O mundo de Thomas Webb (Callum Turner), um jovem recém formado à deriva na cidade de Nova Iorque, começa a mudar quando ele descobre que seu pai (Pierce Brosnan) está tendo um caso com uma jovem sedutora (Kate Beckinsale). Determinado a romper o relacionamento, Thomas se envolve com a amante de seu pai, lançando uma cadeia de eventos que mudará tudo o que ele acha que conhece sobre ele e sua família. Tudo isso sob a orientação de um vizinho excêntrico (Jeff Bridges).
Depois de ser sequestrado por um grupo de rebeldes afegãos, ser ferido e obrigado a construir uma arma superpoderosa, o bilionário inventor Tony Stark cria uma armadura de ferro para mantê-lo vivo. Com o sucesso de sua invenção, ele decide usar a tecnologia de sua armadura para combater o crime.
Baseado na história real dos Granite Mountain Hotshots, um grupo de bombeiros de elite que arriscaram tudo para proteger uma cidade de um dos maiores incêndios florestais dos Estados Unidos, em Yarnell Hill, no estado do Arizona.
"Kingsman: O Círculo Dourado" é a terceira adaptação de quadrinhos de Mark Millar feita pelo diretor Matthew Vaughn. Imprimindo uma versão bem particular em gêneros já saturados - o de super-heróis no caso de Kickass, e de super-espiões em Kingsman, - Vaughn foca no público adolescente sedento por sangue e fantasias sexuais. Uma boa vantagem é dispor de um enorme orçamento, o que garante um elenco de peso e efeitos especiais de ponta para todas as cenas de ação, como já ficou claro e surpreendeu todos positivamente no primeiro Kingsman.
O problema das sequências de filmes que fizeram muito sucesso é superar o sucesso, ou pelo menos manter tudo interessante e superar as expectativas. Em "Kingsman: O Círculo Dourado", todos os elementos da fórmula de sucesso estão presentes: britânicos xingando o tempo todo, membros decepados em lutas super estilizadas e repletas de absurdos, assim como todo o arsenal de parafernalhas de espiões que os fãs de James Bond adoram.
Por outro lado, as novidades ficam apenas por conta da agência americana Statesman, o contraste entre os estilos é o que faz o filme se diferenciar do anterior, o que talvez não cause o mesmo impacto.
Após os eventos do primeiro do filme, Eggsy (Taron Egerton) assumiu completamente o título de Galahad, e está saindo da alfaiataria na Saville Row em Londres para encontrar sua esposa, a princesa Tilde (Hanna Alström). Ele é abordado por Charlie (Edward Holcroft), que perdeu a cabeça literalmente na famosa cena de fogos de artifício em “Kingsman: Serviço Secreto”, agora com um novo braço biônico e uma nova chefa.
Esse encontro inicial desencadeia um ataque massivo ao quartel general da Kingsman, e todos os agentes acabam morrendo, exceto Eggsy e Merlin (Mark Strong). A única alternativa encontrada é viajar para os Estados Unidos e pedir ajuda à Statesman, a versão americana da organização de espionagem.
A agência é escondida sob a fachada de uma fábrica de bebidas no Kentucky, e assim que eles chegam são abordados pelo agente Tequila (Channing Tatum), que não faz ideia de quem seja aqueles. Após o estranhamento inicial rotineiro, eles conhecem o agente superior Champagne (Jeff Bridges), a assistente técnica Ginger Ale (Halle Berry) e o agente Whiskey (Pedro Pascal), responsável pelas melhores cenas de ação com seu laço de cowboy.
Então somos apresentados a vilã Poppy (Julianne Moore), líder de uma rede de narcotráfico mundial conhecida como Círculo Dourado. Ela vive isolada no Camboja, onde construiu um parque temático chamado Poopy Land, baseado nos anos 50 e diversos filmes que marcaram sua infância. Ela tem tudo que quer, então sequestrou Elton John para shows particulares, que serve como alívio cômico em diversas situações.
Para assegurar sua segurança e poder, ela possui dois robôs que servem como cães de guarda. O que dá a entender é que não existe mesmo barreiras para o exagero e situações absurdas em Kingsman, são raras as cenas que não sirvam apenas para demonstrar algum apetrecho de espião ou alguma ação desnecessária carregada de efeitos especiais.
Apesar de dominar o mercado de drogas Poppy não é famosa, e isso a deixa extremamente frustrada. Ela decide misturar quimicamente seus “produtos” com uma droga letal que afeta uma enorme parte da população. Bem, tudo isso parece muito legal, só que todos esses personagens acabam ficando em segundo plano, além de claramente ser um esquema parecido demais com o do primeiro filme.
E infelizmente cenas marcantes como o massacre da igreja não estão presentes. Boa parte do filme (que é bem longo) é focado no retorno de Harry Hart (Colin Firth), o agente que treinou Eggsy e morreu com um tiro na cabeça no primeiro filme. E essa escolha torna tudo um pouco menos interessante, já que a morte de personagens marcantes podem ser revertidas facilmente, não existe o menor senso de perigo para qualquer situação.
A maior vilã acaba sendo a própria expectativa de se encantar como antes. Há uma cena “polêmica” durante o Glastonbury Music Festival, mas sem dúvida as piadas do primeiro filme foram propositalmente mais chocantes que essa cena. Até mesmo os plot twists são tão óbvios que fica difícil de realmente se importar com a situação. Enfim, espero menos, bem menos, e vai ver um filme de super-espiões que não tem medo de exagerar, mas que não aproveita totalmente tudo que poderia ser.
Quando o quartel general da Kingsman é atacado, Eggsy (Taron Egerton) e Merlin (Mark Strong) viajam para os Estados Unidos em busca da vilã por trás do atentado, Poppy (Julianne Moore). Lá, eles contam com a ajuda da Statesman, a versão americana da organização de espionagem.
Em uma noite que começou com performance de Justin Timberlake, passando por docinhos caindo do teto e uma infinidade de referências aos imigrantes e ao bendito do muro do Trump, finalmente conhecemos os vencedores do Oscar da Academy Award.
A cerimônia aconteceu nesse domingo (27) no Dolby Theatre com a divertida apresentação de Jimmy Kimmel e trouxe uma série de supresas, com vencedores entre os candidatos menos cogitados.
A grande estrela da noite, como esperado, foi "La La Land: Cantando Estações", que levou Melhor Diretor, Melhor Atriz, Design de Produção, Fotografia, Trilha Sonora, Melhor Canção Original, por City of Stars e, acidentalmente, quase leva o de Melhor Filme. Mas não foi dessa vez, e o grande destaque terminou por ser "Moonlight: Sob a Luz do Luar", que levou a estatueta principal.
Confira estas e as demais premiações no Oscar 2017 na lista abaixo!