diz Hugh Jackman em coletiva em São Paulo

Depois de passar alguns dias na Alemanha para o Festival de Berlin, o ator Hugh Jackman voou direto para São Paulo, onde esteve para divulgar o novo filme da franquia X-Men, "Logan", sua última aparição como Wolverine.

"O Brasil tem apoiado muito o Wolverine e o X-Men. Eu queria muito vir aqui para dizer obrigado”, agradeceu o ator para uma entusiasmada plateia de mais de 200 jornalistas brasileiros e latino-americanos.

A coletiva de imprensa de lançamento do filme “Logan” aconteceu nessa segunda-feira (20/02) no Hotel Hyatt em São Paulo, logo após uma sessão exclusiva para a imprensa na sala IMAX do Cinépolis JK Iguatemi. Esta é a última vez que o público poderá ver Jackman vivendo o X-Man Wolverine.

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O ator já anunciou que não voltará a interpretar o personagem, mas confessa: "Eu nunca vou deixar de ser o Logan e ele nunca vai me deixar. Eu fico emotivo de ver o quanto cresci com esse papel, o quanto ele me ensinou. Sempre senti que existia uma história mais profunda sobre o personagem”, disse Jackman para os jornalistas.

Ele conta ainda que há dois anos acordou durante a madrugada com a ideia do que queria mostrar em "Logan": "É a primeira vez que tive a sensação de gerar algo, mesmo não escrevendo ou dirigindo o filme".

Sobre as expectativas para o lançamento, o ator contou: "Meu sonho é que a gente consiga fazer as pessoas olharem o filme de maneira revolucionária. Ele é muito autêntico. Rezo para o fãs do Wolverine falarem: 'Finalmente, é esse Wolverine que eu quero ver'".

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A première mundial do filme foi nesta sexta-feira, como parte da programação oficial do Festival de Berlim. O ator participou da exibição ao lado do diretor James Mangold.

Como se pode ver em um belíssimo trailer, "Logan" se passa em um futuro próximo, onde um cansado Logan cuida do doente Professor Xavier em um esconderijo na fronteira mexicana. Mas as tentativas de Logan de se esconder do mundo e de seu legado são interrompidas com a chegada de uma jovem mutante, perseguida por forças sombrias.

O Grande Truque | Trailer oficial e sinopse

Robert Angier (Hugh Jackman) e Alfred Borden (Christian Bale) são dois mágicos que vivem na Londres do século 19. Grandes amigos em tempos passados, os dois acabam virando rivais quando disputam alguns segredos relacionados à magia. Agora, na tentativa de criar o truque mais ousado de todos os tempos, eles embarcam em uma competição intensa que pode marcar suas vidas para sempre.

Logan | Novo trailer legendado e sinopse

No futuro, Logan (Hugh Jackman) e Professor Charles Xavier (Patrick Stewart) devem lidar com a perda dos X-Men, quando uma corporação liderada por Nathaniel Essex pretende destruir o mundo. Com as habilidades de cura de Logan lentamente desaparecendo e a doença de Alzheimer afetando o professor Xavier, eles devem derrotar Essex com a ajuda de uma jovem chamada Laura Kinney, uma clone feminina de Wolverine.

"Carol" é destaque da programação da HBO em Setembro

Neste mês, a HBO Latin American aposta especialmente em séries, com a estreia de duas produções originais, “Quarry” e “High Maintenance”, além dos finais de temporada de Ray Donovan, Vice Principals, Ballers e Sr. Ávila. Apesar disso, ainda sobrou espaço para a chegada de alguns filmes superbacanas dentro dos canais da rede.

Veja os longa-metragens que serão destaque na programação da HBO em setembro, sempre aos sábados, às 22h.

O Durão 

03 de setembro, às 22h, na HBO | 05 de setembro, às 22h, na HBO2

O milionário James King, interpretado por Will Ferrell (A Feiticeira), é condenado por fraude, mas o juiz dá 30 dias para ele resolver seus assuntos pessoais, antes de ser enviado para a prisão. 

A Incrível História de Adaline

10 de setembro, às 22h, na HBO | 12 de setembro, às 22h, na HBO2

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Neste romance com um toque fantástico, Adaline (Blake Lively) tinha uma vida normal até sofrer um acidente de carro e descobrir que não consegue mais envelhecer. 

Confira a crítica do filme A Incrível História de Adaline

Magic Mike XXL 

17 de setembro, às 22h, na HBO | 19 de setembro, às 22h, na HBO2

No filme estrelado por Channing Tatum, três anos se passaram desde que Mike abandonou a vida de stripper, e agora seus amigos estão prontos para fazer o mesmo. Para se aposentar em grande estilo, planejam uma última apresentação excepcional. 

Peter Pan

24 de setembro, às 22h, na HBO| 26 de setembro, às 22h, na HBO2

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o filme de Joe Wright, conta a origem dos personagens criados por J.M. Barrie. No longa  estrelado por Hugh Jackman e Levi Miller, Peter é um garoto órfão de 12 anos que, após ser sequestrado junto com outras crianças, chega a um lugar cheio de piratas, fadas e sereias chamado Terra do Nunca. 

Confira a crítica do filme Peter Pan.

FILME ESPECIAL

Entourage: Fama e Amizade

4 de setembro, às 23h, na HBO

Na comédia, Vincent Chase, estabelecido como uma estrela do cinema, embarca em um ambicioso projeto com os amigos Eric, Turtle, Johnny, além do agente Ari Gold, em sua estreia como diretor. O filme é interpretado pelo mesmo elenco da série e conta com Adrian Grenier (O Diabo Veste Prada) como Vince e Kevin Connolly (Ele Não Está tão a Fim de Você) como Eric. Também estão no elenco os atores Kevin Dillon, Jerry Ferrara e Jeremy Piven.

HBO PLUS

Toda sexta-feira, às 23h, a HBO Plus exibe sua clássica programação de assustar. Os filmes de terror e suspense programados para este horário em setembro são os seguintes:

Possessão De Deborah Logan

02 de setembro, às 23h

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Mia Medina (Michelle Ang) finalmente encontrou o tema perfeito para o filme de sua tese de doutorado sobre a Doença de Alzheimer. Nos próximos meses, as câmeras irão gravar o cotidiano de uma mãe, Deborah Logan (Jill Larson), e sua filha, Sarah (Anne Ramsay). Mas conforme os dias progridem, coisas estranhas começam a acontecer em torno de Deborah que não são compatíveis com quaisquer conclusões sobre a doença de Alzheimer. Torna-se evidente que há algo além do Alzheimer, que assumiu o controle da vida de Deborah. É um mal muito pior do que a debilitante doença com o qual ela foi diagnosticada.

Terror Online

09 de setembro, às 23h

Inédito na programação, Terror Online mostra que o medo pode invadir até o lugar mais seguro, quando três pessoas mascaradas entram em uma casa com máxima proteção. O homem que atende a ligação de emergência deverá se guiar pelas câmeras da casa para ajudar os inquilinos a sobreviver.

O Dormitório

16 de setembro, às 23h

Vivian, uma acanhada caloura da faculdade com péssima autoestima, transforma-se em uma impecável sedutora nas mãos de seus novos colegas de dormitório.

Na Companhia do Medo 

23 de setembro, às 23h

Miranda Grey (Halle Berry) é uma conceituada psiquiatra criminal que, repentinamente, descobre estar internada na clínica para deficientes mentais em que trabalha. Miranda é acusada de ter assassinado seu marido, mas ela não se lembra de ter cometido o crime. Tentando recuperar sua memória, Miranda passa a desconfiar que esteja sendo usada por uma força sobrenatural, que esteja buscando vingança.

Pesadelos do Passado 2

30 de setembro, às 23h

Algumas semanas depois que o assassino serial Judas foi exterminado, Kevin Dickey, um agente do FBI, aparece à porta de June, dizendo que há um assassino à solta imitando Judas. Pesadelos começam a atormentar June, nos quais ela se vê no papel do assassino. Procurando manter sua sanidade, ela tenta investigar os eventos por si própria. Mas, não importa o resultado, a verdade será terrível - ou há um verdadeiro mal dentro dela ou algo, ou alguém, está decidido a destruí-la.

MAX 

O canal Max também entra na onda das estreias. Veja quais serão:

Juventudes Roubadas

04 de setembro, às 21h

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Em 1914, a britânica Vera Brittain supera os preconceitos contra as mulheres nas profissões da época e torna-se estudante do Colégio Somerville, em Oxford. Quando a Primeira Guerra Mundial irrompe, seu irmão Edward (Taron Egerton), seu noivo Roland Leighton (Kit Harington) e seus amigos Victor (Colin Morgan) e Geoffrey (Jonathan Bailey), são enviados para servir na frente de batalha. Vera então segue seu sacrifício, saindo do colégio para se juntar ao Destacamento de Ajuda Voluntária como enfermeira para cuidar dos feridos (ambos britânicos e alemães) em Londres, Malta e França.

Carol

11 de setembro, às 21h

Baseado no romance "O Preço do Sal", Carol, é protagonizado por Cate Blanchett e Rooney Mara, cuja atuação foi premiada no Festival de Cannes. Na história, Therese, uma aspirante a fotógrafa, se apaixona por Carol, uma mulher mais velha presa em um casamento de conveniência. Teve o maior número de indicações ao Globo de Ouro 2015 e seis indicações ao Oscar. 

Amor Para a Eternidade

18 de setembro

Durante a Revolução Cultural da China no início de 1970, Lu Yanshi é enviado para um campo de trabalho forçado. Ele tenta fugir, mas por causa de sua filha, uma estudante de balé mimada chamada Dandan, o plano fracassa. Com o fim da revolução, Lu retorna pra casa, mas encontra sua esposa Feng Wanyu sem memória.

Sem conseguir reconhecê-lo, ela espera pacientemente pelo retorno de seu marido. Lu Yanshi vai ter que lutar para ressuscitar o seu passado e despertar a memória de sua esposa.

Uma Promessa

25 de setembro

Conta a história de um jovem diplomata, que ingressa no serviço administrativo em uma usina siderúrgica e por conta do seu bom trabalho, seu patrão, um homem severo e mais velho, o contrata para o posto de secretário particular.

Conforme os dias passam, ele conhece e se aproxima da esposa do seu patrão, apaixonando-se perdidamente por ela. Sem revelar seus sentimentos, é mandado para o México, repentinamente, ficando longe da sua amada. Ao anunciar sua partida, a mulher entra em desespero, realizando que ambos se amam. Assim, eles fazem uma promessa de amor: após dez anos, ele irá retornar e eles ficarão juntos.

Crítica do filme Voando Alto | O pouso da águia é inspirador

Filmes biográficos estão cada vez mais comuns e, vez ou outra, acabamos tendo a oportunidade de conferir a história de alguém que superou todas as expectativas e conquistou o mundo com muita insistência.

Entre tantas adaptações desse tipo, aquelas que revelam as batalhas de vida de desportistas certamente chamam muita atenção, já que há um longo caminho entre sonhar e começar a voar.

É provável que você nunca tenha ouvido falar no nome Eddie “The Eagle”, até porque se trata de um desportista britânico que participava de eventos pouco comuns aos brasileiros, mas a história dele realmente tem muito para mostrar e inspirar ao público.

Tudo começa quando ele ainda era um garotinho, sonhando com a possibilidade remota (para não dizer quase impossível) de chegar às Olimpíadas. O filme então aborda resumidamente algumas fases da infância, passando pela juventude, mostrando as frustrações, os obstáculos e outros perrengues.

Nem é preciso dizer como essa história acaba, afinal se estamos falando de uma biografia que virou filme, você deve ter noção do final. Só que a graça do filme não está na vitória, mas no caminho trilhado. Temos aqui um filme interessante para motivar atletas e pessoas comuns que miram sonhos impossíveis. Vamos falar um pouco sobre os rasantes desta obra que tem Taron Egerton e Hugh Jackman nos papéis principais.

Superação e insistência são importantes

A forma como o filme aborda a história de Eddie Edwards é bem linear. Tudo começa quando ele ainda era uma criancinha, mostrando já o desejo do garoto em conquistar uma vaga nas Olimpíadas. Toda criança tem um sonho, mas sempre tem aqueles pais que não botam fé quando o sonho é algo muito grandioso ou difícil de alcançar. E o filme bate insistentemente nesta tecla.

Nem todo mundo que sonha em ser um atleta vai levar essa ideia pra frente. Às vezes, por limitações físicas, outras por questões de oportunidades, mas, além de mostrar que é possível superar essas barreiras, a história de Eddie The Eagle dá ênfase para a dificuldade que é sonhar alto sem ter o apoio dos pais e encarando um ambiente hostil com muitas pessoas que parecem não querer fazer o mínimo de esforço para incentivar novos atletas.

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O roteiro segue legal a história de Eddie Edwards, mostrando ele se adaptando a novas modalidades, bem como sendo insistente em seu sonho. E a história fica mais interessante ainda quando o caminho do jovem cruza com o do treinador Bronson Peary (Jackman), que, no começo, é apenas um beberrão que teve um histórico interessante nos esportes.

O relacionamento dos dois se dá de forma convincente e claro que Hugh Jackman rouba a cena várias vezes. Ele continua com seu jeitinho Wolverine de ser. O personagem dele aqui novamente é um cara beberrão e talvez até um pouco arrogante. Combina perfeito. Só que o ator não se sai bem apenas nesse sentido. Seu porte físico e sua presença em cenas radicais acabam colaborando muito para a construção da história.

Adrenalina para encarar os desafios

Em questão de fotografia, o longa dirigido por Fulaninho simplesmente dá um show em imagens. Naturalmente, os cenários deste esporte são de tirar o fôlego, então era de se esperar que os visuais nas montanhas e nas redondezas acabassem deixando a película incrivelmente elegante.

Contudo, o filme “Voando Alto” não se destaca apenas neste quesito. A montagem do filme é caprichosa, intercalando as frustrações com informações importantes e deixando a história bem fácil de digerir.

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As cenas de salto na neve são muito empolgantes. A ideia de construção com visões em primeira pessoa, combinando com algumas movimentações de câmera bem próxima dos personagens deixa o resultado empolgante. Apesar de ser uma descida muito rápida, o filme faz pausas dramáticas para mostrar a tensão do esporte e também para deixar a adrenalina tomar conta da telona.

No fim das contas, o importante aqui não é a vitória mesmo, mas toda a jornada e a possibilidade de poder participar de algo tão inspirador. Você talvez não saia dando grandes risadas, emocionado ou mesmo chocado com a história de Eddie The Eagle, mas certamente a vontade e a coragem do rapaz vai deixar você mais confiante quanto os desafios futuros. Bom filme pra ver no cinema.