Como funciona a Apple TV | Qual a diferença entre Apple TV e Apple TV Plus?

Você que acessa o Café com Filme já deve ter visto que temos um vasto catálogo com fichas técnicas de milhares de filmes, muitos dos quais trazem o selo "Assista na Apple TV". Considerando o nome, fica fácil imaginar que se trata de um serviço ou aplicativo para produtos da Apple (como iPhone ou iPad), mas este é um conceito enganoso. A Apple TV funciona em outros dispositivos, incluindo computadores e Smart TVs.

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A confusão é comum por um simples motivo: existe o aplicativo Apple TV, o aparelho Apple TV e também o serviço de streaming Apple TV+ (Apple TV Plus). Mas afinal, o que muda entre eles? Como funciona a Apple TV? Quais são as diferenças entre Apple TV (app), Apple TV (produto) e Apple TV+? Vamos entender o conceito de cada um, explicar onde você pode ver os filmes originais da Apple, bem como de que forma pode alugar ou comprar filmes através da Apple TV.

O que é o aplicativo Apple TV?

Este aplicativo está disponível em diversos dispositivos, incluindo Smart TVs selecionadas (principalmente os modelos mais recentes da Samsung, LG, Sony e outras), dispositivos de streaming (como o Fire TV Stick e Roku), computadores (você pode acessar o app Apple TV no Windows 10 ou Windows 11) e também nos aparelhos Apple (iPhone, iPad e MacBook) que possuem app dedicado.

rokuexpress 27494Roku é opção barata para ver Apple TV na Televisão - Fonte: Divulgação/Roku

O app Apple TV reúne conteúdo de diferentes plataformas de streaming (como Paramount+, MGM+ e outros) mediante assinatura, também dá acesso ao serviço de streaming Apple TV+ (que vamos explicar melhor logo abaixo), bem como oferece acesso à loja de filmes disponíveis para aluguel ou compra. Por sinal, o espaço para alugar ou comprar filmes é a antiga iTunes Store, que foi incorporada à nova plataforma.

Uma vantagem da loja de filmes da Apple TV são as promoções semanais, com opções de compra a partir de R$ 4,90 chegando até a R$ 14,90. A plataforma tem áreas separadas com títulos disponíveis em valores fixos, além desses supracitados, há listas com filmes disponíveis por 7,90 e R$ 9,90. Alguns dos longa-metragens na plataforma ainda contam com extras e há também opções de coleções completas com descontos (como a Saga Harry Potter, por exemplo).

Inclusive, é bastante comum ver filmes que são bem recentes com preços especiais. Só para citar alguns exemplos de títulos lançados em 2024 e que tiveram promoções bem interessantes (conforme consulta em dezembro de 2024):

Furiosa: Uma Saga Mad Max - Compra por R$ 14,90 | Aluguel por R$ 9,90

Os Observadores - Compra por R$ 14,90 | Aluguel por R$ 9,90

Godzilla e Kong: O Novo Império - Compra por R$ 14,90 | Aluguel por R$ 14,90

Duna: Parte 2 - Compra por R$ 7,90 | Aluguel por R$ 7,90

O que é o aparelho Apple TV?

Lançado pela primeira vez em 2007, o Apple TV é um equipamento que tinha como finalidade facilitar o streaming de vídeos. Na época do lançamento da primeira versão, o produto basicamente tinha opções para reproduzir vídeos da iTunes Store e do YouTube — que eram basicamente os serviços da época e lembrando que estamos falando de uma época em que SmartTVs não eram uma realidade.

appletv4k 556f0Fonte: Divulgação/Apple

O aparelho Apple TV se popularizou muito nessas quase duas décadas (principalmente em mercados como o dos Estados Unidos) e, ao longo desse tempo, a Apple lançou diversas versões, sendo a mais recente de 2022, conhecida como Apple TV 4K de 3a geração. Com hardware mais potente (e usando até o mesmo processador de alguns modelos de iPhone), o Apple TV 4K faz streaming de vídeos, músicas e até reproduz games.

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appletv4kinterface aaef0Interface da Tela inicial da Apple TV 4K - Fonte: Reprodução/Apple

Falando em filmes, o Apple TV 4K é compatível com centenas de apps, incluindo os mais famosos como: Netflix, Prime Video, Max, Disney+, YouTube, MUBI, Belas Artes À La Carte, Paramount+, Globoplay, Claro TV+, Vivo Play, Claro Video, PlutoTV, Crunchyroll, Sky+ (que é a antiga DirecTV GO) e dezenas de outros aplicativos, incluindo o próprio Apple TV (com a loja de filmes) e o Apple TV+ (que é integrado ao app Apple TV).

O que é o streaming Apple TV+?

O Apple TV+ é o serviço de streaming por assinatura da Apple que oferece conteúdo original, como séries, filmes, documentários e programas de TV. Trata-se de uma plataforma similar à Netflix, Prime Video e outros tantos. No entanto, enquanto alguns streamings oferecem catálogos com milhares de opções, a Apple TV+ tem uma seleção enxuta, uma vez que não inclui conteúdos de terceiros, ou seja, todos os filmes e séries que estão na Apple TV+ são exclusivos.

blitzappletv 37c24Fonte: Reprodução/Apple TV

Lançado em 2019, o Apple TV+ tem um catálogo razoavelmente amplo, sendo que os destaques da plataforma são justamente para as super produções. Confira alguns filmes de destaque:

Entre as tantas séries de destaque, temos algumas dicas:

  • Ruptura: série de drama ficcional surpreendente com 14 indicações ao Emmy, que é estrelada por Adam Scott e que tem 7 episódios dirigidos por Ben Stiller;
  • Ted Lasso: uma das melhores comédias sobre futebol em que o tema não é futebol;
  • The Morning Show: estrelada por Jennifer Aniston, Reese Whiterspoon, Billy Crudup, Mark Duplass e Steve Carell; e
  • Disclaimer: dirigida e roteirizada por Alfonso Cuarón e estrelada por Cate Blanchett e Sacha Baron Cohen.

Onde posso assistir aos filmes e séries da Apple TV+?

Assim como o aplicativo Apple TV, o serviço de streaming Apple TV+ não é exclusivo para usuários que possuem produtos da Apple, ou seja, você não precisa de um iPhone para ver Apple TV+. Uma vantagem para os consumidores que compram produtos Apple é que, em casos específicos, a marca oferece um período de 3 meses para testar o Apple TV+.

Confira abaixo a lista de aparelhos que podem acessar Apple TV+ (lista atualizada em Dezembro de 2024):

  • iPhone (iOS 12.3 ou posterior)
  • iPad (iPadOS 12.3 ou posterior)
  • Mac (macOS Catalina ou posterior)
  • Apple TV (4ª geração ou posterior)
  • Smart TVs Samsung (modelos de 2018 ou posteriores - consulte no site oficial da Samsung)
  • Smart TVs LG (modelos de 2018 ou posteriores - consulte no site oficial da LG)
  • Smart TVs Sony (consulte no site oficial da Sony)
  • Dispositivos Roku
  • Amazon Fire TV Stick
  • Chromecast com Google TV
  • App Apple TV na Android TV e Google TV
  • PlayStation 4 e PlayStation 5
  • Xbox One, Xbox Series X e Xbox Series S
  • Computadores com Windows 10 ou Windows 11 pelo aplicativo Apple TV
  • Em qualquer computador com navegador compatível pelo site tv.apple.com

Atenção: o Apple TV+ e o app Apple TV não estão disponíveis para dispositivos Android (Celulares e tablets).

Comparação Apple TV (produto) x Apple TV (software) x Apple TV+

AspectoApple TV (Produto)Apple TV (Software/App)Apple TV+ (streaming)
O que é? Um dispositivo físico de streaming conectado à TV. Um aplicativo que reúne conteúdos de várias plataformas e dá acesso ao Apple TV+. Serviço de streaming com conteúdo original da Apple.
Finalidade Acessar apps de streaming, jogos, Apple Arcade e Apple TV+. Centralizar acesso a filmes, séries, apps e Apple TV+. Assistir a séries, filmes e documentários originais.
Conteúdo Depende dos apps instalados (Netflix, Prime Video, Disney+, etc.). - Filmes e séries alugados/comprados
- Conteúdo do Apple TV+
- Serviços integrados (Disney+, etc.).
Apenas produções originais da Apple (ex.: "Ted Lasso").
Requer assinatura? Não, mas apps podem exigir assinaturas separadas. Não, mas depende do conteúdo acessado (ex.: Apple TV+ ou aluguel/compra de filmes). Sim, assinatura do Apple TV+.
Preço Modelos a partir de US$ 129 (varia por região e armazenamento). Gratuito para instalar; custo apenas para conteúdo pago (aluguel/assinatura). R$ 21,90/mês (valor em Dez/2024 e pode variar conforme a época).
Dispositivos compatíveis Exclusivo da Apple TV 4K ou Apple TV HD. - iPhone, iPad, Mac
- Smart TVs (Samsung, LG, Sony, Vizio)
- Roku, Fire TV, Chromecast
- Consoles (PS4, PS5, Xbox)
- Navegadores (tv.apple.com).
- iPhone, iPad, Mac
- Smart TVs, Roku, Fire TV, Chromecast
- Consoles e navegador

Netflix com preço de TV a cabo | O consumidor vai pagar ou vai voltar ao pirata?

Foi se o tempo em que a Netflix era a grande salvadora da humanidade, a revolução do mundo do entretenimento, que viria para aniquilar o grande império das locadoras e trazer a esperança mundial de filmes e séries incríveis para os mais necessitados que não precisariam mais apelar para a ilegalidade. Hoje, a Netflix virou a vilã da história.

De tempos em tempos, a polêmica dos preços exagerados dos streamings volta à tona. Tirando raras exceções como a Amazon, que raramente é criticada (já que ela cobra só R$ 9,90 pelo pacote Prime, que inclui o Prime Video), muitas das companhias deste vasto segmento já foram alvo de longos debates no Twitter.

Não é para menos, já que há uma enorme discrepância entre quase R$ 10 no combo da Amazon (que custa ainda menos na assinatura anual) e o valor de R$ 55,90 do plano família da Netflix, que começa a valer a partir de hoje (22). Trata-se de um aumento de 20% no valor da assinatura, porcentagem que será aplicada em todos os planos Netflix.

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netflixvalornovo2021 3bb97Imagem: Reprodução/Netflix

Apesar do choque pelo número exagerado, é importante a gente pensar o que levou a Netflix a tal preço e se o problema está mesmo no aumento, na nossa mentalidade, na condição do povo brasileiro, na falta de concorrência ou em todos esses fatores ao mesmo tempo. Vamos com calma para entender como chegamos até aqui.

Era uma vez o fim da TV a cabo...

Eu não sei vocês, mas eu ainda lembro como muitas pessoas argumentavam que a Netflix iria matar não apenas as locadoras, como também seria o fim das TVs por assinatura. O argumento era óbvio, já que a Netflix era muito barata, oferecia muitos filmes e entregava um diferencial importantíssimo: a comodidade.

De fato, essa previsão tinha um excelente fundamento e acabou se concretizando em partes. Hoje, as locadoras são memórias distantes e quase tão raras que logo estarão estampadas apenas em livros de história e quadros de museus. O mesmo vale para as lojas especializadas em filmes nos formatos de mídia física.

Segundo os dados da Anatel, o total de acessos das TVs por assinatura caiu 8,3% de maio de 2020 para maio de 2021, o que representa quase 1,3 milhão de assinaturas canceladas em 12 meses. Ao longo dos últimos cinco anos, o total de acessou caiu de quase 19 milhões lá em 2016 para menos de 14 milhões em 2021.

tvporassinatura2021 7a852Número de assinantes de TV por assinatura em Maio/2021 - Imagem: Reprodução/Anatel

Não é o fim da TV por assinatura, mas certamente é um tombo enorme todos os meses. Só para fins comparativos, segundo os dados da FGV, no ano passado, a Netflix contava com mais de 17 milhões de assinantes no Brasil, ou seja, um único serviço de streaming superava todos acessos de todas as operadoras de TV por assinatura.

O que isso significa? Nada além do óbvio: há mais pessoas dispostas a pagar cerca de R$ 20 ou R$ 30 num streaming do que consumidores com orçamento abastado o suficiente para investir cerca de R$ 100 num plano básico de uma TV por assinatura (plano que sequer conta com o acesso através de uma plataforma online).

Vale notar que não estamos falando de pacotes com canais específicos de filmes (como HBO e Telecine), mas de pacotes com vários canais “abertos” (os famoso canais grátis que chegam até sua casa sem você precisar pagar nada) e com os canais mais baratos (os quais você paga e ainda tem que assistir centenas de comerciais).

skypacotes2021 5ba06Pacotes e preços SKY em 2021 - Imagem: Reprodução/SKY

Com a impossibilidade de escolher o que assistir e quando assistir, a TV por assinatura perdeu muito nessa batalha e abriu não apenas uma brecha, mas uma cratera enorme para os serviços de streaming. O que antes era uma possível ameaça por parte da Netflix, hoje é um problema gigante com os tantos concorrentes digitais.

Para tentar competir, várias operadoras de TV por assinatura criaram suas versões de streaming, como é o caso do SKY PLAY, que oferece então essa possibilidade de desfrutar dos canais e conteúdos de forma digital. O problema é que muitas vezes é preciso desembolsar um valor bem mais alto para não ter uma experiência tão boa.

O Tsunami dos Streamings

Com o lento declínio das TVs por assinatura, muitas emissoras que têm seus próprios canais com conteúdo ao vivo viram que já havia passado da hora de nadar sozinhas, uma vez que a parceria com as TVs impactou em seus lucros. A brilhante solução de todas as companhias foi criar seus próprios streamings.

hbomax 60f58Imagem: Fábio Jordão - Reprodução/HBO MAX

Algumas empresas já estavam nesse segmento há um bom tempo, como é o caso da HBO e do Telecine, sendo as pioneiras em cobrar valores astronômicos para dar acesso aos conteúdos digitais. Por muito tempo, ambas insistiam no modelo de liberar o streaming apenas para quem contratava seus pacotes dentro das TVs por assinatura.

Deu certo por um curto tempo, depois deu errado por um longo tempo. Prova disso é a porta que elas abriram para novos usuários contratarem seus respectivos pacotes de streaming: a HBO GO e o Telecine Play. O problema é que nenhuma queria lucrar menos, com isso era preciso desembolsar quase R$ 35 por cada assinatura.

De lá para cá, a gente viu não apenas uma onda, mas um verdadeiro tsunami de novos streamings, afinal todo mundo quer sua fatia nessa fortuna do entretenimento. Hoje, várias emissoras já têm seus respectivos serviços: Globoplay (que por sinal é a dona do Telecine), Disney+, STAR Premium (que é a antiga FOX e é da Disney), STAR+ (mais uma variante da FOX que deve ser lançada em breve), MGM, Paramount+ e Noggin – só para citar alguns canais que viraram apps.

seriesappletvplus f7295Séries AppleTV+ - Imagem: Reprodução/Apple

Todavia, a brincadeira não parou por aí. Aliás, antes até mesmo de algumas marcas famosas criarem seus streamings, nós vimos outros serviços na área: Looke, STARZPLAY, Crunchyroll, MUBI, Apple TV+ e mais outros tantos focados em nichos específicos.

O resultado dessa história você já conhece: há tantas opções, que se somarmos o valor de todos esses serviços, o montante supera alguns pacotes de TV por assinatura. Pois é, parece que o mundo não apenas dá voltas, mas ele tomba!

A TV a cabo 2.0 chegou!

Assim, surgiu uma nova categoria que tenta misturar o melhor dos dois mundos: a TV por assinatura totalmente digital. No Brasil, o principal nome dessa onda é a DirecTV GO. Pois é, há muito tempo, numa galáxia não tão distante dos streamings, havia a operadora DirecTV, que foi engolida pela SKY.

Hoje, a DirecTV GO é a ressurreição do serviço que era adorado por muitos, mas com uma nova proposta: uma TV por assinatura totalmente digital (que, portanto, depende de internet) com vários canais ao vivo (sendo possível incluir Telecine, HBO e outros), mas também com um catálogo por demanda, ou seja, vídeos que você pode dar play a qualquer momento, como num streaming mesmo.

directvgoprecos 32542Preços DirecTV GO com HBO MAX em 2021 - Imagem: Reprodução/DirecTV GO

E o melhor: a DirecTV GO não chega nem perto do valor de uma TV por assinatura tradicional. No momento desta publicação, a DirecTV GO tinha o custo de R$ 69,90 por mês ou R$ 699 por ano. É barato? Não é, mas é mais acessível do que as TVs tradicionais e custa pouca coisa mais do que a Netflix (apesar de que aqui há prós e contras para serem debatidos).

A TV por assinatura totalmente digital tem a vantagem de não exigir um aparelho dedicado, já que você pode usar o mesmo modem e roteador que já tem em casa. No caso das TVs a cabo ou via satélite tradicionais, é preciso comprar um aparelho separado ou emprestar um (com um valor cobrado mensalmente) pelo esquema de comodato.

A DirecTV GO chegou de mansinho no Brasil e chamou muito a atenção neste ano ao oferecer um pacote com HBO sem acréscimo de valor, sendo que os assinantes podem ter acesso à HBO por 2 anos sem pagar nenhum adicional. E, mais recentemente, o mesmo combo dá o acesso ao HBO MAX.

Por que a Netflix aumentou o valor?

A Netflix não revela um motivo para o aumento repentino em seus planos, mas este é o primeiro aumento após quase dois anos sem reajustes de valor. Aí, você deve estar se perguntando: Quanto custa a Netflix em 2021? Bom, atualmente, a Netflix tem os seguintes planos:

  • Básico: resolução 480p / reprodução em apenas um aparelho – R$ 25,90
  • Padrão: resolução 1080p / reprodução em dois aparelhos – R$ 39,90
  • Premium: resolução 4K com HDR / reprodução em quatro aparelhos – R$ 55,90

netflixplanos2021 b78f4Novos preços Netflix 2021 - Imagem: Reprodução/Netflix

Bom, o detalhe é que muitos assinantes reclamaram e isso deve resultar em muitos cancelamentos de assinaturas, o que é perfeitamente normal, já que a Netflix tem uma série de restrições em seus pacotes (como a resolução 4K que só está disponível no combo de R$ 55,90) e que o preço não faz sentido frente à concorrência.

Serviços como Amazon Prime Video, HBO MAX e Disney+ oferecem a resolução 4K e possibilidade de ver em vários aparelhos por preços muito mais acessíveis. Assim, considerando os preços e a oferta de outros conteúdos bem atraentes, não é de se assustar que as pessoas realmente cancelem a Netflix e optem por outros streamings.

Por outro lado, a Netflix tem sua razão de elevar os preços e manter essa divisão específica entre os diferentes pacotes. Explico: na teoria, o plano Premium pode ser usado por 4 pessoas que moram na mesma casa – ou seja, é um plano familiar –, mas na prática as pessoas pegam esse valor e dividem com outros amigos, de modo que o valor ficava na faixa dos R$ 11 reais.

É claro que tudo isso é teoria, porque nada impede que ainda mais pessoas usem um mesmo login e o preço fique ainda mais acessível, algo que também funciona com outros pacotes da Netflix. Dessa forma, o reajuste para ser uma forma de a empresa compensar essa divisão de logins.

Qual streaming é o melhor? Como assinar tudo isso?

Toda essa questão da Netflix nos leva ao debate da enorme gama de streamings que “dificultou a vida” do consumidor, já que os filmes e séries que antes estavam em um ou dois serviços, agora estão espalhados em dez apps diferentes.

É óbvio que ninguém é obrigado a usar todos os apps do mundo, mas a realidade é que as pessoas muitas vezes querem consumir conteúdos que não estão em seus atuais serviços de streaming. Assim, resta duas opções: assinar vários serviços ou optar pela ilegalidade, algo que ainda é muito forte no Brasil.

Aí surge a questão, afinal, qual é o melhor streaming? A Netflix continua com toda essa moral ou a saída de vários títulos do catálogo a tornou numa opção menos atraente? A resposta para essa questão depende apenas de cada consumidor, já que isso varia conforme os gostos pessoais.

primevideo d843aImagem: Reprodução/Prime Video

Já a resposta para “Como assinar todos os streamings?” é bastante simples: basta ter muito dinheiro, o que não é realidade de uma grande parcela da população, aliás, provavelmente apenas uma minoria tem condições para bancar dois ou três streamings, o que fica ainda mais inviável se forem serviços com o valor da Netflix.

Assim, o que devemos ver a partir de agora com essa polêmica da Netflix é uma enorme quantidade de usuários optando pelos serviços concorrentes. A própria Amazon já até publicou um tweet dando as boas-vindas aos novos assinantes.

Além disso, é possível mesmo que muita gente deixe de assinar os streamings e voltem (ou continuem) apelando para os conteúdos de forma ilegal. Seja como for, é inegável que todo esse tsunami de conteúdos digitais deve resultar numa grande bagunça.

Agora, conta aí, o que você achou dessa mudança repentina dos valores da Netflix? Você vai continuar como assinante? Ou já está estudando a opção de outros serviços? Seja como for, desejo boa sorte na escolha dos seus streamings favoritos!

Paramount+ chega ao Brasil dia 4 de Março e custa R$ 19,90 por mês

Pode preparar o bolso, pois tem mais um serviço de streaming na área: o Paramount+ (Paramount Plus). A ViacomCBS anunciou nesta semana que lançará um aplicativo com filmes e séries exclusivas dos estúdios Paramount no dia 4 de março aqui no Brasil. Segundo a informação da companhia, a plataforma chega com um vasto catálogo com mais de 5 mil horas de conteúdo voltadas para todos os públicos e com um preço competitivo: R$ 19,90 por mês.

Assim como os concorrentes, o Paramount+ oferece um teste gratuito de sete dias, o que deve ser um tempo suficiente para conferir a interface do aplicativo (que a companhia diz ser perfeita), a curadoria aprimorada, além do hub central para as marcas da ViacomCBS. Vale frisar que a opção de assinatura incluirá recursos de controle dos pais.

O novo Paramount+ estará disponível no site ParamountPlus.com, bem como em smartphones e smart TVs, através do aplicativo Paramount+ para iOS e Android. O serviço também terá ampla distribuição nos principais parceiros latino-americanos, incluindo Mercado Livre, Claro Brasil, Vivo e Oi.

Lançamentos da Paramount+ para 2021

O Paramount+ será a “casa” do SHOWTIME com estreias de produções exclusivas. Os títulos lançados em 2021 incluem Black Monday, City on a Hill, Your Honor, The Good Lord Bird, The Comey Rule e Escape at Dannemora, além de Dexter, Ray Donovan e The Affair.

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As estreias do SHOWTIME previamente anunciadas com estreia na América Latina incluem American Rust e o antológico The First Lady, estrelado e produzido por Viola Davis como a primeira dama Michelle Obama; Michelle Pfeiffer como Betty Ford; e Gillian Anderson como Eleanor Roosevelt.

O serviço oferecerá novas séries premium do Paramount+, como a terceira temporada de Yellowstone, Two Weeks to Live com Maisie Williams e também The Handmaid's Tale. Outras produções disponíveis no lançamento incluem Strange Angel e No Activity. Além disso, algumas estreias que serão lançadas em breve no Paramount+ são:

  • The Man Who Fell to Earth estrelado por Chiwetel Ejiofor, é baseado no romance de Walter Tevis de mesmo nome e no icônico filme estrelado por David Bowie. A série seguirá um novo personagem alienígena que chega a Terra em um determinado ponto da evolução humana e deve enfrentar seu passado para determinar nosso futuro.
  • Mayor of Kingstown, Taylor Sheridan, apresenta um olhar sobre as maiores falhas dos EUA resumidas em uma cidade.
  • Lioness do criador Taylor Sheridan.
  • The Offer, série baseada no extraordinário produtor Al Ruddy, com experiências nunca reveladas de O Poderoso Chefão, um dos filmes mais lendários da história da Paramount, do escritor Michael Tolkin.
  • Guilty Party, produzido pela CBS Studios.
  • The Harper House, produzido pela CBS Studios.
  • Halo
  • Y: 1883
  • Two Weeks to Live, estrelado por Maise Williams, escrito e dirigido por James Lafferty e Stephen Colletti, que também estrelam o show, ainda inclui o hit indie Everyone is Doing Great

Lar de algumas das maiores franquias do mundo, incluindo "Bob Esponja", "As Tartarugas Ninja", "Dora, A Aventureira" e "Patrulha Canina", o portfólio infantil do Paramount+ formado pela biblioteca da Nickelodeon oferece uma gama de novos conteúdos originais baseados nos personagens mais amados da história da marca.

Em 2021, o serviço na América Latina contará com:

  • Kamp Koral: SpongeBob’s Under Years - o primeiro spinoff de Bob Esponja. Kamp Koral é uma série original animada em CG que leva os espectadores de volta ao tempo em que os personagens icônicos da Fenda do Biquíni se encontraram pela primeira vez em um acampamento de verão.
  • The Astronauts: a primeira coprodução do Nickelodeon Animation Studios com Imagine Kids + Family, é uma nova série live action que segue um grupo de crianças que embarca numa grande aventura quando são lançadas ao espaço por engano.

Na América Latina, Paramount+ contará com uma coleção de estreias de novos filmes, como The Father, indicado ao Globo de Ouro®, e The Outpost com Orlando Bloom, The Fanatic com John Travolta e franquias de sucesso como Missão Impossível e O Poderoso Chefão.

Estes são apenas alguns dos conteúdos previstos para o Paramount+ e você pode conferir mais filmes, séries e informações na plataforma na data de lançamento.

Lista | Filmes Lançados em 2020 no Brasil

Com a pandemia do coronavírus em seu auge (e mostrando que vai piorar na volta das festas) e a recomendação de quarentena sem previsão de um fim breve, o ano de 2020 parece que não acabou, mas, para fins de calendário, tudo indica que estamos em 2021. Tá tudo igual, mas o número é outro pelo menos, né? Bom, o que importa é que 2020 acabou e deixou vários legados, sendo o pior ano em vários sentidos, inclusive o pior ano para a indústria cinematográfica.

Ninguém tem dúvida que 2020 foi o pior ano para o cinema. A pandemia não só dificultou a produção dos filmes, mas também inviabilizou a ida da galera às salas de cinema. Muitas distribuidoras e produtoras tentaram empurrar ao máximo seus títulos para tentar lançar nas telonas e fazer uma grana a mais, porém o vírus não deu folga e a população não se ajudou, o que forçou algumas empresas a jogarem seus filmes diretamente nas plataformas de streaming (e com preços absurdos).

De janeiro a março, os cinemas ainda operavam e tivemos a estreia de alguns filmes como "Adoráveis Mulheres", "Bloodshot", "O Preço da Verdade" e "Maria e João: Conto das Bruxas". Depois, ao fim do ano, alguns cinemas voltarama. funcionar e tivemos grandes estreias como "Tenet", "Convenção das Bruxas" e "Mulher-Maravilha 1984", filmes que só foram vistos pelos mais corajosos e que tiveram números pouco expressivos de bilheteria.

 

Seja como for, o ano foi marcado por produções menos espalhafatosas, com alguns poucos títulos de Hollywood. Assim, tivemos diversas estreias nas plataformas da Netflix, Amazon Prime e Apple TV+, que já iriam lançar seus filmes online de qualquer forma. Além disso, a Disney finalmente lançou seu serviço de streaming Disney+ aqui no Brasil, o que garantiu a chegada de alguns títulos muito esperados também em nosso país, como "Mulan" e "Soul".

Contudo, é válido citar, que diferente de mercados internacionais (como o segmento de streamings americanos que já tem maior adesão de compra e aluguel de lançamentos), o Brasil não foi contemplado com centenas de filmes que chegaram lá fora. Os atrasos nos lançamentos de filmes no Brasil já são comuns, mas neste ano foi muito pior. Dessa forma, a lista de filmes lançados em 2020 no Brasil é bem reduzida.

Abaixo, nós separamos uma lista com as principais estreias de filmes que chegaram aos cinemas, streamings e também dos filmes que saíram dos cinemas e foram para as plataformas online. A lista abaixo está ordenada pela data de lançamento (dos mais recentes para os mais antigos). Depois de conferir, conta pra gente: quais foram seus filmes favoritos em 2020? Quais filmes você espera ver em 2021?

Feliz ano novo com muitos filmes e bons cafés para todos!

Critica do filme 2020 Nunca Mais | O ano terrível

Nem mesmo o “apocalíptico e integrado” Charlie Brooker — aquele que nos deprime e atormenta a cada episódio de Black Mirror — foi capaz de conjurar uma história tão desastrosa quanto à totalidade do ano de 2020. Depois de tantas desgraças que assolaram o pálido ponto azul do sistema solar, finalmente chegamos ao final do ano... e o que você fez?

Em 2020 Nunca Mais, Brooker e uma seleta de estrelas entregam uma desnecessária retrospectiva do “ano terrível”. Mesmo com a costumeira sátira sagaz da proverbial “pós-modernidade contemporânea” e seus componentes transumanos, o comentarista britânico parece não se esforçar muito entregando apenas uma versão menos entediante de uma retrospectiva jornalística.

Com nomes de peso como Samuel L. Jackson, Tracey Ullman, Hugh Grant, Lisa Kudrow, Kumail Nanjiani e Leslie Jones, entre outros, pseudodocumentário se limita a relatar os eventos com um toque de humor absurdo (quase que imperceptível dada a natureza surreal do ano em si). Enfim, se você é um daqueles poucos que consegue rir da desgraça, ou que quer sublimar um pouco da dor por meio do riso, 2020 Nunca Mais ainda é melhor do que o um “Globo Reporter”.

Isso não é muito Black Mirror

Como um narrador onisciente, Laurence Fishburne relata os principais eventos deste ano — que gostaríamos de esquecer — começando com os incêndios florestais australianos e o julgamento de impeachment de Trump, seguindo então para o começo da pandemia, o assassinato de George Floyd, o Brexit, as (in)decisões da eleição presidencial estadunidense chegando até a chegada do lançamento das primeiras vacinas para a COVID-19. Uma sorte de “especialistas” entrevistados entregam opiniões sobre os acontecimentos conforme as divisas entre absurdo se tornam cada vez mais etéreas.

Dash Brakcet (Samuel L. Jackson) é um repórter sério; Tennyson Foss (Hugh Grant) é um historiador cuja senilidade predileção por negronis parece fazê-lo confundir os eventos da realidade com Game Of Thrones; Tracey Ullman encarna uma irritada Rainha Elizabeth II, que não gostou nem um pouco da saída de Harry e Meghan da família real.

Painel diverso analiza adversidades

Jeanetta Grace Susan (Lisa Kudrow) basicamente nega qualquer coisa parecida com a verdade. Kumail Nanjiani é Bark Multiverse, a epítome do CEO de tecnologia, um sociopata egoísta que construiu um abrigo em montanha para si mesmo prevendo a iminente dissolução da sociedade, e de quebra fica absurdamente mais rico durante a pandemia. Enquanto isso, o cientista Pyrex Flask (Samson Kayo) vê suas tentativas de entregar fatos serem reduzidas a breves comentários ilustrados por cenas ridículas de arquivo.

Por fim temos a Dra. Maggie Gravel (Leslie Jones) que chega a inevitável conclusão de que quase todo mundo que não seja ela é um imbecil. Teoria confirmada reintegradas vezes por pessoas como Duke Goolies (Joe Keery), um “produtor de conteúdo” que de alguma forma ganha rios de dinheiro fazendo vídeos no qual apenas reage às notícias. E para deixar claro que o mundo realmente está cada vez mais imbecil, temos Gemma Nerrick (Diane Morgan) — literalmente uma das cinco pessoas mais comuns do planeta — e Kathy Flowers (Cristin Milioti), a personificação da “Karen” estadunidense cuja fonte de dogmas é o feed do Facebook e as correntes de WhatsApp.

Melhor deixar 2020 no passado

O grande problema de 2020 Nunca Mais é justamente o fato de ser uma obra de Charlie Brooker. O que passaria despercebido como uma produção ligeiramente engraçada fica ainda mais insossa se pensarmos no potencial que o olhar de Brooker traz, lembrando estamos falando o homem por trás da perspicaz série de antologia Black Mirror.

Condensando estereótipos em “testemunhas” que narram os eventos caóticos do ano, o roteirista não força a critica o suficiente, entregando apenas um amontoado “piadinhas” datadas diretamente relacionadas aos amalgamas em questão, sem aquele misto de acidez e desespero existencial que marca outras obras do roteirista. Além disso, o elenco — mesmo que recheado de nomes fortes de Hollywood —, parece entediado e assume que a mera contextualização de seus personagens será suficiente para empurrar a atuação.

Retrospectiva 2020, sério? Pra que?

Uma pena, especialmente no caso de Tracey Ullman e Hugh Grant que assumem a pele da Rainha Eizabeth II e de um historiador alcoólatra de tendências ligeiramente racistas, respectivamente. Sem qualquer interesse a dupla parece caricaturas exageradas saídas diretamente de esquetes da Praça é Nossa, Zorra Total ou Saturday Night Live (não se iluda amiguinho, é tudo a mesma coisa com níveis de qualidade variáveis). Dito isso, é preciso celebrar as atuações de Cristin Milioti e Lisa Kudrow.

As duas atrizes extraem o máximo de seus personagens e sem dúvida são o ponto alto de 2020 Nunca Mais. Cristin Milioti encarna com muita propriedade uma “Karen” — a típica radical negacionista suburbana estadunidense — que, graças ao desenrolar absurdo de 2020, finalmente pode por para fora seus preconceitos com o aval da Casa Branca que reverbera o mesmo preconceito e radicalismo. Por coincidência, ou não, Lisa Kudrow assume o papel de uma não-represente não-oficial da Casa Branca, que tenta desesperadamente defender os desmandos e desordem do governo a cada nova imbecilidade oriunda do gabinete presidencial.

"Retrospectiva 2020! Por que vocês querem fazer isso? Sério. Por quê?”

No final das contas, 2020 Nunca Mais é um título mais do que apropriado para um ano horrível, e um filme nada marcante. Se você procura um evento catártico que realmente expurgue o ano da pandemia é melhor buscar em outro lugar. Todavia, se não queremos repetir os mesmos despautério no futuro, é melhor manter o passado vivo na memória, e se temos que relembrar a história de 2020, melhor que seja com um mínimo de humor.

Mercado Livre dá até 45% de desconto na assinatura da HBO GO

Com a pandemia em alta e a quarentena ainda sendo a realidade para muitos, os aplicativos de streaming ganharam notoriedade, mas, com tantas opções, fica complicado para o consumidor decidir qual vai ser o serviço da vez — afinal, é inviável assinar todos, ainda mais com alguns preços proibitivos.

Um dos streamings que ganha destaque é a HBO GO, uma vez que tem muitas séries exclusivas e premiadas. Contudo, o serviço da famosa emissora americana tem um inconveniente: o valor da assinatura mensal em R$34,90 é um tanto elevado.

No entanto, aos interessados na HBO GO, há uma boa notícia: é possível assinar o serviço com um desconto bem legal. A assinatura da HBO GO pode ter o valor mensal reduzido em até 45%, mas é claro que há uma pegadinha. Trata-se de uma parceria entre Mercado Livre e HBO, a qual visa oferecer descontos para os clientes fiéis do famoso site de compras, por meio do programa de benefícios Mercado Pontos.

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Funciona assim: quanto mais você compra no Mercado Livre, maior será sua pontuação no Mercado Pontos e, para cada nível avançado, você desbloqueia um desconto maior. A partir do nível 1, você já garante 10% de desconto na assinatura da HBO GO.

Avançando mensalmente, você desbloqueia novos descontos. Assim, se você estiver no nível 6 de pontuação, você pode obter os prometidos 45% de desconto, mas para isso você terá de comprar muitas coisas no Mercado Livre. De qualquer forma, mesmo em níveis menores, o valor do desconto já é interessante, né?

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A oferta já está disponível no Brasil e basta acessar o mercado Livre e buscar pela palavra "HBO" para já cair na página de promoção da HBO GO. Para quem não conhece o serviço, é possível realizar um teste gratuito de 7 dias quando utilizar o método de pagamento de cartão de crédito.

Entre as principais séries da HBO GO, vale o destaque para: Chernobyl, Game of Thrones, Big Little Lies, The Outsider e Lovecraft Country. Contudo, além das séries, a HBO sempre transmite filmes inéditos na televisão, os quais também são disponibilizados na plataforma HBO GO.

Recentemente, a HBO GO recebeu os seguintes filmes: "O Caso Richard Jewell", "Obsessão" e "IT: Capítulo 2". Neste mês, a HBO promete a estreia de "Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa". Interessante ainda que o aplicativo da HBO GO está disponível para smartphones, tablets, Smart TVs, Apple TV e também pelo site no navegador.