5 anos de Café com Filme

Caos, destruição e café [promoção]

por
Douglas Ciriaco

29 de Março de 2015
Fonte da imagem: Divulgação/20th Century Studios
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Tema 🌞 🌚
Tempo 🕐 4 min

Eu tinha 16 anos quando uns amigos me recomendaram “Clube da Luta”. Eu já tinha ouvido falar do filme e, de cabeça, a única coisa da qual tinha certeza em relação a ele era de que Brad Pitt era um dos protagonistas. Fui até a locadora (pois estávamos, na época, em 2004), aluguei o DVD e este foi o programa da sexta-feira à noite: ver “Clube da Luta” pela primeira vez.

Mas, junto com a recomendação para ver a película, os mesmos amigos me deram outra dica: veja mais de uma vez. E foi o que eu fiz já no outro dia, revi o filme e dá para dizer que nasceu ali o meu interesse por cinema — não gosto de me autoproclamar cinéfilo porque, além de achar o rótulo meio xarope, me soa bastante pedante se dizer viciado em cinema como se isso fosse algo inusitado, incrível, diferenciado etc.

De 2004 até hoje eu já perdi a conta de quantas vezes assisti ao filme estrelado por Brad Pitt (“12 Anos de Escravidão”), Edward Norton (“Birdman”) e Helena Bonham Carter (“Cinderela“). Além do trio, nomes como Meat Loaf (“Tenacious D”) e Jared Leto (“Clube de Compras Dallas”) complementam o elenco talentoso sob a batuta do grande David Fincher (“Garota Exemplar”).

Clube da Luta

“Clube da Luta” deve ter sido, provavelmente, um dos primeiros DVDs que eu comprei com meu próprio dinheiro — e, depois disso, recomprei quando o blu-ray deixou de ser um artigo de luxo por aqui. Mas meu interesse pelo filme despertou algo a mais, que foi ir atrás da história por trás da película: foi então que eu conheci um sujeito chamado Chuck Palahniuk.

Palahniuk foi a cabeça pensante por trás da história. Ele trouxe ao mundo Tyler Durden, Marla Singer, Angel Face, Bob e todo o universo excêntrico, subversivo e explosivo de “Clube da Luta”, transportado para a telona de forma magistral e excepcionalmente precisa por Fincher e seu roteirista, Jim Uhls.

A primeira regra do Clube da Luta é...

“Clube da Luta”, o livro, foi o primeiro que eu consegui ler no computador, único recurso disponível à época para ter acesso à obra traduzida para o português por aqui, visto que ela havia se esgotado na editora e não havia qualquer menção de uma republicação em breve — felizmente, recentemente a editora Leya trouxe para cá uma não só uma nova edição de “Clube da Luta”, mas também outros livros de Palahniuk, como “O Sobrevivente” e “Condenada”.

Ver o filme e ler o livro é uma experiência interessante porque é possível indicar inúmeras semelhanças entre ambos, eles se complementam, e mesmo as alterações feitas para transpor a obra para o cinema consegue agregar ao conjunto.

Clube da Luta

Transgressão, questionamento ao patamar social em que nos encontramos e que é também a origem de muitas de nossas angústias, humor cáustico, narrativa perfeita e excelentes atuações: tudo isso compõe esse universo caótico que todo mundo deveria experimentar.

5 anos de Café com Filme

Esta postagem faz parte das celebrações pelos cinco anos do Café com Filme, comemorados no dia 29 de março de 2015. O Café completa meia década de vida e, por isso, vamos oferecer diversos prêmios aos nossos leitores, sempre relacionados às postagens especiais feitas pela equipe do site. A promoção começa hoje (29) e você tem até às 23h59 do dia 05 de abril para responder — ao enviar sua resposta, você afirma ter lido e concordado com os termos do regulamento:

Boa sorte!

O livro Clube da Luta foi fornecido pela Livraria A Página para a realização deste concurso cultural.

Fonte das imagens: Divulgação/20th Century Studios
Douglas Ciriaco

Cê tá pensando que eu sou lóki, bicho?