Documentário de Sérgio Oliveira recorta um Sertão globalizado

O diretor Sergio Oliveira e a roteirista Renata Pinheiro, parceiros em vários trabalhos recentes como o elogiado longa “Amor, Plástico e Barulho” (2013) e os premiados curtas “Superbarroco” (2008) e “Praça Walt Disney” (2011), fazem estreia mundial do documentário “Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos” na mostra competitiva Première Brasil, do Festival do Rio 2016, em outubro.

O filme, que só entra em circuito comercial no País em 2017, segue a linha experimental da dupla pernambucana e desmistifica a ideia de um Sertão puro, colocando-o no global mediante o registro, em tom fabular, da cultura contemporânea liderada pela cinquentenária orquestra de baile Super Oara, de Arcoverde (PE), em contraste com o chamado “progresso” na região nordestina.

No documentário, duas crianças jogam um minigame de som 8-bit, enquanto retroescavadeiras de uma empreiteira trabalham em uma grande obra. Em Arcoverde, cidade a 250km do Recife, o cruzamento de ruídos eletrônicos com o barulho de máquinas anunciam um novo Sertão, impulsionado pela promessa do progresso da modernidade. No entanto, a globalização sertaneja já era uma realidade cultural há pelo menos meio século.

Retrado de um sertão globalizado e de paisagem mítica transformada

É a partir do mote musical que o inédito documentário “Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos” (PE, 79 min, 2016) reflete outras questões sobre o atual momento do Brasil, em particular do Nordeste. Reconhecidos pela verve experimental de seus filmes, Sergio Oliveira e Renata Pinheiro repetem a parceria desta vez, propondo um corte estético ainda mais arrojado e desafiador em torno desse aspecto.

Concorrente da mostra competitiva Premiére Brasil, do Festival do Rio 2016, de 6 a 16 de outubro, no Rio de Janeiro, o filme pernambucano extrai, como ponto de partida, a incrível história da Orquestra Super Oara, fundada em 1958 pelo músico Egerton Verçosa, mais conhecido como o maestro Beto – uma orquestra de baile que sempre se dedicou ao repertório internacional, sobretudo americanizado e canções românticas. No decorrer das filmagens no local, a matéria-prima acabou por revelar um contexto mais amplo.

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“Fiquei intrigado com o nome dessa orquestra, uma abreviação que ainda tem o ‘super’ na frente. Isso já dá a ideia de um Sertão globalizado existente, de alguma maneira, há muito tempo”, conta o diretor Sergio Oliveira. “Mas esse pontapé inicial é uma das curiosidades dentro de um Sertão pouco conhecido, no qual uma classe média se insere em uma cultura diferente, que nos fazem repensar a pureza cultural que erroneamente se atribuiu ao Nordeste”, complementa.

Longe de fazer uma pesquisa meramente musical ou etnográfica, “Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos” realiza um recorte contemporâneo sobre o Sertão nordestino, enfatizando a transformação da paisagem e suas contradições. Filmado por dois anos e meio (entre 2013 e 2015), em Arcoverde, no Sertão pernambucano, o doc. mostra, em tom fabular, o contraste social de uma cidade tomada por jumentos e motos nas ruas, enquanto a orquestra anima festas de debutantes. A construção lenta – quase parada – de obras como a Transnordestina e a Transposição do Rio São Francisco também é tematizada.

“Nas filmagens, ficamos estupefatos com a quantidade de animais nas ruas. São muitos deles, jumentos, burros, galinhas, cachorros...O documentário foi evoluindo de uma maneira que não poderíamos tirar isso de jeito algum. Percebemos que a moto é o novo jumento. E o jumento somos nós. O jumento é quem não está nessa festa, é o símbolo de resistência”, observa o diretor Sergio.

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 A experimentação estética adquire um novo potencial com o tom fabular, que se manifesta através da câmera que acompanha o jumento. Personagem condutor do filme, e também um imigrante à margem da dita prosperidade econômica, ele observa a realidade mais que o homem que o escraviza e, nesse processo de personificação, acaba por interagir em danças e andanças por uma cidade já desmistificada.

A música é outro elemento importante no documentário, funcionando como um ponto de ligação entre o homem e o jumento. Músicas como “New York, New York”, hino na voz de Frank Sinatra; “Smooth Criminal”, de Michael Jackson; “La Vie em Rose”, canção famosa com Édith Paif; e “A Morte do Cisne”, de Tcchaicovsky, compõem a trilha sonora de ar cosmopolita no Sertão. Manifestações populares como o bumba-meu-boi e a participação do grupo Reizado de Caraíbas também participam do longa.   

Produzido pela Aroma Filmes, “Super Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos” conta com patrocínio do Programa Petrobras Cultural e incentivo do Funcultura/Governo de Pernambuco. 

“Aquarius” é o único filme brasileiro no Festival de Toronto

Entre os dias 08 e 18 deste mês, a capital do Canadá está recebendo o Toronto International Film Festival (TIFF), que neste ano exibe nada mais, nada menos do que 397 filmes. Realizado desde 1976, o evento é conhecido como o “festival de festivais”, pois reúne filmes exibidos previamente em outras seleções cinematográficas. 

A única produção brasileira a entrar na lista desta edição é “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho, que também esteve na lista dos possíveis representantes brasileiros no Oscar 2017 e que também fez parte do Festival de Cannes. O TIFF fez inclusive uma entrevista com a atriz Sônia Braga.

O longa-metragem nacional integra a mostra “Contemporary World Cinema” [Cinema Mundial Contemporâneo], que reúne histórias e perspectivas peculiares sobre as mais diferentes questões, bem como produções sensíveis e olhares humanos sobre questões do cotidiano. 

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Esta é, no entanto, apenas uma das mostras do TIFF, que também apresenta uma seção de descobertas, festival de rua com exibição dos filmes do festival, além de apresentações, exibição e seleção de curtas-metragens, além de bailes de gala.

A mostra "Next Wave" (Próxima Onda) apresenta produções experimentais, enquanto a "Midnight Madness" traz sessões à meia-noite com filmes de terror, suspense, ação e fantasia. Foi inclusive em uma dessas sessões da madrugada que o festival exibiu nesta terça-feira (13) o filme “Grave”, da diretora francesa Julia Ducournau, que levou algumas das pessoas da plateia a desmaiarem. 

Confira a lista completa de filmes exibidos no festival no site do TIFF.

Projeto Cinema no Rio visita 10 cidades e homenageia Guimarães Rosa

Com o sucesso da novela Velho Chico, bombando no horário nobre, o rio da integração nacional ganha evidência e chama a atenção para a cultura, tradições e para o modo de vida do povo ribeirinho. 

É nesse contexto que o projeto Cinema no Rio São Francisco 2016 chega à sua 11ª edição, homenageando um dos escritores mais emblemáticos da literatura em língua portuguesa, Guimarães Rosa, pelos 60 anos da primeira edição do livro Grandes Sertões Veredas. Rosa, a novela e o projeto Cinema no Rio São Francisco têm muito em comum, e isto faz desta versão do projeto de difusão da cultura do Vale e de exibição de filmes, uma das mais especiais já realizadas. 

O Cinema no Rio 2016 já tem data marcada e vai percorrer 10 cidades do trecho mineiro do rio, entre os dias 25 de agosto e 4 de setembro. A exemplo do que ocorreu no ano passado, o trajeto será feito por terra, por conta das atuais limitações de navegabilidade do Velho Chico, no trecho entre as cidades de Manga e Pirapora. 

Ao contrário dos outros anos, a caravana vai subir, ao invés de descer o rio, partindo da fronteira de Minas com a Bahia em direção à sua nascente. Nesta etapa, o Cinema no Rio vai passar pelas localidades de Manga, Matias Cardoso, Itacarambi, Januária, Pedras de Maria da Cruz, São Francisco, São Romão, Ponto Chique, Ibiaí e Pirapora.

Serão exibidos nove filmes, sem contar os documentários produzidos em cada uma das cidades por onde passa o projeto. Na 11ª edição do Cinema no Rio, estão em cartaz:

A Luneta do Tempo” (Alceu Valença)

“O Bem Amado” (Guel Arraes)

“O Ultimo Cine Drive-In (Ibere Carvalho)

“5 X Chico” (Gustavo Spolidoro, Ana Rieper, Camilo Cavalcante e Eduardo Goldstein)

“A mulher que mentia para vender santos” (Produzido pelos alunos do projeto Semiárido em Tela, Luiz Hernandes Azevedo, Maria Clara Vasconcelos, Miriam Cristina, Nara Riana Dantas, Nock Allan Lima e Antônio Eliel Santos)

“Canto de Misericórdia” (Marcela Bertelli, Inácio Neves e Henrique Mourão)

“Disque quilombola” (David Reeks)

“Meninos e reis” (Gabriela Romeu)

“Calango Lengo” (Fernando Miller)

O projeto entrou definitivamente na rotina das populações ribeirinhas do Alto São Francisco e já é parte integrante e aguardada do calendário de cultura e entretenimento das comunidades por onde passa anualmente. 

Grandes sertões

O Cinema no Rio São Francisco e o livro de Guimarães Rosa têm muito mais afinidades do que se possa supor: ambos são ambientados na região do alto São Francisco, embora em outras edições o projeto de exibição e realização de cinema tenha percorrido também o médio e o baixo São Francisco, chegando até a sua foz. 

Outro ponto em comum entre o Cinema no Rio e Grande Sertão Veredas é a forte presença da cultura regional, valorizada por meio da linguagem e formas de expressão, ou através dos personagens locais, retratados tanto no livro quanto nos documentários que são produzidos em cada localidade por onde passa o Cinema no Rio.

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Mas o objetivo primordial do projeto sempre foi levar o encanto do cinema para a população ribeirinha do Velho Chico. “Pela segunda vez, somos obrigados a fazer todo o trajeto por terra, em uma adaptação forçada à grande seca do rio que, de tão baixo, não permitia a navegação. Agora, voltamos a percorrer o trajeto por terra, torcendo pela recuperação do Velho Chico e pela sua normalização”, adiantou o idealizador e coordenador geral do Cinema no Rio São Francisco, Inácio Ribeiro Neves. 

“A proposta do projeto é a democratização do acesso à cultura por meio da exibição de curtas e longas-metragens nacionais em comunidades que vivem a beira do rio da integração nacional”, define Inácio Neves. Desde 2004, mais de 300 mil pessoas assistiram às sessões de cinema ao ar livre, que reúnem crianças, jovens e adultos, incluindo muitos moradores que nunca haviam visto um filme na telona. 

“A proposta do projeto é a democratização do acesso à cultura por meio da exibição de curtas e longas-metragens nacionais em comunidades que vivem a beira do rio da integração nacional”

“Já realizamos 10 edições e vamos iniciar agora a décima primeira. Isto é um feito raro, só possível pela confiança dos parceiros e patrocinadores. Tenho orgulho de contar em todos esses anos, com o imprescindível patrocínio da Oi e Petrobras, que demonstram assim sua sensibilidade em relação à valorização da cultura ribeirinha e à sua inserção fora do Vale do São Francisco”, reconhece Inácio Neves.

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O projeto também busca denunciar a situação do Vale do São Francisco a partir dos documentários que produz e das atividades que realiza. O Cinema no Rio também busca valorizar as belezas locais e fazer com que mais pessoas se encantem pelo rio, chamando a atenção para a urgência da preservação do rio e de seus afluentes.

Além da exibição em praça pública de filmes em longa e curta metragem, com direito à tradicional pipoca, o projeto também produz e exibe um documentário em cada comunidade por onde passa, além de realizar oficinas de fotografia que buscam despertar um novo olhar sobre o ambiente e o cotidiano das crianças e adolescentes das escolas públicas, quem sabe, despertando futuras vocações. 

Confira as cidades participantes e a programação completa do Festival Cinema no Rio no site oficial do evento. 

Festa do Cinema Italiano chega ao Brasil

Um evento sobre o cinema italiano que nasceu em Portugal e agora chega ao Brasil. Isso mesmo, o 8 ½ Festa do Cinema Italiano é um evento cinematográfico lançado em Lisboa em 2008 que, em quase dez anos, expandiu sua programação para diferentes países de língua portuguesa, como Angola e Moçambique, e agora expande seu alcance por aqui, depois de duas edições restritas a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Em sua terceira edição no Brasil, 8½ – Festa do Cinema Italiano amplia seu circuito para mais sete salas em diversas capitais nacionais: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Florianópolis, além da já citada Porto Alegre.

No Brasil, a 8½ Festa do Cinema Italiano é organizada pela Associação Il Sorpasso em colaboração com Mottironi Editore e as cadeias de cinema Espaço Itaú e Cinespaço, com o apoio institucional da Embaixada da Itália em Brasília, dos Institutos Italianos de Cultura de São Paulo e Rio de Janeiro e do Ministério da Cultura Italiana (MIBACT Direzione Cinema), e patrocinado pela Pasta Garofalo.

Acesse o site da 8½ Festa do Cinema Italiano para conferir a programação completa, os horários e salas de exibição dos filmes e saber mais sobre o evento. Veja quais foram os longas selecionados para integrarem a Festa do Cinema Italiano em 2016!

Paro Quando Quero

25/08, quinta-feira, às 19h | 28/08, domingo, às 21h30

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Um grupo de investigadores universitários desempregados decide produzir e comercializar a melhor smart drug do mercado, transformando-se na gangue traficante mais improvável da cidade.
Pietro recruta no seu grupo todos os seus amigos desempregados: excelentes acadêmicos, latinistas, antropólogos etc. O objetivo é fazer dinheiro e restituir a cada um deles um mínimo de dignidade. Mas as coisas começam a tomar um outro rumo.

Loucas de Alegria

25/08, quinta-feira, às 21h30 | 29/08, segunda-feira, às 19h

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Beatrice Morandini Valdirana tem transtorno de personalidade, gosta de fazer drama e se autodenomina condessa, além de conhecer Deus em sua intimidade. Donatella Morelli é uma jovem tímida e frágil que guarda um doloroso segredo.

Ambas são internas de um hospital para mulheres com distúrbios mentais e são consideradas socialmente perigosas. Beatrice e Donatella desenvolvem uma improvável amizade, e fogem à procura de um pouco de felicidade no manicômio a céu aberto que é o mundo dos sãos

Não Seja Mau

26/08, sexta-feira, às 19h | 29/08, segunda-feira, às 21h30

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Uma história de amizade e dependência química ambientada nos anos 90, nos subúrbios de Roma, nos mesmos lugares onde Pasolini trazia à vida as personagens dos seus filmes. O filme narra a história de amizade entre Vittorio e Cesare. Eles vivem na periferia da grande Roma, na litorânea Ostia.

Com apenas 20 anos, levam uma vida tão alucinada, em meio a drogas e festas, quanto dura, em um cotidiano difícil e sem oportunidades. Em busca de uma nova vida, Vittorio abandona Cesare, que mergulha cada vez mais no submundo. Mas os laços entre eles são fortes demais para se romperem.

As Confissões

26/08, sexta-feira, às 21h30 | 30/8, terça-feira, às 19h

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Em um hotel de luxo na Alemanha, um G8 dos ministros de economia está para se reunir pronto a adotar uma manobra secreta que afetará gravemente alguns países. Além deles, também está ali um monge italiano, Roberto Salus. Um fato trágico e inesperado faz com que a reunião seja suspensa.

Em um clima de dúvida e medo, inicia-se um embate: os ministros suspeitam que Salus, por meio da confissão de um deles, tenha descoberto sobre a terrível manobra, e fazem de tudo para que ele diga aquilo que sabe. Enquanto o monge aproveita-se do segredo da confissão, os políticos, tomados pelo remorso e incertezas, começam a vacilar

Meu Nome é Jeeg Robot

27/08, sábado, às 19h | 30/08, terça-feira, às 21h30

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Enzo entra em contato com uma substância radioativa que lhe dá uma força sobre-humana. Fechado, introvertido e solitário, Enzo usa os seus novos superpoderes para a sua carreira de delinquente, envolvendo-se com a máfia. Tudo muda, porém, quando encontra Alessia: uma garota instável que está convencida de que Enzo é o famoso herói do desenho animado japonês, Jeeg Robot. Enzo aprende então o valor de ajudar os outros. 

Amor Eterno

27/08, sábado, às 21h30 | 31/08, quarta-feira, às 19h

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O romance Amor Eterno conta a história de Amy (Olga Kurylenko), uma estudante de Astrofísica na Universidade de Edimburgo. Ela tem um romance secreto com o famoso astrofísico Dr. Ed Phoerum (Jeremy Irons). Apesar de seu relacionamento ser complicado, já dura seis anos e ela é feliz.

Até que Ed some, deixando Amy sozinha e insegura sobre os rumos a seguir. O que Amy não esperava era que Ed deixaria diversas correspondências e vídeos  com importantes mensagens e lições de vida que ajudar iam ela a superar as dificuldades.

As Consequências do Amor 

27/08, sábado, às 19h | 30/08, terça-feira, às 21h30

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Titta Di Girolamo tem uma vida enfadonha. Vive em um hotel na Suíça há quase 10 anos e passa os seus dias a espera de que algo aconteça. Com uma rotina rígida, Titta ignora os que estão a sua volta e não mostra emoções. Até que um dia decide quebrar uma das suas regras e troca algumas palavras com Sofia, a atraente barwoman do hotel. A partir desse momento, o terrível passado de Titta começa a se revelar.

Festival Rocky Spirit exibirá 30 filmes inéditos em tela de 150m²

A sexta edição do maior festival outdoor de cinema do Brasil já tem data e local. O Rocky Spirit será promovido nos dias 3 e 4 de setembro em São Paulo (SP) e nos dias 24 e 25 de setembro no Rio de Janeiro (RJ). Com entrada gratuita e aberta ao público em geral, o festival vai apresentar 30 títulos inéditos, que serão exibidos em uma tela gigante de 150 m², com imagens em alta definição. 

Nas duas noites de evento em cada capital, a organização espera receber 10 mil pessoas. Em São Paulo, o endereço já está definido: o Parque Ibirapuera. Já a edição carioca ainda não tem local definido.

Na programação do festival, entre produções nacionais e internacionais, o gênero que impera é o de documentário, especialmente aqueles focados em aventura com temas como mountain bike, montanhismo, trekking, slackline, escalada e meio ambiente.

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"São filmes incríveis, as melhores produções mundiais nesse segmento. E a maioria não será exibida em outras ocasiões no Brasil. Será uma oportunidade única, e em condições muito especiais: ao ar livre e de graça", declara Andrea Esteva, diretora artística do festival. 

Entre os internacionais, o destaque fica com o filme “Showdown at horseshoe Hell”, que conta com imagens de uma competição de escalada fora do convencional. “The Great Siberian Traverse” mostra uma expedição de esqui que cruza a ferrovia Transiberiana. 

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Já o emocional “When we were knights” fala sobre Base Jump, amizade, parcerias e várias facetas do amor que dão sentido à vida. Há também filmes sobre mountain bike na República Soviética e cicloturismo no Uruguay, surf no Havaí e na África do Sul, montanhismo nos Andes e no Everest, entre muitos outros lugares e modalidades. "É uma verdadeira volta ao mundo curtindo a vida outdoor", resume Andrea.

Outras atrações no Rocky Spirit

Além dos filmes, o festival de 2016 também reunirá bandas e conversas com elenco e equipes de produção dos filmes. Na edição paulista, as bandas Funk Como Le Gusta (sábado, 03/09) e Jazz na Kombi (domingo, 04/09) farão a abertura das exibições. 

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O evento também conta com a participação de Fernando Nazário, trail runner brasileiro, protagonista do filme “Entre Montanhas”, Gabriel Tarso, diretor de três filmes que estarão no evento, entre eles "Andes 6000+", e Edemilson Padilha, escalador profissional que vai contar o que inspirou o filme “Espírito dos Gerais”.

Sobre o Rocky Spirit

Criado em 2010, o Rocky Spirit – maior festival de filmes outdoor do país – é um evento cultural gratuito, que já reuniu em suas cinco edições aproximadamente 50 mil. O festival, que é aberto ao público e acontece nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, é iniciativa da editora Rocky Mountain – responsável pelas revistas Go Outside, Hardcore, Runner's World, Bicycling e Women's Health.  Além disso, o evento conta com apoio Omint.

Serviço

São Paulo

Quando: 3 e 4 de setembro

Horário: A partir das 17h30

Onde: Parque do Ibirapuera

Quanto: Gratuito

Rio de Janeiro

Quando: 24 e 25 de setembro

Horário: A partir das 17h30

Onde: Local a confirmar

Quanto: Gratuito

Um festival inteiro só sobre animações de horror: conheça o Animaldiçoados!

Já é o sexto ano em que um festival internacional de cinema reúne no Brasil produções de animação dedicadas unicamente ao gênero de horror. De 1 a 11 de setembro no Rio de Janeiro e nos dias 17 e 18 de setembro em São Paulo, o Festival Internacional de Animação Sombria para Adultos reunirá diversos filmes de animação, brasileiros e estrangeiros de terror, horror, suspense e outros gêneros amaldiçoados dedicados ao público adulto. 

A programação do festival é composta pela competição internacional de animação, retrospectivas, programas dedicados a filmografias de animadores e o programa especial de animações sobre infestações, tema desta sexta edição do festival. 

Segundo o diretor e curador do evento, Alexander Mello, além de divertir os fãs destes gêneros de arrepiar, o Animaldiçoados abre espaço para novos talentos. “Novos cineastas e produtores independentes mostrarão seus filmes e terão contato com outras produções e profissionais do universo de animação de terror, horror e suspense para adultos no Brasil”. 

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Além disso, o público poderá assistir com exclusividade às estreias nacionais e internacionais. As animações serão analisadas pelo Júri Técnico e pelo Júri Popular. O Centro Técnico Audiovisual do Ministério da Cultura também irá premiar o Melhor Animaldiçoado Brasileiro. 

A programação completa e classificação indicativa dos filmes estará disponível em breve no site do Animaldiçoados

Serviço:

Animaldiçoados 2016 - Festival Internacional de Animação Sombria para Adultos

Rio de Janeiro

1 a 11 de setembro de 2016

Centro Cultural Justiça Federal - CCJF

São Paulo

17 e 18 de setembro de 2016

Museu da Imagem e do Som de São Paulo - MIS SP

Ingresso de cada sessão: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia)