Jennifer Lawrence - Café com Filme

Última Chance para Emma | Trailer legendado e sinopse

Ao concretizar suas horas de serviço comunitário em um rancho para cavalos resgatados, Emma forma um improvável vínculo com um maltratado cavalo de espetáculos, que não vai deixa ninguém montá-lo. Ganhando novas habilidades e confiança, Emma inventa um plano para redimir-se, e também salvar o rancho que ela aprendeu a amar.

"O Lado Bom da Vida" e "12 Anos de Escravidão": as novidades Netflix para Agosto

Dois vencedores de estatuetas Oscar estão entre as estreias de Agosto na Netflix. "12 Anos de Escravidão" e "O Lado Bom da Vida" fazem parte do catálogo do site de streaming desde o primeiro dia desse mês e outros grandes títulos vêm por aí.

Vencedor de três Oscars em 2014 (Melhor Filme, Melhor Atriz Coadjuvante para Lupita Nyong'o e Melhor Roteiro Adaptado), "12 anos de escravidão" apresenta Solomon Northup, um escravo liberto que é sequestrado em 1841 e forçado por um proprietário de escravos a trabalhar em uma plantação na região de Louisiana, nos Estados Unidos. Leia a crítica do filme aqui.

Já "O Lado Bom da Vida", que deu o Oscar de Melhor Atriz para Jennifer Lawrence, traz o conturbado e confuso encontro entre Tiffany (Lawrence) e Pat Solatano (Bradley Cooper), duas pessoas peculiares e problemáticas que precisam reconstruir suas vidas. 

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"O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos" é outra estreia do mês, acompanhado por "Elysium" e "Sete dias com Marilyn". 

Além destes títulos, também estão disponíveis desde já "Vizinhos", "Afonso Padilha- Isso tem que dar certo", "Need for Speed: O Filme" e "Funny or Die Presents: Donald Trump's The Art of the Deal: The Movie"

Mais produções originais

Depois do sucesso de "Beasts of no Nation", a Netflix decidiu apostar mesmo em produções originais. Estão aí "Rebirth", "The Fundamentals of Caring" e "Tallulah" para provar que a produção de filmes originais vai ser em ritmo rápido.

No dia 20 de agosto, estreia o documentário "I'll Sleep When I'm Dead", que conta a história do DJ Steve Aoki, um dos grandes nomes da música eletrônica, e as influências que sofreu em sua carreira.

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Mas, além dos filmes que já estão disponíveis, a gigante do streaming já se consagrou pelas séries, embora agora aposte em novos formatos. Estreia também em agosto, por exemplo, a série de animação "Beat Bugs", que homenageia os Beatles e conta a história de cinco amigos insetos que vivem em um quintal e são embalados pelos ritmos atuais e clássicos do rock.

Outra produção que já vem causando um burburinho e que estará disponível no próximo dia 14 é "The Get Down", que conta a hsitória de um grupo de adolescentes norteamericanos que vivenciam a transformação cultural da Nova York dos anos 70 por meio da música.

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Isso sem falar que já foi anunciada a produção de novos episódios da maravilhosa "Black Mirror" -  não está fácil segurar a ansiedade!

Fique de olho aqui no Café com Filme e acompanhe as novidades do Netflix!

Megapix apresenta Especial com filmes inspirados em Reality Shows

No Brasil, eles já vieram relacionados à música, à culinária, à vida na fazenda e aos desafios de viver no limite. Isso sem falar nos mais clássicos Big Brother Brasil e Casa dos Artistas. Apesar da qualidade questionável, não dá pra negar que os reality shows invadiram a programação televisiva brasileira – mas não só a nossa, claro – e esse é um caminho sem volta. 

Esse gênero de produção televisiva se consagrou de tal forma que já inspirou até alguns filmes para o cinema. O Megapix reuniu alguns desses longas e preparou um "Especial Reality Shows", que vai ao ar nessa terça-feira (22). A partir das 20h45, serão exibidos em sequência: "Inatividade Paranormal", "Poder sem Limites" e "Jogos Vorazes: Em Chamas".

O filme que abre a programação, às 20h45, é Inatividade Paranormal. Dos mesmos produtores de "Todo Mundo em Pânico", o longa conta a história de um casal que se muda para uma casa assombrada por um espírito que adora pregar peças. Para resolver esse problema, eles contam com a ajuda especializada de médiuns e caça-fantasmas, o que fará com que todos passem por situações inusitadas e hilárias, sempre gravadas em vídeo.

Logo depois, às 22h30, vai ao ar Poder sem Limites. Três garotos desenvolvem superpoderes depois de expostos a uma misteriosa pedra que encontram em um buraco. No começo, eles usam suas habilidades para pregar peças nos outros, de forma inofensiva, sempre filmando as pegadinhas. Mas as situações ficam mais sérias, e eles têm que lidar com a responsabilidade que vem com os poderes.

Poder sem Limites

Para fechar, à 0h10, tem Jogos Vorazes: Em Chamas. Segundo volume da trilogia baseada nos romances de Suzanne Collins, a saga continua a história de Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence). Depois de ganhar os Jogos Vorazes, Katniss e Peeta (Josh Hutcherson) enfrentam represálias da Capital, já que suas atitudes no reality incitaram rebeliões em diversos distritos. Agora, eles terão que participar de uma edição especial do jogo, o Massacre Quaternário, com regras ainda mais perigosas.

Conheça os vencedores do Oscar 2016

A cerimônia de entrega do 88º Oscar agitou Hollywood neste domingo (28/02) com uma avalanche de premiações para "Mad Max: Estrada da Fúria". O longa dirigido por George Miller levou a maior parte das categorias técnicas - Figurino, Maquiagem & Cabelo, Montagem, Mixagem de Som, Edição de Som e Design de Produção -, mas ficou pra trás nas categorias principais. 

Quem levou a estatueta de Melhor Filme, no entanto, foi o longa Spotlight, surpreendendo muita gente e deixando para trás o grande favorito "O Regresso", que faturou Melhor Fotografia, Melhor Diretor, para Alejandro G. Iñarritu, e Melhor Ator, para Leonardo Di Caprio - finalmente!  

Confira a lista completa de vencedores do Oscar 2016!

Melhor Filme

"O Regresso"

"Mad Max: Estrada da Fúria"

"A Grande Aposta"

"Ponte dos Espiões"

"Brooklyn"

"Mad Max: Estrada da Fúria"

"Perdido em Marte"

"O Quarto de Jack"

Spotlight - Melhor Filme

Melhor Diretor

Adam McKay, "A Grande Aposta"

George Miller, "Mad Max: Estrada da Fúria"

Lenny Abrahamson, "O Quarto de Jack"

Tom McCarthy, "Spotlight - Segredos Revelados"

Melhor Ator

Leonardo DiCaprio - Finalmente Melhor Ator

Bryan Cranston, "Trumbo – Lista Negra"

Eddie Redmayne, "A Garota Dinamarquesa"

Michael Fassbender, "Steve Jobs"

Matt Damon, "Perdido em Marte"

Melhor Atriz

Cate Blanchett - "Carol"

Jennifer Lawrence - "Joy: O Nome do Sucesso"

Charlotte Rampling - "45 Anos"

Saoirse Ronan - "Brooklyn"

Melhor Roteiro Original

"Ponte dos Espiões"

"Ex-Machina: Instinto Artificial"

"Divertida Mente"

"Straight Outta Comptom – A História de N.W.A."

Melhor Roteiro Adaptado

A Grande Aposta

"Brooklyn"

"Carol"

"Perdido em Marte"

"O Quarto de Jack"

Melhor Ator Coadjuvante

Christian Bale - "A Grande Aposta"

Tom Hardy - "O Regresso"

Mark Ruffalo - "Spotlight - Segredos Revelados"

Sylvester Stallone - "Creed: Nascido Para Lutar"

Melhor Atriz Coadjuvante

Jennifer Jason Leigh - "Os Oito Odiados"

Rooney Mara - "Carol"

Rachel McAdams - "Spotlight"

Kate Winslet - "Steve Jobs"

Alicia Vikander

Melhor Figurino

"Carol" - Sandy Powell

"Cinderela" - Sandy Powell

"A Garota Dinamarquesa" - Paco Delgado

"O Regresso" - Jacqueline West

Melhor Maquiagem & Cabelo

"The 100-Year-Old Man Who Climbed out the Window and Disappeared" Love Larson e Eva von Bahr

"O Regresso" Siân Grigg, Duncan Jarman e Robert Pandini

Mad Max: Estrada da Fúria - Melhor Maquiagem & Cabelo

Melhor Filme Estrangeiro

O Abraço da Serpente" (Colômbia)

"Cinco Graças" (França)

"Theeb" (Jordânia)

"A War" (Dinamarca) 

Melhor Curta-metragem

  • "Stutterer"

"Ave Maria"

"Day One"

"Everything Will Be Okay (Alles Wird Gut)"

"Shok"

Melhor Documentário Curta-metragem

  • "A Girl in the River: The Price of Forgiveness"

"Body Team 12"

"Chau, beyond the Lines"

"Claude Lanzmann: Spectres of the Shoah"

"Last Day of Freedom"

Montagem

Mad Max: Estrada da Fúria - Melhor Montagem

"A Grande Aposta"

"O Regresso"

"Spotlight - Segredos Revelados"

"Star Wars - O Despertar da Força"

 

Melhor Mixagem de Som

"Ponte dos Espiões"

"Perdido em Marte"

"O Regresso"

"Star Wars - O Despertar da Força"

Melhor Edição de Som

"Perdido em Marte"

"O Regresso"

"Sicário: Terra de Ninguém"

"Star Wars - O Despertar da Força"

Melhores Efeitos Visuais

Ex-Machina

"Mad Max: Estrada da Fúria"

"Perdido em Marte"

"O Regresso"

"Star Wars - O Despertar da Força

Melhor Animação

"Anomalisa"

"O Menino e o Mundo"

"Shaun, o Carneiro"

"As Memórias de Marnie"

Melhor Curta de Animação

  • "Bear Story"

"World of Tomorrow"

"Prologue"

"We Can't Live Without Cosmos"

"Os Heróis de Sanjay"

Melhor Design de Produção

"Ponte dos Espiões"

"A Garota Dinamarquesa"

"Perdido em Marte"

"O Regresso"

Melhor Fotografia

O Regresso - Melhor Fotografia

"Carol"

"Os Oito Odiados"

"Mad Max: Estrada da Fúria"

"Sicário: Terra de Ninguém"

Melhor Documentário

"Cartel Land"

"The Look of Silence"

"O Que Aconteceu, Miss Simone?"

"Winter on Fire"

Melhor Canção Original

"Earned It", de "Cinquenta Tons de Cinza" (Abel Tesfaye/Ahmad Balshe/Jason Daheala/Stephan Moccio)

"Manta Ray", de "A Corrida contra a Extinção" (J. Ralph/Antony Hegarty)

"Simple Song #3", de "Juventude" (David Lang)

"Til It Happens To You", de "The Hunting Ground" (Diane Warren/Lady Gaga) 

Melhor Trilha Sonora

"Ponte dos Espiões" Thomas Newman

"Carol" Carter Burwell

"Sicário: Terra de Ninguém" Jóhann Jóhannsson

"Star Wars - O Despertar da Força" John Williams

Oscar 2016: Críticas dos indicados a melhor filme e as apostas do Café

"Nossa, o Oscar já é nesse domingo e eu ainda nem vi os filme tudo". Calma, não se desespere, caro leitor, o Café com Filme está aqui para te ajudar! Nossa equipe assistiu a todos os filmes das principais categorias e vai te dar nesse especial uma montão de informação sobre cada um deles, pra você fazer bonito quando for conversar com a galera na segunda-feira. Abaixo você encontra um resumo dos oito indicados a melhor filme, com links diretos para as críticas na íntegra. 

Além disso temos algumas apostas dos nossos editores nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro Original e Melhor Roteiro Adaptado. 

Para conferir a lista completa com todas as categorias e se preparar para o domingo a noite, clique aqui. E se você quiser conferir a cobertura com nossos comentários na apresentação, siga o Café com Filme nas redes sociais!

Indicados a Melhor Filme de 2016

1) Mad Max - Estrada da Fúria 

 

Do clímax ao desfecho não tem como se decepcionar. Novos personagens surgem para mostrar que a resistência contra o sistema parte das mulheres que se mantiveram fortes, das jovens até as mais idosas. É tiro porrada e bomba para mostrar que sexo frágil é uma ova! Leia aqui a crítica completa.

2) O Regresso 

O Regresso é um filme de caráter xamânico. Iñárritu invoca audiovisualmente os quatro elementos e os espíritos das florestas para compor todo o desenrolar de seu longa. Água, fogo, terra e ar estão sempre presentes nas cenas e passagens de câmera, como se fossem um grande coadjuvante. Seja nas fagulhas queimando no vazio da noite ou na pitada do cachimbo, os aspectos naturais compõem diretamente a bela fotografia e o enredo da trama, ajudando a dar ritmo e movimento necessário para um longa de mais de duas horas e meia de duração. Leia aqui a crítica completa.

3) O Quarto de Jack

Jack é um menino de 5 anos que é cuidado por sua amada e devota mãe (Brie Larson) — que ele carinhosamente chama de Ma. Como toda boa mãe, ela se dedica em manter Jack feliz e seguro, cuidando dele com bondade e amor, e fazendo coisas típicas como brincar e contar histórias. O quarto é o lugar onde os dois vivem. É um ambiente de 10 m², onde eles estão presos. Apesar da situação complicada, Ma criou um universo para Jack dentro deste quarto. Aos poucos, Jack vai crescendo e sua curiosidade aumenta e, ao mesmo tempo, Ma arquiteta alguma forma de escapar deste local hostil. Leia aqui a crítica completa.

4) Spotlight - Segredos Revelados

 

Baseado na investigação verídica da equipe Spotlight, um grupo de jornalistas do Boston Globe especializados em escândalos, que revelou ao mundo o esquema global de molestação infantil e de acobertamento pela arquidiocese católica, o filme vem para tratar como se deu todo esse processo e como tal sujeira estava enraizada na igreja. Essa história inusitada roubou as manchetes lá em meados de 2002, mas somente agora o mundo tem a chance de acompanhar o caso em uma adaptação cinematográfica que retrata em detalhes boa parte dos acontecimentos. Leia aqui a crítica completa.

5) A Grande Aposta 

 

A Grande Aposta é, por sinal, muito bem dirigido e roteirizado. Adam McKay (Homem Formiga, Saturday Night Live), consegue conduzir tudo com muito bom humor e os textos, diálogos e a composição do filme são muito bem organizados e executados. Não é fácil falar sobre um assunto como a bolha imobiliária, convenhamos. Assim, o filme tinha tudo pra ser muito chato, mas não é. Se fosse mal roteirizado, nem o elenco milionário salvaria A Grande Aposta. Assim, talvez a fórmula de sucesso dessa produção seja uma pegada que muito tem de Onze Homens e Um Segredo – e todos os outros homens e os outros segredos. Leia aqui a crítica completa.

6) Ponte dos Espiões

 

Durante a Guerra Fria, a corrida armamentista entre as superpotências fez com que novas forças surgissem nos serviços de espionagem, e passou-se a investir pesado na coleta de informações de novas tecnologias em que o adversário pudesse ter desenvolvido. Tá, então é um filme de guerra? Sim e não. Sim, porque se passa no contexto de guerra e não, pois a história não é só focada nisso, e quase inexiste qualquer cena de ação explosiva (sorry para quem gosta de espionagem-ação, mas não fica triste, o Spectre tá aí!). Leia aqui a crítica completa.

7) Brooklyn

 

Impressionantes 125 nominações para prêmios nacionais e internacionais, entre elas três indicações ao Oscar – Melhor filme, Melhor Roteiro e Melhor Atriz, para Saoirse Ronan. Com essas credenciais, é de se esperar que "Brooklyn" seja uma produção no mínimo interessante. E é. No meu caso, foi preciso ver duas vezes esse longa dirigido por John Crowley para que eu conseguisse de fato enxergar a beleza do filme. Na primeira tentativa, achei o desenvolvimento muito lento, mas na segunda gostei bem mais e o ritmo não me incomodou nem um pouco. Leia aqui a crítica completa. 

8) Perdido em Marte

 

Para começar a lista de acertos de “Perdido em Marte”, o roteiro é bem fechado. Apesar de um começo um pouco corrido (mas que explica bem o contexto), percebemos bem o início da história, a construção da problemática, todo o percurso para resolver esse problema e a conclusão da história. Assim, o filme tem nexo e conteúdo, diferente de lançamentos deste ano – sim, estou falando de você, “Quarteto Fantástico”. Mesmo se tratando de uma história levemente futurista, o filme tem um aspecto bem pé no chão. Não temos celulares transparentes, sistemas operacionais que transcendem a existência ou qualquer outra coisa que afaste o filme da nossa realidade. Com isso, fica fácil torcer pelo personagem de Damon e, por consequência, fica mais fácil gostar do que é contado. Leia aqui a crítica completa.

Apostas do Café com Filme

Fábio Jordan

Melhor filme: Ponte dos Espiões

A escolha de "melhor filme" é algo muito relativo, já que depende tanto do repertório do espectador quanto da sintonia com o conteúdo apresentado. É complicado escolher entre tantos filmes de alta qualidade, mas "Ponte dos Espiões" foi um dos filmes que mais me cativou. Spielberg acertou a mão e o roteiro, bem como todos os detalhes da produção foram projetados com cautela. Uma trama envolvente e com ótimas atuações.

Melhor diretor: Alejandro G. Iñárritu

Novamente, a competição é dura, mas o senhor Iñárritu conseguiu me surpreender novamente. O trabalho do cineasta neste filme foi magistral, talvez porque ele também foi co-roteirista e, assim, conseguiu transportar todas as ideias brilhantes da história para a telona com cenas espetaculares. O diretor dança em meio as florestas e rios, deixando a plateia atenta a tudo que está sendo apresentado.

Melhor ator: Leonardo DiCaprio

"O Regresso" é um filme espetacular em todos os sentidos, mas a obra só ganha vida mesmo pelos esforços de DiCaprio. Outros indicados também fizeram grandes performances, mas DiCaprio foi visceral em seu papel. Sem precisar falar muito, mas mostrando todo seu domínio corporal, o astro simplesmente rouba as cenas e faz acontecer. É um dos melhores papeis da carreira dele!

Ps.: se Jacob Tremblay (de O Quarto de Jack) estivesse concorrendo, talvez minha escolha seria diferente.

Melhor atriz: Brie Larson

Falando em "Quarto de Jack", o filme só ganha dramaticidade graças ao bom trabalho de Brie Larson. A atriz consegue passar toda a angústia e tristeza de uma experiência traumática. Talvez, ela só não ganha tanto destaque por haver uma divisão bem definida no roteiro com Tremblay. 

Melhor ator coadjuvante: Mark Rylance

Tom Hanks é o guia de "Ponte dos Espiões", mas o filme fica ainda mais completo com a presença marcante de Mark Rylance. O ator dá uma de tímido em boa parte da trama e consegue até arrancar algumas risadas com diálogos e expressões sutis. Confesso que fiquei em dúvida entre Rylance e Hardy, mas ainda fico com o parceiro de Hanks.

Melhor atriz coadjuvante: Alicia Vikander

Eis aqui uma grande surpresa. O filme "A Garota Dinamarquesa" é espetacular e certamente Eddie Redmayne caiu muito bem no papel principal, mas Vikander rouba todas as cenas em que os dois estão participando. Talvez o roteiro tenha alguma tendência nesse sentido, mas, de qualquer forma, a performance da atriz é simplesmente absurda.

Melhor roteiro original: Ponte dos Espiões

Eu gosto de histórias complexas. Admito que "Spotlight" ficou entre meus favoritos, mas "Ponte dos Espiões" se mostrou mais amarrado e bem orientado, ainda mais por ser um filme histórico com muitos detalhes. As cenas tensas certamente colaboraram nesse sentido para minha escolha. Um ótimo trabalho de Matt Charman e dos irmãos Coen.

Melhor roteiro adaptado: A Grande Aposta

Eu já disse que gosto de histórias complexas? Pois é, gosto mesmo, mas algo tão complexo como "A Grande Aposta" não seria tão legal sem uma boa pincelada de humor e simplificação. Adam McKay (que também é diretor) e Charles Randolph conseguiram bolar um roteiro inteligente e divertido com uma trama bem atraente. Aposto minhas fichas!

Lu Belin

Melhor filme: O Regresso

Pelo conjunto. Particularmente, não foi meu preferido, mas o filme é uma inegável composição bem orquestrada de atuação, direção, fotografia e trilha sonora que deixa poucas chances para a concorrência.

Melhor diretor: Alejandro G. Iñárritu

Bem, se o filme é bem orquestrado, tem que ter um maestro por trás disso, né! O Iñarritu foi realmente brilhante pra conduzir a coisa toda.

Melhor ator: Leonardo DiCaprio

É um misto de aposta com torcida. Dessa vez ele mereceu, tadinho.

Melhor atriz: Brie Larson

Difícil, hein? Não achei que nenhuma das atrizes saiu em disparada na frente das outras. Minha aposta vai para a Brie Larson, porque gostei demais da atuação dela em O Quarto de Jack.

Melhor ator coadjuvante: Sylvester Stallone

Acho que o Oscar vai seguir a linha das outras premiações, nessa categoria. O Stallone está sensacional em Creed, um dos melhores trabalhos da carreira dele. Fora a importância do cara para o cinema.

Melhor atriz coadjuvante: Alicia Vikander

Não tem muito o que pensar, né? Alicia Vikander! Está maravilhosa em A Garota Dinamarquesa, tanto que rouba a cena da própria protagonista Lili.

Melhor roteiro original: Ponte dos Espiões

Tem bem a cara de filme de Oscar. Tem uma temática relevante e a narrativa é bem construída. Minha torcida vai pra Spotlight, no entanto.

Melhor roteiro adaptado: A Grande Aposta

Foi indicado em poucas categorias, mas é um filme bem bacana. E achei que o roteiro é a parte mais legal desse longa, que na verdade foi um boa surpresa.

Edelson Werlish

 Melhor filme: Spotlight

Porque, mesmo acreditando que O Regresso seja maior e mais completo no conjunto cinematográfico, Spotlight é o filme que merece ser premiado por lidar com diversas questão de importância no contexto atual, seja por sua história baseada em fatos reais, ou pela forma que aborda em seu roteiro passagens da evolução do jornalismo e das consequências do 11 de setembro. 

Melhor diretor: Alejandro González Iñárritu

O diretor mostra como nunca a qualidade de seu trabalho, nos mínimos detalhes, em O Regresso. Não é prepotente falar que sua gerência técnica beira a perfeição no filme, que une todas as categorias do audiovisual de forma harmônica e empolgante. 

Melhor ator: Leonardo DiCaprio

Parece ser unânime que este ano Leo vai ganhar o Oscar, do mesmo modo que é unânime que este não deveria ser o papel pelo qual o ator deveria ser premiado. Sem tirar o mérito de seu trabalho em O Regresso, mas outros, como O Lobo de Wall Street, foram bem mais merecidos.Porém, como a Acadêmia trabalha com a compensação, já está na hora de dar o homenzinho dourado para DiCaprio. 

Melhor atriz: Brie Larson

Mesmo com deslizes no roteiro, a emocionante história de O Quarto de Jack se sobressai com a atuação de seus interpretes. A atriz consegue passar toda a carga emotiva da mãe que precisa aprender a ser mãe, e emocionar todos nós ao mesmo tempo. 

Melhor ator coadjuvante: Sylvester Stallone

40 anos separaram o primeiro Rocky de Creed. Stallone foi indicado a melhor ator no primeiro filme da franquia, e agora te a chance e o mérito de coroar todo seu legado com o Oscar de coadjuvante. Totalmente merecido, visto que o ator consegue passar com maestria o cinturão para a próxima geração. 

Melhor atriz coadjuvante: Kate Winslet

O Globo de ouro já foi um dos indicativos para a premiação da atriz, que está incrível em sua performance em Steve Jobs. Além disso, seria um dos ápices da premiação ter Jack & Rose cada um com um Oscar na mão. 

Melhor roteiro original: Spotlight

As mesmas razões porque ele deve levar melhor filme: uma história bem escrita e que tem importância no contexto atual, mexendo com um assunto muito delicado. 

Melhor roteiro adaptado: A Grande Aposta

Uma adaptação da crise imobiliária norte-americana contada de uma forma tragicômica. Novamente entra na premiação por ser um assunto de importância na atualiadade. 

Douglas Ciriaco

Melhor filme: O Regresso

É a minha aposta porque é o mais grandioso dos concorrentes. É um filme completo, com excelentes atuações, ótima fotografia, figurino impecável e direção ainda mais aprimorada do Iñarritú. Acredito que a estatueta fica entre ele e “Spotlight”.

Melhor diretor: Alejandro González Iñárritu
Pela precisão da direção de “O Regresso”, acho difícil o Iñarritú não repetir o feito do ano passado e levar o Oscar para casa como melhor diretor.

Melhor ator: Desta vez vai: Leonardo DiCaprio

Teve a melhor atuação entre os concorrentes, com um trabalho de atuação baseado quase que exclusivamente nas expressões faciais, pouca fala. Se ele levar a estatueta, fica devendo também algumas cervejas para o Iñarritú.

Melhor atriz: A Jennifer Lawrence

Foi bem em “Joy” e é favorita, mas acho que Brie Larson merece mais. Ela conduz um papel difícil em um filme tenso, dramático, triste, um combo perfeito pro Oscar.

Melhor ator coadjuvante: Tom Hardy

Esta é a categoria mais bem representada, na minha opinião, com atuações realmente impecáveis e sem favoritos. Minha aposta é Tom Hardy, mas ficaria feliz também se o Mark Ruffalo levasse.

Melhor atriz coadjuvante: Alicia Vikander

Tinha uma grande expectativa em torno de “A Garota Dinamarquesa”, mas saí do cinema um pouco frustrado. O filme é bom, a história é comovente, mas eu esperava um pouco mais. A grande atuação do filme é a de Alicia Vikander, minha aposta como atriz coadjuvante.

Melhor roteiro original: Spotlight

É um filme redondinho, longo na medida certa e muito bem conduzido. A história é contada de forma leve e é a minha aposta para roteiro original.

Melhor roteiro adaptado: A Grande Aposta

É um filme para levar o Oscar de melhor filme e melhor direção, porém, acredito que a disputa acirrada deste ano deixa o filme longe de ambas as estatuetas. Mas acredito que leva como melhor roteiro adaptado.

Crítica do filme Joy: O Nome do Sucesso | Podia ser a minha família ou a sua

A primeira coisa que eu tenho a dizer pra você que está pensando em ver Joy: O Nome do Sucesso é: não vá ao cinema se você estiver em um dia de pouca paciência ou vivendo um daqueles momentos em que sua família parece estar querendo acabar com toda a calma que existem dentro de você. Joy é um filme extremamente irritante. 

Nos primeiros minutos de filme, eu estava assim: 

É uma daquelas histórias em que todo mundo parece estar ali só pra desacreditar a protagonista e atrasar seu sucesso. Me senti um pouco assistindo Harry Potter, onde todo filme é a mesma coisa – Harry e os amigos estão sempre tentando alertar os adultos sobre o que está acontecendo, mas ninguém acredita até que uma grande merda acontece. 

Inspirado na história real da norte-americana Joy Mangano, o longa é dirigido por David O. Russel e traz Jennifer Lawrence no papel da protagonista. Joy é uma mulher com um talento especial para inventar coisas que, como tantos de nós, tem seus sonhos de uma vida perfeita frustrados pela realidade. 

Joy O Nome do Sucesso

Contada pela avó da protagonista, Mimi (Diane Ladd), a história começa com uma Joy criança e ruma para a fase adulta, já descompensada. Joy é uma mulher que vive na mesma casa com os dois filhos, a mãe largada às traças e viciada em telenovelas (Virgina Madsen), o pai que mais uma vez foi “devolvido” pela última esposa (sempre genial Robert De Niro) e o ex-marido Tony (Édgar Ramirez), um músico de zero projeção que vive no porão da protagonista.

Entram na história também a amiga de infância de Joy, Jackie (Inmate Daya de Orange Is The New Black, Dascha Polanco), a meia-irmã Peggy (Elizabeth Röhm) e a nova namorada do pai, Trudy (Isabella Rossellini). Com esse tanto de gente dando pitaco na vida da mulher, o que pode dar errado, não é mesmo?

Joy sou eu, Joy é você

Quem é que nunca sentiu que estava carregando o mundo nas costas sozinho? O roteiro do longa é conduzido de maneira muito eficiente. À medida que a história vai se desenrolando, vamos ficando cansados junto com a protagonista, que, por sinal, foi muito bem executada por Jennifer Lawrence – embora eu concorde com algumas críticas que sugerem que talvez uma atriz um pouco mais madura tivesse sido uma melhor escolha para o papel. 

Joy é a representação de uma infinidade de mulheres que precisam dar conta sozinhas dos problemas de todo mundo. Por que as pessoas depositam todo o peso da vida delas em cima do pescoço de uma única mulher? É um questionamento importante que a história de Joy Mangano nos coloca e é algo tão estrutural que às vezes a gente nem percebe. 

Joy Mangano

Também assinado por David Russel, o roteiro é a melhor parte do longa. A personagem é super bem construída como uma mulher que, mesmo confrontada com todo tipo de desafio, segue em frente e se impõe, com um empurrãozinho de Neil Walker (Bradley Cooper).

O mais sensacional é que o filme passa com louvor no Teste de Bechdel e no crivo de qualquer pessoa que atente para a consistência das personagens femininas no cinema. Joy: O Nome do Sucesso é sobre a saga de uma mulher cujo grande objetivo não é, pasmem, apenas conquistar um homem. Quero dizer, os homens estão ali, vários deles, mas ela não vive em função deles. Ela não precisa disso. Ela precisa de discernimento para lidar com as situações que caem sobre seus ombros e de apoio de quem está a seu redor, mas seu drama principal não envolve conquistar um coração, mas seguir em busca do seu sonho de inventar coisas que facilitem a vida dos outros. 

Onde foi que eu já vi isso antes?

Ver Joy: O nome do Sucesso é ficar com aquela sensação de que você já assistiu a algo semelhante antes. Talvez essa impressão seja o resultado do trabalho conjunto do trio Lawrence – Cooper – Russel. Os três já trabalharam juntos em O Lado Bom da Vida e em Trapaça, e retomaram a parceria para esta nova produção. 

Em vários aspectos, o longa repete a fórmula utilizada nas produções anteriores. O ritmo é parecido, assim como os enquadramentos e o estilo dos diálogos. 

O que também lembra muito os dois filmes anteriores é a trilha sonora – o que é, na verdade, um mérito, pois David Russel parece saber selecionar e mixar muito bem as canções com as cenas. Embora tenha uma ou outra composição original, a trilha sonora é mais comercial, mas muito bem sincronizada com os momentos do filme. 

Entre as canções utilizadas, alguns clássicos de Elvis Presley, Nat King Cole, Ella Fitzgerald, David Buckley, Bee Gees e The Rolling Stones, além de um bonitinho e um tanto constrangedor dueto de Jennifer Lawrence e Edgar Ramirez cantando Something Stupid.

Enfim, Joy: O nome do Sucesso nunca vai ser um super clássico do cinema, mas é divertido e tem um bom ritmo, altamente recomendável pra quem quer passar um pouco de raiva, mas também dar algumas risadas.