Effie Gray - Uma Paixão Reprimida | Trailer oficial e sinopse
Euphemia Gray é uma mulher cujo casamento não consumado a leva a desafiar as regras da sociedade vitoriana ao lado de um jovem pintor.
Euphemia Gray é uma mulher cujo casamento não consumado a leva a desafiar as regras da sociedade vitoriana ao lado de um jovem pintor.
Todos os anos, centenas de filmes são lançados e a gente não consegue acompanhar tudo, não tem jeito. E assim é inevitável que algumas boas histórias acabem passando despercebidas. Em 2016, um dos títulos aos quais talvez a justiça não tenha sido feita é "Pastoral Americana", drama histórico estrelado por Ewan McGregor, Jennifer Connelly e Dakota Fanning.
Mais do que trazer um grande elenco de excelentes protagonistas e coadjuvantes, o longa-metragem também marca a estreia de Ewan McGregor como diretor de longa-metragem. Apesar disso, quase ninguém ouviu falar dele aqui no Brasil e mesmo nos Estados Unidos, o público não foi dos melhores. O próprio McGregor queixou-se, durante sua participação no programa "Actors on Actors", da Variety, que a bilheteria foi decepcionante.
Mas por quê, ainda que com um elenco tão cheio de potencial, "Pastoral Americana" não teve um grande alcance satisfatório de público? Vem comigo, que eu explico.
Bom, não são necessárias treze razões para explicar o pouco sucesso de bilheteria deste longa-metragem. Na verdade, dá pra resumir em apenas três: Primeiro, é um filme aprofundado e sério, com um bom argumento, bem construído e conciso.
Segundo, traz uma temática relevante e bastante polêmica. Terceiro, timing e distribuição - nos Estados Unidos, o longa foi lançado simultaneamente a títulos como "Inferno" e "O Contador", que tiveram um resultado bem melhor de bilheteria. Aqui no Brasil, o estrago foi ainda maior, já que saiu na mesma leva de "Rogue One".
Veja bem, você pode até questionar que as duas primeiras razões não deveriam ser motivo do insucesso de uma produção, e eu concordo. Mas dado o histórico do público na relação profundidade x bilheteria, acho que vamos ter que concordar que nem sempre filmes que emplacam são os melhores.
E "Pastoral Americana" é excelente. Complexo, cheio de questões delicadas, pesado, sofrido e extremamente envolvente. Eu sei, eu sei, até agora não disse do que ele trata.
Nele, Seymour Levov (McGregor), o Sueco, é um jovem que tinha tudo para ter uma vida perfeita. Estudante popular, esportista talentoso, foi para a guerra e voltou como herói, casou-se com uma jovem incrivelmente bela, Dawn (Jennifer Connelly), deu continuidade aos negócios do pai administrando uma fábrica de luvas, teve uma filha graciosa, Merry (Dakota Fanning).
O que poderia dar errado?
Acontece que é justamente no que deveria selar a felicidade de Seymour e Dawn que reside a derrocada da vida dos dois. Merry, que poderia ser uma criança/adolescente/jovem bela e promissora, desde muito cedo começa a apresentar um comportamento duvidoso, no mínimo.
Da gagueira à rebeldia com a condição social da família, chegando ao engajamento com grupos revolucionários violentos, a filha torna-se a grande cruz do casal. O fio condutor de "Pastoral Americana" é a timeline da vida de Merry, mas sempre sob a ótica de Seymour. Trata-se da jornada de um pai e, mais à retaguarda, de uma mãe, lidando com as consequências de todos os atos da filha.
A gente já falou várias vezes em outras críticas e nos podcasts do Café com Filme sobre essa coisa de ser até um pouco cansativo ver sempre os mesmos atores nos papéis principais, e que depois de um tempo você não espera mais ser surpreendido quando um ator já consagrado faz um bom trabalho. Afinal de contas, chega uma hora em que o cara estabiliza até mesmo no talento.
Pois bem, Ewan McGregor é um daqueles caras que quase todo mundo já viu na TV, mesmo que não saiba dizer exatamente onde. Sucesso com "Trainspotting", "O Impossível" e tantos outros longas, ele mais uma vez nos emociona e nos cativa com sua performance. Não deve ser fácil encarnar um pai aflito e sobrecarregado em meio a um turbilhão de momentos, mas parece fichinha para Ewan.
Junto com ele, Jennifer Connelly e Dakota Fanning formam um círculo central extremamente coeso. Fanning, especialmente, está detestável no papel da filha rebelde sem causa cheia de razão. Acho que quando você passa o filme inteiro com vontade de estapear uma personagem, é porque a pessoa fez um bom trabalho dando vida a ela, né? Então parabéns, Dakota.
Para completar o staff, Peter Riegert (The Good Wife, Unbreakable Kimmy Schmidt), Rupert Evans (da série The Man In The Hight Castle), Uzo Aduba (Orange Is The New Black), Molly Parker (House of Cards), Valorie Curry (The Following) e a pequena Hannah Nordberg, entre outros, completam o time de coadjuvantes.
Mas nem só de atuações se faz um bom filme, embora isso já seja meio caminho andado. Super bem construído e com uma narrativa coerente, instigante e nada cansativa, "Pastoral Americana" conquista a atenção do público ao intercalar diferentes momentos e formas de contar, entre narrações, pensamentos e diálogos.
O excelente roteiro é obra de John Romano, que adaptou a história baseado no livro de Philip Roth. Não sei sobre o Roth, mas o Romano já merece a nossa confiança só pelo "O Poder e a Lei", que é outro filmão.
Mas, para além do roteiro, a trilha sonora também é muito bem posicionada e envolvente, assim como a paleta de cores que traz uma tonalidade noir e cheia de mistério, contribuindo para que o drama ganhe tons de suspense quando necessário.
E é justamente esse gostinho de suspense que torna o longa tão interessante. Você passa grande parte do filme curioso e instigado com relação ao que vai acontecer em seguida. O roteiro vai entregando a verdade aos poucos, dando pistas e jogando dilemas e a cada desdobramento você se pergunta: "o que eu faria se isso fosse comigo?"
É claro que, como drama, o filme acaba tendo um ritmo lento, embora não necessariamente cansativo. São quase dua horas extremamente bem investidas, especialmente para quem é fã de filmes de época e para quem curte um filme que faz você refletir sobre questões fundamentais da sociedade.
Portanto, super válido dar uma chance para o filme e acho que podemos prestar atenção no nome do Ewan McGregor quando na cadeira de diretor, pois tem potencial de grande diretor vindo por aí. Esperamos que ele não desanime depois da baixa adesão de público desse primeiro longa!
Tessa, é uma adolescente de 17 anos apaixonada pela vida. Diagnosticada com uma doença terminal, ela decide fazer bom uso de cada momento fazendo uma lista de coisas que uma adolescente normal iria experimentar. Com a ajuda de uma amiga, ela começa a pôr em prática os itens da lista e, enquanto seus pais e seu irmão lidam com o medo de perdê-la de suas próprias maneiras, Tessa passa a explorar um mundo novo e viver cada dia o mais intensamente possível. No entremeio, a garota se apaixona por Adam, seu novo vizinho, item que não estava na lista mas que se prova a mais revigorante experiência de todas.
O spin off da franquia Onze Homens e um Segredo vai contar a história de Debbie Ocean (Sandra Bullock), irmã de Danny Ocean (George Clooney) que tem no sangue o jeitinho para aplicar grandes golpes. O alvo da vez é o famoso baile Met Gala, um dos mais conhecidos eventos de luxo dos Estados Unidos.
A trilogia Onze, Doze e Treze Homens e sei lá quantos segredos se vão a essa altura do campeonato terá um spin-off com elenco de protagonistas exclusivamente feminino. Com estreia prevista para junho de 2018, o longa "Ocean's Eight" deve se chamar "Oito Mulheres e Um Segredo" no Brasil e reunirá um elenco porreta.
Olivia Munn, Cate Blanchett, Dakota Fanning, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Katie Holmes, Sandra Bullock, Sarah Paulson, Mindy Kaling e até mesmo Rihanna, Kim Kardashian West e Kylie Jenner são os principais nomes que vão comandar a produção, que deve inaugurar uma nova franquia. Até a modelo brasileira Adriana Lima deve fazer uma participação.
Gary Ross ("Jogos Vorazes", "Um Estado de Liberdade") assina a direção e também o roteiro, esse ao lado de Olivia Milch.
O novo longa-metragem vai contar a história de Debbie Ocean (Sandra Bullock), que é irmã de Danny Ocean (George Clooney) e, como o irmão, tem no sangue o jeitinho para aplicar grandes golpes. O alvo da vez é o famoso baile Met Gala, um dos principais eventos daqueles bailes acontecem nos Estados Unidos sob o pretexto de arrecadar fundos mas que gente sabe que só rolam pras celebs exibirem seus vestidões.
Do elenco do Ocean's Eleven, por enquanto, só temos Matt Damon confirmado pra essa nova produção.
Estamos ansiosos? Estamos sim!
O 08 de Março inspirou o Telecine Play a listar algumas produções, dentro do catálogo com mais de 1500 títulos, em homenagem às mulheres - para inspirá-las, emocioná-las e diverti-las hoje ou a qualquer momento.
E tem filmes para todos os gostos: filmes com temáticas históricas e ligadas ao feminismo, filmes com mulheres como protagonistas, produções que mostram diferentes lados e nuances de como é ser mulher ao longo da história.
Veja as sugestões do Telecine Play!
Quando as mulheres ainda não tinham direito a voto no Reino Unido, no início do século 20, um grupo feminista decide quebrar vitrines e queimar objetos pela cidade para que suas vozes sejam ouvidas. A trabalhadora Maud se junta a elas e acaba sofrendo graves consequências na luta por direitos.
Aqui no Café tem crítica de “As Sufragistas”, confira!
A produção da Disney mostrou ao mundo que o amor verdadeiro não precisa ser o do príncipe. No filme, a destemida princesa Anna precisa salvar o reino de um inverno eterno causado pelos poderes da irmã, a rainha Elsa.
Com a ajuda do homem da montanha Kristoff, a rena Sven e o adorável boneco de neve Olaf, ela embarca em uma jornada épica para encontrar Elsa.
Molly vive sem responsabilidade nenhuma com a herança de seu pai, que foi uma grande estrela do rock. Quando seu contador rouba todo seu dinheiro, ela se vê obrigada a arrumar um emprego. Ela consegue ser babá da menina Ray (Dakota Fanning), que, apesar de ter apenas oito anos de idade, tem muito a ensinar.
O filme que rendeu o Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar de Atriz em 2016 para Jennifer Lawrence, é inspirado na história de vida de Joy Mangano, uma das maiores inventoras dos Estados Unidos.
Desde criança, ela sempre gostou de inventar coisas. Adulta, ela precisa lidar com a responsabilidade de ser mãe solo em uma família disfuncional. Ao criar um esfregão autolimpante, a jovem vislumbra o sucesso que a nova invenção pode lhe proporcionar.
Veja a crítica do filme Joy - O Nome do Sucesso
Protagonizado por Regina Casé e dirigido por Anna Muylaert, o filme traz à tona a delicada relação entre domésticas e empregadores no Brasil. O abismo entre ricos e pobres é pano de fundo da história da pernambucana Val, que deixa a filha no Nordeste para tentar ganhar a vida em São Paulo trabalhando numa casa de família.
Anos depois, sua filha, Jéssica, chega à capital paulista para prestar vestibular. Mas o comportamento libertário da jovem estremece as relações entre Val e seus patrões.
Veja a crítica do filme Que Horas Ela Volta?
A jovem e inocente Nina (Natalie Portman) é escalada para o papel principal em "O Lago dos Cisnes". Para interpretá-lo corretamente, ela terá que enfrentar grandes desafios que vão desde a exaustão física, passando pela disputa de egos, até esbarrar nos limites da sanidade mental.
Por sua atuação no filme, Natalie Portman foi consagrada com o Oscar de Atriz. O longa-metragem conta ainda com a participação marcante de Mila Kunis
Jornalista em Nova York, Kim foi enviada pelo seu chefe para ser correspondente do canal no Afeganistão. Lá, ela precisa aprender a lidar com a diferente cultura do local e com o perigo diário da cobertura da guerra.
O filme é uma adaptação do livro de mémorias The Taliban Shuffle, de 2011, sobre a experiência vivida pela jornalista Kim Barker naquele país.
O filme é inspirado na história real do pintor dinamarquês Einar Mogens Wegen, que vivia em Copenhagen, na década de 20, ao lado da mulher, a também artista plástica Gerda Wegener. O relacionamento amoroso entre os dois evolui, enquanto Einar se descobre como mulher, até submeter-se a uma pioneira e arriscada cirurgia de mudança de sexo e tornar-se definitivamente Lili Elbe.
Aclamado pelas performances de Eddie Redmayne e Alicia Vikander, ambos indicados ao Oscar de Melhor Ator e Melhor Atriz, respectivamente - Alicia inclusive levou a estatueta, merecidíssima, pois roubou a cena!
Veja a crítica do filme A Garota Dinamarquesa
O terceiro filme da série mostra que a heroína Tris, vivida por Shailene Woodley, não se enquadra em nenhuma facção e é uma divergente potencialmente perigosa.
Após depois de derrubar o governo totalitário de Jeanine Matthews, ele recebe uma reveladora mensagem dos fundadores e, ao lado de Quatro, Cale, Peter, Christina e Tori, precisa sair de Chicago para descobrir o que existe do outro lado dos muros que circundam a cidade. Por lá, o grupo se depara uma nova sociedade.
Para as meninas, a mensagem de emponderamento chega através da coelhinha Judy, que desde pequena sonhava ir para Zootopia e se tornar uma policial.
Quando consegue, ela percebe que ser a primeira coelha na Polícia não vai ser nada fácil. Para mostrar que é capaz e solucionar um caso que pode afetar toda a cidade, Judy precisará se unir a Nick, uma raposa vigarista.
Veja a crítica do filme Zootopia: Essa Cidade é o Bicho
O filme desfaz o conto de fadas em torno das princesas ao mostrar os bastidores da vida de Grace Kelly depois que se casou, em 1956, com o príncipe de Mônaco, Rainier III.
O que começou como um conto de fadas foi se transformando e, depois de cinco anos, ela se sente aprisionada no palácio. Quando surge a oportunidade de voltar a atuar nos EUA, precisa escolher qual caminho seguir.
A história real da pintora Margaret Keane. Conhecida por pintar crianças com olhos grandes, a artista plástica teve que enfrentar o próprio marido na Justiça, porque ele se apresentava publicamente como o autor dos quadros feitos por ela.
Dirigido por Tim Burton, "Grandes Olhos" é estrelado por Amy Adams e Christoph Waltz.
Veja a crítica do filme Grandes Olhos
O Brasil passa por grandes transformações na época em que Brasília é construída e o Rio de Janeiro deixa de ser a capital federal. A poetisa americana Elizabeth Bishop chega para conhecer a cidade e passar alguns dias com Lota de Macedo Soares, uma empreendedora da sociedade carioca, com quem vive uma linda história de amor.
Não há como resistir suingue do grupo vocal adolescente Barden Bellas? Convidadas para se apresentar para o presidente dos Estados Unidos, as meninas decepcionam e os problemas no show ganham repercussão nacional.
Depois do evento, são vetadas de participar de competições nas universidades e de incluir novas integrantes. Para recuperar o prestígio, as jovens precisam ganhar o campeonato mundial à capela em Copenhagen, na Dinamarca. Paralelamente, Beca começa sua carreira musical solo, o que gera conflitos no grupo.
Veja a crítica do filme A Escolha Perfeita 2
Como não falar da franquia que lançou a mítica princesa Leia, eternizada por Carrie Fischer, de personalidade indomável e coração carinhoso? No sétimo filme, a história se passa décadas depois da queda de Darth Vader e do Império, quando surge uma nova ameaça: a Primeira Ordem.
A sombria organização quer destruir a República e encontrar o mitológico jedi Luke Skywalker, que está sumido há anos. Mas vai ter que enfrentar a Resistência, comandada por Leia, irmã de Luke, que também está em busca do refúgio secreto dele.
Veja a crítica do filme Star Wars: O Despertar da Força
Quer mergulhar no universo de luta das mulheres por igualdade? Confira outras matérias do nosso Especial Dia da Mulher!