Detona Ralph 2 confirmado pela Disney para 2018

Detona Ralph vai voltar às telonas, e dessa vez, ele está detonando a Internet. A equipe do filme original da Walt Disney Animation Studios indicada ao Oscar® está se reunindo novamente para essa sequência, incluindo o diretor Rich Moore (“Zootopia”, “The Simpsons”) e o produtor Clark Spencer (“Zootopia”, “Bolt - Supercão”). Phil Johnston (roteirista, “Detona Ralph”, “Zootopia”) se junta a Moore como diretor.

John C. Reilly e Sarah Silverman retornam como o vilão-que-virou-bonzinho, Ralph, e a garota com a falha no sistema para vencer o jogo, Vanellope von Schweetz. A sequência ainda sem título definitivo vai sacudir—literalmente – os cinemas no primeiro semestre de 2018.

O anúncio foi feito pelos cineastas e pelo ator Reilly no Facebook Live hoje – o primeiro anúncio de filme na história a ser feito nessa plataforma.

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“Desde o momento em que começamos a trabalhar no primeiro ‘Detona Ralph’, sabíamos que haveria muitas possibilidades com esses personagens”, disse Moore, que iniciou o projeto imediatamente após concluir “Detona Ralph”, voltando a ele após dirigir o sucesso aclamado pela crítica deste ano “Zootopia” com Byron Howard. “Desta vez, a destruição de Ralph provoca o caos na Web – como só ele consegue fazer. Os personagens que amamos no primeiro filme estão de volta e estamos empolgados para trabalhar novamente com eles e com os atores que fizeram suas vozes”.

“Ralph não consegue evitar ser quem ele é - ele detona as coisas”, acrescenta Reilly. “Mas por dentro daquele exterior durão existe um cara encantador e mal vejo a hora de me colocar no seu lugar novamente”.

Quando “Detona Ralph” estreou nos EUA, foi o final de semana de estreia de maior bilheteria da história para um filme da Walt Disney Animation Studios na época do lançamento. O filme foi considerado melhor filme de animação pela Broadcast Film Critics Association, obteve menção de realização extraordinária do elenco para filme de animação pela Casting Society of America, e ganhou o Kids’ Choice Award de filme de animação preferido.

Indicado ao Oscar® e Globo de Ouro® de melhor filme de animação, “Detona Ralph” ganhou cinco Annie Awards, incluindo melhor filme de animação, diretor, elenco e roteiro. Spencer recebeu o PGA Award de melhor produtor de filme de animação para o cinema.

Veja uma prévia de "Piper", curta que chega junto com "Procurando Dory" [vídeo]

A Disney Brasil liberou nesta semana um pequeno vídeo recheado de fofura, intitulado apenas como “Piper”.

Na verdade, o clipe em questão é uma prévia do curta-metragem “Piper”, que tem seis minutos de duração e chega em breve aos cinemas.

Como você deve imaginar, seguindo o costume da produtora, o curta estreia nos cinemas de todo o mundo junto com o tão aguardado “Procurando Dory”.

Dirigido por Alan Barillaro e produzido por Marc Sondheimer, “Piper”, o mais recente curta da Pixar Animation Studios, conta a história de um filhotinho de maçarico esfomeado que se aventura a sair de seu ninho pela primeira vez para procurar comida no litoral. O único problema é que a comida está enterrada na areia, onde ondas assustadoras vem dar na praia.

Quem é o gênio por trás de Piper?

Alan Barillaro entrou para a Pixar Animation Studios em janeiro de 1997. Barillaro trabalhou em quase todos os filmes da Pixar como animador, incluindo “Vida de Inseto”, “Toy Story 2”, “Monstros S.A.” e os filmes vencedores do Oscar® “Procurando Nemo”, “Os Incríveis”, “WALL•E” e “Valente”.

Nesses três últimos filmes, Barillaro recebeu a função de supervisor de animação e, portanto era responsável por supervisionar a equipe de animadores que trabalhou para dar vida aos personagens dos filmes.

Após seu trabalho em “Valente”, Barillaro passou a trabalhar na equipe de desenvolvimento de software da Pixar para ajudar a criar uma ferramenta de animação que ajudaria a fornecer mais flexibilidade criativa ao processo de filmagem do estúdio.

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Como prova de conceito, Barillaro criou um teste curto de animação sobre um passarinho – um maçarico – na praia. Esse teste de animação logo se tornou um curta-metragem completo, “Piper”, dirigido por Barillaro e que fará sua estreia nos cinemas junto com “Procurando Dory” em 2016.

Criado em Niagara Falls, Canadá, o interesse de Barillaro pela animação surgiu quando ainda era jovem. Ele foi fazendo carreira gradativamente em várias empresas durante o ensino médio e continuou seus estudos no Sheridan College for Animation. Barillaro reside em Oakland, Califórnia, com sua família.

Disney confirma as filmagens de "Descendentes 2"

A criativa história dos filhos adolescentes dos vilões mais terríveis da Disney continuará em "Descendentes 2", um filme original do Disney Channel que será produzido neste semestre e estreia em 2017. O anúncio foi feito por Gary Marsh, presidente e CEO do Disney Channels Worldwide.

“Justo quando acreditavam que todos viveram felizes para sempre em Auradon, ‘Descendentes 2’ volta para revelar um nível totalmente novo de mistério e surpresas”, comentou Gary Marsh..

Esta é a aguardada continuação de Descendentes, o filme número um de 2015, para TV a cabo. Também ficou em quinto lugar entre os filmes originais com maior audiência de todos os tempos na TV a cabo dos Estados Unidos.

O filme "Descendentes" ainda conquistou a primeira posição entre os filmes originais do Disney Channel para crianças na França, Países Baixos, Bélgica (sul), Portugal, África do Sul e Espanha. Na Itália, está em primeiro lugar entre os filmes originais com maior audiência de todos os tempos. Em agosto de 2015, teve resultados incríveis na América Latina, com 5 milhões de telespectadores únicos na região, conquistando o primeiro lugar na classificação de seu público alvo. 

Kenny Ortega, diretor vencedor do Emmy (que também dirigiu "High School Musical") retoma como diretor, produtor executivo e coreógrafo. Os telespectadores demonstram muito interesse nas novas aventuras dos Descendentes, pois o livro que continua a história, “Retorno à Ilha dos Perdidos”, de Melissa de la Cruz para a Disney Publishing, foi o segundo mais vendido na lista do New York Times na semana passada, quando foi lançado. O primeiro livro, “A Ilha dos Perdidos”, ocupou a primeira posição por 14 semanas e agora voltou à lista de mais vendidos na 37ª semana.

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Dove Cameron, Cameron Boyce, Booboo Stewart, Sofia Carson e Mitchell Hope voltam a interpretar os protagonistas Mal, Carlos, Jay, Evie e o rei Ben, respectivamente. China Anne McClain se junta ao elenco como Uma, filha de Úrsula de "A Pequena Sereia". Logo serão anunciados os intérpretes de novos personagens, que incluem os filhos do Capitão Gancho e Gastón.

As elogiadas roteiristas Sara Parriott e Josann McGibbon, premiadas pelo Writers Guild em 2016 por Descendentes, escreveram Descendentes 2 e foram produtoras executivas ao lado de Wendy Japhet. A figurinista de Descendentes, Kara Saun, e o designer de produção Mark Hofeling também participam da sequência. Tony Testa se junta à equipe criativa como coreógrafo ao lado de Ortega, e Shawn Williamson entra como produtor.

Este é o primeiro cartaz nacional de Moana - Um Mar de Aventuras

"Moana – Um Mar de Aventuras" é a mais novas animação da Walt Disney Animation Studios. O filme traz para as telonas a história sobre uma adolescente polinésia de 16 anos (voz de Auli’i Cravalho na versão original) que se aventura pelo Oceano Pacífico para desvendar o mistério que envolve seus ancestrais.

Durante esta grande aventura, ela encontra o “espirituoso” e poderoso semideus Maui (voz de Dwayne Johnson na versão original) e, juntos, eles embarcam em uma viagem cheia de ação, enfrentando criaturas inusitadas, algumas até ferozes, e muita diversão.

O mesmo estúdio de Frozen e os diretores Ron Clements e John Musker (de "A Pequena Sereia" e "Aladdin") apresentam agora o primeiro cartaz do filme "Moana". Confira logo abaixo:

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Os cineastas fizeram sessões de testes com centenas de jovens talentosas pelas ilhas do Pacífico antes de encontrar a incrível Auli’i, que a princípio não buscava o papel principal. O diretor de elenco se lembrou de um vídeo da jovem cantando, que foi recebido para um show de talentos/beneficente, e pediu a Auli’i para fazer o teste. Três sessões de testes depois, incluindo sua primeira viagem a Burbank, na Califórnia, ela ganhou o papel-título, graças a seu talento natural.

Confira a atriz na conferência sobre o filme que aconteceu no Hawaii em outubro de 2015:

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A aventura inicia nos cinemas e mares brasileiros em janeiro de 2017.

Emily Blunt será nova Mary Poppins no cinema

Um dos maiores clássicos da fantasia e do universo dos musicais no cinema vai retornar para as telonas em breve. Mary Poppins Returns começou a ser produzido pelo Walt Disney Studios e a atriz que vai dar vida à encantadora e mágica babá Mary Poppins também foi anunciada: a norte-americana Emily Blunt (Looper, O Caçador e a Rainha do Gelo, O Diabo Veste Prada). 

Além de Blunt, também já foi confirmado no elenco o ator Lin-Manuel Miranda, que desempenhará o papel de um novo personagem, um acendedor de rua chamado Jack. 

O novo “Mary Poppins” será conduzido pela mesma equipe à frente de um dos mais recentes filmes de fantasia da Disney, o longa Caminhos da Floresta - o que não necessariamente pode ser uma boa notícia, considerando que esse não conseguiu decolar nem mesmo com um elenco digno de Meryl Streep como protagonista [A gente até falou um pouco sobre isso aqui na crítica, dá uma olhada!]. Até o diretor será o mesmo, o premiado cineasta Rob Marshall (Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas, Memórias de Uma Gueixa). 

Mary Poppins

Baseado em sete contos escritos pela autora de Mary Poppins, Pamela Lyndon Travers, o novo filme se passará durante a época da depressão financeira em Londres, mesmo período em que o original, e contará a história dos agora adultos Jane e Michael Banks, que são visitados por Mary Poppins depois de sofrer uma uma perda pessoal. Com suas incríveis habilidades mágicas e seu carisma, a babá vai ajudar a família a redescobrir a alegria que estava faltando.

O diretor Rob Marshall falou por intermédio da assessoria de imprensa da Walt Disney Studios sobre a honra e a experiência de conduzir esse filme e sobre os preparativos. "Eu estou honestamente surpreso e honrado por ter sido convidado pela Disney para levar para as telas as próximas aventuras de P.L. Travers. O icônico filme original significa muito para mim, pessoalmente, e eu estou ansioso para criar um novo e original musical que possa trazer para toda uma nova geração Mary Poppins e sua mensagem de que o encanto infantil pode ser encontrado até mesmo nos tempos mais desafiadores". 

Sobre Mary Poppins

O livro que criou Mary Poppins foi lançado por P.L.Travers em 1934 e estreou no cinema 30 anos depois, em 1964. O original foi dirigido por Robert Stevenson e estrelado por Julie Andrews e Dick Van Dyke. Foi um sucesso!

Mary Poppins

Até hoje ocupa a 6ª posição na lista dos 25 melhores musicais de todos os tempos, segundo o American Film Institute, além de ter levado cinco estatuetas do Oscar. As obras que dão continuidade à história e que basearão o novo longa –  que está previsto para estrear no Natal de 2018 – foram escritas entre 1935 e 1988.
Fica de olho no Café com Filme que a gente vai publicar novidades, trailer e sinopse assim que a Disney liberar mais informações!

Crítica Capitão América: Guerra Civil | Filme episódico é mais um acerto do MCU

*Mais uma resenha com o selo “Sem Spoilers - Leia à vontade”

Em minha crítica de Capitão América: Soldado Invernal eu afirmei logo na introdução que este era, junto com Os Vingadores, o melhor filme do Marvel Studios até então. Isso lá em meados de 2014. Agora a briga fica maior, porque a sua continuação direta, Capitão América: Guerra Civil, é uma obra tão boa quanto, e que, concomitante, traz as decorrências de seu antecessor e as de Vingadores A Era de Ultron, para mais um filme episódico, sendo a porta de entrada para a fase três do grande universo cinematográfico criado pela produtora.  

Se no segundo capítulo solo do Capitão América tivemos uma das maiores reviravoltas já apresentadas no cenário compartilhado – a queda da SHIELD mexeu com a trajetória dos diversos filmes, inclusive influenciando as séries de tv – a parte três vem para resolver justamente as consequências. O Cap. Steve Rogers e seu parceiro Falcão, ambos integrados aos novos Vingadores, seguem a busca pelo Soldado Invernal Bucky Barnes, amigo do Capitão, ao mesmo tempo que precisam lidar com problemas e destruições causados pelo time em escala global.

O Acordo de Sokovia rege a trama: um documento produzido pelos países das Nações Unidas para que os Vingadores, uma organização privada financiada pelas Indústrias Stark, se torne pública e atue sob comando da ONU.

Dois lados de uma mesma moeda

O conflito é criado quando os integrantes se dividem entre os que aceitam a proposta e os que preferem seguir independentes. Deste modo temos a cisão criada e as duas equipes montadas, uma contra e outra a favor, com Steve Rogers e Tony Stark no comando de cada uma, respectivamente.

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A relação dos dois nunca foram das melhores. Mesmo sendo amigos, seus ideais e ações batendo de frente são mostrados desde o primeiro Vingadores; dualidade que atinge o ápice nesta história. A relação Homem de Ferro e Capitão América, criada há alguns filmes atrás, é muito bem acertada. Cada um tem seu lado muito bem construído, e lidam com os resultados de formas distintas, mesmo que isso implique no confronto direto.

Novamente os irmãos Anthony Russo e Joe Russo, diretores responsáveis pelo segundo e terceiro filme do Capitão, acertam em cheio nas relações dos personagens e, principalmente, nas cenas de ação. O método de filmagem, com as câmeras bem próximas aos atores mostram o cuidado e ensaio que os produtores possuem na hora de criar as peleias. Outro ponto de destaque é como eles sabem aproveitar a personalidade e poder de todos os 12 heróis presentes em cena, e a forma de como cada um combina seus golpes e métodos de batalha com seus parceiros.

Por exemplo, na passagem inicial de ação feita na África, os Vingadores já mostram sintonia e treino com um auxiliando o outro, seja na parte de espionagem quanto nas lutas. A Feiticeira Escarlate joga os capangas para o Falcão bater, ao mesmo tempo que impulsiona o Capitão para entrar num prédio. A batalha do aeroporto (falarei melhor mais a frente), mostra um ensaio impecável e estrutural com todos os heróis, e o Capitão América, no embate com Homem de Ferro, uma sincronia incrível com o Soldado Invernal, num jogo de socos e escudo que empolgam.

A aquisição da assistência Chad Stahelski e David Leitch, os diretores do filme John Wick, dão um grande auxílio aos irmãos Russo, dando suporte às coreografias das cenas de ação.

Sobre a sequência do aeroporto, um show de criação e coordenação, uma passagem marcante que ficará na história dos filmes do gênero de super-herói. Não apenas por ser algo nunca visto nas telonas, colocar 12 personagens para lutar entre si, mas do modo que foi executada, e, principalmente guardada.

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Mesmo aparecendo pedaços nos trailers, a direção editou a cena para preservar alguns personagens inéditos, como Homem-formiga e Homem-aranha, um dos maiores responsáveis pelo sucesso da batalha de Guerra Civil. Ela também é um dos maiores fan service já visto. Ver o Gavião Arqueiro atirando, fazendo um combo com o Homem-formiga na ponta de sua flecha, é de fazer ozóio de qualquer nerd se encher de água.

A família cresce mais um pouco

O maior apelo de Capitão América 3 também fica por conta da apresentação dos novos e esperados heróis do Marvel Cinematic Universe (MCU). São eles: Pantera Negra e Homem-aranha (sim, o amigão da vizinhança está de volta!). Ambos são introduzidos de forma natural, tendo importância na trama, e não sendo apenas um a mais na multidão.

Pantera Negra, interpretado pelo ótimo Chadwick Boseman, é a identidade “nada secreta” de T'Challa, herdeiro do trono do reino fictício de Wakanda – aquele mesmo que é citado n’Os Vingadores 2, país fonte do metal vibranium. O herói tem presença imponente, somando tanto à história quanto ao panteão de heróis da Marvel Studios, te deixando com muita vontade de ver seu vindouro filme solo.

Outro que te deixa na vontade é o teioso, que também terá um longa solo já para o próximo ano. O Homem-aranha é adicionado finalmente ao MCU, graças ao "acordo de cavalheiros" feitos pela Disney, dona da Marvel, e a Sony, que tem os direitos cinematográficos do Spider. Peter Parker volta à sua casa original, já precisando lutar com os demais heróis – uma ação totalmente de quadrinhos. Sua introdução é “espetacular”, e Tom Holland, novo ator que interpreta o herói, é um acerto em cheio. Sua atuação como aranha é uma comédia garantida, e todas as vezes que aparece em tela, não tem como segurar o riso.

A participação de Paul Rudd como Homem-formiga, apesar de ser pequenininha (tu dum tss), é um dos grandes plots de Guerra Civil. Se você curtiu seu filme solo, vai adorar sua contribuição na cena do aeroporto.

Calma lá, tem coisa ruim também

Nessa hora temos que tirar nossas lentes de fã e analisar o que tem de errado com Capitão América – Guerra Civil. Há alguns elementos que não funcionam tão bem, outros que deixam a desejar. Na parte técnica, alguns efeitos especiais ou até mesmo o excesso de CGI criam uma certa artificialidade ao longa. Cenas do aranha e pantera em ação não passam despercebidas a olhos mais atentos, porém nada que diminua a experiência, ao contrário das resoluções de enredo ou até mesmo a falta de um final mais épico.

Barão Zemo, o vilão que estava sendo mantido em segredo no material de divulgação, foge daquilo que todos esperavam, e vai frustrar os fãs mais hardcore. Há também, ao fim, uma certa sensação de falta de coragem para concluir alguns arcos, ou as consequências diretas de uma guerra, deixando toda a história criada a mercê do produto em si e seu valor comercial. Falta um toque a lá George R. R. Martin (entendedores entenderão).

Outro fator que não passa despercebido são as semelhanças com o concorrente da temporada: Batman vs Superman: A Origem da Justiça. Além de várias situações que aproximam as duas produções, a data de lançamento de um mês de diferença entre os filmes contribui para uma comparação direta.

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Mesmo tendo uma preferência pela editora Marvel, não nego minha apreciação pela DC. Sem entrar na questão “um filme é melhor que o outro”, posso afirmar com tranquilidade que Guerra Civil é uma obra com bem menos erros e que me empolgou bem mais que BvS, sendo óbvio todo o contexto e os outros 12 filmes da Marvel Studios que o antecedem. Então, fanatismos de lado, torço pelo dois, porque quanto mais herói brigando nas telonas, melhor. Leia a crítica do BvS aqui.

O começo da fase 3

Capitão América – Guerra Civil consegue, ao mesmo, fechar com maestria o arco solo do Sentinela da Liberdade iniciado em Capitão América – O Primeiro Vingador, e ser mais um episódio importante no MCU, dando o ponta pé inicial na fase 3, na qual teremos novos super-heróis e a tão esperada batalha galática suprema das Guerras Infinitas contra o vilão Thanos, e que também será dirigida pelos irmãos Russo.

Os diretores já falaram que irão trabalhar com cerca de 3x mais heróis em Vingadores 3 (que será dividido em duas partes, uma em 2018 e outra em 2019). Ou seja, teremos no mínimo 36 fantasiados tretando! Vem Hulk, vem Thor, vem Guardiões da Galáxia, vem todo mundo!

Todas as amarras soltas e cenas pós-créditos de Cap 3 animam e deixam o telespectador querendo mais. É engraçado notar que, mesmo sendo o filme mais sombrio da franquia feito até agora, visto todo a trama de terrorismo global e conflitos entre amigos, esse também foi o que mais dei risada até o momento.

Não só os personagens-comédia como Homem-aranha e Formiga, mas também os pequenos diálogos de Robert Dowey Jr os relacionamentos fraturados trazem um ótimo equilíbrio, e necessário, para o longa. É a formula Marvel Studios no seu melhor, dando mais uma uma grande cartada da produtora e da própria Disney, que emplaca mais blockbuster de 1 bilhão de dólares em bilheteria mundial.