Selton Mello - Café com Filme

“Pequeno Segredo” vai representar o Brasil no Oscar 2017

Com estreia nos cinemas brasileiros para o dia 10 de novembro, o longa-metragem “Pequeno Segredo – Um Amor Maior que a Vida”, dirigido por David Schurmann, vai ser o representante brasileiro na corrida pela vaga de Melhor Filme em Língua Estrangeira no Oscar 2017.

Depois de uma polêmica disputa entre 16 selecionados iniciais, o escolhido foi anunciado hoje pelo Ministério da Cultura. Agora, “Pequeno Segredo” passará pelo processo seletivo da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pela premiação norte-americana, que selecionará os cinco filmes indicados ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A cerimônia de premiação será em 26 de fevereiro de 2017, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Nas últimas seis edições, os filmes brasileiros selecionados para concorrer à indicação foram: “Que Horas ela Volta?”, de Anna Muylaert (2016); “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro (2015); “O Som ao Redor”, de Kleber Mendonça Filho (2014); “O Palhaço”, de Selton Mello (2013); “Tropa de Elite 2: o Inimigo agora é Outro”, de José Padilha (2012); “Lula, o filho do Brasil”, de Fábio Barreto (2011); e “Salve Geral”, de Sérgio Rezende (2010).

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Para esta edição, “Pequeno Segredo” promete representar o país com sensibilidade. O longa-metragem, que foi produzido em parte no Brasil, em parte na Nova Zelândia, é uma história de ficção, porém livremente baseado na história real de Kat Schurmann, a filha adotiva da família Schurmann, famosos velejadores que já deram a volta ao mundo em seu veleiro.

A história de Kat também foi contada no livro homônimo, de Heloísa Schurmann, e conta a história da adoção da menina e das adaptações passadas pelos demais familiares, além da própria Kat, durante esse processo.

Acesse a ficha e confira o trailer do filme “Pequeno Segredo

Meu Amigo Hindu | Trailer legendado e sinopse

Diego é um diretor de cinema que ao saber que sofre de uma doença que pode ser fatal, casa-se com sua mulher de muitos anos, despede-se de seus amigos e entra numa rotina de longas jornadas num hospital. Lidando com a dor e conversando com a morte conhece um menino hindu, que se torna seu mais novo amigo. Um dia ele não aparece mais. Diego recebe alta, mas sua vida nunca mais será a mesma. Seu casamento acaba e, solitário, chega a se questionar se ele não estaria morrendo e ninguém lhe diz nada, até que conhece uma nova mulher.

Crítica do filme Superpai | Quem disse que comédia precisa fazer rir?

Gostaria de fazer uma crítica severa, mas com a qualidade que você leitor (a) do Café com Filme está acostumado a ver por aqui nos textos elaborados pelos meus colegas do site. Entretanto, peço desculpas de antemão, pois Superpai é ruim, mas tão ruim, que me tira do sério a ponto de prejudicar na estruturação dessa crítica.

Sem saber exatamente por onde começar, faço uma reflexão sobre o que vem acontecendo com as últimas novidades dos filmes de comédia nacionais:  bastaria que os criadores do humor se contentassem na cotidiana missão de subestimar nossa inteligência povoando a programação televisiva com pânicos e zorras totais com as mais estúpidas e infinitas peças de tortura. Mas não satisfeitos em atingir esse objetivo, avançam também contra o nosso cinema contratando gente talentosa para fazer besteiróis. 

Há quem discorde, mas o elenco de Superpai conta com artistas bons e que em suas trajetórias conquistaram milhares de pessoas, como o exemplo da Dani Calabresa, que além do talento possui grande carisma. 

Uma super-história ruim

O filme, que não fala nada sobre ser pai e muito menos sobre ser super, conta a história do papai Diogo (Danton Mello) que se reúne com velhos amigos dos tempos da adolescência para participar de uma festa de 20 anos de formatura. Um tanto negligente nos cuidados com o próprio filho, ele vive um casamento razoável com Mariana (Monica Iozzi). 

O problema é que Diogo mantém seu desejo de possuir a garota mais cobiçada dos tempos colegiais e a festa é sua única oportunidade de tentar resolver sua pendência com a musa, Patricia Ellen (Juliana Didone). Por sorte, no mesmo dia da festa, sua sogra é internada no hospital após um tombo e sua esposa é obrigada a ficar de plantão cuidando da mãe. 

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Entre ficar em casa tomando conta do próprio filho e realizar a maior fantasia da juventude, é óbvio que um Superpai optaria por largar o moleque numa creche macabra, aos cuidados de sabe lá quem.

Um super-fracasso como comédia

Há uma tentativa bem forçada de fazer com que o enredo se torne uma confusão, uma situação absurda e sem pé nem cabeça. E nem é preciso julgar moralmente esse paizão que tem a meta de ser infiel, assim como o jeito inconsequente dos amigos que ele reencontra após duas décadas.

O fato é: não há história engraçada, tampouco piadas boas. A menos que você seja um daqueles boçais que apreciam humor extremamente machista, capacitista e que subestime sua capacidade de pensar.

Um super-protagonista sem graça

O fato de Danton Mello ser irmão de Selton Mello ficou martelando na minha cabeça enquanto essa trama ridícula ia se desenvolvendo na telona, mas não tenho objetivo de comparar a atuação de cada um dos dois.

A impressão que tenho é a de que Selton é provavelmente mais sortudo por ser convocado para trabalhos inesquecíveis ou faz escolhas inteligentes sobre onde pretende atuar. Desde o Auto da Compadecida (1999) até filmes mais recentes como O Palhaço (2011), também em personagens mais sérios como “Trash – A Esperança vem do lixo”, é notável tanto a superioridade como ator, quanto o acerto na escolha dos papéis.

Crítica do filme O Palhaço | Só faltou um bom roteiro

Demorei muito para ver o filme “O Palhaço”, estrelado e dirigido por Selton Mello. O filme chegou às telonas em 2011 e foi até o candidato nacional a indicado na categoria de melhor filme estrangeiro no Oscar do ano seguinte — não chegou a ser finalista —, mas eu parei para vê-lo apenas há alguns dias. O resultado foi surpreendente tanto negativamente quanto positivamente, pois o filme causa muitas reações aos espectadores um pouco mais atentos.

Na trama, você acompanha a vida da trupe do Circo Esperança, um circo itinerante que viaja por pequenas cidades do interior do Brasil repetindo seu espetáculo e em busca de algum público ainda fascinado por essa expressão artística.

Apesar das apresentações estarem sempre lotadas e serem sempre prestigiadas pelas autoridades locais, Benjamin (Selton Mello) se vê diante de uma crise existencial e resolve desfazer a dupla com seu pai, Valdemar (Paulo José), ambos os principais palhaços da atração. Então, o jovem palhaço parte em busca de um rumo próprio nesse emaranhado de possibilidades e frustrações que é a vida.

O Palhaço

A ideia central, o mote do filme, dá muito pano pra manga, pois explora a poesia dramática da vida de um palhaço. O dilema clássico de “quem vai fazer o palhaço dar risada?” está aqui, algo que, bem trabalhado, transformaria “O Palhaço” em uma das grandes comédias dramáticas do cinema brasileiro — mas ele passa longe disso, infelizmente.

O filme dá pouca profundidade ao drama e está repleto de diálogos superficiais, para não dizer desnecessários. Dessa forma, ele se arrasta sem necessidade por muito tempo, tornando-se cansativo, apesar de não ser um filme longo (88 minutos), desperdiçando o talento dos protagonistas e o excelente aspecto técnico da produção.

Os grandes destaques aqui são Selton Mello, que vai bem na atuação e ainda melhor na direção, com enquadramentos e sequências que lembram Wes Anderson, e Paulo José, que já sai como principal candidato a interpetrar Adoniran Barbosa em uma possível cinebiografia. Além disso, a trilha sonora excepcional traz alguns clássicos da música brega brasileira, dando um charme especial à trama que mistura circo e esperança não somente no nome da trupe.

É realmente uma pena que “O Palhaço” não decole. A argumentação do filme é fraca e o roteiro vai do nada a lugar algum, não consegue trabalhar bem as questões que apresenta e vale apenas como referência técnica, com excelente direção, fotografia e trilha sonora.

Crítica do filme Trash – A Esperança vem do Lixo | Vamos fazer uma revolução?

O surgimento de produções cinematográficas com alto teor político durante eleições presidenciais é algo comum no cinema nacional. Este ano não poderia ser diferente: acompanhando o acirramento das disputas partidárias e posterior à pressão exercida por milhares de jovens que ocuparam as ruas durante as jornadas de junho de 2013, a estreia do filme “Trash – A Esperança vem do Lixo” soa bastante proposital no intervalo entre o primeiro e segundo turno.

Engana-se quem acredita que esse aspecto seja prejudicial para o contexto da obra: é sobre política sim, sem que isso signifique o abandono da sofisticação artística. Aliás, quem seria tão ingênuo de acreditar na arte estritamente compromissada com a estética e isenta de posicionamento sobre as decisões que interferem na organização da sociedade?

Eis aqui um projeto carregado de parcialidade sem aspirar a contraditória neutralidade exigida pelos acomodados. Um filme contraindicado para quem recusa o desconforto de pensar sobre os próprios privilégios em relação àqueles que sobrevivem da reciclagem.

Uma história bem conhecida

Apesar de categórica, a primeira frase explicitada no trailer faz parecer que estamos diante de um enredo sem novidades: “a única coisa que importa aos políticos deste país é o dinheiro”. Isso pode gerar bastante desconfiança àqueles que esperam por uma crítica qualificada. A corrupção policial, assim como o relato das dificuldades cotidianas do povo da favela trazem certa previsibilidade na abordagem de questões brasileiras que muitos críticos acreditam estarem saturadas de exibição. No entanto, existem distinções que são fundamentais para transformar esse mais do mesmo em algo valioso. 

O filme conta a vida de três garotos pobres que trabalham no lixão. Eles encontram uma carteira recheada de dinheiro e alguns códigos que precisam ser decifrados para que toda grana desviada por um importante político possa ser encontrada. Assim somos convidados a descobrir, junto com os personagens, para onde levam as pistas codificadas.

Poderia ser qualquer país, mas escolheram o Brasil

O diretor inglês Stephen Daldry, consagrado por dirigir o filme As Horas (2001), esteve por bastante tempo estudando formas de reproduzir o romance do escritor Andy Mulligan, no qual o filme se baseou. Originalmente o local onde a trama se desenvolve é num país fictício, mas o reconhecimento do trabalho de Fernando Meirelles (Cidade de Deus) foi fundamental na escolha do lugar, pois a ideia era encontrar atores fielmente sintonizados com a realidade de onde moram.

atores até então desconhecidos

Os protagonistas poderiam ser três figuras conhecidas, mas os produtores optaram por crianças que nunca tiveram a oportunidade de atuar. Elas foram escolhidas bem antes de Selton Mello e Wagner Moura, em uma seleção que durou seis meses até que fossem preenchidos os pré-requisitos necessários para a atuação. São três garotos que transmitem espontaneidade e transbordam tanta descontração que superam a crueza de toda miséria e sangue derramado.

Responsáveis por um olhar necessário sobre aquilo que clama por mudança, essas crianças servem como incentivo ao hábito de se manifestar e fazer valer a democracia na forma mais pura. Decidem pelo que consideram certo a ser feito, misturando intuição e sagacidade sem saber exatamente para quais armadilhas tais escolhas podem levar.

É som de preto, de favelado…

O que mais me incomodou no filme, não estava no filme: após a exibição, vi algumas pessoas reclamarem da trilha sonora. Acho perceptível que a justificativa para essa insatisfação seja exatamente o sintoma da desigualdade econômica a que somos condicionados e que amplia também o distanciamento cultural entre as classes sociais.

Logo nos primeiros minutos ouvimos o “Rap da Felicidade”, em uma cena que mostra as crianças trabalhando cercadas de muito lixo e mesmo assim sorriem e se divertem: tristeza e alegria que caminham lado a lado. Música clichê, mas após vinte anos de existência continua sendo cantada em uníssono nas festas e bailes funk, provocando bastante emoção. A maioria dos brasileiros sabem cantar, mas nem todos sentem na pele o que de fato a letra significa.

tristeza e alegria

Outra música que se encaixa perfeitamente na trilha sonora é “Baianá”, do grupo brasileiro de percussão corporal chamado Barbatuques. O ritmo é bem marcado e as vozes das femininas preenchem o coração de esperança no momento em que os meninos renascem e resistem às agressões que sofrem de seus ambiciosos algozes: sentimento que o ingrediente nordestino desperta sem grande esforço.

A trilha é maravilhosa, mas não por uma simples questão de gosto: o rock, a MPB ou a música clássica soariam extremamente inadequados nesse contexto. O responsável pela seleção sabia o que estava fazendo, deixando eruditismos musicais para personagens de moral questionável.

A esperança acima de crenças e religiões

Mais brasileiras do que tudo que já foi listado até aqui são as referências que aparecem escancaradas ou com certo grau de subjetividade. As mais fáceis de perceber estão logo ali, na carteira que as crianças encontram: um santinho de São Francisco de Assis e um calendário onde estão enumerados no verso todos os animais que compõem o jogo do bicho. Dois objetos subestimáveis, porém atribuídos do significado necessário para a resolução dos problemas.

Não é preciso ser católico para captar a explicação sobre o envolvimento daquele santo. Afinal, a escolha recente do novo papa deixa essa informação bem fresquinha na cabeça de todos nós. Os entusiastas de assuntos eclesiásticos podem visualizar alguns traços da Teologia da Libertação na cena em que, tomado pela revolta, o padre decide se abster da costumeira bênção com sinal da cruz para entoar um dos mais famosos hinos de resistência política: “de pé, ó vítimas da fome”.

Em Trash – A Esperança vem do Lixo, até mesmo a fé é colocada a prova num mar de sujeira e, mesmo assim, o que se sobressai é a pureza dos que nunca se corromperam. Como a flor de lótus, que nasce em meio à lama.

Cinema: confira as estreias do dia 09 de outubro

A semana passou voando e cá estamos nós novamente para falar de mais filmes que vão nos alegrar nos próximos dias.

Esta quinta-feira está recheada de lançamentos, então é bem provável que tenha algum que seja do seu agrado.

Como sempre, fica a dica para você verificar a programação do seu cinema favorito, pois não são todas as salas que exibirão essa enxurrada de filmes.

A Lenda de Oz

Como você já deve saber, este domingo é o dia das crianças e claro que tem um filminho para a turminha. Não se trata de uma produção Disney, mas o filme “A Lenda de Oz” pode ser bem legal, já que é uma animação bem colorida que tem todos os ingredientes de um filme infantil.

Neste filme, Dorothy já visitou Oz e agora retorna para lá com o objetivo de deter Jester - o irmão malvado da Bruxa Má do Oeste - que está sequestrando as pessoas e deixando um rastro de escuridão por todo lugar.

O editor Thiago Moura conferiu o filme e concluiu que é uma boa programação para a criançada, mas que fica devendo para os adultos. Clique aqui para ler a crítica.

Annabelle

Outubro geralmente é considerado o mês do terror, já que tem o Dia das Bruxas logo aí, então é claro que a Warner não deixaria essa data passar em branco.

Nesta quinta, você poderá conferir um longa-metragem que conta a história de Annabelle. A boneca que tem uma cara sinistra já apareceu anteriormente no filme “Invocação do Mal”, então agora é hora de você saber como ela ficou maligna.

Nós já vimos o filme e vamos publicar a crítica em breve.

O Físico

Uma verdadeira aventura que se passa lá no século XI. O jovem aprendiz Rob Cole (Tom Payne) resolve embarcar na maior aventura de sua vida e parte para a exótica Pérsia, onde pretende encontrar e estudar com o lendário médico, cientista e filósofo Ibn Sina (Ben Kingsley).

Em busca de respostas aos seus questionamentos sobre a vida, ele descobre o poder do amor e de antigas tradições da era de ouro do mundo árabe.

O Homem Mais Procurado

O último trabalho para o cinema finalizado do ator Philip Seymour Hoffman é um suspense que acompanha a trajetória de Issa Karpov (Grigoriy Dobrygin), um muçulmano que entra clandestinamente em Hamburgo.

Além de Philip Seymor Hoffman, no elenco ainda tem Rachel McAdams, Robin Wright e Daniel Brühl. Nós também já vimos o filme antecipadamente e você pode ler nossas impressões clicando aqui.

O Inventor de Jogos

Para quem busca uma aventura mais light, este filme pode ser um prato cheio. O filme começa quando o pequeno Ivan Drago (David Mazouz) ganha um concurso de inventores de jogos por correspondência, mas será que ele realmente ganhou algo ou está sendo enganado?

Aparentemente, nem tudo é o que parece. Agora, Ivan está atrás dos muros da Companhia de Jogos Profundos, onde ele vai ter que enfrentar o jogo mais desafiante contra o malvado Morodian (Joseph Fiennes).

Trash - A Esperança Vem do Lixo

Um filme que tem atores brasileiros e americanos em seu elenco, mas que se passa aqui no Brasil. Na trama, Raphael (Rickson Tevez ), Gardo (Eduardo Luis ) e Rato (Gabriel Weinstein), que vivem num lixão, encontram um grande segredo — que estava em uma carteira — em meio aos montes de lixo.

Acontece que tem algumas pessoas que não gostaram disso. Agora, os meninos vão ter que fugir e, se preciso, lutar contra inimigos poderosos, como o policial Frederico (Selton Mello) e o político Santos (Stephan Nercessian). Eles só contam com a ajuda do pastor Juilliard (Martin Sheen) e da professora Olivia (Rooney Mara).

O editor André Cavanha foi conferir o filme e gostou muito do que viu. A crítica será publicada em breve.

Um Amor de Vizinha

Para finalizar, tem um filme para quem gosta de comédia e um bocadinho de romance. Estrelado por Michael Douglas, o filme conta a história de Oren Little, um corretor de imóveis egocêntrico recebe a missão de cuidar da neta, Sarah (Sterling Jerins).

Sem saber o que fazer com uma criança, ele pede ajuda para a vizinha Leah (Diane Keaton), uma mulher que pode acabar mudando a vida dele.

Então, qual filme você está louquinho para ver na telona?

Trash - A Esperança vem do Lixo | Trailer oficial e sinopse

"Trash" é um thriller contemporâneo que acompanha três meninos, Raphael (Rickson Tevez ), Gardo (Eduardo Luis ) e Rato (Gabriel Weinstein), que vivem num lixão. Uma descoberta inesperada os leva para uma aventura vertiginosa, na qual vão precisar de todas as suas habilidades para lutar contra inimigos poderosos, com o policial Frederico (Selton Mello) e o político Santos (Stephan Nercessian). Eles só contam com a ajuda do pastor Juilliard (Martin Sheen) e da professora Olivia (Rooney Mara).

Uma História de Amor e Fúria | Trailer oficial e sinopse

“Uma História de Amor e Fúria” é um filme de animação que retrata o amor entre um herói imortal e Janaína, a mulher por quem é apaixonado há 600 anos. Como pano de fundo do romance, o longa de Luiz Bolognesi ressalta quatro fases da história do Brasil: a colonização, a escravidão, o Regime Militar e o futuro, em 2096, quando haverá guerra pela água.

Destinado ao público jovem e adulto com traço e linguagem de HQ, o filme traz Selton Mello e Camila Pitanga dublando os protagonistas. O longa conta ainda com a participação de Rodrigo Santoro, na pele do chefe indígena e de um guerrilheiro.

Resultado do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2012

Ontem, o Canal Brasil transmitiu o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. Entre tantos concorrentes, estavam grandes filmes como "O Palhaço", "Bruna Surfistinha", "O Homem do Futuro" e tantos outros que fizeram sucesso no ano passado. Ao todo, foram 28 prêmios, sendo que um foi de menção honrosa e outros três foram por voto popular.

A cerimônia teve muitas emoções, mas o resultado não surpreendeu ninguém. O longa-metragem "O Palhaço", dirigido e protagonizado por Selton Mello, levou a melhor em 12 categorias. O filme que pode entrar para o Oscar estava batalhando por 13 prêmios. No voto popular, "Rio" foi o melhor filme estrangeiro, "Quebrando o Tabu" ganhou a melhor de documentário e "O Palhaço" foi a ficção escolhida pelo público. Confira todos os ganhadores...

"O Palhaço" representará o Brasil no Oscar 2013

Com Selton Mello na direção e no papel principal, "O Palhaço" foi selecionado pela Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura para representar nosso país no Oscar 2013. O filme foi escolhido para tentar uma vaga na disputa pelo Prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A notícia foi publicada ontem no site do Ministério. Confira uma declaração publicada na postagem:

“Creio que a maior inovação que fazemos com a escolha do Palhaço, reside no seu potencial. Essa indicação tem que ser vista como um prêmio também, é um aval de que um filme pode ir além. Espero que isso seja positivo para uma produção que já é sucesso”, afirmou a Secretária do Audviosual.